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Na última semana da Copa das Confederações, Brasília tem uma série de manifestações marcadas, especialmente para a quarta-feira (26), dia da semifinal entre o Brasil e o Uruguai. Além dos manifestantes, a polícia também está atenta ao calendário de protestos para organizar o esquema de segurança e evitar confrontos e depredação do patrimônio público.

Apenas na quarta-feira, três grupos marcaram manifestação em frente ao Museu da República, às 15h. Geralmente, os manifestantes têm seguido para o gramado em frente ao Congresso Nacional, mas os organizadores ainda não confirmaram qual será o percurso. No entanto, eles já indicam a possibilidade de seguirem também para a Câmara Legislativa do Distrito Federal e para o Palácio do Buriti, sede do governo do DF.

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A Marcha do Vinagre cobrará mais investimentos em saúde e educação e combate à corrupção. O movimento tem incentivado as pessoas a não usarem máscaras e não cometerem vandalismo. Cerca de duas mil pessoas já confirmaram presença. O movimento Dia do Basta concentrará as reivindicações contra a PEC 37, que limita os poderes do Ministério Público. Já o Acorda, Brasília propõe a instalação de uma CPI da Copa, para investigar as denúncias de desvio e mau uso do dinheiro público em obras dos estádios e nas cidades que receberão os jogos.

As policias Militar e Civil estão monitorando a agenda de manifestações para preparar a segurança. De acordo com o coronel Zilfrank Antero, chefe do Departamento de Comunicação Social da PM, os agentes continuarão a usar spray de pimentas e bombas de gás lacrimogêneo, se houver necessidades. As duas forças também terão policiais a paisana para identificar os autores dos atos violentos.

Na última quinta-feira (20), vândalos deixaram um rastro de destruição, após o fim de um protesto pacífico que reuniu cerca de 30 mil pessoas. Além de quebrarem parte dos vidros do Itamaraty e colocarem fogo em uma das colunas, o pequeno grupo pichou prédios da Esplanada dos Ministérios, depredaram paradas de ônibus, retiraram as bandeiras da Alameda dos Estados e jogaram pedras na vidraça da Catedral Metropolitana. Os manifestantes condenaram a ação, mas não conseguiram conter os atos violentos.

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