Aldo Vilela

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Jornalista

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Com Lula preso agora a história é outra

Aldo Vilela, | seg, 09/04/2018 - 10:43
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A prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já faz partidos políticos repensarem suas estratégias para a corrida eleitoral deste ano. No PT, a falta de opções é o principal problema para a candidatura à Presidência. A sigla pretende insistir na candidatura de Lula. Usará imagens captadas durante sua permanência no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e do discurso que fez em um carro de som no começo da tarde de sábado (7). Sem o ex-presidente Lula, o PT tem pouquíssimas alternativas. O ex-ministro Jaques Wagner resiste a ser o substituto na disputa pela Presidência. Ele tem todas as razões possíveis para declinar da honra de substituir Lula. Investigado em um inquérito da Lava Jato, Wagner está em busca de refúgio no foro privilegiado, alternativa que garante um processo mais moroso aos suspeitos de corrupção. E, ao contrário de muitos outros em situação semelhante, ele tem um caminho relativamente fácil até seu objetivo. Pode ser candidato ao Senado pela Bahia, onde terá uma campanha levemente tranquila, ao lado do governador Rui Costa (PT), que aparece como grande favorito nas pesquisas e sem concorrentes à altura até agora.

A bola da vez agora será o PSDB??

Enquanto Lula decidia o que fazer diante do início da pena, a Polícia Federal prendeu em São Paulo um ex-diretor da Dersa, estatal de rodovias, Paulo Vieira de Souza, ou Paulo Preto. Paulo Vieira de Souza é acusado de desviar recursos que teria encaminhado aos tucanos durante os governos de Alckmin, José Serra e Alberto Goldman; é acusado também de abastecer com recursos ilegais o atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.

Propinas

De acordo com executivos da Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutiérrez, e o doleiro Adir Assad, Vieira de Souza cobrava 0,75% de propina em todas as obras no Rodoanel.

Em busca dos bandidos

Nesse caso, a investigação começou com uma denúncia internacional: o Ministério Público da Suíça informou que ele tinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas internacionais.

Os acusados se defendem

Segundo a defesa de Vieira de Souza, sua prisão nada tem a ver com a Operação Lava Jato. O PSDB garante que jamais teve qualquer vínculo com o ex-diretor de Engenharia da Dersa nas administrações Alckmin e Serra e apoia integralmente as investigações que estão sendo realizadas.

Bastidores

A Polícia Federal já havia elaborado um plano de contingência para prender Lula caso ele não se entregasse. O Plano B seria colocado em prática na manhã deste domingo, depois das 6h. Agentes federais invadiriam a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, para executar o mandado de prisão emitido por Sergio Moro. Em contato com dirigentes da PF, o juiz da Lava Jato revelou-se irritado com a pajelança política promovida por Lula em São Bernardo do Campo.

Mendonça senador?

Bem mesmo com evento realizado e apesar do grupo de oposição não anunciar os nomes da chapa, durante o evento deste fim de semana, em Ipojuca, o discurso e a ordem dos discursos já mexeu com o imaginário de quem estava no ato. A fala final do evento foi do ex-ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo ele, Pernambuco vive um tempo em que o poder serve para intimidar adversários e perseguir quem não está com o Palácio do Governo. “Não é exercido para atender as demandas básicas da saúde, da educação e da segurança.

Mais Mendonça

E Mendonça continuou a falar no evento “Na história de Pernambuco nunca se assistiu ao que se assiste hoje. Um governador no primeiro mandato, em busca da reeleição, com muito poder na mão, perdendo a cada dia mais aliados. Não tem habilidade. É governador, mas não lidera. É governador, mas não governa. Governam por ele. O entorno é quem manda. E o pernambucano percebe isso. Não é à toa que o nosso palanque só faz crescer. É preciso gerar esperança e resgatar a liderança que Pernambuco sempre teve no Nordeste e o respeito que sempre teve no Brasil”.

A chapa da oposição

De mesmo ser formada por Armando Monteiro para governador, Bruno Araújo para vice, Mendonca Filho e Silvio Costa para senadores . Somente em abril eles decidem e anunciam.

Grupos de renovação política se filiam em massa ao Movimento 23 antigo PPS

Militantes de diversos grupo de renovação política, como o Agora, RenovaBR, Acredito e Livres se filiaram nesta quinta-feira, ao PPS / Movimento23. Formados basicamente por jovens que buscam mudar a forma de fazer política no país, os representantes dos movimentos se mostraram empolgados com a proposta de renovação política do PPS, que desde o final março já filiou mais de 300 pessoas, incluindo o deputado federal Daniel Coelho.

