Tópicos | otimismo

Os sinais positivos que começam a aparecer na economia elevam o otimismo, ainda que cauteloso, dentro do governo para o ano. A expectativa da equipe econômica é de que, ao fim do último trimestre, o Brasil esteja crescendo a um ritmo de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2016. "Devemos ter crescimento neste primeiro trimestre. O ponto da virada parece ter sido em dezembro", diz o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk.

A Fazenda vem mapeando a intensidade do "vigor" da retomada nesses três meses. Até o momento, identificou pelo menos cinco importantes sinais de que o período de recessão econômica, que atravessou 11 trimestres consecutivos, está ficando para trás.

##RECOMENDA##

Nas contas do ministério, esboçam reação os setores de agronegócio, com uma safra recorde; automobilístico, com a normalização dos estoques; de bens não duráveis, com o aumento do consumo, sobretudo em super e hipermercados; o minério de ferro, com o aumento do preço no mercado internacional; e a construção civil, beneficiada pelas medidas recentes de ampliação do Minha Casa, Minha Vida e elevação para R$ 1,5 milhão do limite de compra da casa própria com recursos do FGTS.

Alguns indicadores também sinalizam a retomada, como o aumento de licenciamento de veículos e o aumento da confiança do consumidor e do empresário. Para a equipe econômica, dessa vez é um "crescimento de verdade", sem artificialismos do passado recente. O PIB pode até mesmo surpreender e superar 1% (a previsão oficial até o momento), mas a estratégia agora é não contar com um cenário melhor para não ter de ficar "torcendo" depois.

Para o presidente do Insper, Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica, porém, o Brasil ainda não está numa trajetória de crescimento sustentado. Segundo ele, para crescer a patamares de 3%, por exemplo, é preciso levar à frente a agenda de aumento da produtividade, que está estagnada no País. Mas ele pondera que há agora uma janela de oportunidade aberta, com a melhora da perspectiva das contas públicas. Ela dá um fôlego até 2018 para abrir essa agenda. A maior preocupação é de a crise financeira dos Estados contaminar a retomada, levando à crise social.

A economista Sílvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, diz que o crescimento virá "devagar", como deve ser depois do "desarranjo" recente da economia. O Ibre foi uma das primeiras instituições no ano passado a perceber que a retomada não começaria em 2016, como se imaginava inicialmente. Agora, projeta uma retomada começando no primeiro trimestre.

Segundo Sílvia, a perspectiva é de alta de 0,4% nesse período. Ele alerta, no entanto, que metade desse crescimento será decorrente da agricultura. O setor de serviços continuará muito fraco. Somente no segundo trimestre é que a retomada começa a ser mais disseminada. E o aumento do emprego formal só começará em 2018.

Renda

Para o governo, a queda surpreendente da inflação neste início de ano ajuda na retomada da economia, porque aumenta a renda real do brasileiro, favorecendo o consumo de bens não duráveis. O ponto alto da retomada, no entanto, é a exuberância do setor agrícola, com a estimativa de safra de 220 milhões de toneladas de grãos e crescimento de 20% em relação a 2016.

Na indústria, as informações são de que nove setores estão reagindo: máquinas e equipamentos; produtos de metal; perfumaria, produtos de limpeza; calçados e artigos de couro; borracha e plástico; mobiliário; veículos, reboques, carrocerias; vestuário e acessórios; e informática, produtos eletrônicos e ópticos.

O comércio também estaria começando a dar alguns sinais de melhora, mas o primeiro trimestre é tradicionalmente mais fraco para esse setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a aprovação na Câmara dos Deputados da proposta de emenda constitucional do teto de gastos públicos, a PEC 24, cresceu e muito a possibilidade do presidente Temer emplacar projetos de seu interesse, como as reformas trabalhista e previdenciária. Terá, portanto, menos dificuldades em apresentar suas teses para “tirar o Brasil do vermelho”, conforme a publicidade veiculada pela gestão peemedebista ao longo da última semana.

A PEC 241, chamada por governistas de PEC do novo regime fiscal e por opositores de PEC da morte, institui um teto de gastos em todas as áreas para tentar equilibrar as contas públicas a partir de 2017. Pelos próximos 20 anos, esse valor só poderia ser reajustado de acordo com a variação da inflação dos últimos 12 meses. No caso das áreas de saúde e educação, as mudanças só passariam a valer após 2018, quanto Temer não será mais o presidente.

Depois da primeira etapa, já vencida, Temer terá de confrontar interesses diversos, inclusive da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A tendência é que haja uma interferência direta do Judiciário nesta questão. Na sexta-feira passada, deputados dos partidos oposicionistas PT e do PCdoB ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da tramitação da PEC.

A alegação desses parlamentares é que a separação entre os poderes será afetada caso a lei seja aprovada e que a validade da nova regra (prevista para vigorar por duas décadas), excluirá os congressistas da elaboração do orçamento. A PEC terá que ser aprovada ainda em segundo turno na Câmara e depois pelo Senado.

No Senado, o governo precisará de, no mínimo, 49 votos favoráveis. A previsão do relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), é de que o segundo turno de análise na Câmara ocorra daqui a duas semanas, no dia 24, indo depois para o Senado para sua promulgação ainda este ano.

LIMITES– A PEC define que as despesas da União só poderão crescer, nos próximos 20 anos, até o limite da inflação do ano anterior. Na prática, Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Defensoria Pública da União não poderão aumentar suas despesas de um ano para o outro acima da inflação registrada no ano anterior. Em caso de descumprimento do teto, a PEC estabelece uma série de restrições, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer membro ou servidor do órgão.

Vantagem de Geraldo– Se Recife acompanhar a tendência das outras capitais, onde todos os candidatos mais votados no primeiro turno aparecem na frente com ampla vantagem, é muito provável que a pesquisa do Datafolha de hoje, a ser divulgada na segunda edição do NE-TV, às 19h15, aponte o prefeito Geraldo Júlio com uma frente bem confortável ante o ex-prefeito João Paulo, candidato do PT, que despencou na reta final do primeiro turno de 34% para 24%, uma perda de dez pontos percentuais.

