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O vereador recifense Wanderson Florêncio (PSDB) visitou, nesta quarta-feira (10), o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) da Prefeitura do Recife, para fiscalizar as instalações e funcionamento do órgão. De acordo com o tucano, ainda há um longo caminho a percorrer para tornar o CVA um espaço adequado. Segundo ele, o primeiro desafio a ser vencido é a reestruturação do local.
“Em um primeiro olhar, a gente pode até achar que o espaço é grande. Mas quando mensuramos o tamanho da cidade que o centro precisa atender, percebemos que, na verdade, ele é ínfimo”, relatou o parlamentar.
A inadequação do espaço físico, segundo o Wanderson, também dificulta o trabalho desenvolvido e compromete o bem estar dos animais. “Os cavalos deveriam ter baias individuais e com piso adequado para recebê-los. A área onde ficam atualmente, com piso de cimento, não atende as especificações de garantia do bem estar. Além disso, o uso de espaços compartilhados pode fazer com que animais doentes contaminem aqueles que estão sadios”, explicou o vereador.
Segundo relatos de funcionários e protetores que frequentam o local, parte dos problemas se dá pelo fato do espaço ter sido projetado em uma época em que o controle populacional dos animais era feito através de eutanásia. Hoje, com a criação de uma lei estadual que proíbe a eutanásia de animais sadios, os animais recolhidos pelo CVA precisam ser mantidos no local e, portanto, a área do centro deve ser reavaliada e reformada para recebê-los.
O órgão tem a sua disposição cinco veterinários. Mas seriam necessários pelo menos mais seis para atingir um número adequado de profissionais. De acordo com informações de funcionários, já foi realizado um concurso, no entanto, os profissionais aprovados não foram chamados até o momento. A reportagem do Portal LeiaJá procurou o responsável pelo CVA do Recife, mas não foi atendida.
