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Até março do próximo ano, as quatro unidades do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) do País estarão equipados com um dos mais modernos sistemas de gerenciamento de voos que, segundo o comando da Aeronáutica, permitirá que mais aeronaves circulem ao mesmo tempo e com segurança.

O Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (Sagitário), já implantado nos Cindactas de Curitiba e Recife, foi apresentado hoje, em Curitiba, ao ministro da Defesa, Celso Amorim. O Cindacta de Brasília inaugura o equipamento em 20 de novembro e o de Manaus, em março de 2012.

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"O programa em si é muito importante porque nos dá a certeza de que um número cada vez maior de brasileiros e brasileiras viaje com segurança", disse o ministro.

Segundo o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro Carlos Aquino, a ferramenta processa maior número de informações e permite que o controlador discipline melhor a utilização do espaço aéreo.

Uma das vantagens é possibilitar a redução da distância de aeronaves em voo, hoje de cerca de 18 quilômetros (10 milhas náuticas), para 1,8 quilômetro (uma milha náutica). "A gente garante a segurança", acentuou Aquino.

Sem apresentar nenhum recibo ou comprovante, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou ontem ter quitado a primeira de duas parcelas de um voo particular contratado no dia 20 deste mês. Ele admitiu na sexta-feira ter feito quatro voos em aviões particulares desde abril. Os gastos com estes deslocamentos foram de, no mínimo, R$ 54 mil. Maia garante ter tirado do próprio bolso os recursos.

A revelação de utilização de aviões particulares pelo presidente da Câmara foi feita pelo Estado na sexta-feira passada. O último destes voos foi realizado quando ele usou um avião e um helicóptero da Uniair, empresa de transporte aéreo da Unimed, grupo que atua na área de planos de saúde e possui diversos interesses no Congresso.

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Maia saiu de Porto Alegre, foi a Erechim, retornou à capital gaúcha e foi e voltou à cidade de Gramado. O transporte custou cerca de R$ 16 mil. O valor será pago por Maia em duas parcelas de R$ 8 mil, sendo a primeira delas a que ele disse ter quitado ontem.

Além do voo com a Uniair, Maia admitiu ter feito mais três deslocamentos em aviões particulares desde abril. Todos eles teriam sido pagos com seu próprio salário, que é de R$ 26,7 mil brutos. Entre os voos admitidos está um para assistir ao amistoso da seleção brasileira de futebol contra a Holanda em Goiânia.

O presidente da Câmara não apresentou até o momento documentos para comprovar o pagamento dos voos. Ele tem evitado responder a perguntas sobre o tema e sua assessoria também se nega a dar detalhes.

Após conceder uma coletiva falando livremente de projetos que pretende colocar na pauta da Casa, Maia foi econômico ao comentar sobre seus voos. Disse apenas ter pago a primeira parcela e que o cronograma está sendo acertado. O Estado pediu à assessoria de Maia detalhes sobre o pagamento e a divulgação de comprovantes, mas os pedidos não foram atendidos.

Na semana passada, o deputado petista chegou a afirmar que iria pagar as despesas porque "ganha bem". Além do salário, parlamentares brasileiros possuem verbas indenizatórias que cobrem diversos tipos de despesas, inclusive passagens aéreas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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