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Neste fim de semana, os postulantes ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), vão se dividir entre os festejos juninos e as articulações políticas. Este sábado (21), Armando prestigia o São João de Caruaru, no Agreste, ao lado do seu suplente, Douglas Cintra (PTB), que assume a vaga no Senado próximo dia 15. O petebista vai circular pela "capital do forró" e cortejar as lideranças políticas locais. Nos dias seguintes outros municípios da região devem ser visitados por Armando, no entanto ainda não foram divulgados detalhes da agenda. 

Após prestigiar nessa sexta (20) o "São João dos Lyra", em Caruaru, Paulo Câmara, iniciará uma série de visitas em outras cidades agrestinas. No início da manhã deste sábado, ele visita Limoeiro onde concede entrevistas e visita à feira local.  De lá, acompanhado dos candidatos a vice, Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), ele segue para Orobó, onde almoça com o prefeito Cléber Chaparral (PSD), às 13h, e têm um encontro com o ex-prefeito Manoel João (PSDB) e aliados, às 15h. A parada seguinte do giro é em Machados, onde Paulo Câmara encontra com lideranças, às 17h40. Fechando o sábado, a Frente Popular chega a Santa Maria do Cambucá, onde se encontra, às 20h30, com o grupo do ex-prefeito Mário Lima (PSDB), e conversa com o atual gestor, Robevan de Lima (PSB) e celebra os festejos juninos da cidade. 

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No domingo (22), às 9h, a comitiva chega a Vertente do Lério, onde tem encontros com lideranças políticas durante toda a manhã. Às 13h30, Paulo Câmara e companheiros de chapa chegam a Vertentes. Lá, eles almoçam com o prefeito Allan Kardec (PSDB) e terão mais dois encontros, com os grupos dos deputados Clodoaldo Magalhães e Diogo Moraes (ambos do PSB). O município de Frei Miguelinho encerra o giro da Frente Popular, com uma conversa com o prefeito Lula da Capivara (PSD), e, em seguida, uma reunião com o ex-prefeito Gilmar Assunção (PSB).

Neste sábado (7) começa o 19º Festival de Quadrilhas Estilizadas de Caruaru, no Agreste pernambucano. As apresentações acontecerão nos dias 7, 14, 21 e 28 deste mês, sempre a partir das 20h, no Pólo das Quadrilhas, localizado na Estação Ferroviária – Centro.

Participarão desta edição 33 quadrilhas, formadas por uma média de 25 ou 40 pares, com no máximo 80 participantes, que mostrarão diversos temas da cultura regional em espetáculos com dança e artes cênicas. Cada quadrilha tem 20 minutos para fazer a apresentação, e serão avaliadas por figurino, entrada no arraial, animação, desempenho, repertório, marcador, cenário e a saída da quadrilha.

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O evento terá ainda apresentações de grupos de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas, Bahia e Pará. Estima-se que nos fins de semana, aproximadamente, quatro mil expectadores assistam as apresentações.


Símbolo dos arraiais, as quadrilhas juninas encantam os olhos de quem vê com seus passos marcados e coreografados, o brilho das roupas e alegria contagiante dos que contam uma história com seu corpo. Em Campina Grande, o público que visitar a cidade poderá assistir às apresentações na Pirâmide do Parque do Povo.

Para 2014, a novidade é a instalação de arquibancadas para a apreciação do Festival de Quadrilhas, que acontece entre os dias 8 e 10 de junho, às 19h. Passarão pela Pirâmide 46 quadrilhas oriundas dos bairros da cidade paraibana.

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Durante os 31 dias de festa, serão realizadas mais de 30 apresentações espalhadas pela cidade, incluisve, aeroporto, rodoviária e Vila do Artesão. No dia 27 de junho, haverá o desfile das escolas campeãs na Pirâmide.

Elas vieram de longe, lá do Velho Mundo, mas se adaptaram à realidade tupiniquim e conquistaram o coração do Brasil. As quadrilhas juninas são carregadas de símbolos que representam o popular brasileiro e influências européias, como o aportuguesamento de termos franceses como en avant tous (alavantú) e en arrière (anarriê).

A quadrille surgiu entre o final do século XVIII e início do século XIX, uma dança histórica, dos tempos dos salões de baile. Com influências de vários países como Holanda, Portugal, França e Inglaterra, no início era composta por quatro casais que formavam um quadrado. Um casal era o líder e os demais seguiam seus passos, a medida que se popularizou foram incluídos passos da valsa e outros ritmos europeus.

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Popularizadas, hoje é possível encontrar quadrilhas juninas diversos locais e de estilos diferentes. Desde as quadrilhas vivida pelas crianças na escola até as profissionais que passam o ano ensaiando para brilhar no São João, participando de eventos e campeonatos.

O quadrilheiro Odimir Félix Lins, mais conhecido como Odilex, conta que no início os trajes típicos eram mais caipiras e com a evolução o figurino foi se estilizando e se recriando. “A partir do momento que a quadrilha foi trazida da França, seus trajes foram reformados pelos caipiras, de maneira que sua forma é uma referência às roupas francesas, com os vestidos mais justos na cintura e anáguas embaixo das saias para dar mais volume, mas os tecidos utilizados são mais baratos como chita e chitão. É uma caricatura, uma brincadeira”, explica.

Odilex ainda afirma que “Encontra-se um padrão em cada Estado. Em Pernambuco nós temos um padrão de figurino mais leve devido às coreografias, uma mistura de fitas. Já no Ceará a renda predomina nas vestimentas e no Rio de Janeiro é costume fazer uma referência às danças de salão francesas”. Influenciado pela cultura brasileira, em especial a nordestina, hoje as quadrilhas são dançadas ao som de forrós como os do mestre Luiz Gonzaga. Curta abaixo o vídeo da música Olha Pro Céu, de Luiz Gonzaga, interpretada por Gilberto Gil.

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