Apoio do DEM– Pelo menos em termos de adesão de partidos e de lideranças, o candidato do PSB a prefeito de Olinda, Antônio Campos, tem dado uma surra no seu adversário, o professor Lupércio, do SD. O ministro José Mendonça, principal liderança do DEM, anunciou, ontem, que também que irá apoiar a Coligação Muda Olinda. O secretário-geral do DEM em Olinda, Alexandre Maranhão, disse que Antônio é o melhor quadro que existe hoje. “A gente precisa de mudança de verdade e ela virá com Antônio Campos. Já o outro lado é a continuação de uma gestão desastrosa de 16 anos. Por isso, apoiamos Antônio pelo sentimento de mudança e por sua competência para administrar nossa cidade", afirmou.

Repatriação patina - Principal articulador do projeto de lei que altera a Lei da Repatriação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está isolado na defesa da proposta. Terminou sem acordo com PT e PCdoB a reunião que selaria o destino do projeto. Pressionado e suspeito de atender a interesses do mercado, Maia afirmou que não o colocará mais na pauta. A não ser que haja pressão dos governadores para permitir a votação na próxima semana, é pouco provável que o texto seja analisado. O presidente da Câmara perdeu a batalha.

Frente pela vaquejada– O deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) bate de frente com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar inconstitucional a prática de vaquejada. Ele assinou documento que vai permitir a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada como Evento Desportivo e Cultural. “É importante lembrar que a vaquejada existe há mais de 100 anos e tem sido fonte de manutenção de 120 mil empregos diretos e 600 mil empregos indiretos, o que consideravelmente ajuda a movimentar a economia brasileira com o aporte de 600 milhões de reais/ano”, afirmou.

CURTAS

EMPREGOS– O candidato do PR a prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, voltou a defender medidas para combater o alto índice de desemprego que assola a população da cidade. De acordo com o candidato, é preciso facilitar o processo de abertura de novas empresas, criar cursos e oficinas de capacitação profissional e firmar um compromisso com empresários dispostos a investir na cidade para que reservem postos de trabalho para os jaboatonenses.

DEBATE EM CARUARU – Amanhã, mediarei o debate de uma hora, das 18 às 19 horas, entre os candidatos a prefeito de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e Tony Gel (PMDB), durante o programa Frente a Frente, em rede estadual para 44 emissoras do Nordeste. O confronto de ideias será no estúdio da Rádio Cultura do Nordeste, nossa parceira em Caruaru, sob a direção do companheiro Júnior Almeida.

Perguntar não ofende: Quando Lula vai ser preso?

Em seu último álbum, o cantor britânico Sting abraçou a crise dos refugiados e, para fazer isso, encontrou-se em Berlim com músicos que fugiram da Síria e pediu permissão para gravar uma canção deles.

"Senti que era importante ter a autorização", disse Sting à AFP sobre a música "Inshallah", sobre uma pessoa que se encontra em um bote desesperada para se salvar.

##RECOMENDA##

A peça aparece no álbum "57th and 9th", que chega às lojas em 11 de novembro e marca o maior trabalho em anos do ex-integrante do The Police dirigido ao rock.

O cantor, que completará 62 anos no próximo 2 de outubro e que, por muito tempo, comprometeu-se com causas políticas e apoiou a Anistia Internacional, também faz neste álbum uma reflexão sobre sua própria morte.

Sting pediu aos sírios que compartilhem suas histórias e façam com ele uma versão de "Inshallah" para a edição de luxo do álbum.

"'Inshallah' é uma bonita palavra da língua árabe, que é um tipo de resignação, é a vontade de Deus, e é uma palavra que descreve algum tipo de esperança, de coragem", comentou Sting.

"Não sei qual seria a solução política, mas acho que, se houver uma solução, ela tem que estar arraigada à empatia, por exemplo, para o que acontece com as vítimas da guerra na Síria neste momento, as vítimas da pobreza na África e, quem sabe, com o futuro das vítimas do aquecimento global".

A mudança climática também aparece no álbum, em "One Fine Day", em que Sting reza em tom de brincadeira, dizendo que o rápido aquecimento da terra é um engano.

Sting disse que decidiu ser um otimista, apesar de sentir que o mundo se move para a direita.

"Como estratégia de vida eu acho que o otimismo foi o melhor caminho a tomar na maioria das coisas e continuo fazendo isso, mas está cada vez mais difícil ser otimista", acrescentou.

Um inglês em Nova York

O álbum "57th and 9th" começa com o rock "I Can't Stop Thinking About You", uma canção de amor.

A volta de Sting às origens de seu rock chega após décadas de experimentação, que incluem um álbum de luto, uma interpretação sinfônica de canções do Police e o musical da Broadway "The Last Ship", sobre a construção de seu povo no norte da Inglaterra.

Depois de vender mais de 100 milhões de álbuns, Sting reconhece sua sorte por não ter de se preocupar com pressões comerciais. Talvez por isso, esteja buscando uma mudança.

"O aspecto mais importante na música, na minha opinião, é a surpresa", revelou.

O título do álbum vem de uma esquina de Manhattan pela qual Sting, que mora perto do Central Park com a mulher, a atriz Trudie Styler, cruza todos os dias.

"Nova York sempre foi uma inspiração para mim, sua expressão arquitetônica, o clamor da cidade, o trânsito, o barulho", completou.

Sting diz que agora gosta da cidade como um desconhecido.

"Só um inglês em Nova York", acrescenta, sorrindo, em referência a uma de suas músicas mais conhecidas.

"Eu estou muito melhor como um desconhecido e desfruto isso", insistiu.

Refletindo sobre a morte

Consciente de ser um estrangeiro, Sting se mantém afastado da política americana, mas diz que "acompanha extremamente de perto" as eleições.

Sobre a política britânica, Sting se declarou "horrorizado" pelo voto de 23 de junho, quando seu país optou por deixar a União Europeia, após uma campanha repleta de "medo sem sentido".

Apesar de aparentar boa saúde, Sting está cada vez mais reflexivo depois da morte neste ano de grandes músicos entre os que estão David Bowie e Prince.

