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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo, 12, em publicação nas redes sociais, que está otimista com o País e voltou a dizer que não precisa de licença para governar. O petista retornou ontem, 11, da viagem aos Estados Unidos, onde se reuniu com o presidente Joe Biden para tratar de assuntos como meio ambiente, democracia e guerra na Ucrânia.

"Não esperávamos encontrar uma destruição tão grande no Brasil, mas estou muito otimista. Estamos trabalhando muito e não temos que pedir licença para governar. Temos que atender o povo brasileiro que acreditou em um programa que nos trouxe até aqui. Bom domingo para todos!", escreveu Lula, no Twitter, em uma crítica indireta ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Na última quarta-feira, 8, Lula já havia dito que não precisa de "licença para governar". A declaração foi feita durante uma reunião do conselho político do governo, no Palácio do Planalto, e ocorreu em meio à elevação das críticas do petista ao Banco Central e ao presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

A confiança do consumidor brasileiro está cada vez mais próxima do campo otimista (acima de 100 pontos). De acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) e pela PiniOn, em setembro, o indicador para o Brasil registrou 94 pontos. Houve uma alta de 3,3% em relação a agosto, e 10,6% na comparação com o mesmo mês de 2021.  

A confiança no consumo brasileiro é uma tendência de recuperação da confiança do consumidor que está baseada na melhora das expectativas sobre a situação financeira futura e percepção menos negativa da situação atual. A análise feita pelos economistas do IEGV é de que o resultado reforça a tendência crescente do indicador observada desde maio do ano passado.

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“O aumento da confiança ocorreu em todas as regiões do país, sendo mais pronunciado no Sul e no Nordeste, à exceção do Sudeste, onde o INC se manteve estável na margem de erro”, pontuou o economista da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa. Os dados mostram que, na abertura por classes socioeconômicas, houve elevação geral do índice, em especial para as famílias das classes D e E.  

Quando questionadas sobre a situação financeira, a percepção negativa das famílias ainda se mostra elevada. “Foi possível notar uma melhora relativa mais intensa do que ocorreu na leitura anterior, por causa da segurança no emprego”, esclareceu Ruiz de Gamboa. As expectativas positivas sobre a situação financeira futura das famílias e a evolução do país apresentam aumento mais intenso do que em agosto. O Índice Nacional de Confiança apontou melhora, também, na percepção sobre a situação atual e maior otimismo em relação ao futuro. O reflexo disso é a maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa e também bens duráveis, como geladeira e fogão.  

De acordo com os economistas da entidade, a recuperação da confiança se explica pelo ritmo de atividade maior do que se esperava, que impulsiona a geração de postos de trabalho, pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, dos reajustes dados aos servidores estaduais e municipais e da ampliação da margem de crédito registrado.  

Sobre a ACSP 

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 127 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região. 

 

 

Palavras-chave: Dia das Crianças, Exposições, São Paulo, Eventos, Programação

SP: Confira exposições para visitar no Dia das Crianças

Mundo Pixar 

Até o dia 23 de outubro, é possível conferir uma exposição imersiva que traz os personagens e os cenários do estúdio de animação da Disney Pixar. Localizado no Shopping Eldorado em São Paulo, o Mundo Pixar possui salas temáticas, por exemplo: a central de emoções de "Divertida Mente" (2015); o quarto do menino Andy de “Toy Story” (1995); a fábrica de sustos de “Monstros S.A” (2001); a casa de Carl de “Up - Altas Aventuras” (2009); entre outros.

Local: Estacionamento do Shopping Eldorado

Endereço: Avenida Rebouças, número 3970 – Pinheiros - São Paulo/SP

Horário: Terça à quinta-feira: 10h às 20:50; 

Sextas, sábados, domingos e feriados: 10h às 22h50 

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis.

Ingressos: https://www.eventim.com.br/eventseries/mundo-pixar-3133394/?affiliate=BCO

DINOSSAUROS – Patagotitan, o Maior do Mundo

Até 4 de dezembro, fica em cartaz no Parque Ibirapuera a exibição que traz a réplica do maior dinossauro do mundo, o “Patagotitan Mayorum” e cerca de 20 fósseis originais da Patagônia. A mostra é dividida em três partes das linhagens de dinossauros: Carnívoros, que conta com o Eoraptor, o mais antigo e primitivo do grupo; Gigantes, que fala da evolução, como o alongamento do pescoço; e último foca nas espécies menores e semelhantes a aves. 

Local: Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra) - Parque Ibirapuera

Horário: Terça à sexta das10h às 19h40; sábado e domingo das 9h às 19h40

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana - São Paulo/SP - PORTÃO 10

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos: https://www.livepass.com.br/artist/dinossauros-patagotitan/

Museu Mais Doce do Mundo

Até o dia 30 de outubro, o “Museu Mais Doce do Mundo” está de volta à São Paulo no Shopping Vila Olímpia. O museu é composto por cenários inspirados em guloseimas de açúcar, com espaços instagramáveis, piscina de bolinhas, degustação de doces e ativações digitais, como realidade aumentada. 

Local: Shopping Vila Olímpia

Horários: Terça à sexta: 12h às 21h; sábados: 10h às 22h; domingos e feriados: 11h às 21h

Endereço: Rua Olimpíadas, número 360 - 2º piso - Vila Olímpia, São Paulo - SP

Classificação Etária: Livre. Menores de 14 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos:https://www.eventim.com.br/event/o-museu-mais-doce-do-mundo-2022-shopping-vila-olimpia-15782168/

Hank Skinner está no corredor da morte no Texas há quase três décadas, mas não perdeu a esperança.

"Estou otimista de que não vou terminar aqui. Eu nem deveria estar aqui para começar", disse em entrevista à AFP.

Ele está detido na penitenciária Allan B. Polunsky, em Livingston, 130 km ao norte de Houston, e sempre se declarou inocente.

Em 1995, Skinner foi sentenciado à pena de morte pelo assassinato de sua namorada e dois filhos dela em Pampa, nos arredores do Texas.

Ele diz que não estava na casa onde as três vítimas morreram e que desmaiou após misturar drogas e bebidas alcoólicas. Skinner foi detido em uma casa próxima com sangue em sua roupa e insiste que uma prova de DNA provaria sua inocência.

O homem de 60 anos já passou quase metade da vida esperando uma decisão da mais alta corte criminal do estado.

O Tribunal de Apelações do Texas analisará se o júri que sentenciou Skinner teria decidido de forma diferente se tivesse acesso a um teste de DNA, hoje disponível.

O Texas tem 197 condenados à morte. Em 2020 e 2021, 6 foram executados, mas 11 saíram da lista depois que suas sentenças foram revistas.

Alguns permanecem atrás das grades. Outros estão livres como Cesar Fierro, que voltou para o México após 40 anos no corredor da morte.

Se a corte der razão a Skinner, ele continuará na prisão, mas poderá apelar em uma tentativa de provar sua inocência.

- Cinco datas de execução -

A execução de Skinner já foi programada cinco vezes.

Em março de 2010, foi indultado 23 minutos antes de receber a injeção letal. Foi seu advogado que deu a notícia.

"Senti como se tirassem um peso do meu peito. Me senti leve, pensei que sairia flutuando".

Passada a euforia, Skinner enfrentou uma terrível depressão quando entendeu que voltaria ao corredor da morte.

Ver companheiros de prisão morrer, disse, é mais difícil que estar preso em uma cela pequena por 22, 23 horas por dia, sem televisão ou contato físico, exceto durante as visitas das esposas.

