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A Prefeitura de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, resolveu acatar a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e proibiu a venda de fogos de artifício e a concessão de alvarás para a comercialização dos produtos. Além disso, o decreto municipal também proibiu a queimada de fogueiras em toda a cidade.

A determinação da prefeitura deve durar enquanto a situação de calamidade pública, devido ao novo coronavírus, não melhorar. 

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A Promotoria de Justiça de Sanharó, no Agreste de Pernambuco, também está recomendando a proibição de fogueiras e a queima de fogos de artifício no período junino, em locais públicos ou privados. Em caso de descumprimento, o MPPE adverte que a polícia poderá ser acionada. 

O Ministério Público alerta que o governo municipal poderá usar o poder de polícia para fazer cumprir a recomendação. “Com as medidas administrativas necessárias para coibir o seu descumprimento, a exemplo de: suspensão da concessão e renovação de autorizações para estabelecimentos de venda de fogos de artifício; cassação das autorizações porventura já concedidas antes da proibição em questão”, diz a recomendação.

Na última sexta-feira (5), a Prefeitura do Recife foi a primeira a anunciar a proibição da venda de fogos de artifício e a queima de fogueiras no período junino. Diferente das outras cidades, os comerciantes - que já estavam cadastrados para a venda desses produtos - devem recebeu um auxílio da PCR. 



 

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Com objetivo de verificar crimes ambientais no interior do Estado, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) em parceria com a Companhia de Policiamento de Meio Ambiente (Cipoma) realizaram uma megaoperação, entre os dias 3 e 7 de agosto, nos municípios de Bezerros, no Agreste, Arcoverde, Sertânia, Iguaraci, Afogados da Ingazeira e Tabira, no Sertão de Pernambuco. O balanço da operação foi divulgado pelos órgãos nesta quinta-feira (13).

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Os fiscais e policiais apreenderam um total de 215 animais, que totalizou o resgate de 204 aves – dentre elas azulão, caboclinho, canário da terra, concriz, papa-capim, patativa e sibito. A apreensão de um carcará, um gavião e um papagaio foi destaque na operação.

Foram flagrados ainda uma raposa e um gato maracajá sendo criados em cativeiro de forma ilegal. Espécies como tatu, jabuti e teju também foram resgatadas. Além dos animais, seis espingardas para a caça, 31 alçapões, 10 armadilhas e três viveiros foram aprendidos e destruídos.

Parte dos animais pegos durante a fiscalização foi devolvida à natureza por apresentar condições de reintegração ao ambiente natural. Os que apresentaram necessidades de maiores cuidados foram levados para o setor de Fauna da CPRH, para avaliação das condições de saúde e cuidados veterinários.

Durante os cinco dias também foram feitas autuações que incluíram demolição de fornos de carvão ilegais, abordagens e autuações em serrarias sem licença ambiental e caminhões de transporte de madeira nativa. 

Um motorista de caminhão do município de Sertânia recebeu uma multa de R$ 3,3 mil por transportar espécies nativas como jurema, caantigueira e braúna, sem possuir o Documento de Origem Florestal (DOF), exigido por lei para esta atividade. 

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