Em uma das canções do novo álbum, "50.000", Sting canta com sua guitarra de rock sobre glórias passadas, olhando para si mesmo no espelho de um banheiro.

Sting diz que é tempo de refletir sobre a morte.

"Isso não é ser mórbido. Acho que aceitar que se é mortal é de fato enriquecedor, porque cada dia conta, todas as experiências contam", lembrou.

Ainda não é possível prever a velocidade da recuperação da economia brasileira, mas o País tem apresentado uma série de indicadores econômicos positivos, o que deixa a equipe econômica do governo otimista, contou o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida.

Mansueto lembrou que ainda há discussões entre analistas sobre em que momento o Produto Interno Bruto (PIB) começará a crescer, se no quarto trimestre de 2016 ou no primeiro de 2017. Mas já há consenso de que o resultado no fechamento de 2017 será positivo.

##RECOMENDA##

"Hoje não tem absolutamente nenhum instituto confiável apostando que vai ter queda do PIB no ano que vem. Cinco meses atrás tinha vários institutos de pesquisa apostando que o Brasil ainda teria recessão em 2017. Então o cenário já mudou. Qual será a velocidade de recuperação ainda é muito incerto. A projeção oficial do governo é crescimento de 1,6%, mas eu não ficaria surpreendido se o crescimento for maior", declarou Mansueto a jornalistas após participar de evento no Rio.

O secretário lembrou que a Formação Bruta de Capital Fixo mostrou crescimento na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre deste ano, que os índices de confiança vêm aumentando e que o Risco Brasil tem caído.

"Ontem mesmo caiu novamente. A inflação veio muito melhor do que todo mundo esperava, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, apurado pelo IBGE). Quando você olha uma série de indicadores, nos deixam mais otimistas", justificou.

Segundo ele, a velocidade de recuperação ainda dependerá de elementos como exportações, atração e investimentos e melhora do mercado de trabalho. "A economia se recuperando, mais cedo ou mais tarde vai impactar o mercado de trabalho e consequentemente a renda", previu. "A economia voltando a crescer, com as reformas, a tendência do Brasil no futuro é ter falta de mão de obra", acrescentou. G

Neste sábado (17), a pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendanda pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, mostra o crescimento do prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB), com 34,2%, e a queda do candidato João Paulo (PT), que agora se apresenta com 24,8%. Na última pesquisa do IPMN, os dois estavam empatados tecnicamente: João Paulo tinha 27,7% e o prefeito 25,3%.

Logo em seguida, em terceiro lugar, aparece o candidato Daniel Coelho (PSDB) com 10,4%. No primeiro balanço, o tucano tinha 5,9%. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Daniel declarou que “todas as pesquisas estão mostrando uma queda da candidatura do PT e um crescimento da nossa”.

##RECOMENDA##

Daniel Coelho disse que, na última eleição para prefeito, o cenário foi o mesmo. “Na reta final, o candidato do PT começou a cair e, depois, subimos até passarmos. Na última eleição para o Senado, inclusive, que o candidato João Paulo disputou, ele liderou as pesquisas em todos os momentos e, na reta final, foi ultrapassado pelo senador Fernando Bezerra, que foi eleito”, contou.

Com os dados divulgados hoje, o tucano se diz confiante "de que nestas duas últimas semanas acontecerá um movimento de virada". "A pesquisa da Nassau confirma a tendência de todas as outras: a de que estamos crescendo e a de que o PT está caindo e de que vai haver uma virada. Isso é histórico”, acrescentou.

O dólar opera em leve queda ante o real na manhã desta quarta-feira, 22, mas segue perto dos R$ 3,40, em meio ao otimismo moderado dos mercados internacionais um dia antes da votação no plebiscito sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Já o Ibovespa futuro tem leve alta, em sintonia com os futuros das bolsas de Nova York e principais bolsas europeias, ajudadas pela alta do petróleo, que firmou-se na última meia hora.

Às 9h31, o dólar à vista no balcão recuava 0,53%, a R$ 3,3953. O dólar para julho perdia 0,52% aos R$ 3,3955. O Ibovespa futuro subia 0,13%, aos 51.905 pontos.

##RECOMENDA##

No Brasil, em dia de agenda fraca, as atenções estão na reunião, às 10 horas, da qual participam o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e outros ministros do núcleo econômico, junto com o presidente em exercício, Michel Temer.

Na manhã desta quarta, Temer concedeu entrevista à rádio Jovem Pan, que não teve efeito imediato nos negócios. Ele disse que o governo não só manterá os programas sociais como irá ampliá-los.

Com o arrefecer dos ânimos em Brasília, os petistas estão descentralizando as articulações pela conquista dos votos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar da contabilização real abaixo dos 172 votos necessários para arquivar o pedido, o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, afirmou, nesta sexta-feira (15), que a legenda não cessará, até o último minuto, as conversas com os parlamentares da base e, até da oposição, para ampliar a adesão em favor da presidente. 

“O que está em jogo é o futuro da democracia. Este país está vivendo um absurdo. Temos um congresso cheio de réus julgando uma presidenta que não tem nenhum ato ilícito. Parecer de Tribunal é recomendação. Estamos confiantes de que teremos um número bem superior aos 172 deputados, porque nem todos são réus e nem todos seguem a um político corrupto como Eduardo Cunha”, frisou, ao participar da abertura do “Acampamento pela Democracia” na Praça do Derby, área central do Recife.

##RECOMENDA##

Corroborando Ribeiro, a vice-presidente do PT-PE e deputada estadual, Teresa Leitão, afirmou que “a luta está dura, mas a expectativa é de vitória”. “Sabemos que eles estão jogando com todas as armas possíveis, republicanas ou não. Este processo tem características visíveis de um golpe. Cada vez que analisamos nossa defesa isso fica mais claro”, disse. “Até hoje eles não tem esses 342 votos, estão fazendo aquele efeito de ganhar no grito, manobrando processo de votação. O nordeste tem que reagir fortemente contra isso. Demos a vitória a Dilma com muito orgulho. A articulação permanece até o dia, a contabilidade é voto a voto”, acrescentou. 