Um total de 127 presos foram executados desde 2010 no Texas, o estado que mais aplica a pena de morte.

"Há pessoas mentalmente perturbadas aqui. Se jogam contra as paredes, batem nas portas, gritam com toda a força", conta.

Outros falam com pessoas imaginárias. Também há conversas reais, sempre em alto tom.

"É barulho o tempo todo. Mas a gente aprende a se desligar", reconhece Skinner.

Sem luz do dia e com o desjejum servido às 3h da manhã, ele diz que é difícil ter uma noção de cotidiano.

Dormimos quando estamos cansados e aproveitamos o silêncio da noite para ler.

- Esposa francesa -

Em 2008, Skinner se casou com uma ativista francesa que luta contra a pena de morte e que também está convencida de que ele foi vítima de um erro da Justiça.

Para os anos que lhe restam de vida, Skinner diz que gostaria de "passar cada minuto" com sua esposa.

Também tem outro projeto em mente: "Vou acabar com a pena de morte no mundo".

"Creio que se as pessoas soubessem como é realmente, nunca votariam pela pena de morte".

O filósofo Leonardo Boff disse certa vez que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Ele se referia às diferentes perspectivas que diferentes pessoas podem ter acerca de certo assunto e à importância da empatia nesses casos. Trazendo para o âmbito da vida e da carreira profissional, podemos também abordar o tema sob outra ótica: como encarar a vida. Cada pessoa tem sua maneira, mas, para quem busca se desenvolver, progredir e ter sucesso, um ponto de vista positivo e otimista é sempre a melhor opção.

É muito comum se entregar à negatividade, pensar que os planos não vão dar certo, achar-se distante da vitória. É que, em uma sociedade cada vez mais imediatista, não somos ensinados a pensar no longo prazo e entender que toda realização depende de um processo, que por vezes pode ser demorado ou complicado. No dia a dia, tendemos a voltar atenções e energias a falhas e decepções insignificantes, semelhantes a um ponto preto no centro de uma folha de papel, que chama mais atenção do que toda a extensão branca em volta. Por outro lado, agir com otimismo e positividade é concentrar foco e energia em um dos ingredientes mais poderosos que levam à realização pessoal e à felicidade. Ora, quem pode ter mais chance de sucesso: uma pessoa positiva ou uma negativa? A resposta é bem fácil.

Há que se ressaltar, no entanto, que otimismo e positividade não devem ser apenas abstratos, mas combustíveis para ações concretas. Ser otimista é esperar sempre uma solução favorável, mesmo em situações consideradas difíceis, enquanto a positividade é a tendência ou a prática de ser otimista e anda sempre de mãos dadas com a confiança, a esperança e a fé. Assim como esta última, o otimismo e a positividade também pressupõem ação – afinal, nada vai cair do céu, você precisa correr atrás. É preciso agir, buscar, esforçar-se.

É nas adversidades que o otimismo e a positividade são mais testados. Mesmo no pior cenário, é possível encontrar motivadores para manter a expectativa elevada e fazer o melhor para conquistar os objetivos. Uma pessoa otimista, em geral, é também obstinada, e não se deixa desanimar por causa do tamanho dos desafios. É que o pensamento positivo leva a crer que é possível, o que, por sua vez, estimula a atitude, o planejamento e a busca por soluções.

A realidade, por vezes, pode ser amarga e amedrontadora, isso é fato. No entanto, enxergar o lado bom de cada situação é uma estratégia benéfica para mente e para o corpo, uma vez que não impede o progresso, mas estimula a ação. Olhar o copo “meio cheio” ou “meio vazio” é uma opção pessoal, mas a certeza é que, enchendo-o, ele tende a transbordar, e não secar.

A cantora Iza resolveu fazer um carinho em seus seguidores, nesta quarta (13), com um post cheio de otimismo e encorajamento. No Instagram, ela surgiu ao lado de sua “família” de cachorros, em um registro muito simpático, para mandar uma mensagem de solidariedade e afeto a todos. 

Em uma longa legenda, a cantora mostrou não estar à parte de tantos problemas que estão assolando o mundo ultimamente: “Tá fod*”, começou ela. “Medo, luto, angústia, gratidão, culpa e por aí vai... tudo junto de uma vez”, continuou a artista. Porém, em seguida, ela demonstrou todo seu otimismo e tentou passá-lo para os fãs. “Mas eu tô passando aqui pra dizer que VAI PASSAR. Deus já cuidou de tudo, eu garanto. Força, viu? Dias melhores virão. Um beijo meu e da minha família pra vocês”.

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Nos comentários, os fãs da cantora retribuíram o carinho e demonstraram todo seu apreço por ela e por sua forma de tratá-los. “Essas palavras são maravilhosas Iza!!! Não podemos perder a esperança. Também acredito que tudo vai ficar bem. Obrigada por também acreditar”; “Te amamos e obrigado por ser calmaria em momentos tão turbulentos”; “Gratidão pela mensagem”; “Você é uma força da natureza”.



 

A chegada da vacina à população dos Estados Unidos e a continuidade de imunização em outras partes do globo dão otimismo aos investidores. A alta nas bolsas europeias, nos índices futuros de Nova York e do petróleo no exterior ocorre apesar do aumento de casos de Covid-19 no mundo, que já leva a adoção de medidas sociais mais restritivas, caso da Alemanha, o que pode atrapalhar a dinâmica da retomada da economia mundial.

O governo americano iniciou ontem o esforço de distribuição das doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Até quarta-feira (16), 2,9 milhões de doses devem chegar a cerca de 600 locais de aplicação da vacina. Enquanto isso, o investidor fica à espera do pacote de estímulos fiscais para atenuar os impactos da pandemia na economia. Já Cingapura aprovou o uso da vacina dos mesmos fabricantes dos EUA. A autoridade disse esperar vacinas para toda a população no terceiro trimestre de 2021.

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A despeito do ânimo internacional, investidores já colocam o pé no freio, se preparando para as folgas de Natal e da virada do ano. Isso pode ser impedimento de mais ganhos robustos na B3 nessa reta final. Na sexta-feira, o Ibovespa fechou estável, aos 115.128 pontos, voltando ao nível de fevereiro, reduzindo as perdas do ano a 0,45%. Mais cedo, zerou a queda anual, mas logo voltou a ficar no negativo.

Depois de tocar a máxima aos 115.740,10 pontos, o Ibovespa reduziu a velocidade de alta. Às 10h34, subia 0,29%, 115.456,70 pontos, mas voltando a acumular queda no ano de 0,15%, no horário citado.

Já o dólar diminuiu o ritmo de queda, movimento também acompanhado pelas taxas de juros. A moeda cedia 0,32%, a R$ 5,0299, após mínima a R$ 5,0109.

A despeito da comemoração com o avanço das vacinas à população mundial, a segunda onda do novo coronavírus, à medida que tende a colocar em dúvida a retomada da economia global. Além disso, há dúvidas sobre quando o Brasil começará a imunizar a população brasileira.

Nesta manhã, o vice-presidente Hamilton Mourão reiterou que tomará qualquer vacina contra a covid-19 que seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mourão é um dos poucos membros do alto escalão do governo que ainda não contraiu a doença.

Ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, Mourão é um entusiasta do imunizante. O Ministério da Saúde, por sua vez, nega repetidamente a acusação de negligência e garante que o abastecimento dos medicamentos para doenças raras está "regular".

