Ele estava confiante. Sabia que tudo daria certo. Seria da mesma forma do que havia ocorrido há dois anos, com algumas sutis diferenças.
Mais uma vez estaria em frente à TV com seus pares e também com torcedores de outros times que tinham a missão de secar o seu. Tudo muito parecido com o dia 26 de novembro de 2011.
Os mesmos amigos, o seu time jogando novamente de uniforme branco, o adversário de vermelho. Até a repórter da TV é a mesma. “Ela dá sorte”, pensou antes do início do jogo.
“Esse ano foi mais tranquilo”. A afirmação valeu até o começo do segundo tempo. A chuva. Ela novamente apareceu. Para ele, o time não funciona bem debaixo d’água. Um frio na barriga e dois gols do time adversário. Seu time já tinha três, mas não dava para ficar calmo.
E esse juiz que não apita? E essa chuva que não para? E esse maldito time adversário, que não tem mais chance de nada no campeonato, por que quer tanto acabar com a minha festa?
Acabou. O papai voltou. Os mesmo gritos. Cazá, cazá. As mesmas lágrimas. Sport, Sport, uma razão para viver.
Como há dois anos, o mesmo ritual no dia seguinte. Bandeira amarrada no pescoço e por cima do carro. Motos, ônibus, pedestres, aviões, tudo naquela manhã domingo parecia ser um déjà vu de outros novembros. Tudo tinha apenas duas cores. Vermelho e preto.
3 dentro
- Sport. O time oscilou muito na Série B e nunca passou segurança para torcida, mas o objetivo foi alcançado com uma rodada de antecedência. Parabéns para os rubro-negros.
- Thiago Cardoso. Mais uma vez responsável pelo resultado positivo do Santa Cruz. Não fosse o camisa 1 coral, o tricolor estaria com uma grande desvantagem para o segundo jogo da final.
Neymar. Principal jogador da seleção brasileira está aproveitando o espaço deixado pelo lesionado Messi e vem sendo o principal jogador do Barcelona. Imprensa catalã já o exalta.
3 fora
Náutico. Congelado em 17 pontos, o time alvirrubro está perto de se tornar a pior defesa da história da Série A desde o início dos pontos corridos. A vergonha só aumenta.
Racismo. O zagueiro brasileiro Paulão sofreu ofensas raciais dos torcedores do Sevilha na partida contra o Betis pelo Campeonato Espanhol. Detalhe: Paulão joga no Sevilha.
Fórmula 1. Temporada 2013 terminou ontem em Interlagos, tendo o pior público do GP do Brasil nos últimos cinco anos. São vários os fatores que explicam a apatia da torcida brasileira.
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