Tópicos | 1ª prévia outubro

Os preços de alimentos ganharam força no varejo e foram a principal contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no âmbito da primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Outras três classes de despesas avançaram na passagem do mês, levando o IPC a subir 0,30%, contra 0,18% na primeira prévia de setembro.

O grupo Alimentação avançou 0,45% na primeira prévia de outubro, após ter ficado praticamente estável (0,01%) em igual apuração em setembro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), as hortaliças e legumes, que passaram muitas semanas em queda e haviam ficado 7,15% mais baratas no mês passado, voltaram a subir, com alta de 0,74%.

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Além dos alimentos, ganharam força os grupos Comunicação (-0,17% para 0,63%), diante de uma alta de 0,13% nas tarifas de telefone residencial, após queda de 1,91%, e um avanço de 1,12% nas tarifas de telefone móvel; Transportes (0,05% para 0,24%), com uma alta de 0,63% na gasolina; e Vestuário (-0,37% para 0,25%), com um reajuste de 0,25% nas roupas.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,37% para -0,07%), diante da queda de 5,60% em passagens aéreas e do recuo de 1,54% nas diárias de hotéis; Habitação (0,41% para 0,25%), com uma alta menor no valor do condomínio residencial (0,38% para 0,13%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,35%), com queda de 0,05% nos itens de artigo e higiene pessoal; e Despesas Diversas (0,40% para 0,04%), após alta de 0,49% nas clínicas veterinárias (menos que os 3,87% do mês anterior).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,12%. A desaceleração veio do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, que avançou 0,20% em outubro, após alta de 0,26% na primeira prévia de setembro. O custo da Mão de Obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês consecutivo.

A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços subiram 0,05% na primeira prévia do IGP-M de outubro, após alta de 2,22% na primeira prévia de setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira, 10.

Já a inflação industrial atacadista teve aceleração, registrando alta de 1,55% na primeira prévia do IGP-M de outubro, ante avanço de 1,13% na primeira prévia do IGP-M de setembro.

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Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a evolução dos preços ao longo da cadeia produtiva, o custo dos bens finais subiu 0,61% na primeira prévia de outubro, em comparação à queda de 0,16% na primeira prévia do último mês.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 1,21% na primeira prévia de outubro, após subirem 1,44% na primeira prévia de setembro. Já os preços das matérias-primas brutas subiram 1,67% na primeira prévia de outubro, em comparação à alta de 3,30% na primeira prévia do indicador de setembro.

Os preços no atacado perderam força na primeira prévia do IGP-M de outubro, influenciados por desacelerações dos preços das matérias-primas brutas e dos bens intermediários. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,14% na leitura deste mês, ante 1,42% na primeira prévia do indicador de setembro.

O alívio no grupo de matérias-primas brutas veio das reduções no ritmo de alta da soja em grão (de 9,72% na prévia de setembro para 0,01%), do leite in natura (de 4,31% para 0,59%) e da laranja (de 19,67% para 3,92%). Esses itens conseguiram, em alguma medida, compensar os avanços observados no minério de ferro (2,79% para 6,64%), bovinos (-0,28% para 2,65%) e mandioca (-4,01% para 0,23%).

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Nos bens intermediários, a desaceleração no subgrupo de suprimentos (de -0,08% para -1,03%) foi o que permitiu que a taxa arrefecesse, de 1,44% na primeira prévia de setembro para 1,21% na primeira prévia de outubro. Dentro do IPA, a única categoria que ampliou a alta foi a de bens finais, com alta de 0,61% ante -0,16% na prévia anterior. O subgrupo de alimentos processados foi o principal impulso para esse movimento, com avanço de 2,93% ante 1,13% na prévia anterior.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o desempenho das classes de despesa foi equilibrado, com quatro apresentando acréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo vestuário, passando de -0,11% na primeira prévia de setembro para +0,83% na leitura anunciada hoje. Também avançaram, no período, os grupos habitação (de 0,38% para 0,46%), comunicação (de -0,12% para 0,15%) e transportes (-0,18% para -0,12%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram móveis para residência (de 0,09% para 1,18%), tarifa de telefone móvel (de -0,59% para 0,22%) e automóvel novo (de -0,42% para 0,24%), respectivamente. As passagens aéreas, que já vinham de alta de 4,56% na primeira prévia de setembro, aceleraram para 9,92% na primeira prévia de outubro. Já as tarifas de ônibus urbano saíram de alta de 0,70% para queda de 0,70%, no mesmo tipo de comparação. Em contrapartida, outras quatro classes de despesa desaceleraram: alimentação (de 0,21% na primeira prévia de setembro para 0,14% na primeira prévia de outubro), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,28%), educação, leitura e recreação (de 0,52% para 0,44%) e despesas diversas (0,31% para 0,08%).

Nestes grupos, destacam-se os itens laticínios (de 1,26% para -0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,06%), hotel (de 1,43% para 0,09%) e clínica veterinária (de 1,25% para 0,12%), nesta ordem.

Por fim, no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,73%, uma leve aceleração ante a prévia anterior, quando o índice avançou 0,70%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro registrou alta de 0,85%, ante avanço de 1,02% em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam entre 0,68% e 1,25%, e ligeiramente acima da mediana, de 0,84%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de outubro. O IPA-M subiu 1,14% na primeira prévia do índice deste mês, em comparação com a alta de 1,42% na primeira prévia de setembro. Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 0,25% na prévia anunciada nesta quinta-feira, após subir 0,20% na primeira prévia do mês passado. Já o INCC-M teve elevação de 0,35% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,33% na primeira prévia de setembro.

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