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Cinco pessoas continuam internadas no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na Paraíba, devido à inalação de fumaça causada por um incêndio no supermercado da rede Pão de Açúcar, no bairro do Manaíra. Segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (4), um total de 24 pessoas foram atendidas no hospital. A perícia criminal no local foi iniciada na tarde desta sexta.

Uma mulher grávida, de 29 anos, está internada em estado grave na UTI e as outras quatro pessoas estão em estado considerado regular. Bombeiros que atuavam no resgate passaram mal e foram internados. Não houve registros de feridos por queimaduras.

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O incêndio aconteceu no início da noite de quinta-feira (3), dentro do depósito na parte dos fundos do prédio do supermercado. O local foi evacuado e interditado, mas a última pessoa só foi resgatada após quase duas horas. Era uma funcionária que estava na sala de repouso, no fundo do prédio. O fogo afetou a rede de alta tensão e a área residencial onde 2,5 mil pessoas ficaram sem energia elétrica até 21h.

A direção do Pão de Açúcar divulgou nota confirmando que o incêndio teve inicio na área interna do estabelecimento. Ainda segundo a rede de supermercados, nenhum cliente foi atingido. "A empresa está empenhada no atendimento aos colaboradores que já foram encaminhados ao hospital e segue prestando todo atendimento necessário".

O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, negou hoje (15) as acusações de que teria deixado a embarcação sem prestar auxílio aos outros ocupantes e afirmou que só deixou o navio após terminar o processo de evacuação.

Schettino, de 52 anos, foi detido pela polícia italiana para interrogatório no sábado. Ele está sendo investigado sob a acusação de homicídio e de não prestar auxílio aos passageiros.

O navio de cruzeiro Costa Concordia naufragou na noite de sexta-feira (13), com cerca de 4.200 pessoas a bordo, incluindo mil tripulantes.

Em uma entrevista transmitida pela TV italiana, Schettino foi questionado se seguiu a regra máxima de que "o capitão é o último a deixar o barco". "Fomos os últimos a deixar o navio", ele respondeu às autoridades policiais.

O capitão disse ainda que, de acordo com as informações de que dispõe, as rochas que provocaram a ruptura do casco do navio e seu afundamento não teriam sido detectadas pelo sistema de navegação automática da embarcação. Segundo ele, as cartas náuticas não indicariam a presença de rochas no local. "Não deveríamos ter tido esse impacto."

O presidente da Costa Crociere, empresa operadora do navio, Gianni Onorato, disse que o capitão teria feito uma manobra com a intenção de proteger os passageiros e os tripulantes, mas que ela não foi bem sucedida por causa da rápida inclinação do navio após o impacto.

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