Tópicos | Yulia Tymoshenko

O Parlamento da Ucrânia, recém-eleito, tomou posse nesta quinta-feira e nomeou dois deputados governistas para os cargos de primeiro-ministro e líder parlamentar, mas a sessão foi tumultuada por uma briga violenta entre parlamentares do governo e da oposição, que trocam murros e pontapés. O Partido das Regiões, do presidente Viktor Yanukovich, e seus aliados governistas asseguraram uma maioria após as eleições de outubro, consideradas irregulares pelo Ocidente. Mas três partidos da oposição se manifestaram de maneira violenta hoje no Parlamento.

Logo após o começo da sessão, parlamentares da oposição fizeram o juramento, assumiram as cadeiras e começou uma discussão com os governistas. Os opositores estavam furiosos com a prática dos governistas, de votarem na ausência de colegas. Rapidamente os políticos passaram dos insultos à troca de murros e pontapés. Um parlamentar enfiou o dedo no olho de um colega.

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"Estimados deputados, vamos nos acalmar", disse o deputado governista Volodymyr Rybak, ex-prefeito de 66 anos da cidade de Donetsk, que teve que interromper seu discurso. Após a briga ter terminado, Rybak foi eleito líder do Parlamento. Um pouco mais tarde, o Parlamento efetivou o primeiro-ministro interino Mykola Azarov, aliado de Yanukovich, no cargo de premiê.

A oposição recusou-se a assistir à efetivação de Azarov e saiu em bloco para o saguão do Parlamento, deixando o presidente Yanukovich discursar para um plenário vazio pela metade. A sessão desta quinta-feira fez pouco para reduzir as preocupações da União Europeia (UE) sobre a situação da democracia na Ucrânia, cuja principal líder da oposição, Yulia Tymoshenko, cumpre pena de prisão. A UE afirma que a condenação de Tymoshenko foi politicamente motivada.

A UE suspendeu um acordo de cooperação com a Ucrânia. Nesta quinta-feira, após as cenas do pugilato entre os políticos exibidas pela televisão, o Parlamento Europeu adotou uma resolução na qual reiterou que "a Ucrânia precisa provar seu comprometimento a uma democracia genuína antes que um acordo com a Europa possa ser assinado".

As informações são da Associated Press.

Médicos alemães disseram nesta quarta-feira que mantém "conversas construtivas" com seus colegas ucranianos e também com as autoridades da Ucrânia a respeito da saúde da ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko, que continua internada em um hospital em Kharkov, no leste ucraniano. O médico Karl Max Einhaeulp, chefe do Hospital Charite de Berlim, viajou com dois colegas à Ucrânia nesta semana e foi a Kharkov.

Tymoshenko, condenada a sete anos de prisão, sofre de dores severas nas costas e é tratada em um hospital, após supostamente sofrer um espancamento no presídio agrícola perto de Kharkov. Ela afirma que é perseguida pelo presidente ucraniano Viktor Yanukovich. Einhaeupl disse hoje que as reuniões com os médicos ucranianos foram "positivas" e que a equipe alemã também teve "conversas construtivas" com o Ministério da Saúde da Ucrânia. Especialistas dizem que as condições de saúde de Tymoshenko estão melhorando, mas que ela ainda precisa de oito semanas de tratamento contra o stress para estabilizar sua recuperação.

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As informações são da Associated Press.

A presidente da Lituânia, Dália Grybauskaite, tornou-se nesta sexta-feira a primeira líder estrangeira a visitar a ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, em um hospital em Kharkov, no leste da Ucrânia. Desde quarta-feira Tymoshenko está internada em um hospital civil, com dores nas costas e um problema de hérnia de disco. As autoridades ucranianas concordaram em hospitalizar Tymoshenko após ela denunciar que sofreu maus tratos na prisão e a pressão ter aumentado sobre o governo ucraniano. Ela cumpria pena de sete anos de prisão, condenada por abusado de autoridade no período em que foi premiê em 2009.

"A decisão de transferir Yulia da prisão para um hospital onde ela pode receber tratamento médico adequado é um sinal positivo", disse Dália Grybauskaite. "A perspectiva europeia da Ucrânia dependerá de fatores como garantir para Yulia o direito a um tratamento médico adequado", disse a presidente lituana, acrescentando que "a confiança europeia na Ucrânia está diminuindo".

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Mesmo na prisão, dobrada por dores nas costas e abandonada pelos aliados, Yulia não entrou em desespero: ela tinha sua filha, Eugenia Tymoshenko, de 32 anos, ao seu lado. Nos últimos dias, enquanto Yulia, de 51 anos, era finalmente transferida da prisão para o hospital em Kharkov, Eugenia tomou a frente das pressões para que a mãe recebesse um tratamento humano, entrou na cena política ucraniana e até na diplomacia internacional - com tal sucesso que alguns a veem como uma possível nova face da oposição.

Eloquente e herdeira do visual fotogênico da mãe, Eugênia conversou com parlamentares europeus e senadores norte-americanos, além da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e a chanceler alemã Angela Merkel, para que pressionassem o governo do presidente ucraniano Viktor Yanukovich pela libertação da sua mãe.

