O Náutico cresceu em 2011 o equivalente a trinta anos de sua história. Ano passado, almoçava com um amigo no Country Club e ele expunha sua preocupação sobre o futuro do Clube. Mais do que vitórias ou títulos, a ansiedade maior pairava sobre a necessidade de uma mudança radical de paradigma. O Náutico teria que criar mecanismos para se tornar independente financeiramente. Ter receitas fixas e programáveis sem depender de rendas que variassem de acordo com o resultado imediato do time em campo.
Vários alvirrubros compraram a causa, arregaçaram as mangas e foram à luta. Primeiro fecharam uma parceria com a Arena da Copa. Um estádio moderno pra 46 mil torcedores. Conseguiram uma receita fixa, líquida de R$ 500 mil por mês, além de mais uma verba que servirá para a construção de um hotel no CT da Guabiraba. Hotel este que servirá de concentração para o Náutico e para as demais delegações que vierem atuar no Recife.
Viabilizaram, então, o arrendamento do espaço onde está localizado o Estádio dos Aflitos. Prudentemente, analisando coerentemente as propostas, um grande negócio estará por se concretizar. Mais uma receita fixa advirá.
Por fim, voltou à primeira divisão. Todo o marketing ligado a “marca” CNC ganhará força. Na elite, um espirro vira notícia. O Náutico coloca-se entre os vinte maiores do país. Os olhos da mídia nacional, por dezenove vezes no ano, estarão voltados para o Eládio de Barros Carvalho em 2012.
A cereja do bolo, no entanto, aconteceu nesta sexta-feira, 25/11. Ao costurarem dois grupos extremamente fortes, encabeçados por Berillo júnior e Toninho Monteiro, os baluartes alvirrubros consolidaram o crescimento.
Américo Pereira, Eduardo Turton, Renê e Paulo Pontes, Gustavo Krause, Dudu Moraes, e Ivan Rocha, dentre vários outros, formaram um colegiado que dará muito o que falar. Paulo César de Almeida Wanderley, que há sete anos exerce cargos no clube, será o presidente. Toninho vai pra vice do executivo, Berillo presidente do Conselho e Eduardo Turton vice. Perfeito.
Ah! Em tempo! O amigo com o qual almocei, foi esse tal de Eduardo Turton...
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