Tópicos | 2ª edição do Fies

“Vamos fazer uma segunda edição do Fies; novos contratos serão possíveis”. A declaração do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, traz esperança para estudantes que tiveram problema para fazer novos contratos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Segundo o ministro, as regiões Norte e Nordeste serão priorizadas com a nova edição do Fies, cuja data ainda não foi definida pelo Ministério da Educação (MEC). “O que sabemos é que vamos priorizar as regiões Norte e Nordeste e cursos que o país mais precisa, como os de engenharia, de formação de professores e das áreas de saúde”, declarou Janine Ribeiro, conforme informações do site do MEC. O ministro também adiantou que, como aconteceu na primeira edição do Fies, os cursos com 4 e 5 nos indicadores de qualidade serão priorizados.

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As declarações do ministro foram dadas durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, em São Paulo. Mesmo prometendo uma segunda edição, Janine Ribeiro não adiantou mais detalhes sobre a iniciativa, como data de início e expectativa do número de participantes.

Vale lembrar para os beneficiados do Fundo que o Fies teve o prazo prorrogado para renovação de contratos. O procedimento deve ser feito até o dia 30 deste mês.

Uma segunda edição já para este ano do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) está sendo cogitada pelo Ministério da Educação (MEC). A informação foi confirmada na noite desta terça-feira (26) pelo ministro Renato Janine Ribeiro, após a solenidade de abertura do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT), que pela primeira vez acontece em Pernambuco.

“Nós estamos trabalhando com esta hipótese”, declarou Janine em entrevista após sua fala de abertura do FMEPT. O ministro também falou da portaria que obriga os interessados no Fies a participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Isso vai ocorrer a partir de 2016. Já estava previsto”, disse o ministro.

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Antes dessas declarações, Janine fez o discurso de abertura do Fórum e acabou ouvindo gritos de protestos de grupos de movimentos estudantis. Os manifestantes criticaram os cortes financeiros para a educação. Sobre esse recuo de investimentos, o ministro reconheceu que isso não é positivo. “Ninguém gosta de cortes. Mas o fato é que a economia não está suportando neste momento o que nós gostaríamos de fazer. O que devemos fazer: estamos com vários critérios, analisando o que pode ser alongado e o que pode ser desenvolvido no próximo ano, para este ano garantir o funcionamento do sistema de ensino federal”.

 

 

 

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