Além disso, as ações de empresas ligadas a commodities metálicas passam por realização de lucros, após ganhos recentes, pesando sobre o Ibovespa. O minério de ferro fechou em queda de 3,60%, a US$ 154,37 a tonelada, no porto chinês de Qingdao, na China, depois de dez altas consecutivas.

Na lista das principais quedas do índice estavam justamente esses papéis: CSN ON (-2,65%), Vale ON (-0,88%), Usiminas PNA (-0,66%) e Gerdau Met. PN (-0,19%). Tinha ainda Bradespar (-0,84%), acionista da Vale. Já CVC ON subia 2,66%, diante da notícia de vacinação contra a covid-19 no Hemisfério Norte.

Conforme o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, se houver fluxo, o índice pode buscar os inéditos 120 mil pontos nos próximos dias. "O problema é que por causa do fim do ano os mercados vão parando", diz em análise enviada a clientes e à imprensa.

Além disso, requer bastante atenção a agenda semanal, que está repleta de indicadores de atividade, decisões de política monetária norte-americana, na Inglaterra e no Japão, entrevista de autoridades como o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). No Brasil, serão informados a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, que serão avaliados com afinco depois do entendimento do mercado de que o processo de retomada da Selic está próximo.

Há pouco, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,86% pela sexta vez seguida em outubro ante setembro, mas ficou aquém da mediana de alta de 1,10% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (de 0,40% a 2,0%). Ante outubro de 2019, cedeu 2,61%, caindo mais que mediana de -2,0% das projeções (-3,70% a alta de 0,30%).

O BTG Pactual ressalta, em nota, que a incorporação da revisão dos últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) levou uma base maior de comparação, o que resultou em dados mais tímidos. O banco ainda afirma que a recuperação econômica permanece heterogênea entre os setores, com destaque para serviços que ainda recua -7,4% na comparação anual, enquanto varejo avança 8,3% e a indústria 0,3%.

Apesar de esperar continuidade de recuperação econômica, o BTG pondera que, para os próximos meses ainda há muita incerteza, principalmente pela cautela dos consumidores, pelo cenário desafiador no mercado de trabalho e proximidade do fim do auxílio emergencial.

Do lado positivo, o Congresso marcou para quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 e de dois projetos, que abrem um crédito adicional no Orçamento deste ano, totalizando R$ 141,4 milhões em autorizações para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Como em todos os demais setores da economia, a pandemia do novo coronavírus causou impacto à indústria de chocolates no Brasil. A produção nacional de chocolates no ano passado, incluindo achocolatado em pó, atingiu 756 mil toneladas, com queda de 3,1% sobre 2018 (761 mil toneladas). Os números do primeiro trimestre de 2020, entretanto, ainda livres dos efeitos da covid-19, sinalizavam uma recuperação, com produção de 117,6 mil toneladas, alta de 2,84% em comparação ao mesmo periodo do ano passado (120,9 mil toneladas).

Apesar do impacto negativo da pandemia, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca, disse à Agência Brasil que há muitos motivos para se festejar nesta terça-feira (7), Dia Mundial do Chocolate. O Brasil é um dos maiores produtores de chocolate do mundo e exporta para 130 países. “É um dia importante para o setor”.

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Segundo Fonseca, as empresas produtoras de chocolate procuraram se adaptar rapidamente à nova situação, com a adoção de canais online de vendas, procurando usar o sistema de delivery (entrega direta ao consumidor). Além disso, buscaram firmar parcerias para que o produto pudesse chegar nos pontos de venda da melhor forma possível. “A situação vai melhorar. Estamos otimistas”, disse.

Supermercados

Com o fechamento dos shoppings, a estratégia do setor foi se aliar aos supermercados que continuaram abertos, instalando quiosques para manter as vendas. Para a Páscoa, especialmente, a Abicab trabalhou em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio da campanha “Vai ter Páscoa”, com mobilização nas redes sociais. “E estendemos a comercialização de ovos de Páscoa do dia 12 de abril até o fim daquele mês, para possibilitar aos consumidores, de uma forma geral, ter acesso aos ovos de chocolate”.

O presidente da Abicab explicou que, com isso, as vendas do período, que normalmente se encerram no dia 12 de abril, continuaram até o início de maio e isso amenizou a condição de isolamento social, gerada pela pandemia para evitar a disseminação do vírus. Os supermercados se consolidaram como principal meio de venda para a indústria de chocolate.

Ubiracy Fonseca afirmou que o chocolate, que tem grande aceitação entre os brasileiros de todas as idades, é um produto para todas as horas. Como as pessoas passaram a ficar muito tempo em casa, em função do distanciamento social, ele disse que o consumo até aumentou. “A pessoa procura alguma coisa que vá satisfazê-la. O autopresente”, definiu.

Ele destacou que embora a pandemia tenha causado impacto no setor, a indústria conseguiu manter os empregos e seguiu produzindo, colocou os funcionários dos escritórios trabalhando em casa e fez ajustes no que se refere às férias dos trabalhadores.

Expectativa

Os números relativos ao segundo trimestre deste ano ainda estão sendo levantados. Ubiracy Fonseca acredita que a partir do terceiro e quarto trimestres de 2020, haverá condição de comprovar aumento do consumo, uma vez que a demanda está reprimida. “Nós estamos otimistas de que a produção vai continuar se recuperando, de que vamos ter melhores resultados neste terceiro trimestre e, principalmente, no quarto trimestre, quando a situação da pandemia estiver mais sob controle”.

As empresas estão fazendo embalagens diferenciadas e ajustando seus canais de distribuição, de venda e marketing. Fonseca admitiu que embora o Brasil seja o quinto maior país em volume de vendas de chocolate no varejo no mundo, de acordo com o Euromonitor, tendo faturado no ano passado R$ 14 bilhões, ainda tem muito a crescer no que se refere ao consumo per capita, isto é, por habitante, que em 2019 somou 2,6 quilos por pessoa. “É um consumo pequeno em relação a outros países. Então, tem muita chance de crescimento”. A média de consumo na Europa é de 8 quilos per capita anualmente, casos da Alemanha e Bélgica, por exemplo.

Fonseca citou dois pontos que favorecem o Brasil diante de outros países. O primeiro é que o Brasil tem as principais matérias-primas do chocolate, que são cacau, leite e açúcar. O segundo é que as grandes indústrias mundiais estão instaladas no território nacional, produzindo aqui e empregando mão de obra local.

Atualmente, 70 empresas estão associadas à Abicab, incluindo também produtores de balas e amendoim. Dessas, 25 são produtoras de chocolates. A Abicab representa 92% do mercado de chocolate do país, 93% do mercado de balas e 62% do mercado de amendoim. A indústria brasileira de chocolate emprega cerca de 24 mil pessoas de forma direta.

Paixão por chocolate

Chocólatra assumida, a aposentada Maria Alice de Ângelo Ribeiro, moradora de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, disse à Agência Brasil que prefere chocolate meio amargo. “Sinto um calorzinho na garganta, uma vontade de degustar. O chocolate me dá muito prazer, uma grande satisfação e alegria. Melhora meu humor, dá sensação de bem-estar. Chocolate é muito bom!”, afirmou.

