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O novo coronavírus foi detectado em várias superfícies de quartos de hotel onde dois estudantes chineses pré-sintomáticos foram postos em quarentena antes de ser diagnosticados com a doença, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (18).

Para elaborar o estudo, publicado na revista Emerging Infectious Diseases, dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, os cientistas examinaram os quartos de hotel dos estudantes, que retornaram à China em 19 e 20 de março.

Ao chegarem, eles foram transferidos a um hotel para cumprir 14 dias de quarentena obrigatória. Na manhã do segundo dia de isolamento, permaneceram assintomáticos, mas testaram positivo para a Covid-19 e foram hospitalizados.

Os pesquisadores afirmaram que o estudo "demonstra uma extensa contaminação ambiental com o DNA do Sars-Cov-2 em um tempo relativamente curto".

Além disso, destacaram que se detectou uma maior carga viral depois do contato prolongado com lençóis e fronhas.

"A detecção do DNA do Sars-Cov-2 nas superfícies de lençóis, cobertor e fronha ressalta a importância dos procedimentos de manipulação adequados ao trocar ou lavar a roupa de cama usada pelos pacientes" com Covid-19, pontuaram.

"Em resumo, nosso estudo demonstra que os pacientes pré-sintomáticos têm alto desprendimento de carga viral e podem contaminar facilmente os ambientes", concluíram.

O estudo foi iniciado aproximadamente três horas depois de os pacientes testarem positivo. Neste momento, os cientistas coletaram amostras de várias superfícies nos quartos. Coletaram um total de 22 amostras nos dois quartos.

Oito das amostras deram positivo para a Covid-19. Seis pertenciam ao quarto do estudante identificado como Paciente A e eram do interruptor da luz, a maçaneta da porta do banheiro, o lençol, o cobertor, a fronha e a toalha. No quarto do Paciente B foram detectadas amostras positivas em uma torneira e em uma fronha.

A pesquisa foi feita por cientistas do Centro Qingdao para o Controle e a Prevenção de Doenças, o Centro Provincial de Shandong para o Controle e a Prevenção de Doenças, o Centro Global de Pesquisa em Saúde da Universidade Duke Kunshan e o Instituto de Microbiologia e Epidemiologia de Pequim.

Cientistas de todo o mundo estudam quanto tempo o vírus pode sobreviver em superfícies variadas. Os estudos demonstraram que podem viver de três horas a sete dias a depender do material, de acordo com as conclusões da Clínica Cleveland.

Após mudanças no currículo escolar e até mesmo na forma de dar aula, espaços tradicionais das escolas também estão passando por alterações. Além das salas de aula, bibliotecas, laboratórios de informática e de ciências foram reformados e começam a ter novas funções dentro de colégios particulares de São Paulo.

As modificações implementadas nos espaços físicos vieram depois da constatação de que, para potencializar o aprendizado, seria preciso focar no desenvolvimento de habilidades - como cooperação, senso crítico e curiosidade - e fazer com que o estudante se sinta a peça central em sala de aula.

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No colégio Magno, no Jardim Marajoara, zona sul da capital, as mudanças começaram nos últimos dois anos, para que os alunos pudessem ter mais oportunidades de "aprender fazendo", segundo explica a diretora pedagógica, Claudia Tricate. A biblioteca foi transformada em um espaço de convivência para alunos, funcionários e até pais.

No mesmo ambiente funciona a sala multimídia, em que os estudantes usam notebooks e outros equipamentos eletrônicos.

A escola também montou um laboratório maker, onde os estudantes podem criar e desenvolver estruturas aplicando conceitos que aprendem nas aulas de matemática, química, física e biologia. Para isso, o colégio montou uma bancada com ferramentas e comprou uma impressora 3D. "Os alunos estão desenvolvendo um drone para fazer imagens aéreas, já fizeram um aquecedor solar para ser usado na escola. Eles ficam muito empolgados e se sentem motivados", afirma Claudia.

Minioficina

No colégio Lourenço Castanho, em Moema, na zona sul, um laboratório de informática foi transformado em um espaço maker, com minioficina, impressora 3D, notebooks e tablets. "Mudamos recentemente nosso currículo porque queremos um aluno que interaja mais, por isso, precisávamos de espaços que proporcionassem essa interação", diz a diretora de Currículo, Fabia Antunes.

Segundo ela, o laboratório de informática perdeu a importância nos últimos anos, porque ali as aulas ainda eram "muito passivas", e os alunos tinham poucas oportunidades de colocar em prática conceitos que aprendiam em outras disciplinas. "Eles se sentem motivados em ter uma aula em um ambiente diferente, onde podem usar ferramentas que não estão acostumados. Além disso, esse laboratório nos permite dar mais autonomia e responsabilidade para os estudantes, o que faz com que eles se envolvam muito mais com os projetos." Os jovens já fizeram uma cisterna e um projeto de energia solar para serem usados na unidade.

O colégio também reformou a biblioteca, para que ela passasse a integrar um laboratório de informática e uma sala de estudos. "É um local aconchegante e onde eles encontram tudo o que precisam para estudar", afirma Fábia.

Tecnologia

No Elvira Brandão, em Santo Amaro, também na zona sul, o laboratório de informática também foi transformado em espaço maker. "Não faz sentido ter uma sala de informática hoje em dia, quando podemos acessar a internet e usar o computador em qualquer sala de aula e até no pátio", diz o diretor, Renato Judice. O novo espaço é usado pelos estudantes do ensino fundamental ao médio.

A biblioteca também passou por obras para ficar mais aberta e iluminada. Os livros, que antes ficavam em altas prateleiras, foram colocados ao alcance das mãos. "A maior recompensa para nós foi ver que, se antes eles só pegavam livros na biblioteca que os professores mandavam, agora escolhem títulos por conta própria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a chegada do fim do ano, muitas pessoas aproveitam para realizar uma série de transformações. Seja nos hábitos alimentares, ou no estilo de vida, o que importa é dar uma repaginada e estrear o ano seguinte, da melhor maneira possível. E que tal aproveitar a maré de mudanças e começar pela decoração da casa?

Pensando nisso, conversamos com Adriano Negrini, que deu dicas preciosas sobre as tendências de decoração para você se inspirar e deixar sua casa linda, sem gastar muito.

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Confira tudo no vídeo abaixo:

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No Programa Vencer desta semana, o jornalista James Alcides conversa com Antônio Muniz, presidente da Associação Pernambucana de Cegos (APEC). Antônio, que nasceu cego devido uma catarata congênita, explica como enfrentou as dificuldades de pertencer a uma família humilde e vencer na vida. Aos três anos de idade, ele passou por três cirurgias que lhe devolveram 5% da visão.

Apesar da origem humilde, Antônio seguiu na luta; estudou e se formou em biblioteconomia e em Pedagogia. "Era uma vida muito difícil, porque não havia nenhum apoio governamental. Naquele tempo o apoio que você tinha era o das pessoas de boa vontade, que se encontrava em sala de aula pra ler pra mim", relata Muniz sobre as condições de estudo no final da década de 70. Em 1983, ele fundou juntamente com outros parceiros, a Associação Pernambucana de Cegos (APEC), da qual é presidente atualmente. 

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Ainda no programa, confira mais uma edição do quadro "inPerfeitas", que entrevista a designer de interiores Marcela Aureliano. Ela dá dicas de adaptações para ambientes.

Todos os detalhes você acompanha no vídeo. O Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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