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Os parlamentares avaliaram, durante boa parte da sessão plenária desta terça-feira (13), se votariam ou não a Emenda Substitutiva que unifica os textos das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 03/2011 e 04/2011, em defesa do fim do voto secreto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e terminaram retirando o assunto da pauta.
##RECOMENDA##Desde o início da sessão grupos de deputados estavam sendo formados para que fosse firmado um consenso entre os parlamentares de como seria votada a matéria. No entanto, o que prevaleceu foi a petição dos líderes das bancadas tanto de oposição, Daniel Coelho (PSDB), quanto do governo, Waldemar Borges (PSB), de adiarem a votação da Substitutiva.
De acordo com a opinião dos líderes, estava se desperdiçando muito tempo discutindo uma proposta que não colabora com o desenvolvimento da sociedade. "Nós precisamos debater a prestação de serviços, é essa a pauta que temos que nos debruçar, passamos a sessão toda discutindo se a escolha da mesa diretora é ou não pelo voto secreto. Agora solicitamos que esta votação seja adiada isso não vai mudar a sociedade", discursou Coelho.
Na tribuna, o deputado Tony Gel (DEM) liderou o debate, com direito a apartes de diversos parlamentares sobre o tema. Em sua defesa, o democrata propôs que a decisão na Casa Joaquim Nabuco fosse baseada na transparência, defendendo a permanência do voto secreto para a escolha da Mesa Diretora, do processo de cassação de mandatos e nos vetos aos projetos do executivo. Podendo ser transformado em aberto, caso dois terços dos deputados aprovem a medida na hora da votação.
Essa proposta é vista pelos parlamentares - inclusive Silvio Costa Filho (PTB), autor da PEC 04/2011 que extingue o voto secreto em todos os aspectos – como a mais viável. “Estamos trabalhando para que a matéria seja aprovada, se for com o critério de dois terços escolherem na hora se vota secreto ou aberto, já é um avanço. A matéria foi retirada da pauta para se construir um consenso, nós agora vamos nos reunir com os líderes, o presidente da Casa e decidir o quanto antes o que será feito”, argumentou Costa Filho. Ainda de acordo com o petebista, a matéria deve ser discutida e retornará a votação até a próxima semana.