Para o superintendente da Sudene e ex-prefeito do Recife, João Paulo, caso o impeachment passe estará sendo instaurado um “caos social” no país. “Os que estão arquitetando o golpe não tem legitimidade nem social nem internacional. A confirmação deste golpe seria levar o Brasil a um clima de instabilidade total. Uma coisa é você governar a partir de um regime democrático outra é a partir de um golpe. Isto pode levar a um conflito constante de classes”, previu. 

[@#galeria#@]

Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT) comentou, nesta quinta-feira (14), as recentes demonstrações de preocupação de entidades internacionais com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, as posturas mostram que o processo é frágil e afeta a credibilidade internacional do país.

“O que está em jogo no Brasil não é o projeto de um partido político, mas sim o Estado democrático de Direito e o respeito ao voto de 54 milhões de brasileiros. A manifestações públicas de tantas entidades internacionais demonstram a gravidade dessa tentativa de golpe”, disse Humberto, que também é um dos representantes brasileiros no ParlaSul, entidade que reúne congressistas de todo o Mercosul. O próprio ParlaSul também divulgou nota contra ao que chama de “tentativa ilegítima de destituição da presidenta eleita democraticamente”.

##RECOMENDA##

Nesta sexta-feira (15), o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, deve se reunir com a presidente para tratar sobre o alcance internacional do tema. Aos jornais, Almagro disse que vê o impeachment como “o jogo do ao contrário”, já que existem “congressistas acusados e culpados” defendendo a saída de Dilma, “que não é acusada de nada”.

Além da OEA, a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) divulgou nota em que afirma que o impeachment é “uma preocupação para a segurança jurídica do Brasil e de toda a região”. Também esta semana, a Organização das Nações Unidas (ONU) se pronunciou e demonstrou “preocupação” com a tensão no país e defendeu o respeito “às instituições democráticas pelas quais o Brasil lutou tanto”. 

Votação da abertura do processo - O senador disse, ainda, estar otimista com a votação do impeachment no domingo. “O governo têm os votos para barrar esse golpe odioso, mas esta é uma batalha diária. O que a gente vê, também, é uma crescente mobilização nas ruas contra esta tentativa de violação da ordem democrática. O povo brasileiro sabe o que está em jogo e não que voltar ao passado”, afirmou. 

 

 

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira (22), que ficou "estarrecida" com a piora das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira. Durante reunião do Diretório Nacional do PDT, em Brasília, ela destacou que o país voltará a crescer.

“Estou estarrecida com o relatório do Fundo Monetário Internacional, a gente sabe que o fundo fala muita coisa”, afirmou. Esta semana, o FMI divulgou relatório com previsões para a economia global. No caso do Brasil, a entidade aumentou, de 1% para 3,5%, a estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB).

##RECOMENDA##

Segundo Dilma, o fundo não atribuiu a situação crítica do Brasil à economia. “Eram dois fatores: a duração da instabilidade política e o fato de as investigações contra a Petrobras terem um prazo de duração maior e mais profundo que eles esperavam. Isso seria os principais fatores responsáveis pelo fato de eles terem de rever a posição do fundo monetário em relação ao crescimento do Brasil”, frisou.

Para a presidente, os investimentos voltarão ao país e o Brasil retomará o crescimento. “Temos todos os fundamentos sólidos para isso”, garantiu, ao acrescentar que o processo de inclusão social não será interrompido e que educação continuará sendo a questão central de sua gestão.

“Tenho certeza de que vamos estabilizar politicamente o país, vamos assegurar ao país a tranquilidade para voltar a crescer. Na democracia, é absolutamente normal que a oposição e qualquer um critiquem e se manifestem. Não podemos aceitar que as questões essenciais para o país não sejam objeto de uma ação conjunta visando a garantir que nós voltemos a gerar empregos e renda. Nós faremos a nossa parte”, destacou.

O treino desta quinta-feira (22), na Ilha do Retiro, foi de portões fechados novamente. Mas o técnico Falcão revelou que, antes de começar as movimentações, provocou o elenco com a seguinte frase: "Vocês estão muito relaxados". E a resposta dos atletas foi a que ele queria escutar: "Mas estamos muito focados". Diante do fato, o 'Rei de Roma' avaliou positivamente os 30 dias que tem no comando do Sport, creditando confiança aos seus jogadores, mas sem esquecer de alertá-los quanto à qualidade do Palmeiras, adversário do proximo sábado (24), às 20h, no Pacaembu, em São Paulo, pela Série A do Campeonato Brasileiro. 

"Minha provocação antes do treino foi justamente para sentir o clima. Vejo que temos um grupo com o espírito que o momento exige. Com as vitórias sobre Avaí e Atlético-MG, criamos mais confiança, e espero que isso se mantenha contra o Palmeiras", disse. E ponderou: "Mas só o jogo irá nos responder essa questão. O objetivo é fazer uma boa partida e atingir uma regularidade na competição, sem ficar pensando sempre no G4, para não tirar o foco do jogo da vez".

##RECOMENDA##

Apesar do dose de incentivo, o treinador rubro-negro manteve o respeito ao Palmeiras, mesmo apostando que os adversários virão com time misto. "Não acredito que eles entrem em campo com a esma formação que enfrentou o Fluminense, pela Copa do Brasil. Acho mais fácil o Marcelo Oliveira (técnico do Verdão) escalar a equipe como fez diante do Avaí, mesclando titulares e reservas", previu. "Mesmo que não esteja completo, o grupo deles é qualificado, e tem força para brigar forte nas duas competições nacionais", alertou.

O dólar subiu diante das principais moedas, das dos países emergentes e das dos produtores de commodities nesta sexta-feira (16). O dólar abriu em baixa diante do iene, em reação aos dados fracos da produção industrial dos EUA, mas passou a subir com a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Segundo a estrategista Sireen Harajli do Mizuho Bank, esse indicador "reduziu os temores de uma deterioração adicional das condições econômicas dos EUA".

