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Um ataque terrorista deixou 18 mortos e 15 feridos nesta quinta-feira (14) na cidade de Mogadício, capital da Somália. O homem-bomba autor do atentado tinha como alvo uma academia de polícia.

De acordo com as autoridades locais, um terrorista invadiu a Academia Geral de Polícia de Kahiye disfarçado de agente e portanto um colete de explosivos. Todas as vítimas eram agentes da polícia somali que praticavam exercícios no local.

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O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabaab, que é aliado da Al Qaeda e responsável também pelo ataque que matou 350 pessoas em outubro em Mogadício.

O grupo terrorista, que é contrário ao governo apoiado pela Organização da Nações Unidas (ONU) e seus aliados da União Africana, tem como objetivo impor uma interpretação severa do islamismo. Desde 2011, quando os militantes do grupo foram expulsos da capital somali, o grupo vem perdendo terreno para as forças pacificadoras da União Africana e das Forças de segurança somalis.         

Ao menos 14 pessoas morreram neste sábado quando homens armados do grupo extremista islâmico al-Shabaab invadiram um hotel na capital da Somália, Mogadiscio, e fizeram alguns hóspedes de reféns, após forças de segurança invadirem depois de mais de quatro horas de negociações, afirmaram autoridades de polícia

"Nós finalmente terminamos o cerco. Os últimos militantes restantes foram mortos no piso superior," disse o capitão de polícia Mohamed Hussein depois que as forças de segurança perseguiram os homens armados que tinham recuado para os andares superiores do hotel Nasa-Hablod, criado postos de vigia em cima do telhado e lançando granadas. A polícia disse que pelo menos quatro homens armados estavam envolvidos no ataque.

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"Temos até agora confirmada a morte de 14 pessoas. Alguns deles morreram nos hospitais", disse o capitão. Entre as pessoas que foram mortas, estão mulheres que estavam vendendo khat, uma folha estimulante popular entre os homens somalis, fora do hotel, disse ele.

Hussein disse que as forças de segurança mataram dois dos atiradores. A polícia e os trabalhadores médicos disseram que outras nove pessoas ficaram feridas no ataque. As forças de segurança resgataram a maioria dos reféns, mas não ficou claro se algum dos reféns havia morrido.

Segundo a polícia, o ataque começou quando um suicida detonou um veículo carregado de explosivos na entrada do hotel, arrancando seu portão. Homens armados abriram caminho para dentro e uma testemunha disse que eles começaram a atirar aleatoriamente contra os hóspedes do hotel.

Com base na Somália, o al-Shabaab, que é ligado com a Al-Qaeda, tem travado uma insurgência mortal em grandes partes da Somália e, muitas vezes, emprega ataques suicidas com carros-bomba para penetrar alvos fortemente fortificados em Mogadiscio e em outros lugares.

O último ataque ocorreu durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, durante o qual extremistas frequentemente intensificam ataques neste país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Pentágono confirmou hoje a morte de Adan Garar, um dos líderes do grupo extremista Al-Shabaab, que atua na Somália.

De acordo com o Departamento de Defesa, Garar foi morto em um ataque conduzido por drones, em 12 de março. Ele era suspeito de ajudar a planejar o ataque de 2013 a um shopping no Quênia.

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"Garar era uma ameaça à região e à comunidade internacional", disse a entidade em comunicado, que acrescenta que a morte do militante é um golpe pesado à milícia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, confirmou nesta sexta-feira a morte de Ahmed Abdi Godane, líder e um dos fundadores da milícia armada Al-Shabaab, na Somália. Ele morreu após ter sido vítima de um ataque aéreo norte-americano no último dia 1 de setembro. "Retirar Godane do campo de batalha é um grande e simbólico passo para reduzir as operações do Al-Shabaab", disse o Pentágono em comunicado.

O ataque dos EUA atingiu dois veículos do grupo e matou seis militantes, que se dirigiam até a cidade de Barawe. No dia do incidente, acreditava-se que Godane estava entre as vítimas fatais, mas ninguém do grupo confirmou a informação.

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Godane dirigiu as operações da Al-Shabaab, formando aliança com a Al-Qaeda e liderando uma campanha para atacar alvos fora da Somália. Seu grupo é responsabilizado por várias explosões em Uganda, em 2010, que mataram mais de 80 pessoas; e por um ataque, no ano passado, a um shopping de Nairobi, no Quênia, que resultou na morte de mais de 60 pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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