A estudante de física Ighia Gandra Linares se referiu ao personagem Harry Potter, herói de uma série de sete romances de fantasia escrita pela autora britânica J. K. Rowling, para explicar sua paixão por chocolate. No filme Prisioneiro de Askaban, o jovem bruxo Potter é assombrado por seres das trevas. Ao retornar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Potter é aconselhado por seu professor de Defesa contra as Artes das Trevas a comer chocolate, para se recuperar bem. Para Ighia, chocolate é conectado à felicidade. “É conectado com toda a sensação de você estar bem. Chocolate tem grande poder”.

Para a assistente social Thaís Lisboa Soares, chocolate faz bem à alma. Ela come chocolate todo dia e, se não comer, tem dor de cabeça. Quando adolescente, Thaís tinha muita enxaqueca. Procurou um médico e ele lhe disse que parte da dor de cabeça ela sentia quando não consumia chocolate. “Por isso, como todo dia um pouquinho de chocolate. É uma beleza e faz bem para a alma”.

O otimismo externo após a China afirmar que continua comprando soja dos EUA embala a queda do dólar no exterior e no mercado doméstico. Nesta segunda-feira (1°), o dólar subiu ante o real, contrariando a queda lá fora, com investidores reforçando posições defensivas em meio a tensões políticas locais após os protestos a favor da democracia e contra o governo Bolsonaro no domingo, em São Paulo.

A melhora do ambiente nesta terça antecede "as expectativas do mercado de uma brutal queda mensal da produção da indústria em abril", que será conhecido amanhã", diz a Renascença DTVM. A agenda econômica do dia é fraca e a cena política interna permanece no radar.

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A pauta do Congresso será monitorada. O plenário do Senado deve votar nesta terça-feira o PL que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, já chamada de Lei das Fake News. E a Câmara dos Deputados realiza sessão virtual, a partir das 15h, para apreciar a MP 944, que libera crédito para pagamentos de salários e foca em micro e pequenas empresas.

Além disso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, marcou para o dia 10 o julgamento sobre a continuidade ou não das apurações do inquérito das fake news. E a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai avalizar pedido da Polícia Federal (PF) para prorrogar por 30 dias as investigações sobre a suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também vai pedir que Bolsonaro preste depoimento por escrito.

Em entrevista ontem à GloboNews, Aras disse que Bolsonaro esqueceu de "combinar" com ele sobre o arquivamento do inquérito que apura se houve interferência política na Polícia Federal. O presidente disse recentemente acreditar no "arquivamento natural" do caso. Cabe a Aras decidir se denuncia ou não Bolsonaro. O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a tendência é que Aras peça o arquivamento do caso.

Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação em todas as sete capitais que compõem a amostra no fechamento de maio. No mês, o indicador cheio caiu 0,54% e ficou 0,36 ponto porcentual abaixo da taxa de abril (-0,18%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Às 9h23 desta terça, o dólar à vista caía 1,22%, a R$ 5,3226. O dólar futuro para julho recuava 0,80%, a R$ 5,3320.

Em meio a notícias sobre o aumento do número de infectados, medidas radicais de contenção, vítimas e outras informações que alertam sobre a gravidade do novo Coronavírus, o emocional de quem passou a se adaptar há uma rotina sem toques, pode começar a adoecer. Para tentar equilibrar as preocupações causadas pela quantidade de reportagens focadas nas consequências da doença, um trio de pernambucanos criou um site para caçar apenas notícias positivas sobre a pandemia.

Chamado The Good News Coronavirus ou “As boas notícias do Coronavírus”, em tradução livre, a página foca em re-postar matérias de grandes sites de notícias, envolvendo vacinas, pesquisas sobre a cura e diminuição de casos ao redor do mundo. A ideia partiu do engenheiro de software, Fernando Fernandes, que depois de perder o foco e o sono com notícias relacionadas ao COVID-19, convocou dois amigos, a design Rafaela Liberal e o também engenheiro de software, Maciel Melo, para criar a página. Juntos, os três começaram uma busca constante por uma forma positiva de passar pela pandemia. Ele conversou com exclusividade com o Leiajá e contou um pouco mais sobre esta iniciativa.

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“Ultimamente eu só estava vendo notícias ruins sobre o corona e o fato de haver pessoas na minha família que têm problemas de saúde, hipertensão e problemas de coração, como minha avó, me deixou preocupado. Quanto mais eu via as notícias mais eu ficava mal porque não enxergava reportagens boas sobre cenário. Eu até vi um site dizendo que 'todo mundo vai pegar' e isso para mim é desesperador”, conta Fernando. 

Ele explica que começou a se questionar sobre o outro lado da moeda. As informações sobre progresso de pesquisas, vacinas e até mesmo, pacientes curados. “Comecei a me perguntar, mas cadê as notícias boas? Como está a busca pela vacina como é que tá o avanço das coisas?”, assim surgiu o The Good News.  “A gente pesquisa no Google, em sites brasileiros e também temos uma planilha para pessoas do meu trabalho colocarem os links das notícias boas. Assim, vemos e indexamos ao site por ordem de prioridade. Quem acessa vê sempre as mais recentes”, conta. 

O site começa a operar nesta sexta-feira (20), mas já é possível ver algumas das notícias encontradas pelos pernambucanos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo e, para ajudar a segurar um pouco da ansiedade iniciativas para cuidar da saúde mental também são indicadas por profissionais da psicologia. 

Executivos brasileiros declaram-se otimistas quanto ao desempenho de suas empresas em 2020, segundo a pesquisa anual da consultoria PwC. Setenta e oito por cento dos CEOs das empresas brasileiras dizem esperar crescimento de receita neste ano - 56% confiantes e 22% muito confiantes. No ano passado, diante do início de um novo governo, as boas expectativas foram manifestadas por 95%.

A sondagem foi apresentada em evento paralelo à reunião do Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Ganho maior será obtido por meio de aumento da eficiência operacional, segundo 89% dos consultados. Setenta e oito por cento mencionaram lançamento de novos produtos e 52% indicaram a intenção de colaborar com outras empresas e com startups.

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Metade dos dirigentes citou, no entanto, incerteza quanto ao ritmo de crescimento econômico e preocupação com o peso dos impostos. Regulação excessiva permanece entre os principais problemas (48%), assim como a infraestrutura inadequada (47%). Populismo foi apontado como risco por 42% dos executivos ouvidos pelos pesquisadores.

Com o impacto das novas tecnologias, investir em qualificação deixa de ser uma opção e passa a ser um imperativo, segundo a maior parte dos consultados.

O otimismo é muito menor em relação à economia internacional. Os confiantes na aceleração da atividade global passaram de 50% em 2019 para 19% em 2020, enquanto 45% passaram a apostar em desaceleração.

Na pesquisa global, conduzida em 83 países, só 22% indicaram acreditar em melhora da economia mundial. Os otimistas eram 42% na pesquisa anterior. Além disso, globalmente só 27% dos dirigentes se declaram "muito confiantes" no aumento receita de suas empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Setenta por cento dos brasileiros esperam melhorar sua condição econômica - e a de sua família - nos próximos cinco anos, segundo pesquisa realizada em 28 países pela Edelman, agência global de comunicação com escritórios em todos os continentes. Os otimistas só predominam em economias emergentes.

Os mais animados são os quenianos: 90% indicaram esperança de melhora. Os chineses praticamente empataram com os brasileiros, com 69% de respostas positivas.

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Em 15 dos 28 países houve maioria de pessimistas. Esse grupo inclui todos os mercados mais desenvolvidos.