A produção industrial caiu 0,2% em setembro; a taxa de utilização da capacidade recuou para 77,5% em setembro, de 77,8% em agosto. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu a 92,1 na pesquisa preliminar de outubro, de 87,2 em setembro. O número de vagas abertas no mercado de trabalho ficou em 5,4 milhões em agosto, de 5,7 milhões em julho.

##RECOMENDA##

Os investidores também estão se posicionando para a possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) ampliar, na reunião da próxima semana, seu programa de compras de bônus de € 60 bilhões por mês lançado em março. "O risco de o BCE se antecipar à expectativa do mercado e puxar o gatilho na reunião da próxima semana não pode ser descartado", disseram em nota os economistas da Exane BNP Paribas.

Para o estrategista Dave Pierce, da GPS Capital Markets, "o BCE realmente tem um viés forte para manter o euro fraco neste momento, o que permitiria que os países da zona do euro se tornassem mais competitivos nos mercados globais. O BCE tem uma meta clara, de manter o euro abaixo de US$ 1,14".

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,1354, de US$ 1,1377 ontem; o iene estava cotado a 119,50 por dólar, de 118,88 por dólar ontem; o dólar australiano estava cotado a US$ 0,7272, de US$ 0,7336 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires

Defensor ferrenho da gestão da presidente Dilma Rousseff, apesar de compor um partido majoritariamente de oposição, o deputado federal Silvio Serafim Costa (PSC) concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá. Vice-líder da bancada governista da Câmara dos Deputados, o pernambucano avaliou a conjuntura nacional e pontuou que “90% da oposição tem agido com irresponsabilidade” diante das estratégias da gestão para melhorar o atual quadro político e econômico.   

Além disso, durante a conversa com a nossa reportagem, ele admitiu que as medidas do ajuste fiscal são consequências, por exemplo, das desonerações concedidas durante o primeiro mandato da petista. No entanto, o deputado encarou com otimismo a votação da CPMF no Congresso e pontuou que esta “é a única saída” mais uma vez. 

##RECOMENDA##

Confira a entrevista completa:

LeiaJá - Desde 1992, o senhor cumpre cargos eletivos. Como avalia o cenário político e econômico atual?

Silvio Costa (SC) - A economia mundial tem um movimento ondulatório. Observe que, por exemplo, a China já cresceu 12% ao ano e agora a previsão é de crescer 7%. No primeiro mandato da presidente Dilma, a Europa passou por uma crise terrível. Neste momento, o Brasil está passando por um problema de fluxo de caixa e isso acontece porque no primeiro mandato, em função da crise nos EUA e na Europa, ela [Dilma] fez uma política para manter o emprego e estimular o consumo. Desonerou a folha e o IPI, deixando de entrar nos cofres da União R$ 100 bilhões. A oposição, para fazer demagogia, junto com parte do governo, acabou com a CPMF [em 2007]. O Brasil perdeu mais R$ 60 bilhões. Então só de uma pancada, no primeiro mandato, deixaram de entrar nos cofres públicos R$ 160 bilhões, por isso a presidente Dilma está sinalizando agora a necessidade de votar o ajuste fiscal. Quem tem responsabilidade pública, evidentemente, tem que votar a favor do ajuste fiscal. Pois o mandado do presidente da República é finito, dura quatro anos, mas o país não tem prazo. O país é muito maior do que qualquer mandato de presidente. 

LJ - Essas medidas do ajuste fiscal vão ajudar na retomada do crescimento do país?

SC - Para fechar a conta do país precisamos de um incremento de R$ 60 bilhões. Como é que você consegue resolver o problema de fluxo de caixa? De duas formas: ou cortando custos ou aumentando tributos. A presidente Dilma está cortando custos, por exemplo, ao mexer no Sistema S; está tentando diminuir o número de cargos comissionados e ministérios, questão sem grande relevância no impacto financeiro; e ela não teve outro caminho, lamentavelmente, a não ser a recriação da CPMF. É claro que ninguém gosta de pagar imposto, agora não tem outro caminho para que o país se equilibre financeiramente e retome sua capacidade de investimento. A presidente precisa que o Congresso Nacional tenha um choque de realidade, não siga pelo corporativismo, e aprove essas medidas. 

LJ - Membros da oposição e do governo estão em embate com relação à recriação da CPMF. De que forma a liderança governista vai atuar para conquistar a aprovação de medidas polêmicas essa?

SC - Essa questão me dá a oportunidade de cobrar a coerência da oposição. Primeiro vamos para o PSB, partido do governador de Pernambuco [Paulo Câmara], que disse votar contra a CPMF, mas em Pernambuco aumenta impostos. Então qual é o PSB que o povo tem que acreditar: o de Pernambuco ou o nacional? Segundo, foi o PSDB e o DEM que, durante um momento de dificuldade, criaram a CPMF. Então, qual é o discurso agora deles para não recriar? Quando eles criaram lá atrás não tinha outro caminho a não ser esse. É evidente que a gente sabe que haverá uma dificuldade de aprovar, mas não tenho dúvidas que iremos, pois as pessoas precisam entender que, lamentavelmente, não tem outro caminho. Sei que será um placar duro, por ser uma PEC e a presidente estar mandando como um imposto para poder dividir com os estados e os municípios. E o correto é isso, porque eles também estão com dificuldade. Espero que os governadores e prefeitos ajudem nisso, peçam aos seus deputados. Tem que parar com a arenga e rinha política para pensar no país, no presente e no futuro. 

LJ - A oposição não está pensando na população?

SC - Veja só, 90% da oposição brasileira têm agido de forma irresponsável. Lamentavelmente, eles têm trabalhado contra o país. Mas alguns setores responsáveis da oposição, como [os senadores] José Serra e Aloysio Nunes, já começam a dizer claramente que nós não podemos complicar a vida do Brasil. O país está precisando que a oposição pare de fazer demagogia, pare de ter a fala fácil, desarme o palanque e pense no Brasil. O Serra disse, por exemplo, que não era bom votar os vetos [presidenciais]. A derrubada dos vetos quebraria o país. Eles não podem ter raiva da presidente a ponto de prejudicar o presente o futuro do país. 

LJ - Acredita que a presidente Dilma poderá recuperar a popularidade nacional e a boa avaliação do governo? 

