O efeito da crise na vida das pessoas é um fato cada vez mais perceptível, dia após dia, semana após semana, se avolumam notícias e indicadores ruins na economia. As famílias sentem isto na própria carne, seja por um inesperado desemprego, queda no rendimento, redução no poder de compra, etc.
A crise econômica brasileira dos últimos anos ganha maior repercussão sobretudo a partir do maior acesso à informação trazido pela internet. Também não se pode deixar de salientar que milhões de brasileiros que nasceram em meados da década de 1990 ainda não haviam experimentado o gosto amargo de uma crise econômica em idade adulta. De fato, tal crise tem assustado muitos destes jovens, em sala de aula percebemos prognósticos apocalípticos sobre os desdobramentos e soluções para tal crise. No entanto, milhões de brasileiros já passaram por crises muito piores, inflação de 3 dígitos, estagflação, congelamento de preços, etc. e ainda estão aqui para contar a história.
Quem já passou por tais situações, sabe que mesmo em momentos difíceis devemos estar atentos a oportunidades e desenvolver estratégias para superar uma crise.
Este período de crise pode ser pedagógico para as finanças pessoais de uma família, podemos: Começar a seperar os desejos das necessidades e priorizar apenas os gastos necessários; Envolver todos os membros da família em ações de economia, seja na eliminação do desperdício de alimentos, água, energia, etc.; Desenvolver o hábito de pesquisa e economizar para comprar os bens a vista; Bem selecionar de oportunidades de lazer mais saudáveis e mais baratas, dentre inúmeras outras ações.
Outros milhões de brasileiros tem visto na crise uma oportunidade de buscar uma segunda atividade de forma a complementar renda, outros tem percebido a necessidade de maior qualificação para ascensão no mercado de trabalho.
Assim, ao invés de alimentar a crise com pessimismo, podemos encontrar estratégias e oportunidades de melhorar nossas finanças, adquirir uma cultura de consumo mais consciente e adquirir qualificação neste período amargo mas passageiro. Poucas coisas são exatas na economia, mas as crises sempre passam.
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