Aldo Vilela

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Jornalista

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Contrariando estudiosos Bolsonaro segue firme e liderando as pesquisas, pelo visto os estrategistas estão errando

Aldo Vilela, | ter, 02/10/2018 - 11:51
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Mais uma pesquisa Ibope divulgada nesta segunda (1) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) subiu 4 pontos em relação ao levantamento anterior e agora tem 31% das intenções de voto à Presidência. Já Fernando Haddad (PT) segue em segundo lugar e manteve os mesmos 21% da pesquisa anterior. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cada vez que as pancadas aumentam contra Jair Bolsonaro impressionante como ele só faz crescer. Bolsonaro  segue liderando todas as pesquisas e já tem estudioso defendendo que ele pode mesmo ser eleito no primeiro turno. A verdade dos fatos e a realidade dos números só teremos mesmo no domingo após as 22 horas com a apuração dos votos.

A terceira via

Em terceiro aparece Ciro Gomes (PDT), também estacionado em 11%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 4%.

Bem abaixo

A lista segue com João Amoêdo (Novo), com 3%, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2% cada, e Cabo Daciolo (Patriota), com 1%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) não chegaram a 1%. João Goulart Filho (PPL) não foi citado por nenhum entrevistado pelo Ibope nesse levantamento.

A x B

Bolsonaro e Haddad continuam a ser os candidatos com maior de rejeição. Enquanto o capitão reformado manteve 44%, o petista viu sua rejeição crescer 11 pontos e chegar a 38%.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro (45% a 39%), Alckmin (42% a 39%), empata com Haddad (42% a 42%) e supera Marina (43% a 38%).

Os números

Jair Bolsonaro (PSL): 31%

Fernando Haddad (PT): 21%

Ciro Gomes (PDT): 11%

Geraldo Alckmin (PSDB): 8%

Marina Silva (Rede): 4%

João Amoêdo (Novo): 3%

Alvaro Dias (Podemos): 2%

Henrique Meirelles (MDB): 2%

Cabo Daciolo (Patriota): 1%

Guilherme Boulos (PSOL): 0%

Vera Lúcia (PSTU): 0%

Eymael (DC): 0%

Brancos/nulos: 12%

Não sabem/não responderam: 5%

Dados

A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e ouviu 3.010 eleitores em 208 cidades brasileiras nos dias 29 e 30 de setembro. Ela está registrada no TSE com o número BR-08650/2018. As in formações acima são do g1.com.br.

Ducha fria no PT

O juiz federal Sergio Moro retirou o sigilo de parte do acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci no âmbito da Operação Lava Jato, hoje. O acordo foi firmado com a Polícia Federal no fim de abril e homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Petrobras

Palocci afirmou que a Odebrecht entrou em conflito com Rogerio Manso, então Diretor de Abastecimento da estatal, por não encontrar espaço para negociar o preço da nafta – um derivado do petróleo – para a Braskem, empresa controlada pelo grupo.

Lula sabia de tudo

"Luiz Inácio Lula da Silva decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento; que isso também visava garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, pois atendia tanto a interesses empresarias quanto partidários; que, assim, nas diretorias de Serviço e Abastecimento houve grandes operações de investimentos e, simultaneamente, operações ilícitas de abastecimento financeiro dos partidos políticos", diz trecho da delação.

Eleição de Dilma

Palocci afirmou à Polícia Federal que havia "um interesse social e um interesse corrupto com a nacionalização e desenvolvimento do projeto do pré-sal".O ex-ministro relatou uma reunião que teria ocorrido no início de 2010, na biblioteca do Palácio do Alvorada, com Lula – na época presidente do país  Dilma Rousseff e José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras.

Revelando tudo

Segundo Palocci, nesta reunião, Lula "foi expresso ao solicitar do então presidente da Petrobras que encomendasse a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do Partido dos Trabalhadores com a eleição de Dilma Rousseff, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava". Lula teria afirmado, nesta reunião, que caberia a Palocci gerenciar os recursos ilícitos.

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