Cibelli Pinheiro

Cibelli Pinheiro

Trabalho sem Fronteiras

Perfil: Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho em Portugal com Mestrado em Gestão Empresarial pela UFPB e licenciatura em Comunicação Social - Relações Públicas. Consultora em Comunicação Organizacional e Coordenadora Geral do Núcleo Distrital de Braga da Associação Pessoas@2020 (Portugal). Atualmente realiza um trabalho de apoio aos brasileiros que pretendem morar, trabalhar ou estudar em Braga (www.bebraga.pt)

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Carreira entre Fronteiras

Cibelli Pinheiro, | ter, 01/10/2013 - 10:22
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Falar sobre carreira é muito simples, mas refletir sobre como anda a nossa carreira e como podemos desenvolvê-la, requer um pouco mais de reflexão… Sem esquecer que precisamos pensar como um homem de ação e agir como um homem de reflexão!

Quem e como tem feito a gestão da sua carreira? Tem esperado pela empresa ou tem assumido pessoalmente a definição e o desenvolvimento dela?

Quando falamos em carreira, logo pensamos nas inúmeras e rápidas mudanças que ocorreram ao longo dos tempos. Em meados dos anos 80, os profissionais passaram de obedientes e disciplinados para autônomos e empreendedores. Já no final dos anos 90, os profissionais ficaram dispostos a trocar remuneração por desenvolvimento. Sim, é isso mesmo! Muitos não ficam mais por muito tempo na mesma empresa, principalmente se esta não investe em seu desenvolvimento profissional. E quando ficam, mudam ou desejam mudar não somente de área funcional mas também a sua própria trajetória. Ou seja, as carreiras tornam-se cada vez mais curtas com trajetórias menores. A tendência é que o profissional tenha de três a quatro trajetórias de carreira em sua vida profissional. Observa-se desta forma, um vertiginoso crescimento no número de profissionais que desejam mudar de carreira. Começa-se também a pensar na carreira além da organização (carreira sem fronteiras).

Nossa Experiência

A experiência que pretendo partilhar refere-se ao nosso projeto de estudos em outro país (doutorado em Portugal). Na verdade não mudei de carreira, e sim retornei a minha carreira inicial, ao decidir me preparar ainda mais na minha área de formação – Comunicação. Depois de dez anos atuando na área de RH, parei para repensar sobre minhas escolhas durante toda minha trajetória. Muitas vezes pensei: será que desviei do caminho inicial que tracei? Ou será que reforcei este caminho com o conhecimento e experiências adquiridas? Repensar sobre nossas escolhas faz parte do nosso crescimento. O importante foi refletir, mas imediatamente agir. Mudar de carreira durante a nossa trajetória, portanto, exige de nós a capacidade de abertura para o novo, exige este momento de escolha. E escolher implica também em renunciar, mas como afirmou Albert Schweitzer “Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

Novos Desafios

Com tantas mudanças na carreira, novos desafios se apresentam a nossa frente. Requer do profissional aperfeiçoar cada vez mais o seu conhecimento técnico, investir bastante em leitura, buscar uma atualização sistemática e constante, abrir-se para novas experiências, interagir com novas culturas e mercados, dentre outros desafios. E esta capacidade de unir o novo e os diferentes saberes é que fará toda diferença. Experimente!

Nosso Convite

Para refletir mais sobre o assunto, convido você a (re)assistir o filme Patch Adams – O Amor é contagioso. O filme conta uma história real. Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams), quando tinha aproximadamente 40 anos de idade, voluntariamente se interna em um hospital psiquiátrico. Segundo ele, mudou de casa sete vezes e teve vários empregos no último ano: "Mas nenhum me interessou. Não me encaixo." Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Vejam como ele reconstruiu sua carreira, um bom exemplo.

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