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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse nesta sexta, 15, que o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 começará a ser feito na próxima segunda-feira (18) para quem recebeu a primeira parcela do benefício até 30 de abril. Guimarães admitiu que é possível haver filas, mas orientou os cidadãos a procurarem as agências apenas no seu dia de resgate, conforme o mês de nascimento.

"Só vai entrar na fila quem puder receber", avisou Guimarães. "Filas existirão, mas não é preciso chegar de madrugada." Segundo o presidente da Caixa, na primeira parcela, mais da metade das pessoas nas filas não tinham direito ao auxílio. O banco firmou parcerias com prefeituras para ajudar na organização do entorno das agências.

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Guimarães ressaltou ainda que, na segunda parcela, não será possível fazer TED ou DOC para outra conta a partir das poupanças digitais. Segundo ele, na primeira parcela foi identificado que os beneficiários estavam transferindo os recursos para conhecidos para driblar o calendário do saque em espécie e antecipar o resgate dos recursos. "Virou o caos", afirmou.

A partir de 19 de maio, também haverá uma nova rodada de pagamentos da primeira parcela para quem teve a concessão do auxílio emergencial no mês de maio. Guimarães esclareceu ainda que não há qualquer restrição para a destinação dos recursos pelas famílias, que podem usar o dinheiro como bem entenderem. "O dinheiro é seu, e você decide como gastar ou não gastar. Isso é muito importante, não tenham receio de como gastar", garantiu o presidente da Caixa.

No pagamento da terceira parcela, Guimarães afirmou que haverá uma "novidade". Sem antecipar detalhes, o presidente da Caixa disse apenas que vem conversando com as adquirentes para trabalhar na ação.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o calendário da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 está em discussão com o presidente Jair Bolsonaro e será anunciado "muito em breve", com foco no combate às filas nas agências. Guimarães prometeu que na próxima etapa as "filas serão mais ordenadas", mas não garantiu acabar totalmente com as aglomerações. Guimarães participa nesta segunda-feira, 11, por videoconferência, de audiência pública da Comissão Mista de Acompanhamento de gastos com a covid-19.

"Nós já reduzimos drasticamente ou terminamos as filas nos últimos sete dias. Certamente é algo muito importante, um foco para a segunda parcela. Não posso adiantar (detalhes) porque estamos fechando ainda com o presidente da República. Vamos anunciar muito em breve", disse o presidente da Caixa aos parlamentares.

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Diante das imagens de pessoas que chegam a dormir na fila para conseguir o auxílio emergencial durante a pandemia, Guimarães responsabilizou a "mídia" por "muitas vezes criar algo que não existe". Ele reconheceu que a primeira semana de pagamento do auxílio foi mais "intensa", mas agora diz que as filas foram reduzidas drasticamente.

"Não tem fila mais. E isso não é ontem, não, é desde quarta-feira da semana passada, quando estávamos pagando, sim. E, mesmo na semana passada, as filas terminavam 10h, 11h, 12h. São 4.200 agências. E, certamente, você vai ter 10, 20, 30, 50, 100 em que acaba 13h, 14h. Não é nem de perto uma situação em que as pessoas não vão receber (o auxílio). Se nós não falarmos a realidade fica difícil", declarou.

Inicialmente, o governo afirmou que o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial estava previsto entre os dias 27 e 30 abril. Depois, prometeu antecipar o pagamento, mas voltou atrás sobre a antecipação. O novo calendário para a liberação do benefício ainda não foi divulgado.

Em sua apresentação, Guimarães destacou que, até o momento, houve mais de 20 milhões de transações financeiras através da poupança social digital, criada como opção gratuita e isenta de cobrança de tarifas de manutenção para aqueles que querem receber o auxílio. Dessas transações, mais de 7 milhões ocorreram por meio de saque.

Na visão do presidente da Caixa, o número daqueles que optaram pelo saque do auxílio em espécie mostra "o público mais carente". "São as pessoas que precisam de auxílio mesmo para o saque. Temos 7 milhões de pessoas que irão, sim, para as agências", disse em referência às filas.

Guimarães afirmou que o Ministério da Cidadania deve receber dados da Dataprev, entre hoje e amanhã, com a resposta com a análise dos pedidos de auxílio para mais de 17 milhões de brasileiros. "Alguns poderão ser pagos, outros terão (o pedido) negado por algum motivo e alguns precisarão de mais tempo para análise", disse. "Assim que recebermos da Dataprev e do Ministério da Cidadania, precisaremos de dois dias para efetuar o pagamento."

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou no fim da tarde desta quinta-feira, 19, que a segunda parcela da ajuda federal de R$ 152 milhões para a crise da saúde no Rio será antecipada. O pagamento, no valor de R$ 76 milhões, estava previsto para o dia 15 de janeiro, mas será transferido até o fim deste mês.

"Fazendo os esforços, a gente vai antecipar e vai fazer esse repasse ainda neste exercício. Até o dia 28, espero estar com já essa segunda (parcela) depositada", declarou Mandetta, após encontro com a secretária municipal de Saúde do Rio, Beatriz Busch, e com o secretário estadual, Edmar Santos.

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Os recursos fazem parte de uma dívida que a Prefeitura do Rio cobrava do governo federal desde 1995, referentes à municipalização de unidades de saúde. O repasse foi autorizado pelo governo federal no início deste mês como ajuda emergencial para o pagamento de salários dos funcionários terceirizados da saúde, que não recebiam desde outubro.

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