Não se sabe qual será o desfecho do governo Dilma Rousseff, da economia, do impeachment, etc. até chegar a eleição presidencial de 2018, mas uma coisa já está posta desde então: não há um nome à altura de governar o Brasil no pós-PT. E esta conjuntura prejudica e muito o contexto político nacional. Assim como em 2014, a ausência de quadros será notada na próxima eleição presidencial.
No PT não há um nome de consenso para suceder Dilma Rousseff, uns defendem o nome de Lula, que já foi presidente por duas vezes e não tem absolutamente nada de novo a apresentar ao Brasil. Outros defendem a candidatura do prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que antes de se tornar um presidenciável competitivo precisará garantir a sua reeleição na maior cidade do país.
No PSDB a eterna briga entre mineiros e paulistas para ver se o nome será Geraldo Alckmin ou Aécio Neves já mostra que o partido está mais preocupado com o projeto pessoal de suas lideranças do que propriamente um projeto de nação. Tanto Geraldo Alckmin quanto Aécio Neves já foram candidatos a presidente e nenhum deles foi capaz de apresentar um projeto de país, os votos obtidos foram muito mais por uma rejeição aos candidatos do PT do que efetivamente por méritos próprios dos candidatos tucanos.
Já o PMDB do vice-presidente Michel Temer não consegue se unir em torno de um projeto presidencial mesmo sendo o maior partido do país. Foram incontáveis as vezes que o PMDB ensaiou candidatura própria e acabou inviabilizando o projeto para compor com quem estivesse no governo. A própria natureza do partido, que é uma federação de caciques políticos regionais, impossibilita um projeto de nação homogêneo para ser apresentado numa candidatura presidencial.
Por fim restam a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva, que por duas oportunidades foi candidata à presidência da República, e na segunda vez mostrou sua absoluta incapacidade política e administrativa de comandar o país, e o PSB do ex-governador Eduardo Campos, que ficou completamente órfão de um líder nacional para se apresentar ao país como uma alternativa de poder.
A escassez de quadros e de projetos mostram que o país está num beco sem saída e caminha para mais uma eleição de baixíssimo nivel em 2018 como a disputa que presenciamos em 2014.
São Bento do Una – Apesar das dificuldades que todos os prefeitos têm encontrado por conta da escassez de recursos, a prefeita de São Bento do Una Débora Almeida (PSB) tem feito uma boa gestão no município. Débora, que é procuradora federal, caminha para alcançar uma reeleição tranquila em São Bento do Una de acordo com sondagens para consumo interno.
Violência – A situação da violência no município de Itambé, na divisa com a Paraiba, está fugindo do controle. Quase todos os dias existem ocorrências que colocam em risco a vida dos munícipes. No final de semana houve um assalto numa loja do Boticário no centro da cidade, que deixou os moradores do município bastante assustados.
Água – Em São José da Coroa Grande, situado na Mata Sul de Pernambuco, distante há 120 km do Recife, os moradores estão sofrendo com a falta d’água na zona urbana do município. Isso porque a estação de tratamento de água só consegue tratar 50 litros por segundo, mesmo tendo três bombas, que juntas bombeiam 150 litros por segundo. A situação do abastecimento no município está comprometida e tende a piorar com a chegada do verão, já que a quantidade de pessoas na cidade dobra durante o período de sol.
Mercado – A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes autorizou a abertura do processo licitatório para a revitalização do mercado de Cavaleiro, as empresas interessadas terão que se apresentar a partir do dia 26 de novembro. O valor máximo aceitável é de R$ 6,5 milhões. A reforma do mercado é um pleito antigo do povo de Jaboatão, que poderá ver se tornar realidade na gestão de Elias Gomes.
RÁPIDAS
PSOL – O PSOL do Rio de Janeiro definiu que o partido terá candidatura própria a prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem. O candidato será o deputado estadual Marcelo Freixo, que nas eleições passadas ficou em segundo lugar com 28% dos votos válidos. No Recife, o partido lançará o deputado estadual Edilson Silva.
CPI – Com 32 assinaturas, a CPI do BNDES está nas mãos do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB/AL). Ele poderá aprovar a sua criação quando quiser, mas só fará no momento em que achar oportuno para ele próprio.
Inocente quer saber – Quando cair, Eduardo Cunha levará quantos junto com ele?