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Estocolmo, 27/12/2014 - O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, cancelou as eleições parlamentares antecipadas que estavam previstas para março, depois de anunciar um acordo com quatro partidos da oposição de centro-direita para que o governo continue a funcionar, apesar de ter minoria no Parlamento.

Löfven disse que seu partido, o Social-Democrata, e o parceiro minoritário na coalizão governista, o Partido Verde, chegaram a acordos com quatro partidos de oposição de centro-direita para reduzir a probabilidade de a proposta de Orçamento ser rejeitada - como aconteceu no começo de dezembro, levando à convocação de eleições antecipadas.

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Falando durante entrevista coletiva em Estocolmo, o primeiro-ministro identificou três áreas nas quais o governo e a oposição tentarão chegar a posições de consenso: o sistema de pensões dos servidores públicos, a defesa nacional e a política energética. Os acordos anunciados neste sábado preveem que a oposição se abstenha de votar em alguns casos, de modo a permitir a aprovação do Orçamento pelo Legislativo.

Na eleição realizada em setembro, o Partido Social-Democrata foi o mais votado, mas não obteve maioria no Parlamento sueco. No começo de dezembro, o bloco de quatro partidos de centro-direita e os Democratas Suecos, da direita populista, votaram contra a proposta de Orçamento do governo, o que levou Löfven a convocar eleições antecipadas para março.

Mas surgiram preocupações de que uma nova eleição só prolongaria a incerteza política, porque os Democratas Suecos anunciaram que votariam contra qualquer proposta de Orçamento que não cortasse drasticamente os recursos destinados a imigrantes. Assim como em outros países europeus, partidos de direita têm usado a situação de desemprego elevado para impulsionar políticas de bloqueio à imigração.

Os Democratas Suecos criticaram o acordo anunciado neste sábado, que qualificaram como "antidemocrático". O porta-voz Mattias Karlsson disse que seu partido vai tentar provocar um voto de desconfiança no governo. "Você não pode simplesmente ignorar o terceiro maior partido da Suécia", acrescentou. onte: Dow Jones Newswires.

Os futuros concorrentes das urnas eletrônicas neste ano e pré-candidatos à presidência da República, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) marcarão presença no mesmo evento na noite desta segunda-feira (2). Os políticos vão palestrar na cerimônia de entrega do 5° Prêmio TOP Etanol às 18h, em São Paulo. 

O Prêmio TOP Etanol tem como objetivo distinguir trabalhos e seus autores em temas relativos à agroenergia e meio ambiente, bem como personalidades que tenham contribuído de forma acentuada para o setor. Para isso, a solenidade premia quatro categorias: fotografia, inovação tecnológica, jornalismo e trabalhos acadêmicos. 

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Imbróglio PSDB e PSB – Presentes no mesmo lugar na noite de hoje, os presidentes de ambas as siglas que são filiados, Campos e Aécio, podem aproveitar o evento desta segunda para afinar uma conversa a respeito de possível acordo. Nos bastidores dos tucanos e dos socialistas, a maior especulação é em relação à quebra do pacto feito entre as duas siglas onde o PSDB apoiaria o candidato do PSB ao Governo do Estado em Pernambuco e em troca, os socialistas apoiaria o postulante dos PSDB em Minas Gerais. 

No entanto, com a chance de Julio Delgado (PSB) ser escolhido para disputar o Governo de Minas Gerais à ruptura da aliança pode ser quebrada a qualquer momento, inclusive, pode ser anunciada no Recife, no próximo dia 9 de junho, na vinda de Aécio Neves a capital pernambucana

 

 

 

O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, anunciou neste sábado (6) uma reestruturação do gabinete e um compromisso entre os dois partidos da coalizão governista em permanecerem unidos, encerrando uma crise política iniciada nesta semana que minou a confiança na capacidade do país de cumprir os termos do resgate internacional.

"Nós chegamos a um acordo sólido e abrangente para superar a crise", informou Passos Coelho depois de uma reunião do Partido Social Democrata com o Centro Democrático e Social (CDS). Como parte da reforma, o presidente do CDS, Paulo Portas, ocupará a posição recentemente criada de vice-premiê e ficará responsável por coordenar as políticas econômicas e a relação do governo com os credores internacionais - ou seja, a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).

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Portas provocou uma turbulência política no início da semana ao renunciar ao cargo de ministro de Relações Exteriores para protestar contra o novo ministro de Finanças que, na opinião dele, daria prioridade à austeridade em vez do crescimento econômico. Embora passe a ter uma influência maior na política econômica de Portugal, é improvável que ele consiga se distanciar substancialmente das rigorosas metas orçamentárias estabelecidas pelos credores por meio das medidas de austeridade que já colocaram o país em uma recessão de três anos.

O acordo político ainda precisa ser aprovado pelo presidente português, Aníbal Cavaco Silva. Ele se reunirá com todos os partidos, incluindo a oposição, na segunda e terça-feira e não deve tomar qualquer decisão antes disso. Silva se encontrou com Passos Coelho duas vezes na semana, uma delas na sexta-feira, antes do gabinete do premiê anunciar que um acordo tinha sido firmado entre os membros da coalizão.

O presidente alertou no passado que uma crise política poderia causar danos irreversíveis ao país e disse esperar pressão por parte da oposição para antecipar as eleições. Na manhã deste sábado, centenas de pessoas, a maioria delas a favor dos partidos de esquerda e membros de sindicatos trabalhistas, pediram exatamente isso do lado de fora do palácio presidencial, apesar das altas temperaturas em Lisboa.

Uma pesquisa de opinião feita pela publicação Expresso na quinta-feira mostrou que 37,2% dos pesquisados eram a favor de eleições antecipadas, enquanto 45,1% deles queriam um "status quo" ou um novo governo nomeado pelo presidente.

Se as eleições fossem realizadas hoje, o Partido Socialista sairia vitorioso, mesmo sem ter uma clara maioria no parlamento. Seu líder, Antonio José Seguro, disse concordar que Portugal deva cumprir os compromissos com os credores, mas acrescentou que as metas orçamentárias deveriam ser aliviadas para ajudar o país a sair da recessão e deixar para trás a taxa de desempenho que atualmente supera os 17%.

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