Tópicos | 21 de março

O plenário do Senado aprovou, nessa quinta-feira (30,) o PLC 69/2018, que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março. Como houve alteração no texto da Câmara, a matéria retorna para a avaliação dos deputados.

O texto inicial, de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP), estabelecia a comemoração no dia 30 de setembro. Entretanto, o relator na Comissão de Educação (CE), senador Paulo Paim (PT-RS), propôs alterar a data, já que o dia 21 de março foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estabelecer o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.

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“A ocasião relembra o massacre de 69 pessoas negras que protestavam pacificamente contra o regime de segregação racial na África do Sul, em 1960”, explicou.

Em plenário, o senador Paulo Paim agradeceu ao autor por aceitar a mudança para o dia 21 de março, e reafirmou a importância simbólica da proposta, que retornará para votação na Câmara dos Deputados.

Ainda na sua análise, Paim ressaltou que até os anos 1960, os praticantes do Candomblé se concentravam principalmente nos estados da Bahia e de Pernambuco, além de outras regiões pontuais habitadas por grupos de descendentes de escravos. Com os movimentos migratórios de nordestinos para a região Sudeste do país, segundo o senador, o Candomblé se expandiu. Somente na cidade de Salvador, existem 2.230 terreiros registrado e cerca de 3 milhões de brasileiros são praticantes da religião.

“Consideramos, portanto, meritório o projeto. É inegável a importância do Candomblé para a formação da Nação Brasileira e para a identidade cultural e religiosa de relevante parcela da população”, concluiu.

Segundo o autor da proposta, deputado Vicentinho, o Candomblé desembarcou no Brasil junto com as grandes levas de escravos no século XVI. “Atualmente reconhecido como religião, o Candomblé foi bastante marginalizado num passado não muito distante. Inicialmente proibida e considerada como ato criminoso, a prática do Candomblé chegou a ser impedida por vários governos, sendo seus adeptos perseguidos e presos pela polícia.”

Histórico

O Candomblé nasceu no continente africano, na região onde hoje se situa a República Federal da Nigéria, e acompanhou as inúmeras levas de escravos que aportaram em solo brasileiro no século XVI. Proibida e discriminada por séculos, com seus praticantes tendo sofrido prisões e perseguições rotineiramente, a religião fez uso do sincretismo como forma de legitimação, associando os Orixás aos santos católicos. Cada um dos Orixás possui, assim como os santos, características e preferências específicas, como danças, comidas, cores, instrumentos e saudações. Os rituais são vivenciados em locais conhecidos como terreiros, casas ou roças. A liderança de cada um dos locais pode ser matriarcal, com a figura das ialorixás, ou mães de santo, ou patriarcal, onde exercem a liderança os babalorixás, ou pais de santo. Há, ainda, os locais de prática que admitem liderança mista.

*Da Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto de lei que institui o Dia Nacional da Síndrome de Down, a ser celebrado no dia 21 de março de cada ano. O texto foi transformado na Lei 14.306/21, que entrou em vigor nesta sexta-feira (4).

A lei estabelece ainda que os órgãos públicos responsáveis pelas políticas voltadas a pessoas com síndrome de Down promoverão eventos que valorizem os indivíduos com a síndrome na sociedade.

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No dia 21 de março também é comemorado Dia Mundial da Síndrome de Down. A data foi proposta pela associação britânica Down Syndrome International (DSI) porque, em inglês, se escreve 3/21, o que faz alusão à trissomia do 21, condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos com Down, em vez de dois.

A nova lei tem origem em projeto do ex-senador Lindbergh Farias (PL 8189/14), que foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado.

*Da Agência Câmara de Notícias

Nesta sexta-feira (20) a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down promove um seminário. O evento será realizado em dois momentos, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h, na Agência Centro do Banco do Brasil – Auditório Capibaribe.

O encontro foi organizado para lembrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no dia 21 de março. Será cobrada uma taxa de R$ 30 para profissionais e R$ 15 para estudantes. Familiares e pessoas com deficiência não pagam.

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Já no sábado (21), haverá um grande encontro na Praça da Jaqueira, às 9h. A programação do evento inclui um lanche coletivo (cada um levará o seu), além da divulgação das ações da saúde bucal para as pessoas com deficiência, saúde da mulher, academia da cidade e apresentações folclóricas das instituições presentes.

Confira a programação do XIX Seminário Pernambucano Sobre Síndrome de Down

8h às 9h - Credenciamento

9h às 9h30 - Abertura e homenagem a Luzia

9hh30 às 10h45: Mesa Redonda “Políticas Públicas para as pessoas com deficiência”

Participantes: Representante da Secretaria de Saúde da PCR - (15 min)

Representante da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da PCR – (15min)

Representante da Secretaria de Educação  da PCR ( 15min)

Representante da Secretaria de Turismo do Estado de PE – ( 15 min)

Coordenação: Jadiel Eurico de Araújo

11h às 11h30 : “Diversidade e Inclusão: uma obrigação”

Palestrante:  Prof. Marcelo Gustavo Cordeiro Pimentel – Faculdade Santa Helena

11h30 às 11h50 – “Caminhando com Superações “

Palestrante: Bruno Ribeiro Fernandes -  Turismólogo

12h às 13h30 (Intervalo para almoço) – Não Incluído

13h30 às 15h – Mesa Redonda : Apresentação das atividades realizadas pelas Instituições parceiras  Apabb, ASPAD,Superando Limites e outros

15h às 16h “Respeito às diferenças: condições do processo de inclusão”

Palestrante: Amanda Ferreira  - Relações Públicas da ASPAD-PE

Encerramento          

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