Janguiê Diniz

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O mundo em discussão

Perfil:   Mestre e Doutor em Direito, Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Exito de Empreendedorismo

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Quando o dinheiro trabalha por você

Janguiê Diniz, | ter, 07/02/2023 - 10:59
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O Brasil ainda é um país com mentalidade financeira atrasada. Somos o país do endividamento, das compras parceladas, das contas sempre no vermelho. Quando se fala em investimentos, então, perdemos mais ainda. É preciso desenvolver a cultura do investimento como forma de melhoria de vida, não apenas como meio de enriquecer. Afinal, o dinheiro abre uma série de portas e traz diversas oportunidades.

Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, potência econômica mundial, têm cerca de 55% de investidores, com várias bolsas de valores espalhadas pelo país. Aqui no Brasil, esse índice não chega a 10%. A diferença traz indícios do problema. Por aqui, não temos educação financeira, além de existir um certo pensamento de que “enriquecer é feio”. Ora, todos deveriam buscar enriquecer – da forma correta, claro, mantendo preceitos dignos. Vivemos em um mundo capitalista e, nele, apenas com dinheiro é possível fazer diversas coisas. A liberdade financeira traz diversos benefícios, e uma das formas de atingi-la é por meio dos investimentos.

O Brasil precisa incentivar a cultura do investimento. As pessoas deveriam buscar entender melhor sobre dinheiro e para onde direcioná-lo a fim de obter lucros. Que bom que, hoje, muitas escolas já vêm incluindo em seus currículos a educação financeira e noções sobre investimentos. É fomentando esse pensamento desde as primeiras idades que formaremos futuros adultos mais conscientes sobre o dinheiro.

Para quem deseja investir, a principal dica é começar devagar. É preciso entender do mercado, aprender seus movimentos e aguçar o “faro de investidor” para começar a se arriscar mais. Uma das estratégias mais faladas é a chamada Estratégia Barbell. Ela consiste em equilibrar os investimentos entre os de maior e de menor risco. É uma equação simples: 80% do patrimônio devem ser alocados em ativos seguros e conservadores, como o Tesouro Direto e a Renda Fixa; enquanto os demais 20% podem ir para ativos mais agressivos, como renda variável, opções, ações etc. Assim, o investidor garante maior previsibilidade e menor risco de ruína, sem deixar de estar propenso a ganhos exponenciais.

Se quisermos um país cada vez mais forte economicamente, precisamos saber lidar com dinheiro. Investir é um dos passos para tal. Enquanto não mudarmos a cultura de deixar o dinheiro sendo consumido na conta bancária ou sofrendo em uma caderneta de poupança com rendimento mínimo, continuaremos a ser a sociedade do dinheiro guardado embaixo do colchão. Investir não é algo exatamente fácil, mas, com estudo e dedicação, é perfeitamente possível e traz resultados animadores. Já passou da hora de quebrar o cofrinho.

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