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O Herpes Zoster é uma doença infecciosa provocada pelo vírus Varicella-Zoster (Human Herpesvirus-3 – HHV-3), o mesmo que causa a catapora (varicela). O Herpes Zoster também é conhecido popularmente como cobreiro e é mais comum nos idosos. Suas lesões podem aparecer em qualquer lugar do corpo. Várias condições estão associadas ao aparecimento do Herpes Zoster, como a baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna entre outras. 

“Na infância, quase todos temos contato com esse vírus, que por anos fica “escondido” no sistema nervoso (raiz dos nervos na medula espinhal), onde fica “adormecido”, ou seja, controlado pelo nosso sistema imune. A manifestação da doença geralmente surge quando há uma quebra da nossa barreira imunológica”, explicou o Dr. Felipe Chediek, dermatologista de Balneário Camboriú (SC) e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Com a quebra dessa barreira, seja por doença grande período de estresse físico e mental, fator idade mais avançada e uso de certos medicamentos, o vírus então se manifesta e entra em replicação, levando uma inflamação seguida de pequenas bolhas”, continuou Chediek.  

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Cerca de 20% dos pacientes podem não manifestar lesões de pele (as vesículas) e apenas apresentar dor e sensibilidade local, tornando o diagnóstico mais difícil. O diagnóstico da doença é feito através do exame clínico, realizado por um médico dermatologista.

“Pessoas que nunca tiveram catapora ou não foram vacinadas contra catapora não devem ser expostas às lesões. Da mesma forma, pacientes imunocomprometidos e gestantes também não devem ser expostas. A recomendação é que o indivíduo acometido mantenha as lesões cobertas e evite contato com as pessoas do grupo de risco até que a infecção esteja resolvida”, alertou a dermatologista Dra. Fabiana SeidI, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.  

A médica também explicou que o problema pode ser recorrente. “Isso ocorre porque o vírus se mantém latente no organismo. Por isso, recomendamos a vacinação para pessoas do grupo de risco e para os que têm mais de 50 anos”, afirmou a Dra. SeidI que dirige uma clínica no Rio de Janeiro. O tratamento de Herpes Zoster se baseia no uso de antivirais. Estudos apontam a importância de iniciar precocemente a terapêutica se possível nas primeiras 72 horas após a instalação dos sintomas. É possível se prevenir da doença. “Uma forma eficaz de prevenção é se vacinar. Por isso, outra vacina foi criada, e pode ser feita para pessoas acima dos 60 anos”, destacou o Dr. Chediek.  

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