Nos Estados Unidos, boas expectativas só foram apontadas por 43% dos consultados. Esperança de progresso pessoal e familiar nos próximos cinco anos foram manifestadas, no Japão, apenas por 15% dos entrevistados. Na França, 19% deram essa resposta. Na Alemanha, 23%. No Reino Unido, 27%.

Iniciada em 2001, a pesquisa Edelman Trust Barometer mede a confiança das pessoas no governo, nas empresas, nas organizações não governamentais (ONGs) e nos meios de comunicação. Para a edição de 2020 foram consultadas mais de 34 mil pessoas em 28 países.

De modo geral, as pessoas se mostraram menos otimistas e menos confiantes em todas essas instituições e nos efeitos da mudanças tecnológicas. A confiança, de acordo com o levantamento, vem sendo minada por uma crescente sensação de desigualdade e de injustiça.

O estudo será apresentado a empresários em evento paralelo à reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, nos Alpes Suíços.

O medo de ficar para trás foi manifestado pela maioria das pessoas, 57%, em 21 dos 28 países. Curiosamente, esse temor foi manifestado também por 62% dos brasileiros, embora a maior parte deles, segundo outro item da pesquisa, tenha mostrado otimismo quanto às suas possibilidades de melhora econômica nos próximos cinco anos.

O maior pessimismo apareceu na Índia (73%), mas os números também foram grandes em economias como Itália (67%), Alemanha (66%) e EUA (57%).

Capitalismo

A pesquisa mostrou também desconfiança em relação ao capitalismo, às empresas e aos efeitos das mudanças tecnológicas. Segundo 56% dos consultados, o capitalismo em sua forma atual produz mais mal do que bem.

A tecnologia muda muito rapidamente, disseram 61%, e 83% disseram ter medo de perder o emprego por causa da automação, da falta de treinamento, da competição estrangeira ou da presença de imigrantes dispostos a ganhar menos.

Só 36% disseram confiar nos muito ricos, 42% expressaram confiança no governo e 49% em líderes religiosos. Cientistas (80%), população local (69%) e compatriotas (65%) apareceram entre os mais confiáveis. Jornalistas (50%) e executivos chefes (51%) apareceram na zona neutra.

O dólar recua na manhã desta sexta-feira (6) acompanhando a queda predominante da moeda americana no exterior em relação a outras divisas emergentes em meio a expectativas sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Mais cedo, a divisa americana registrou uma alta pontual no mercado doméstico, em ajuste após ter recuado nas quatro sessões anteriores, para fechar na quinta-feira (5) em R$ 4,1882 - menor cotação desde o dia 13 de novembro.

O soluço de alta da moeda americana ocorreu em meio à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro, que subiu 0,51% - maior para o mês desde 2015 (+1,01%) e superior ao aumento de 0,10% em outubro. Contudo, está predominando a influência de baixa vinda do exterior em meio a expectativas sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O governo chinês informou que irá isentar de tarifas de parte da soja, da carne de porco e de outras commodities importadas dos EUA. Além disso, os agentes de câmbio mantêm otimismo com a recuperação gradual da economia interna.

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O resultado do IPCA ficou acima também da mediana das estimativas, de 0,47%, e dentro do intervalo captados pelo Projeções Broadcast (de 0,19% a 0,58%). A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 3,12%. O IPCA em 12 meses ficou em 3,27%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 2,95% a 3,34%, mas acima da mediana de 3,23%.

Às 9h57 desta sexta, o dólar à vista caía 0,09%, a R$ 4,1845. Na máxima, subiu a R$ 4,1915 (+0,08%). O dólar para janeiro de 2020 recuava 0,05%, a R$ 4,1880.

Além do IPCA, o IBGE informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,54% em novembro, após aumento de 0,04% em outubro. A taxa de novembro foi a maior para o mês desde 2015. Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 3,22% no ano de 2019, além de avanço de 3,37% em 12 meses. Em novembro de 2018, o INPC tinha sido de -0,25%.

Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) subiu 0,11% em novembro, após uma elevação de 0,19% em outubro, revelou o IBGE. No ano de 2019, o índice acumulado ficou em 3,80%. A taxa acumulada em 12 meses foi de 4,03%.

O Brasil tem o maior percentual de otimistas do mundo, segundo uma pesquisa encomendada pela Expo Dubai 2020 e divulgada essa semana. Segundo o levantamento, 76% dos brasileiros se consideram otimistas, um número consideravelmente superior em relação à média global, que ficou em 56%.

A Pesquisa Global de Otimismo, conduzida pela empresa internacional de pesquisa e dados de mercado YouGov, acompanhou as prioridades das pessoas para o futuro em questões relacionadas à sustentabilidade, crescimento econômico, tecnologia, viagens, entre outos assuntos.

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Mais de 20 mil pessoas em 23 países foram entrevistadas, divididas por região geográfica, gênero, ocupação, estado civil e renda. Além do Brasil, o levantamento inclui Argentina, Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Jordânia, Quênia, Arábia Saudita, Kwait, Nigéria, Omã, Cingapura, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. 

Apesar da amplitude da diversidade dos países pesquisados, os resultados mostram que a maioria do mundo está fortemente alinhada quando se trata dos principais problemas que o futuro do planeta enfrenta.

Quando perguntados sobre meio-ambiente, 65% dos participantes se mostraram confiantes sobre a capacidade humana de combater as mudanças climáticas. Outros 69% disseram que gostariam de ver experiências de oceanos sem plásticos, enquanto 67% citaram transporte universal com energia limpa e 71% transporte auto-alimentado no futuro.

Ainda em nível global, os resultados destacam que nove em cada dez entrevistados acreditam que indivíduos e comunidades podem construir o futuro por meio de um maior compartilhamento de conhecimento, comunicação e colaboração.

Compartilhamento de conhecimento, aprendizagem e maior acesso à educação também se destacaram como temas dominantes em todas as regiões: Oriente Médio (55%), Europa Ocidental e Oriental (61%), Ásia (61%), América do Norte (63 %), América do Sul (68%) e África (72%).

No geral, a América do Sul (74%) é a região mais otimista, seguida pela África (64%), Oriente Médio (60%), Ásia (57%), Ásia (57%), América do Norte (50%) e Europa Ocidental e Oriental (50%).

Números do Brasil

A pesquisa revelou que dois terços dos brasileiros são otimistas com relação ao seu próprio futuro no que diz respeito às oportunidades, com 89% dos entrevistados afirmando que a chave para um futuro melhor está no compartilhamento de conhecimento e na comunicação entre indivíduos e comunidades. 

Educação aparece como uma importante ferramenta para o futuro dos brasileiros, com 68% dos entrevistados citando que coleta de conhecimento, aprendizado e acesso à educação são essenciais para desbravar oportunidades para os próximos 30 anos. O brasileiro também acredita que tolerância e inclusão (60%), colaboração para além das fronteiras e culturas (57%) e união para se trocar ideias (56%) são importantes para o futuro.    

Expo Dubai 2020

Com o tema “Conectando Mentes, Criando o Futuro”, a Expo Dubai 2020 deve receber, num período de seis meses, mais de 25 milhões de pessoas de todos os continentes. Estão previstos cerca 60 eventos diários ao longo de 173 dias, incluindo apresentações musicais, de tecnologia e cultura. Ao menos 200 pontos de vendas apresentarão chefs e culinária de todos as partes do mundo.

São esperadas exposições e representações de 192 países, além de organismos multilaterais, empresas e instituições educacionais.