Mas Eugênia nega qualquer plano para entrar na política e participar das eleições parlamentares de outubro, que testarão as chances da oposição pró-ocidental em derrotar Yanukovich - arquiinimigo de Tymoshenko. "Qualquer especulação de que eu tenha ambições políticas não é verdadeira. Eu tenho meus próprios interesses e atividades", disse Eugenia. "Minha missão é apenas como filha", completou. Após estudar ciências políticas na London School of Economics, Eugenia Tymoshenko abriu um restaurante italiano em Kiev. Ela também chefia uma organização de caridade para crianças carentes.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um médico alemão que viajou à Ucrânia para examinar a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko disse nesta sexta-feira que ela concordou em tratar o problema que tem na coluna em um hospital local. O doutor Karl Max Einhaeupl disse que o tratamento da hérnia de disco de Yulia começará na terça-feira em um hospital na cidade de Kharkov, no leste ucraniano, perto de onde a ex-premiê cumpre pena de prisão.

Yulia Tymoshneko, de 51 anos, também faz uma greve de fome em protesto contra supostos maus tratos que sofreu na prisão. Ela foi condenada no ano passado a sete anos de prisão por abuso de autoridade e corrupção quando era premiê, em 2009. Ela teria assinado acordos para a compra do gás natural da Rússia que foram desvantajosos à Ucrânia, acusou o governo ucraniano. A ex-premiê afirma que sofre uma perseguição política desencadeada pelo presidente Viktor Yanukovich, seu rival.

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O assessor da ex-premiê, Alexander Turchinov, disse nesta sexta-feira que a saúde dela está em perigo. "Ela está em greve de fome há quinze dias", ele disse. "A vida de Yulia corre um perigo verdadeiro". O advogado de Tymoshenko, Serhiy Vlasenko, disse que a ex-premiê visivelmente perdeu peso, está bebendo apenas água e passa a maior parte do tempo em um leito. Na semana passada, Tymoshenko denunciou que sofreu um espancamento na prisão e mostrou feridas no corpo. Nesta sexta-feira, contudo, a Justiça ucraniana disse que não existem elementos para afirmar que isso seja verdadeiro.

"Nós não descartamos que ela mesma tenha provocado as feridas em si própria. Não podemos fazer nenhuma conclusão sem um exame forense, o qual ela não consentiu que fosse feito", disse o promotor ucraniano Viktor Pshonka.

Einhaeupl, que é diretor da clínica Charite, de Berlim, foi acompanhado por médicos ucranianos durante o exame feito nesta sexta-feira. Tymoshenko sofre de sérios problemas de coluna.

A ex-primeira-ministra não recebeu permissão para ver seu advogado nesta sexta-feira "em razão da visita de uma comissão internacional envolvendo médicos alemães e ucranianos", disse o serviço prisional.

A Alemanha tem feito repetidas ofertas de tratamento para Tymoshenko, mas a Ucrânia recusou, citando a legislação processual penal. Um porta-voz do ministério alemão das Relações Exteriores procurou minimizar as esperanças para uma resolução rápida para o destino de Tymoshenko.

"Nós estamos fazendo intensos esforços para encontrar uma solução com autoridades ucranianas sobre o caso Tymoshenko para que ela receba tratamento apropriado", disse Andreas Peschke aos jornalistas. Einhaeupl, que examinou Tymoshenko em fevereiro e abril, pediu à Ucrânia nesta sexta-feira que permita que ela seja tratada no exterior e afirmou que o hospital da Universidade de Berlim está pronto para recebê-la.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, foi retirada nesta sexta-feira de uma prisão em Kiev e levada a um presídio agrícola remoto, informou o partido da política, condenada recentemente a uma sentença de sete anos de prisão.

O assessor de Yulia, Oleksandr Turchynov, disse que a política foi despertada por carcereiras na madrugada, embarcada em um camburão e transportada à prisão agrícola de Jarkiv, no sertão da Ucrânia.

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"As autoridades estão violando o veredicto do tribunal, segundo o qual Tymoshenko deve permanecer em uma prisão urbana e não em um presídio agrícola", disse Turchynov. Principal líder da oposição política ucraniana, Tymoshenko foi sentenciada em outubro a sete anos de prisão porque assinou um contrato para compra de gás natural russo que teria sido desvantajoso à Ucrânia, quando ela foi premiê em 2008. A União Europeia acusou o governo ucraniano de ter motivações políticas para levar a política a julgamento.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, fez um apelo nesta segunda-feira ao governo da Ucrânia para que liberte a líder da oposição Yulia Tymoshenko, se o país quiser continuar sua integração com a União Europeia (UE). Tymoshenko foi condenada no mês passado a sete anos de prisão, acusada de abuso de poderes quando foi primeira-ministra da Ucrânia e assinou contratos para a compra do gás natural russo, considerados lesivos aos interesses ucranianos.

Em visita a Kiev nesta segunda-feira, Komorowski disse que a prisão de Yulia continua a prejudicar as perspectivas da Ucrânia em concluir um tratado de associação com a UE. Ele apelou à Ucrânia que adote mudanças jurídicas que permitam a libertação de Tymoshenko.

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O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, rival político de Tymoshenko, prometeu que a líder da oposição, que sofre de severas dores nas costas, continuará a receber tratamento médico "europeu" na penitenciária, enquanto cumpre a pena.

As informações são da Associated Press.

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