Feliz com o novo partido

Animado com a filiação dos novos correligionários, Daniel acredita que a tendência é o partido ganhar ainda mais participação política, especialmente de jovens. “Esse é um movimento que está mobilizando a sociedade. É um partido horizontal. Queiram ou não queiram os juízes, o nosso bloco será o campeão”, afirmou.

Mais gente chegando

Candidato a vereador do Recife pelo PV nas eleições de 2016, José Neto também ingressou na legenda. “Fico feliz com tudo o que tem acontecido aqui em Pernambuco em relação ao PPS, esse movimento que está sendo capitaneado por Daniel Coelho. A gente precisa renovar a nossa política, mas a bem da verdade, a gente não vê esse espaço sendo dado. Graças a Deus isso está acontecendo aqui em Pernambuco, a gente está conseguindo fazer um time forte, um time que preza pelos mesmos valores e a sorte está lançada. A gente sabe que existe o anseio da população pela renovação e vamos ver se a gente consegue conectar, encaixar, se apresentar e que o povo identifique a gente como esse meio de renovar a política, que está tão desgastada”, afirmou.

Movimento crescendo

Candidata a vereadora do Recife em 2016 pelo PSL, Karla Falcão, integrante do Livres, falou sobre as razões de sua filiação no PPS. “A gente está num momento da política brasileira em que as pessoas que pensam diferente acabam focando nas diferenças e polarizam, não conseguem construir juntas. O que mais me chamou a atenção nesse movimento que está surgindo, que é a renovação do PPS como Movimento 23, é exatamente encontrar pessoas diferentes, que estão buscando abrir mão do confronto para buscar a convergência, buscar de fato um projeto para a sociedade e não somente um projeto de poder. O que mais me motiva a estar nesse projeto não é só uma disputa eleitoral, mas sim a construção de um partido.  A gente vê que a sociedade brasileira não confia nos partidos porque os partidos não entregam para a sociedade brasileira o que eles esperam que é o diálogo, a transparência, a construção de um projeto. E aqui eu consigo enxergar isso”.

Armando Monteiro e as ações dos municípios

Ao participar do 5º Congresso da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções, em Olinda, nesta quinta-feira (5), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o papel da entidade em promover um diálogo com toda a classe política pernambucana, independente de disputas partidárias. A colocação foi feita durante a abertura da mesa redonda que teve como tema “Desafios e oportunidades dos municípios na implementação dos ODS”. O diálogo foi mediado pelo presidente da Amupe, o prefeito José Patriota, e teve as presenças do secretário-executivo da Comissão Nacional de ODS (CNODS), Henrique Villa; o prefeito de Barcarena (PA), Antônio Carlos Vilaça, entre outras autoridades.

Reforço na ação da AMUPE

"É muito importante que a Amupe possa promover, como vem fazendo, um diálogo com toda a classe política de Pernambuco, independente de partidos. A Amupe é, pela sua natureza, uma entidade que tem papel institucional e se coloca acima do jogo político partidário. O que nos reúne aqui é a agenda e a pauta municipalista", afirmou Armando Monteiro, em seu discurso.

Deputado Silvio Costa denuncia que Governo ainda deve R$280 milhões do FEM dos anos de 2014 e 2015

O Governo Paulo Câmara deve aos municípios pernambucanos cerca de R$ 280 milhões das edições 2014 e 2015 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), além de nem sequer ter lançado as edições 2016 e 2017 do programa, nem ter dado, até agora, nenhuma sinalização se vai ou não lançar a edição de 2018. Dos R$ 733 milhões destinados durante as três edições do Fundo, o governo do Estado deixou de repassar 38% desse total.

Mais informações

O que chama atenção é que o orçamento previsto para 2018, de R$ 51 milhões é cinco vezes menor do que 2013, quando o fundo foi lançado e foram investidos R$229,2 milhões.

O que o líder da oposição acha

Para o líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PRB), a redução mostra o descompromisso do governador Paulo Câmara com os municípios. “O FEM é uma importante ajuda para os municípios, mas infelizmente não está sendo tratado como deve. É fundamental que o governo mantenha o auxílio e não o trate como peça de marketing. Entendemos que ações objetivas sejam tomadas, pagando o que deve aos municípios. Além disso, o Fundo deve ser mantido pelos próximos governadores e de maneira impositiva, buscando mecanismos na desburocratização para a liberação do recurso para ajudar os municípios”, destacou.

Mais críticas

No decorrer do Governo Paulo Câmara, o número de municípios beneficiados pelo FEM teve uma diminuição expressiva, sendo 182 cidades, em 2013, e 94 em 2017. Quase a metade. “O Governo vem reduzindo os repasses exatamente no momento em que os municípios mais precisam de recursos por causa da crise econômica. Esses valores apenas representam saldos de anos anteriores”, avaliou.

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