As Expo Mundiais são realizadas desde 1851 e reúnem governos, organizações internacionais e empresas com o objetivo de encontrar soluções para desafios universais e promover suas realizações, produtos, ideias, inovações, turismo, além das marcas nacionais, comércio e investimentos. A Expo Dubai 2020 será a edição de número 168 da história. 

Nem Campina Grande, nem Caruaru. É com confiança que o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Petrolina, Emício Júnior, garante: “Nossa festa, hoje, é conhecida como o maior São João do Brasil”. De acordo com ele, em 2019, o ciclo junino da cidade gerará 10 mil empregos diretos e indiretos, fará circular R$ 240 milhões e será responsável pela ocupação de 100% dos leitos de que dispõe a rede hoteleira local.

“No dia 14 de junho, a gente inicia a festa, no Pátio de Eventos Ana das Carrancas, que vai até o dia 23 de junho (pulando o dia 17). Então temos nove dias de festa, recebendo artistas de renome nacional e também artistas regionais, que trazem o autêntico forró pé-de-serra”, comenta Emício. Ele destaca a contratação de artistas como Ivete Sangalo, Alok, Wesley Safadão, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Maciel Melo, Gustavo Lima e a dupla sertaneja Henrique e Juliano.

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De acordo com o secretário, o pátio de eventos da cidade tem capacidade para receber até 80 mil pessoas e deverá ter média de público diária de 60 mil pessoas. “Essa festa é muito bonita e a mais importante do ano para o município. Então estamos muito satisfeitos”, comemora. Confira a programação completa do São João de Petrolina.

A menos de um mês do início do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), a expectativa dos recifenses diante da condução do país nos próximos quatro anos é positiva. É o que aponta o novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá, divulgado nesta quinta-feira (6). De acordo com os dados da amostra, que ouviu recifenses nos dias 3 e 4 de dezembro, 54% dos entrevistados apostam que o capitão da reserva fará uma gestão ótima (8%) ou boa (46%).

Para 20% dos que responderam ao questionário, o futuro governo será regular, já 12% acreditam que a administração de Bolsonaro vai ser ruim ou péssima. Dos que participaram da pesquisa, 14% não expressaram expectativas sobre o novo mandato presidencial.

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O 16º militar a comandar o país toma posse no dia 1º de janeiro de 2019. A pesquisa indagou os entrevistados sobre o que Jair Bolsonaro precisa fazer assim que assumir o Palácio do Planalto: 22,4% acreditam que ele precisa cuidar logo da saúde e 18,8% da segurança. Já 12,6% pontuaram que o presidente eleito deve tirar os corruptos da gestão pública ou acabar com a corrupção, 10,5% pediram que ele foque na redução do desemprego e 8% opinaram que ações emergenciais para tratar da economia brasileira devem estar nas primeiras atitudes do novo presidente.

Quando o assunto abordado foi o principal desafio que Bolsonaro enfrentará na Presidência, a maioria dos recifenses ouvidos pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU disseram que será tratar da segurança (26,5%). Logo em seguida, aparece tirar os ladrões do governo (19,6%), além de cuidar da economia (11%), da saúde (9,2%) e do desemprego (7,7%).

A pesquisa “Os recifenses, o futuro e temas da conjuntura” ouviu 480 pessoas em idade eleitoral. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou menos.

Além da conjuntura governamental, a pesquisa também perguntou o que os recifenses esperavam do ano de 2019. Dos que responderam, 81% acreditam que o Brasil vai melhorar, 11% pontuaram que o país "continuará na mesma" e 5% disseram que vai piorar. Os mais otimistas têm mais de 35 anos e recebem até dois salários mínimos.

Mesmo com a expectativa positiva e uma lista de desafios para o futuro presidente, no Recife Jair Bolsonaro não venceu  a eleição. Na capital pernambucana, Bolsonaro teve no segundo turno com 47,50% dos votos válidos, o que representa um total de 436.764 eleitores, e perdeu para o candidato do PT, Fernando Haddad, que contabilizou 52,50%.

Veja a análise do coordenador do Instituto e cientista político, Adriano Oliveira, sobre o levantamento:

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Quantas vezes você já olhou para todos os lados, analisou todos os problemas, refletiu sobre as possíveis soluções e, ainda assim, pensou em desistir? Desistir de tudo, desistir dos sonhos, desistir da vida, desistir da felicidade e tudo o mais que faz o seu sangue pulsar? Certamente muitas.

Acontece que somos testados, desafiados, confrontados a todo instante. Seja com situações inesperadas, outras um tanto previstas e até aquelas situações que parecem ser de outro planeta, mas que, ainda sim, surgem para analisar o nosso poder de insistência, a nossa força.

Viver não é uma tarefa fácil ou simples, porém é muito prazerosa. É cheia de encantos, de possibilidades e de grandes aventuras, e é justamente por isso mesmo que, quando nos deparamos com os momentos difíceis, tudo parece perder o sentido e a vontade de recuar surge querendo ganhar tamanho.

Em uma sociedade altamente conectada, ágil, cheia de afazeres e responsabilidades, é normal encarar os prognósticos do dia a dia como dilacerantes. Estão aí as contas para pagar, as questões de saúde, o comportamento dos filhos, os exemplos de violência, os conflitos internos e tantas outras coisas. Mas então vem o questionamento: quem não enfrenta esses dilemas hoje em dia? Todo mundo. Porém, a resolução está na maneira de encarar as situações e como dar a volta por cima.

Desistir, todo mundo vai querer, pelo menos uma vez na vida, mas o seu otimismo precisa ser mais forte e presente, e isso quem diz é a ciência. O nosso cérebro tem a capacidade de elaborar uma estratégia que faz com que nossos neurônios tendenciem ao otimismo, sobretudo para o futuro. Esse mecanismo se chama “viés otimista” e implica na propensão do cérebro humano em enxergar o amanhã como uma grande promessa.

Por isso é preciso compreender que o otimismo gera iniciativas e estas iniciativas farão com que a palavra desistir não ganhe força.

Nesta quinta-feira (19), o Sport entra em campo para enfrentar o Santos, às 20h (horário do Recife), pela 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.  A equipe rubro-negra ocupa a 15ª colocação, enquanto o time paulista está na 3ª posição. Mesmo aparecendo na parte inferior da tabela, Vanderlei Luxemburgo aposta em um discurso mais otimista para motivar os seus jogadores.

“Se você pegar a décima posição, as dez equipes que estão brigando por alguma coisa na parte de cima, nós estamos a dois ou três pontos deles, mas também estamos para baixo. Eu consigo passar para os meus jogadores uma coisa mais otimista, de que tem alguma coisa boa para acontecer e, de repente, pode acontecer, já aconteceu algumas vezes no futebol”, disse o treinador ao site oficial do Sport.

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Para Luxemburgo, é preciso trabalhar todas as possibilidades. “Trabalho a parte principal, de que nós estamos em uma situação desconfortável, mas também trabalho a parte que é a possibilidade de uma conquista boa, de nós avançarmos. Duas ou três vitórias seguidas jogam você lá para cima. Cria essa expectativa no jogador e, talvez por isso, o discurso deles esteja em função do que nós conversamos internamente”, afirmou de acordo com informações do site oficial do Leão.

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Reverter a situação diante do Santa Cruz, em pleno Arruda, sem dúvidas não será tarefa fácil para o Sport. Todos sabem que o Tricolor conseguiu uma boa vantagem para o segundo duelo da semifinal da Copa do Nordeste, após bater o rival rubro-negro na Ilha do Retiro, por 2x1. Cabe ao elenco leonino, mesmo ferido com a derrota, continuar acreditando em uma classificação. Esse papel, sobretudo, parece que está sendo bem desempenhado pelo técnico Ney Franco.

