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O empresário Abilio Diniz entrou nesta quinta-feira (20) com um pedido de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional (CCI) contra o Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar. De acordo com nota da assessoria de imprensa do empresário, fundador do grupo, o procedimento arbitral, cujos termos estão submetidos à obrigação de confidencialidade, tem por finalidade assegurar que o Casino cumpra o acordo de acionistas da Wilkes Participações S.A., controladora do Grupo Pão de Açúcar, assinado em 27 de novembro de 2006. O empresário pede que o Casino "se abstenha de praticar ações que violem o cargo de Abilio Diniz como presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar".

Abilio Diniz transferiu para o Casino o controle do Grupo Pão de Açúcar em 22 de junho deste ano, conforme previsto no Acordo de Acionistas. Ele continua, entretanto, como o segundo maior acionista da Wilkes Participações (controladora) e presidente do conselho da companhia.

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Na semana passada, conselho de administração do GPA, em meio a uma briga travada entre o controlador da empresa, o grupo francês Casino, e o empresário Abílio Diniz, rejeitou a proposta do brasileiro para que a companhia conduza estudos visando migrar para o Novo Mercado da Bovespa, maior nível de governança corporativa.

Como detém oito dos 15 membros do conselho, o Casino tem poder para vetar a proposta. Abilio Diniz detém apenas três assentos no conselho - outros quatro membros são independentes.

Abilio e Casino passaram a brigar no ano passado, quando o empresário negociou, em segredo, a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour - maior rival do Casino. Os franceses interpretaram a atitude como uma tentativa de embaralhar um Acordo Assinado no passado e que este ano deu ao Casino o controle do Pão de Açúcar, fundado pela família de Abílio.

O presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, afirmou nesta quinta-feira que continua otimista com a economia brasileira. "Acho que o governo está tomando a direção certa. Sou um otimista com tudo isso", afirmou o empresário durante palestra no Congresso Apas, na capital paulista.

Abílio Diniz reforçou que não se preocupa com questões relacionadas ao endividamento, que afetam muito pouco o negócio do varejo de alimentos. "O crescimento das vendas nos supermercados está muito relacionado à distribuição de renda e estímulos ao consumo. Vamos fazer o brasileiro consumir mais. Não estou preocupado com o crédito, pois no nosso caso os financiamentos são curtos, de 24 meses no máximo. O problema são os financiamentos imobiliários, de até 30 ou 40 anos" avaliou.

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