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Executivos brasileiros declaram-se otimistas quanto ao desempenho de suas empresas em 2020, segundo a pesquisa anual da consultoria PwC. Setenta e oito por cento dos CEOs das empresas brasileiras dizem esperar crescimento de receita neste ano - 56% confiantes e 22% muito confiantes. No ano passado, diante do início de um novo governo, as boas expectativas foram manifestadas por 95%.

A sondagem foi apresentada em evento paralelo à reunião do Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Ganho maior será obtido por meio de aumento da eficiência operacional, segundo 89% dos consultados. Setenta e oito por cento mencionaram lançamento de novos produtos e 52% indicaram a intenção de colaborar com outras empresas e com startups.

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Metade dos dirigentes citou, no entanto, incerteza quanto ao ritmo de crescimento econômico e preocupação com o peso dos impostos. Regulação excessiva permanece entre os principais problemas (48%), assim como a infraestrutura inadequada (47%). Populismo foi apontado como risco por 42% dos executivos ouvidos pelos pesquisadores.

Com o impacto das novas tecnologias, investir em qualificação deixa de ser uma opção e passa a ser um imperativo, segundo a maior parte dos consultados.

O otimismo é muito menor em relação à economia internacional. Os confiantes na aceleração da atividade global passaram de 50% em 2019 para 19% em 2020, enquanto 45% passaram a apostar em desaceleração.

Na pesquisa global, conduzida em 83 países, só 22% indicaram acreditar em melhora da economia mundial. Os otimistas eram 42% na pesquisa anterior. Além disso, globalmente só 27% dos dirigentes se declaram "muito confiantes" no aumento receita de suas empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Fórum Social Mundial (FSM) pretende reunir 70 mil pessoas de 24 a 28 de março em Túnis, em protesto contra a globalização "neoliberal" e em defesa de "Dignidade, Direitos e Liberdade." Cerca de 5.000 organizações de 130 países devem participar das mais de mil atividades, incluindo oficinas, debates e vários eventos culturais.

"Em 2013, estima-se que havia cerca de 65 mil participantes. Este ano vamos chegar a esse número e superá-lo. Teremos 70.000, talvez 75 mil participantes", declarou à AFP um dos organizadores, Taufik Ben Abdallah, em coletiva de imprensa.

"A mudança climática" e "questões relacionadas com a globalização" estão entre os principais pontos do programa do Fórum, que inclui também a questão da "justiça social" e das "mulheres". Outros temas serão a "questão palestina", à qual dedicaremos "uma marcha de solidariedade" no dia de encerramento do Fórum, disse Ben Abdullah.

"O FSM não é uma simples reunião de contatos, é um verdadeiro lugar de troca", ressaltou Ben Abdullah. "É o único espaço global que busca neutralizar e lutar contra a globalização neoliberal", indicou.

O FSM surgiu como uma contraproposta ao Fórum Econômico Mundial de Davos, a reunião anual dos governadores e grandes empresários, realizada na estância de esqui suíça de mesmo nome.

O Fórum Social Mundial (FSM), realizado este ano, pela primeira vez, na Tunísia, centrou suas discussões desta terça-feira na situação das mulheres, principalmente no mundo árabe, depois das revoluções que transformaram a região nos últimos dois anos.

Os participantes expressaram sua rejeição ao capitalismo salvagem e qualquer modelo de desenvolvimento que marginalize e violente as mulheres e expressaram sua solidariedade para com todas as mulheres do mundo árabe que lutam "para que o processo revolucionário atual seja o dos direitos e das liberdades e da distribuição justa das riquezas", indicou o FSM em um comunicado.

O papel das mulheres estará no primeiro plano em dezenas de palestras deste Fórum, que acontece até 30 de março.

Também serão discutidas questões econômicas e políticas, assim como temas mais delicados no mundo muçulmano, como a sexualidade.

Trinta mil pessoas e 4.500 ONGs estão presentes na edição 2013 do FSM.

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