Instantes depois da derrota para a Cobra Coral, nesse sábado (29), o treinador rubro-negro tratou de destacar que o momento é de trabalho e confiança. Apesar de descrever os erros do Sport durante a partida, Ney quis logo implantar o discurso de que não há nada perdido. Ele também aposta na volta de dois atletas que podem fazer a diferença.

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“Temos três dias para definir a equipe que vamos utilizar. Estamos reforçados com a volta de Rogério, e talvez a de Ronaldo Alves. A equipe vai estar mais encorpada”, declarou o comandante leonino, conforme informações do site oficial do Sport. “Da mesma forma que eles vieram aqui (na Ilha) e venceram, nós podemos ir lá, vencer e sair classificados”, completou o técnico.

Dois experientes atletas do Leão, Durval e Magrão reconhecem que reverter à situação é difícil. Porém, eles também trataram de animar o elenco e principalmente a torcida rubro-negra. “Uma pena que não saímos com resultado positivo, mas não acaba aqui. Tem o segundo jogo lá. Vamos descansar, trabalhar e ganhar no Arruda”, frisou o zagueiro. “Não tem nada perdido. É clássico e da mesma forma que eles vieram aqui e venceram, a gente pode chegar lá e reverter o resultado”, completou Magrão.

Para sair com a classificação do Arruda, o Sport precisa vencer por, pelo menos, dois gols de diferença. Se conseguir uma vitória por 2x1, a partida será decidida nos pênaltis. A Cobra Coral tem a vantagem de ter marcado dois gols fora de casa.

Tricolores e rubro-negros voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (3), no estádio coral, a partir das 21h45. Quem se classificar enfrentará o Bahia, que garantiu ida para a final do Nordestão ao bater o rival Vitória por 2x0, neste domingo (30).

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Nada abala a confiança do Barcelona, ao menos no discurso. Nesta terça-feira (7), véspera do novo duelo contra o Paris Saint-Germain, o técnico Luis Enrique disse acreditar numa goleada de até seis gols do time catalão sobre os franceses, no Camp Nou, na partida da volta das oitavas de final da Liga dos Campeões. Para avançar, o Barcelona precisa vencer por cinco gols de diferença. Isso porque perdeu por 4 a 0 no jogo de ida, na França.

"Se um time pode marcar quatro vezes, nós podemos fazer seis", avisou Luis Enrique. "Mas isso não significa que vamos jogar como loucos amanhã. Chegamos para este jogo com boas sensações e continuamos otimistas", disse o treinador, na expectativa de que o Barça mantenha o mesmo ritmo de suas últimas duas partidas.

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O time catalão marcou nada menos que 11 gols nestes dois jogos, contra o Celta de Vigo (5 a 0) e Sporting Gijón (6 a 1), ambos em rodadas do Campeonato Espanhol. "Se há algum time capaz de fazer 4 ou mais gols, este é o nosso time", afirmou o atacante Luis Suárez. "É uma situação difícil, mas no mundo do futebol não há nada impossível e estamos convencidos de que podemos reverter a situação."

Para tentar surpreender o PSG, o treinador do Barcelona testou até mudanças no esquema tático do time, trocando o 4-3-3 pelo 3-4-3. "Podemos jogar com uma infinidade de esquemas e qualquer um dos jogadores disponíveis para o jogo poderá jogar amanhã", afirmou Luis Enrique, antes de afirmar que o Barcelona manterá seu estilo de jogo nesta quarta. "Tentaremos ser fiéis ao nosso estilo... Ainda estamos apenas na metade do confronto. Em 90 minutos pode acontecer muita coisa."

Luis Suárez, um dos principais jogadores da equipe, reforça o discurso da esperança aos torcedores. "Estamos conscientes de que teremos 94, 95 minutos pela frente e teremos que ser pacientes. Não temos que jogar de forma desesperada. Teremos que jogar com nossa filosofia e da forma que sabemos jogar", declarou o atacante uruguaio.

A economia brasileira deve voltar ao terreno ligeiramente positivo no primeiro trimestre deste ano, após enfrentar a mais longa e profunda recessão, aponta pesquisa do Projeções Broadcast.

Entre 30 instituições financeiras e consultorias consultadas, a maioria espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março, apesar de essa avaliação não ser consensual entre os analistas. O levantamento mostra que há quem projete estabilidade e até uma pequena queda da atividade no período. De toda forma, na média, o avanço esperado é de 0,25% na comparação como último trimestre de 2016. Para o ano de 2017, a projeção é de um crescimento em torno de 0,50%.

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Parte dos economistas ouvidos pela reportagem do Estado acredita que o pior momento pode ter ficado para trás, ponderando que este ano será de transição. Mas há aqueles que consideram o quadro ainda muito ruim.

Mas, mesmo entre os otimistas, o cenário é de cautela em relação à recuperação. Boa parte deles acredita que a economia pode ter parado de piorar na virada do ano, o que já é tido como um e avanço.

Casca de banana. No entanto, há riscos políticos que podem atrapalhar a recuperação. "Casca de banana não falta", alerta o ex-diretor do Banco Central, o economista Alexandre Schwartsman, em referência à não aprovação da reforma da Reforma da Previdência, de acordo com moldes previstos.

A maioria dos entrevistados concorda que hoje não há motores potentes para impulsionar a atividade. Eles depositam as expectativas na queda da taxa de juros combinada com a redução da inflação para incentivar o consumo e, assim, trazer de volta o crescimento.

Depoimentos:

José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio:

"Há vários indicadores que tendem a sugerir que a economia está chegando, se já não chegou, no fundo do poço: o número de veículos pesados nas rodovias, a produção de papelão ondulado, a confiança dos consumidores e empresários. São indicadores que antecedem o nível de atividade. Eles mostram que efetivamente há uma estabilização na queda ou, quem sabe, um início de retomada. Isso deve fazer com que o desemprego em algum momento comece a cair. Pelas nossas estimativas, o desemprego deve começar a recuar no último trimestre de 2017. Como a inflação está caindo, isso deve provocar uma elevação do salário real das pessoas empregadas. A estabilização do desemprego e o aumento do salário real vão gerar a elevação da folha de salários da economia e provocar um avanço do consumo. Além disso, a redução dos juros deve, em algum momento, voltar a impulsionar o crédito. Os recursos disponíveis das contas inativas do FGTS também vão ajudar. Existe um conjunto de reformas e de atitudes que está criando uma credibilidade que não se tinha no passado. A pinguela está virando ponte e alguns alicerces foram feitos." (Márcia de Chiara)

Luiz Carlos M. de Barros, ex-presidente do BNDES:

"A economia já está reagindo. No Brasil os ciclos econômicos são muito mais acentuados do que em outras economias. Passamos da euforia para desespero em dois a três anos, como aconteceu agora. Hoje estamos lá em baixo no ciclo, batemos no fundo do poço. Na medida que o governo Temer, com a equipe econômica de qualidade e de credibilidade, começou a fazer as coisas certas, é uma questão de tempo para o ciclo voltar a expandir. A recuperação precisa de duas condições: as condições do ciclo econômico que está se vivendo e a ancoragem no futuro. Por isso, as reformas são tão importantes. O déficit em conta corrente, que era de 5%, hoje é de 1%. Isso dá credibilidade, o real se valoriza e força uma desinflação, que acaba se acelerando pela ociosidade da economia. O desemprego é o último que se recupera. O que vai começar a acontecer é que os trabalhadores vão perder o medo de ficar desempregados. Na hora que isso ocorrer, como a renda de quem se manteve empregado está preservada, e até subiu em termos reais, esse pessoal vai perceber que há espaço para voltar a consumir. Esse é o primeiro movimento da economia real." (Márcia De Chiara)

Zeina Latif, economista-chefe da XP:

"Vejo sinais de estabilização, não de reação, o que, nesta altura do campeonato, é uma boa notícia. Tivemos uma surpresa muito negativa no PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre. Provavelmente vamos ter uma leitura negativa também no quarto trimestre. Mas, quando observamos a evolução dos indicadores ao longo do último trimestre, há razões para vermos sinais de estabilidade, ainda que num patamar muito baixo. Não temos motores para puxar o crescimento. Temos uma safra agrícola positiva com seus efeitos de segunda ordem. Mas, infelizmente, isso não é puxador de crescimento. Precisamos ter o corte de juros se traduzindo em normalização do crédito. Imagino que isso ocorrerá só para meados do ano. A retomada não é algo já dobrando a esquina. É claro que estamos mudando o ritmo da economia, trocando a marcha. Antes, estávamos acelerando a queda e agora estamos indo para o ponto morto. Nesse cenário, é claro que alguns setores vão na frente, claro que a gente vai ter histórias de sucesso aparecendo. Mas, no nível macroeconômico, vamos ter de esperar um pouquinho mais. Este ano ainda é de transição." (Márcia De Chiara)

José Luís Oreiro, professor da UFRJ:

"A situação é bem difícil. Vamos parar de piorar, mas retomar o crescimento são outros 500. São coisas diferentes. Estamos diminuindo o ritmo de piora. Talvez agora neste primeiro trimestre a gente pare de piorar. Ou seja o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2017 pode ser igual ou ligeiramente maior do que o PIB do último trimestre de 2016. Para que a economia possa sair da crise, em que ela está funcionando abaixo do produto potencial, é preciso ter expansão da demanda. Entretanto, não estou vendo vetor de crescimento da demanda para 2017: nem consumo, nem investimento, nem gasto do governo, nem exportações. O que poderia talvez ajudar um pouco seria destravar as concessões de obras de infraestrutura. Mas não tenho visto muita movimentação do governo nesse sentido. Podemos ficar muito tempo nessa posição de equilíbrio, com subutilização da capacidade produtiva e desemprego crônico da força de trabalho. No momento, o único instrumento de política econômica à disposição do governo é a política monetária. O Banco Central precisa acelerar o corte na taxa de juros." (Márcia De Chiara)

Monica de Bolle, pesquisadora do Peterson Institute:

"Não acho que a economia esteja virando. Existe uma euforia meio carnavalesca no Brasil nas últimas semanas, mas os indicadores são muito turvos ainda. Não dá para dizer que há sinais de virada. É exagero carnavalesco. A economia conseguiu transitar do péssimo para o muito ruim. Isso dá uma impressão de melhora e as pessoas tendem a ficar um pouco eufóricas. Não é uma virada de nível e não significa agora que a economia esteja crescendo já. Não há nada que vá fazer 2017 ser um ano de virada no sentido de que as pessoas pensem: o Brasil finalmente está crescendo não sei quanto. Com o endividamento muito alto setorialmente, está todo mundo mais preocupado com desalavancagem do que com consumo e investimento. Não há demanda doméstica com força suficiente para gerar esse tipo de crescimento. Também o lado externo não vai ajudar. O crescimento mais forte a médio prazo está longe de estar garantido. Não vejo como isso será possível, uma vez que a produtividade está lá embaixo. E a única coisa que gera expectativa de crescimento sustentável é aumento de produtividade, coisa que o Brasil não tem." (Márcia De Chiara)

Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda:

"O meu entendimento é que não estamos saindo da recessão. Ainda tivemos essa triste notícia de que no ano passado o PIB (Produto Interno Bruto) pode ter caído 4,3%, segundo indica o IBC-Br (indicador antecedente do PIB calculado pelo Banco Central). É um desastre profundo. Nunca houve uma recessão tão forte que eu me lembre no Brasil. A crise atual é uma crise financeira das empresas. Não é uma crise financeira de balanço de pagamento nem é, graças a Deus, uma crise financeira dos bancos. Tinha de ter uma linha especial de crédito para as empresas para elas poderem voltar a empregar. Quais foram as políticas contracíclicas que este governo tomou? Não conheço nenhuma. Só se eu chamar de contracíclica o Banco Central, depois de um imenso atraso, afinal começar a baixar juros. Fora isso, juros absolutamente escandalosos, não vi nada. Espero que aconteça alguma recuperação, apesar da política do governo, que é contra. O governo tem trabalhado firme e determinadamente para aprofundar a recessão e impedir a retomada da economia. Suponho que vai haver alguma recuperação, dado o caráter cíclico do capitalismo." (Márcia De Chiara)

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central:

"Tem alguns sinais que parecem indicar que chegamos muito perto do fim da recessão no último trimestre de 2016. A atividade, a produção industrial, o varejo e os serviços continuaram caindo. Nada veio brilhante. Agora, o ritmo de queda parece ser menor. Parece que a economia está encontrando o fundo do poço, devagarzinho ela está encontrando o fundo do poço. De qualquer forma não espero uma baita retomada daqui para frente. Não acho que a gente vá sair apitando da recessão. Vamos bater no fundo do poço e crescer devagar a partir dali. Crescimento mais rápido é só para o final de 2017. Para este ano, o PIB (Produto Interno Bruto) deve avançar em torno 0,5%. Casca de banana não falta para atrapalhar a retomada. Se der uma pisada na bola do lado político, teremos repercussões. Não é o cenário que estou trabalhando. Entre os riscos estão a reforma da Previdência não passar ou passar muito desfigurada. Daí, as pessoas começam a ver que as contas não fecham e o humor sobre o País muda. Temos um caminho para a recuperação, mas acho que é um caminho muito estreitinho: tem de fazer tudo certo." (Márcia De Chiara)

Marcio Pochmann, professor da Unicamp:

"Não vejo dinamismo que possa indicar uma recuperação da economia, que leve a um ciclo de investimento. O que nós podemos ter é uma situação na qual a economia segue estagnada. Pode até apresentar um indicador positivo, levemente acima de zero, mas para mim isso não significa recuperação. Em 1982 e 1991, estávamos no meio da recessão e o PIB (Produto Interno Bruto) não foi negativo, mas no ano seguinte voltou a cair. O que nós estamos vendo não é só uma recessão. O País vem acumulando não apenas redução do ritmo de atividade, mas redução da capacidade de produção por um fenômeno chamado desinvestimento: empresas estão sendo fechadas e não estão sendo abertas novas. O PIB potencial está encolhendo. Eu não diria que está ocorrendo uma depressão como em 1930, mas existe uma depressão especialmente no setor industrial. Entre 10 e 15 indústrias estão sendo fechadas a cada mês em São Paulo. Não há saída econômica que possa reverter esse cenário. A maior dificuldade é o tema da política. Uma saída seria um acordo entre o governo e o setor produtivo para dar garantias de que a economia não vai voltar a cair." (Márcia De Chiara) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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