SC - Sou um otimista de plantão e lhe digo que agora no segundo semestre a questão de desemprego vai começar a diminuir. Em dezembro, sempre tem a questão do décimo terceiro e o setor terciário, de serviço, sempre contrata a mais. Na crise, tem alguns setores, por exemplo, onde o emprego cresce. O turismo... Como o dólar está alto, as pessoas não viajam para o exterior, então estimula o turismo interno, com muitos vetores de emprego. Nós vamos ter um processo de desformalização da economia, ou seja, vão surgir muitos empregos informais no turismo, no comércio, gente que perdeu o emprego formando uma empresa pequena. A minha preocupação é com a indústria, sobretudo, a civil. As pessoas estão com medo de comprar imóveis e o construtor não vai ofertar emprego. 

LJ - Apesar do seu otimismo, no último fim de semana a oposição comemorou a conquista de 1 milhão de assinaturas para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O senhor acredita que essa mobilização popular, acrescida à pressão da oposição, poderá inflamar o assunto no Congresso Nacional?

SC - Modéstia à parte, eu fiz um discurso criticando a oposição que foram mais de 20 milhões de acessos na internet e nem por isso fiz espuma. A oposição consegue 1 milhão de assinaturas na internet e quer fazer disso uma grande bandeira. O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Eles não vão derrubar a presidente Dilma. Em setembro de 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso tinha 8% nas pesquisas, era o tempo da campanha Fora FHC, e mesmo assim ele terminou o mandato. Eles sabem que a presidente Dilma não vai renunciar e que não há impedimentos jurídicos. Quem pede impeachment, neste momento, está trabalhando contra o país e sendo irresponsável. Só cabe impeachment quando o presidente comete um erro no mandato em exercício. Ela não cometeu nenhum erro, nem cometerá. 

LJ - Dentro do PSC, sua postura crítica é condenada por alguns parlamentares, como o deputado Marcos Feliciano. Ele inclusive pediu sua expulsão da legenda. Como é o seu convívio dentro do PSC nacional?

SC - Quando entrei no PSC, procurei o pastor Everaldo e disse para ele que voto no PT desde 1989, sempre fui admirador do presidente Lula e das políticas adotadas por ele. Disse também que não tem comparação, do ponto de vista social, o governo do PT com as gestões tucanas. Expliquei tudo isso e ele entendeu. Pouco tempo depois, decidiu ser candidato a Presidência da república, mas já sabia das minhas posições. Quando me reelegi, fui convidado pelo ministro Aloizio Mercadante para ser vice-líder do governo, comuniquei ao pastor e ele disse que não tinha dificuldade. Lamentavelmente, somos 13 deputados e 12 estão na oposição, mas eu respeito demais o meu partido. 

LJ - Em um âmbito mais local, o senhor é presidente estadual do PSC. Como a legenda tem se preparado para disputar as eleições de 2016?

SC - O projeto do PSC, que está se estruturando, é ter candidatos a prefeitos em pelo menos 40 municípios pernambucanos.  

LJ - E no Recife, como deve ser a disposição do partido?

SC - Defendo que no próximo ano a oposição tenha várias candidaturas. Nós temos pesquisas internas sinalizando que o Recife está querendo mudar de prefeito. O vento que soprará aí é o da mudança. O PSB está no poder desde 2006 quando Eduardo se elegeu, pois a gestão deles [Geraldo Julio e Paulo Câmara] se confundem. Prevejo que já há uma fadiga de material com relação ao PSB. 

LJ - O PSC apoiaria uma candidatura de Silvio Costa Filho a Prefeitura do Recife?

SC - Pelo que eu sei, o deputado Silvio Costa Filho é candidato a deputado federal em 2018. É esse o planejamento dele. É evidente que a atuação dele na Alepe tem dado muita musculatura política à história dele. Mas se, eventualmente, essa candidatura for colocada pelo PTB, o PSC vai apoiar com certeza. Essa discussão ainda não está instalada. O momento é de não falar sobre 2016.

LJ - Como o senhor avalia a gestão do PSB em Pernambuco?

SC - Respeitando o posicionamento da oposição, nunca falei sobre a gestão em Pernambuco, mas acho que o Paulo Câmara sinceramente vendeu um estado que não existia. Vendeu que o estado tinha saúde financeira, que tínhamos capacidade de investimento, a educação e a saúde estavam uma maravilha. Mas o que estamos vendo hoje? Pagamentos atrasados e adiados. O estado sem a capacidade de investimento e no lugar dele assumir a culpa, ele terceiriza. Quer dizer que o Estado vive uma situação ruim por conta da presidente Dilma Rousseff, o que não é verdade. Essas turbulências em Pernambuco não são de responsabilidade da União. Esse discurso dele é falacioso.

Em encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro (PTB), afirmou que o Brasil "vive uma transição" econômica, mas vai "inaugurar um novo ciclo de crescimento”. Para o ministro a economia brasileira passa por dificuldades, em um momento de transição e ajustes, mas que o setor produtivo não pode se pautar pelo pessimismo.

“Esse pessimismo disseminado na sociedade preocupa, pois não encontra correspondência na realidade. A história do Brasil é marcada por superação de dificuldades, os pessimistas estão sempre fadados a perder". Monteiro lembrou que Santa Catarina tem um parque industrial desenvolvido e uma corrente de comércio forte, que pode ser um diferencial. "Aqui se forjou uma indústria vigorosa, e crescer pela indústria é sempre melhor, a indústria tem uma grande capacidade de forjar um modelo de desenvolvimento mais virtuoso”, disse.

##RECOMENDA##

O ministro afirmou ainda que as exportações são o caminho para a retomada do crescimento econômico.  "A retomada mais robusta do crescimento econômico não pode prescindir do canal externo. As exportações ao lado dos investimentos e do aumento da produtividade são os três canais de retomada do crescimento econômico”, disse o ministro. Aos empresários, Monteiro lembrou que há cerca de um mês foi lançado o Plano Nacional de Exportações, com o propósito de conferir um novo status ao comércio exterior para o Brasil.

