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A primeira infância foi o tema de uma oficina realizada pela ANDI - Comunicação e Direitos, na quinta-feira (10), no hotel Princesa Louçã, em Belém, para profissionais de jornalismo da região Norte do país. A iniciativa é o resultado de uma parceria entre o Ministério de Desenvolvimento Social, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ANDI e Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), que buscam conscientizar as pessoas sobre a importância da fase da vida que vai do nascimento até os 6 anos de idade.
##RECOMENDA##Durante a oficina foram discutidos vários pontos importantes sobre a valorização da primeira infância. “O pediatra explicou tudo, do ponto de vista cientifico, sobre o quanto essa fase da vida da criança se desenvolve rápido. É preciso muito amor e cuidados necessários para que ela possa ser um adulto bem resolvido, feliz e não violento”, disse Luciana Abade, coordenadora de Comunicação da ANDI.
Também esteve na pauta do evento a maneira como a mídia deve abordar temas relacionados à infância. “Infelizmente a mídia, mesmo com as com as melhores das intenções, comete grandes erros e acaba não protegendo a criança, que é o principal personagem da matéria. Ela (a mídia) tem que fazer uma proteção com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marco legal da primeira infância, mas às vezes a mídia erra demais”, declarou Luciana.
A RNPI é uma rede com mais de 220 parceiros, ONGs, governos estaduais e organizações multilaterais. Na oficina foram reunidos 100 profissionais de jornalismo. “Com a volta de doenças erradicadas e a volta da mortalidade infantil, a gente precisa mobilizar a imprensa para falar sobre a agenda da infância”, disse Luciana.
A ANDI criou também um guia de cobertura jornalística para que os jornalistas falem mais e melhor sobre a primeira infância. “Passamos o dia inteiro com mais de 30 jornalistas da região Norte, conversando sobre esses temas com grandes especialistas do Brasil todo”, declarou a coordenadora.
Para Miriam Pragita, secretária executiva da ANDI e da RNPI, a oficina foi importante pela influência da mídia nas pautas que envolvem políticas públicas. "Acreditamos que a mídia tem o poder de pautar e contextualizar o interesse público e criar uma massa para cobrar políticas públicas. Então, nesse sentido, quanto mais a mídia falar sobre primeira infância, mais a primeira infância estará nas pautas dos candidatos, nas pautas do governo e se fortalece como politicas públicas”, detalhou a secretária.
Por Rosiane Rodrigues.