Nesta quarta-feira (22), o zagueiro Thiago Silva completa 37 anos. Apelidado de “Monstro” pela torcida do Fluminense (RJ), o brasileiro é um dos maiores defensores que ainda estão em atividade no futebol internacional. Apesar de ter atingido seu auge nos últimos anos, em específico na última década, o zagueiro já atuava em alto nível desde as categorias de base no Tricolor Carioca, e aos 21 anos já atuava na Europa. Para aproveitar a data, o LeiaJá selecionou os momentos mais marcantes da carreira de Thiago Silva. Confira:
Dificuldades para se consolidar no futebol
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Os primeiros passos do zagueiro fora do Brasil não foram da forma como se esperava. Em 2005, Thiago foi contratado pelo Porto (POR) mas não conseguiu se destacar, ficando apenas no banco de reservas. Devido ao frio intenso, o jogador passou a desenvolver problemas de saúde, e no mesmo ano, foi emprestado ao Dínamo de Moscou (RUS), onde foi diagnosticado com tuberculose e chegou a ficar internado por cerca de seis meses. A partir desse momento, surgiu a figura que ajudaria Thiago nos anos seguintes: o técnico Ivo Wortmann. Ele foi o responsável por trazer suporte no tratamento da doença do zagueiro, além de sugerir à diretoria do Fluminense que o contratasse.
A ascensão do “Monstro” no Brasil
De volta ao time das Laranjeiras em 2006, o zagueiro passou a estar entre os titulares e foi importante em grandes campanhas, como em 2007, quando ajudou o Fluminense a conquistar pela primeira vez a Copa do Brasil, diante do Figueirense, dando fim a um jejum de 23 anos de ausência de conquistas nacionais pela equipe carioca. Já no ano seguinte, o Fluminense fez boa campanha na Libertadores da América e chegou a disputar a final da competição, mas foi vice-campeão, diante do LDU Quito (EQU). Ao todo, Thiago jogou 146 jogos com a camisa do Tricolor Carioca e fez 14 gols.
O auge da forma física na Itália
Devido ao seu alto desempenho em campanhas relevantes no Fluminense, na temporada seguinte, Thiago Silva foi contratado pelo Milan, time que defendeu por quatro anos. Foi neste período que o zagueiro conquistou o título de melhor jogador em sua posição, e passou a ser um dos atletas titulares em jogos oficiais da Seleção Brasileira. Além de ser uma das referências no time italiano, Thiago também ajudou o Milan em conquistas importantes, como o Campeonato Italiano e a Super Copa da Itália, jogando ao lado de craques como Seedorf, Gattuso, Ibrahimovic e Nesta. Ao todo, foram 119 partidas vestindo a camisa do Milan, além de contribuir com seis gols.
Ídolo na França
Após estar consolidado no cenário europeu como um dos melhores zagueiros do mundo, o Paris Saint-Germain (FRA) decidiu contratar o jogador em junho de 2012. A partir de então, Thiago continuou disputando partidas em alto nível e passou a vestir a braçadeira de capitão parisiense. Ao longo de oito anos, o zagueiro se tornou símbolo de raça, jogo limpo e liderança e conquistou 23 títulos com o clube, incluindo sete edições de Campeonato Francês e outras conquistas nacionais. Ao lado de craques do futebol como Cavani, Marquinhos, Neymar e Mbappé, o zagueiro vestiu a camisa do PSG em 315 partidas e detém o posto de 6° jogador com mais jogos na história do clube.
Novos ares na Inglaterra
Thiago foi contratado pelo Chelsea aos 35 anos de idade, em agosto de 2020. Apesar da idade, o craque continua mostrando porque é um dos maiores em sua posição. O zagueiro foi e ainda é peça fundamental nas partidas da Premier League e também figura entre os titulares em jogos importantes pela UEFA Champions League, competição que pôde ser campeão pela primeira vez em sua carreira, junto com o time londrino na última temporada (20/21). Vale lembrar que até mesmo a lenda do Chelsea e ex-jogador, Frank Lampard, chegou a rasgar elogios ao brasileiro, dizendo que Thiago tem presença em campo e no vestiário e a forma como ele comanda as pessoas ao seu redor é notável.
Vestindo a camisa amarelinha
A primeira vez que Thiago Silva foi convocado para a Seleção Brasileira aconteceu em maio de 2008, quando Dunga era o técnico do Brasil. Com o passar dos anos, o zagueiro passou a integrar as listas de convocações e assim firmou seu lugar entre os melhores brasileiros. Além de ter participado de três edições de Copa do Mundo FIFA (2010, 2014 e 2018), o zagueiro também conquistou títulos, como a Copa das Confederações de 2013. Ao todo, o zagueiro possui 98 jogos pela Seleção e detém o 8° lugar dentre os jogadores que mais atuaram em campo pelo Brasil, ficando atrás de: Robinho (100), Taffarel (101), Lúcio (105), Neymar (111), Daniel Alves (118), Roberto Carlos (125) e Cafu (142).