“Defendemos uma inserção qualificada nas cadeias globais de valor, levando em consideração a estratégia de crescimento do país e o perfil da nossa estrutura produtiva”. Segundo o ministro, “esse reposicionamento não implica desprestigiar parceiros com os quais o Brasil já tem intenso relacionamento comercial, mas ampliar o foco das ações com vistas a obter melhores resultados”. Monteiro afirmou ainda ser “equivocada a compreensão de que existe uma contradição entre atuar, simultaneamente, nas frentes bilateral, regional e multilateral. Essas vias não são excludentes. Na verdade, podem e devem ser complementares”.

 

O presidente Barack Obama disse neste sábado que os EUA poderão registrar mais casos isolados de ebola, mas que continua confiante de que o país conseguirá evitar um grave surto da doença.

"Sabemos como combater essa doença", declarou Obama em pronunciamento semanal. "Sabemos os protocolos. E sabemos que, quando cumpridos, eles funcionam."

##RECOMENDA##

Os comentários de Obama vieram um dia depois de o presidente norte-americano nomear Ron Klain para coordenar os esforços do governo no combate ao ebola, em meio a uma crescente pressão para que os EUA deem uma resposta mais enérgica à ameaça imposta pelo vírus.

O primeiro caso de ebola nos EUA foi registrado recentemente, quando um liberiano chegou a Dallas (Texas) infectado com a doença. A vítima, Thomas Duncan, morreu no último dia 8, mas duas enfermeiras que ajudaram a tratá-lo no Texas Health Presbyterian hospital acabaram contraindo o vírus.

No pronunciamento, Obama destacou que foi identificado um número limitado de casos nos EUA e afirmou que não há "surto" ou "epidemia" de ebola nos EUA.

Obama disse que o país fará o que for possível para manter os norte-americanos seguros, mas rejeitou propostas de uma proibição às viagens entre o oeste da África, onde a doença já causou milhares de mortes, e os EUA.

"Tentar isolar toda uma região do mundo - se isso fosse possível - poderia, na verdade, agravar a situação", afirmou Obama.

Muitos republicanos têm defendido uma proibição temporária de viagens a partir do oeste africano para evitar que a doença se espalhe pelos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Riachuelo, Flávio Rocha, considera que há expectativa de recuperação das vendas no varejo no segundo semestre de 2014. Durante o Fórum de Varejo da América Latina, Rocha afirmou que o índice antecedente que coleta expectativas de grandes varejistas associados ao IDV indica que agosto, setembro e outubro podem ter crescimento de vendas até mesmo superior ao do primeiro semestre de 2013, período que antecedeu uma desaceleração que começou com as manifestações de junho do último ano.

Na avaliação de Rocha, as vendas do varejo em junho e julho foram prejudicadas pelo menor número de horas trabalhadas. Paradas em dias de jogos durante a Copa do Mundo reduziram o período de funcionamento de lojas no País. . "Esse soluço dos últimos meses tem a ver com o número reduzido de horas de trabalho", declarou.

##RECOMENDA##

Rocha ainda ressaltou que o varejo vem crescendo num ritmo mais acelerado que o do crescimento do PIB brasileiro e criticou a oposição entre alta de consumo e dos investimentos. "É um dilema que não cabe, uma vez que o comércio tem sido um propulsor do desenvolvimento e há aumento da demanda por itens de consumo", ponderou.

Em evento com sindicalistas, trabalhadores e aposentados ligados a Força Sindical, UGT e Nova Central, na tarde desta quarta-feira, dia 20, em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que "há muita especulação" nestas eleições e previu que disputará o segundo turno.

"Não sei contra quem (numa referência a entrada de Marina Silva como cabeça de chapa do PSB), mas vou e vou ganhar para mudar o Brasil", disse o tucano. Em breve discurso para uma plateia que lotou o auditório da Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, o tucano disse que seu eventual governo será de respeito à classe trabalhadora e citou que existe uma demanda prioritária, que é a retomada do crescimento do País. "Essa demanda puxa todas as outras conquistas", disse.

##RECOMENDA##

O candidato do PSDB voltou a criticar "a leniência do governo petista" que, segundo ele, é responsável por colocar em risco as conquistas do País. E prometeu: "Vamos garantir o reajuste digno do salário mínimo, vamos corrigir a tabela do Imposto de Renda e resgatar o salário dos aposentados brasileiros".

Aécio pediu apoio da classe trabalhadora em sua caminhada na disputa pela Presidência da República. "Estamos a 45 dias de mudar efetivamente o Brasil porque o País não pode mais ser governado por um grupo político que só tem um projeto de poder e não um projeto para o País. Ou é a nossa vitória ou serão mais quatro anos de atraso", disse.

O candidato recebeu uma pauta de reivindicações dos trabalhadores num documento que alerta para a necessidade de combate à inflação. "O atual governo de Dilma Rousseff tem desrespeitado os trabalhadores na medida em que nega o diálogo com as lideranças sindicais", diz um dos trechos do documento, assinado pelas três centrais.

Na pauta de reivindicações entregue ao candidato tucano constam, entre outras medidas, a correção da tabela do IR, a valorização do salário mínimo, o fim do fator previdenciário, a valorização das aposentadorias e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

Vários líderes sindicais e correligionários discursaram. Uma das críticas mais fortes partiu do presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Segundo ele, Aécio enfrentará a partir de agora duas adversárias, "uma candidata incompetente" e "outra que não fez nada pelo País e não sabe governar", em referência indireta à presidente Dilma Rousseff e à ex-senadora Marina Silva.

No final do evento, Aécio não deu entrevista à imprensa alegando que estava rouco. O governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), que acompanhou Aécio em uma agenda na manhã desta quarta, não participou do evento com sindicalistas como estava previsto em sua agenda. Alckmin enviou como representante um de seus coordenadores de campanha, o ex-secretário da Casa Civil Edson Aparecido.

"Nós estamos bem satisfeitos." Foi com o tradicional otimismo que o principal executivo do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, Ricardo Trade, definiu nesta segunda-feira o resultado do segundo e último evento teste realizado no Itaquerão, palco da abertura da Copa. Ele minimizou os problemas de acesso ao estádio, as obras ainda em execução e o fato de 28 mil lugares não terem sido testados durante o jogo entre Corinthians e Botafogo, no domingo, pelo Brasileirão.

