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Assim como aconteceu no dia anterior com as mulheres, a seleção brasileira masculina de judô subiu ao pódio do World Combat Games, competição que reúne 1.300 atletas competindo em 15 diferentes esportes de combate, neste domingo, em São Petersburgo, na Rússia. Enquanto a equipe feminina conquistou a medalha de prata, os homens ficaram com o bronze.

No World Combat Games, o judô tem apenas a disputa por equipes. No sábado, a seleção brasileira perdeu a final feminina para o Japão, mesmo resultado que teve no Mundial do Rio, em setembro. Neste domingo, foi a vez da competição masculina, na qual o Brasil perdeu para os japoneses por 4 a 1, mas ganhou da Geórgia (3 a 2) e da Alemanha (4 a 1).

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O Brasil começou a competição masculina com derrota para a forte equipe japonesa. Depois, porém, levou a melhor na repescagem com a Geórgia e foi para a disputa do bronze contra a Alemanha. No Mundial de Judô, em setembro, no Rio, a seleção brasileira tinha sido eliminada logo na estreia pelos alemães. Dessa vez, deu o troco e venceu.

Na disputa do bronze, o Brasil ganhou as lutas de Charles Chibana (até 66kg), Eduardo Katsuhiro (até 73kg), Victor Penalber (até 81kg) e Rafael Silva (acima de 90kg), enquanto Eduardo Bettoni (até 90kg) sofreu a única derrota para os alemães. O pódio foi completado com ouro para o Japão, prata para Mongólia e bronze para Rússia.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) decidiu levar praticamente força máxima para o World Combat Games, evento que reúne mais de mil atletas de 15 diferentes modalidades de luta em São Petersburgo, na Rússia. No judô, a disputa é apenas por equipes e o Brasil embarca nesta quarta-feira com sete titulares, um reserva, e dois novatos.

Mesmo sem terem sido aprovados na seletiva feita em dezembro passado para a seleção, Ana Carla Grincevicus, na categoria até 63kg, e Eduardo Katsuhiro, na até 73kg, vão defender o Brasil na Rússia. Isso porque as duas categorias foram as que tiveram pior resultado no Mundial do Rio, com Katherine Campos e Bruno Mendonça, respectivamente. A CBJ procura jovens atletas para substituí-los.

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"Estou indo como a mais nova da equipe, mas também com uma vontade muito grande. Quero fazer o melhor e, com a ajuda de todo mundo porque é uma equipe, buscar o melhor resultado. Vou estar lá para lutar mas também para torcer", diz Ana Carla, de apenas 19 anos, derrotada por Mariana Silva, Rafaela Silva (que depois mudou de categoria) e Mariana Silva na seletiva de dezembro.

Já Eduardo Katsuhiro, que faz 22 anos em novembro, venceu o Brasileiro, no começo do mês, em Manaus, e vai defender o Brasil na categoria até 73kg, que tem na seleção Alex Pombo, Marcelo Contini e Bruno Mendonça. Ele nem esteve na seletiva para compor a seleção em 2013.

De resto, praticamente força máxima. No masculino o Brasil terá Charles Chibana (66kg), Victor Penalber (81kg), Eduardo Bettoni (90kg) e Rafael Silva (+90kg). O grande desfalque é Tiago Camilo, machucado. No feminino vão Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+70kg), vice-campeãs mundiais por equipes no Rio.

"A expectativa é sempre muito boa, ainda mais porque estamos indo com uma equipe muito forte. Como é uma competição nova que a gente nunca disputou, esperamos participar bem, fazendo boas lutas. Independentemente de sermos campeãs é importante ter sempre a sensação de que você deu o máximo de si", disse a campeã mundial Rafaela Silva.

A competição terá oito times em cada naipe. No masculino, o Brasil enfrentará Rússia, Japão, Geórgia, Coreia do Sul, França, Usbequistão e Alemanha. Entre as mulheres, o Brasil medirá forças com Japão, China, Cuba, Rússia, Mongólia, França e Coreia do Sul.

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