Esta segunda-feira (12/12) será um dia decisivo para o Náutico, em relação às eleições marcadas para a próxima quinta (15/12). O presidente Berillo Júnior, candidato à presidência do Conselho Deliberativo, entra com uma medida cautelar na Justiça Comum para tentar ter seu nome incluído na chapa Náutico de Primeira. A ação judicial é a única maneira que resta ao atual chefe do executivo, uma vez que sua candidatura foi impugnada pela Comissão Eleitoral.

O motivo foi o atraso na publicação do balanço financeiro do clube no ano de 2010, que segundo a Lei Pelé deve ser feita até abril do ano seguinte. As contas só foram encaminhadas para o Deliberativo em novembro. 

Como o pleito já ocorre esta semana, Berillo não tem muito tempo. "Depende muito da vara e do juiz que vai receber a ação. Mas o sócio não pode ficar em dúvida em quem ele pode votar ou não. Por esse caráter de urgência, espero que a decisão saia no mais tardar até terça-feira (13/12)", disse Berillo Júnior, que segue confiante em participar do processo.

Mas outro ponto ainda terá desdobramento hoje. A candidatura de Paulo Wanderley à presidência também pode ser vetada pelo mesmo motivo. Paulo é vice-executivo de Berillo e houve um impasse entre os membros da comissão se ele também merecia ser impugnado. A decisão sai hoje à noite, após novo encontro da mesa diretora. 

Outros dois candidatos concorrem à presidência do Náutico. O ex-diretor Marcílio Sales e o ex-jogador do clube Paulo Henrique Guerra.