"Fui (ao estádio), observei, conversei com as pessoas. Não sou uma pessoa de ficar sentada, tive reuniões. E a avaliação que nós tivemos... Principalmente destacar a entrada de público novamente vindo em sua maioria por transporte público, nos modais de metrô e trem. Isso nos traz um orgulho danado de que nós estamos no caminho correto de trabalhar o transporte público para o evento", afirmou Trade.

##RECOMENDA##

Ele também procurou demonstrar tranquilidade com as obras que ainda estão sendo feitas no estádio que, em dez dias, receberá a partida de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia. "Claro que um pingo de água aqui, torneira ali, uma coisa que possa haver... É assim que são feitos os testes", minimizou.

"Para nós, (os testes) foram importantes, mas nós continuamos lá, estamos trabalhando. Falei com o Andrés (Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e principal responsável no clube pelo estádio), hoje pela manhã, já falei com o pessoal que está fazendo as estruturas complementares pela manhã, estamos trabalhando, nossas equipes estão lá, começam a chegar todas as câmeras, começa a se montar o palco. Significa que nós podemos lá dentro mesmo realizar alguns testes, umas ações, que você possa compensar não ter tido a entrega em dezembro", disse o dirigente do COL.

Trade, porém, demonstrou impaciência quando questionado sobre o fato de o Itaquerão não ter sido testado com sua capacidade total. "Esquece isso. Está excelente isso, já falei para vocês: 40 mil pessoas em todos os dois jogos para nós foi suficiente", afirmou o executivo, lembrando que o estádio também recebeu Corinthians x Figueirense, no dia 18 de maio, com público reduzido.

"Você testa, como nós testamos em vários estádios, às vezes ele cheio, às vezes nem tão cheio. Neste momento, a gente testou com 40 mil, o que para nós e para a cidade e para o Estado foi tremendamente suficiente. Nós estamos bem satisfeitos. Não ponham isso em dúvida de nossa parte, do que nós estamos fazendo. Nós estamos alinhados com o governo e com a cidade e para nós foi suficiente", garantiu Trade.

A valorização do dólar ante o real ocorrida em 2013 ampliou a competitividade da indústria brasileira, mas ainda é insuficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Na visão do executivo, um dólar mais alto seria ainda mais favorável à indústria, mas o atual patamar já possibilita ao Brasil, ao menos, garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos.

"Houve um momento, quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, que estava mais barato produzir nos Estados Unidos, o que nunca havia acontecido. Hoje, com o dólar na casa de R$ 2,30, o Brasil está um pouco mais competitivo e a condição de produção (em relação aos Estados Unidos) é similar. Se antes era um mês lá e um mês aqui, hoje está um pouco mais para o Brasil", destacou o executivo.

##RECOMENDA##

O ganho de competitividade, contudo, ainda é insuficiente para abrir mercados externos ao produto brasileiro, segundo ele. "Ainda não é um dólar suficiente para o Brasil e a cadeia ficar competitiva e voltar a exportar", disse. No mercado internacional, a Gerdau continua vendo um cenário de excesso de oferta, o qual pressiona as margens do setor siderúrgico. "A importação (nos Estados Unidos) e o excesso de aço no mundo continua pressionando os negócios", disse Johannpeter, após ser questionado a respeito do ambiente de negócios da Gerdau nos Estados Unidos.

O executivo também lembrou que os Estados Unidos sofreram com um inverno rigoroso neste início, o que afetou não apenas o consumo de aço como também a percepção de outros setores da economia norte-americana. "Mas continuamos trabalhando com um cenário de crescimento da economia nos Estados Unidos e de consumo do aço", sintetizou o executivo, que foi nomeado nesta quinta-feira membro do conselho de administração da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.

Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios neste início do ano se encontra mais lento do que o esperado inicialmente, segundo Johannpeter. "O começo do ano está um pouco abaixo do que a gente esperava, talvez por conta da incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos mundiais que acabam afetando o Brasil", salientou.

O consumo de aço em projetos de infraestrutura dá sinais positivos em 2014, beneficiados por um ambiente positivo do agronegócio, além de empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. O mercado automotivo, por outro lado, está "mais de lado", segundo o executivo, caracterizado por meses distintos de elevação e redução dos indicadores.

O zagueiro Ferron aprovou a sequência de treinamentos durante o período de Carnaval. O defensor rubro-negro acredita que o time está no caminho certo para voltar a vencer nos campeonatos. "Na semana passada, tivemos uma grande sequência de jogos, e seguiremos num ritmo acelerado. É assim que funciona. A equipe tem um padrão de jogo estabelecido e vem fazendo boas campanhas no Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste. O objetivo é continuar progredindo", disse Ferron.

Ferron também fez questão de elogiar o trabalho do treinador Eduardo Baptista. "O nosso grupo procura seguir as orientações do professor Eduardo Baptista e, aqui, tudo funciona sem nenhum tipo de vaidade. A meu ver, o trabalho está sendo muito bem encaminhado", disse o zagueiro leonino.

##RECOMENDA##

O Sport vai entrar em campo depois de apenas 48 horas de descanso, diante do Náutico, nesta quinta-feira (26), na Arena Pernambuco. Mesmo sem ter a escalação confirmada para o confronto, o zagueiro Ferron espera uma partida bastante disputada. “É claro que o grupo está desgastado, pelo curto tempo de descanso. Estamos passando por uma sequência cansativa. O nosso treinador sabe a melhor forma de utilizar os atletas. Acredito que não teremos problemas. Quem entrar honrará a camisa do Sport, sem dúvida alguma”, disse.

O zagueiro ainda avalia a importância da partida para os rubro-negros. “Todo clássico é especial. Existe a rivalidade, o que motiva a equipe. Essa é uma grande oportunidade para somarmos pontos que serão muito úteis no decorrer do Estadual. Respeito o Náutico, mas espero ver um Sport forte dentro de campo”, comentou o jogador.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando