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Silvia Abravanel contou que levou uma surra de Silvio Santos na infância porque, de acordo com ela, ele não suportava mentira. Também disse que ela e as irmãs tiveram uma educação muito severa, militar.

A apresentadora levantou o assunto em entrevista ao podcast Bagaceira Chique, de Luciana Gimenez. Segundo Silvia, ela e as irmãs deveriam sentar à mesa todos os dias às sete e meia da noite, porque o apresentador queria saber das vidas das filhas.

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Além disso, no mesmo horário, todas já deveriam estar de banho tomado. Mas a apresentadora contou um episódio em que tentou enganar os pais, foi pega na mentira e levou uma surra de Silvio.

Uma vez eu tomei uma surra porque minha mãe ficava [mandando] vai tomar banho, [eu dizia] já vou... Queria ficar assistindo televisão, tinha acabado de chegar da escola. Aí eu vi o carro do meu pai entrando na garagem e ele chegava sempre assoviando, e eu pernas para o que te quero para o banheiro... penteei o cabelo, coloquei o pijama, sentei na mesa, iniciou.

Ela contou que até tentou enganar os pais, mas não se planejou e acabou sendo descoberta:

Minha mãe [perguntou] você tomou banho? Eu [disse] uhum. Mentira não tem pernas, meu pai me pegou pela mão, vamos lá no banheiro, cheguei lá no banheiro o piso seco, quem não sabe mentir, não sabe mentir mesmo. Eu não molhei o chuveiro, não molhei a toalha, meu pai me deu uma surra, ligou o chuveiro gelado, me colocou debaixo de pijama e tudo, e me deixou sem jantar aquele dia.

E ela já era fofa quando pequena! Paolla Oliveira deixou os fãs encantados nesta quinta-feira, dia 12, ao publicar fotos de sua infância para celebrar o Dia das Crianças.

O primeiro clique mostra a atriz sorrindo com os olhos fechadinhos de frente para um bolo de aniversário. A segunda foto, mostra a namorada de Diogo Nogueira usando um vestidinho com uma camiseta vermelha por baixo, além de usar uma pochete rosa super fofa.

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Na legenda, a musa abriu o coração para falar sobre os tempos de criança.

"Do tempo das lambidas no bolo de aniversário, aos meus shows particulares de pochete e chinelo no meio da sala, iniciou ela no texto".

E ainda completou:

"Faço um exercício de cuidar dessa menina, dessa criança que mora em mim. Tarefa desafiadora, mas que me mantém viva e vibrante. Um Dia das Crianças de amor e paz para todas as crianças desse mundão e um convite para vocês darem espaço para sua criança interior ser bem feliz".

Seguidores e internautas foram à loucura com a postagem da artista, e deixaram uma enxurrada de elogios nas mensagens.

"Que linda, saudades desse tempo", escreveu uma seguidora.

"Mini Deusa", se derreteu outra.

"Sempre com carinha de arteira, nada mudou", observou mais uma.

"Sempre linda", comentou outra.

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Desde o fim do mês passado, a nova sede da Central Única das Favelas (Cufa) no Complexo da Penha – região que reúne 13 favelas na zona norte do Rio de Janeiro – é uma alternativa para atividades de lazer para a população, incluindo as crianças, que encontram lá um espaço para brincadeiras.

No entanto, no começo desta semana, frequentar o local não era mais uma coisa trivial. O motivo é que, na segunda-feira (9), começou uma megaoperação da polícia à procura de criminosos, o que desencoraja pais e responsáveis de sair de casa com os filhos. Assim, o dia da brincadeira ficou para outra ocasião. 

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Em outra parte da cidade, também na zona norte, o motorista Anderson Vargas encontra dificuldades para levar os filhos, de 2 e 7 anos, para brincar. Ele conta que em uma das pracinhas perto de casa, “os brinquedos são precários, muita das vezes quebrados”. Em outra, “cachorros estão sempre na praça, roubando espaço de brincadeira das crianças”.

Declaração  

Os dois exemplos, mais do que uma falta de oportunidade, são uma violação de um direito garantido a todas as crianças, o de brincar. O Artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, diz que a criança e o adolescente têm direito de "brincar, praticar esportes e divertir-se".  

Indo além, a Constituição de 1988, em seu Artigo 227, impõe que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer”.  

A garantia do direito de a criança brincar está expressa também na Declaração Universal dos Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1959. O Princípio 7º determina que “a criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se”. 

Saúde e desenvolvimento

Não é à toa que esse direito está cravado na legislação. Neste Dia das Crianças (12), a médica Evelyn Eisenstein, coordenadora do grupo de trabalho em Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que "brincadeira é um direito de saúde".  

“A criança desenvolve as suas habilidades, não só de coordenação e autonomia, mas as habilidades do desenvolvimento neuropsicomotor. Ela vai se tornando independente à medida que aprende a correr, pular, saltar, brincar de roda, brincar em uma equipe, com os amigos, aprende a ganhar a perder, explicou à Agência Brasil.  

“Ela ativa os mecanismos hormonais. A brincadeira é um elemento saudável, inclusive da saúde mental das crianças e adolescentes.”   

A Aliança pela infância foi criada para fazer esse direito se espalhar por várias partes do país e classes sociais.

Uma das iniciativas é a difusão da Semana da Infância e Cultura de Paz, iniciada na segunda-feira (9) e que vai até o domingo (15). 

Barreiras do brincar

Apesar de tanto incentivar o livre brincar, Leticia conhece bem as barreiras que as crianças brasileiras enfrentam para fazer valer essa necessidade. O primeiro obstáculo a ser citado é o vivenciado pelos moradores do Complexo da Penha, grandes cidades e áreas de periferia: a violência urbana. “Muitas vezes os espaços não são seguros para que a criança vá brincar.” 

Leticia acrescenta outros fatores à lista, como a zeladoria e conservação de equipamentos públicos. Ela dá o exemplo de praças com mato alto, brinquedos quebrados e calçamentos irregulares que expõem ao risco de acidentes. Ou simplesmente a inexistência de pracinhas em algumas regiões. 

A coordenadora da ONG destaca problemas como acessibilidade, tanto ao tornar o local inadequado para crianças com deficiência, quanto o deslocamento dos pais ao local em si. “Muitas vezes você tem jornadas de transporte que demoram muito tempo e custam dinheiro para chegar em um espaço onde a criança pode brincar.” 

Uma pesquisa divulgada terça-feira (10) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que 60% das crianças e adolescentes brasileiros tinham alguma privação de direitos, como moradia, saneamento, educação e renda. Isso representa quase 32 milhões de pessoas.  

Consequências

“Criança que não brinca é uma criança doente”, compara Evelyn Eisenstein, da Sociedade de Pediatria. “Ela fica deprimida, isolada, vai ficando sedentária.” Prova de que a necessidade de brincar é tão essencial é que nos hospitais há espaço para brinquedotecas, cita a médica. O mesmo vale para as escolas. Ao mesmo tempo em que dão o ensino obrigatório, oferecem o tempo que, para muitas crianças, é a melhor coisa do dia de aula: a hora do recreio. 

“Quando a criança tem o acesso ao brincar prejudicado ou negado, ela deixa de se desenvolver”, acrescenta Leticia Zero. 

Anderson percebe claramente as mudanças no comportamento dos filhos quando não brincam como deveriam. Ele nota que os filhos estranham a interação com outras crianças, ficam agitadas e dormem mal.  

“Seria ótimo se tivesse um lugar onde eles pudessem gastar energia e fazer atividades com outras crianças. Quando eles fazem isso, eles dormem melhor, ficam realizados, com as carinhas de muito felizes”, afirma o pai. 

Busca de soluções

Para a coordenadora Letícia, a  forma de fazer com que as brincadeiras sejam cada vez mais acessíveis às crianças passam por iniciativas do poder público, da sociedade e dos próprios pais ou responsáveis. 

Um exemplo que a gestora da ONG cita é a regulamentação de leis, como a da existência de brinquedotecas em hospitais. Ela considera que algumas são decadentes e não cumprem o propósito.  

Aa garantia de brincar, segundo a coordenadora, não deve ser tratada como política específica, direcionada para crianças apenas. Um exemplo que ela sugere seria “uma política pública que favoreça o transporte urbano em grandes cidades, de forma que os pais não fiquem duas horas para ir e voltar do emprego e possam ter um tempo de qualidade com a criança em casa”.  

Além de mais zeladoria para equipamentos públicos e integração desses locais com a natureza, ela propõe a visão de que, mesmo lugares que não são específicos exclusivamente para crianças precisam ter um espaço para brincadeiras, por exemplo, em salas de espera de unidades básicas de saúde e serviços públicos de atendimento à população. 

Pequenas e simples atividades cotidianas também devem ser vistas pelos pais e responsáveis como oportunidades de brincadeiras para as crianças, segundo a representante da ONG. “Entender que brincar não é uma atividade que só que vai acontecer em um período curto, específico”, ressalta.  

“Qualquer atividade que a gente faça, seja levando a criança para caminhar, para ir na padaria, ela vai querer subir e descer das rampinhas, pular degraus”, exemplifica. É preciso, de acordo com Leticia, entender que criança não se comporta como adulto. “A criança precisa poder se expressar livremente o tempo todo”, diz. “Os adultos precisam entender essa importância do brincar. É preciso reencantar o olhar do adulto para a criança.”   

Recomendações

Apesar da importância do ato de brincar, pais e responsáveis precisam saber impor limites quando se trata de entretenimento por meio de telas, adverte a pediatra Evelyn Eisenstein. 

“Uso excessivo precoce e prolongado dos videogames, televisão e qualquer tipo de tela é prejudicial à saúde das crianças e adolescentes. Ela fica fazendo uma distração passiva”, alerta. 

Na terça-feira (10), o governo federal lançou uma consulta pública para a elaboração de um guia com orientações para o uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes. A consulta é aberta a toda a sociedade e ficará disponível por 45 dias na plataforma Participa + Brasil. 

Outro cuidado que a médica da SBP orienta é em relação a classificação etária e indicativa de brinquedos e fontes de entretenimento como filmes e vídeos. “As brincadeiras devem ser de acordo com a maturidade de cada criança”, orienta. 

A adequação dos brinquedos em pracinhas públicas é mais um ponto que deve ser mais adequado, de acordo com Leticia Zero. “Parques estão acessíveis para crianças a partir de três, quatro anos. Onde ficam os bebês, onde brincam as crianças com menos de três anos?”, pergunta. “Qualificar os espaços para as crianças pequenas e para os bebês também é muito importante”.  

Leticia defende que o tempo da infância seja respeitado. “A criança vai ser criança por 12 anos. É um tempo muito curto e ele é fundamental. Os processos de desenvolvimento que acontecem durante esse período são fundamentais para dignidade dessa pessoa.” 

Para ela, uma lição deve ser aprendida com as comunidades indígenas. “Um indígena nunca pergunta o que a criança vai ser quando crescer, porque ele sabe que a criança já é tudo que ela precisa ser agora. Então a gente precisa garantir os direitos da criança. Ela precisa poder exercer a sua infância agora.” 

Hoje (24) é comemorado o Dia Nacional da Infância. A Rede Manchete completa 40 anos de existência e 24 anos fora da TV brasileira. Ela exibia desenhos infantis para aqueles que nasceram entre os anos 1970 e 1990. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou cinco desenhos da Rede Manchete para relembrar. Confira a seguir. 

Cavaleiros do Zodíaco: Aos domingos, o anime disputava audiência com programas de grandes canais da TV, mostrando como os espectadores amavam a série. Foi o primeiro desenho japonês a se popularizar no Brasil, criando uma legião de fãs que até hoje o consideram um dos melhores animes da história. A trama conta histórias de cavaleiros com armaduras e poderes inspirados em cosmos, constelações e temáticas de mitologia grega. 

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Sailor Moon: Chegou ao Brasil depois do sucesso estrondoso de Cavaleiros do Zodíaco. O anime é baseado no mangá de Naoko Takeuchi e começou a ser exibido por aqui em 1996, quando iniciou a formação de inúmeros fãs. 

Changeman: O esquadrão relâmpago Changeman entra na categoria de ser um dos primeiros a explodir de sucesso no Brasil. Formado por cinco integrantes, o grupo combatia o mal na Terra através de diversas ameaças do Gozma. A abertura, outra vez, mesmo sendo cantada em japonês, ainda é relembrada em muitos karaokes frequentados por fãs da Rede Manchete. 

Super Campeões: Protagonizado por Tsubasa, o desenho japonês mostrava uma equipe de futebol que disputava campeonatos locais e misturava as partidas com dramas escolares. Os chutes e corridas dos atletas eram tratadas como superpoderes, com força descomunal e velocidade fora do comum. O sucesso no Brasil, que se deu em 1994, foi imediato. A paixão pelo esporte é compartilhada por brasileiros e japoneses. 

Jaspion: Mesmo que no Japão, país onde foi criada, a série tenha sido um fracasso, no Brasil a história foi diferente. O herói, que veste uma armadura de metal e protege a terra de ameaças, se tornou um ícone entre as crianças com a música de abertura. Jaspion foi o primeiro seriado japonês do estilo “tokusatsu” a se popularizar no Brasil, abrindo caminho para outras séries como Changeman e Black Kamen Rider, que depois chegaram à TV Manchete. 

 

A PlayStation revelou nessa quinta-feira (3) detalhes sobre a última atualização de Dreams, que está disponível como jogo mensal para todos os membros do PlayStation Plus até o dia 4 de setembro e que chega ao catálogo para os planos Extra e Premium a partir do dia 15 de agosto.

Uma entrevista especial com o Diretor Criativo da Media Molecule, John Beech, publicada no blog oficial da PlayStation, conta como o processo de criação do jogo, inspirado em suas experiências de infância, fez com que o projeto fosse algo mais pessoal do que profissional. 

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O objetivo do jogo é trazer para a visão do mundo e mostrar o quão alegre essa centelha de criatividade pode ser, e também, projetar um senso de autenticidade de suas experiências diretas em primeira mão.

“Há uma espécie de metanarrativa dentro de Tren, que se relaciona fortemente comigo, já que meu pai costumava fazer muitos conjuntos de trens de brinquedo quando eu era muito jovem, e era por isso que eu me relacionaria com ele. Ele voltava do trabalho e começava a fazer esses trenzinhos de brinquedo, então eu sempre ficava por perto, observando, aprendendo e me envolvendo com o que quer que ele estivesse fazendo”, refletiu Beech. 

Tren foi um dos primeiros jogos que ajudou a definir o processo de pequenos projetos em se tornar algo maior dentro do Dreams. 

“Originalmente, Tren era mais um projeto pessoal, apenas algo que eu estava fazendo em meu tempo livre. Acho que comecei a trabalhar nele durante alguns game jams de sexta-feira no trabalho, depois levei para casa e continuei trabalhando muito nas horas vagas”, explicou o diretor criativo.

A partir de então, foi dedicado um tempo para explorar o que significava fazer a transição de um projeto pessoal para um lançamento totalmente aprovado pela empresa MM. Isso incluiu trazer pessoas para definirem qual é o processo de aprovação, as luzes verdes, os marcos e todos os gubbins de produção.

O meio-campista inglês Dele Alli, do Everton, que disputa o Campeonato Inglês, concedeu uma forte entrevista ao programa "The Overlap", do canal Sky Max, no qual abriu o coração e revelou momentos difíceis da sua infância ao ex-jogador Gary Neville. O atleta revelou que foi abusado sexualmente por uma amiga da mãe quando tinha somente seis anos e que começou a traficar drogas aos oito.

"Uma amigo da minha mãe, que ia muito em nossa casa, abusou de mim. Minha mãe era alcoólatra e isso aconteceu quando eu tinha seis anos. Eles me mandaram para a África para aprender disciplina e depois me mandaram de volta (para a Inglaterra)", disse o jogador de 27 anos, que tem pai nigeriano.

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"Fui forçado a traficar drogas aos 8 anos. Fui pendurado em uma ponte aos 11 anos de idade por um homem, querendo me matar. Aos 12 anos, fui adotado", contou.

Dele Alli despontou para o futebol com a camisa do Tottenham e acumulou passagens pela seleção inglesa. Tratado como um jogador promissor, a carreira do meia não decolou e passou a não ser mais convocado para defender a Inglaterra nos últimos anos. O jogador revelou que teve problemas de saúde mental durante o período, abusou do consumo de álcool e de remédios.

"Passei seis semanas em uma clínica de reabilitação, para superar meus problemas de saúde mental e meu vício em pílulas para dormir", revelou. "Levantei numa manhã em que tinha que ir treinar, lembro que me olhei no espelho e perguntei a mim mesmo se podia me aposentar já. Isso aos 24 anos, enquanto fazia o que gostava. Foi de partir o coração", disse.

Em outros momentos da entrevista, Dele Alli comentou sobre a relação com treinadores, revelando que foi chamado de preguiçoso por José Mourinho e que o argentino Maurício Pochettino, atualmente no Paris Saint-Germain, foi uma das pessoas mais importantes na sua carreira.

Ao divulgar a entrevista, o próprio Gary Neville afirmou que ficou emocionado com as declarações de Dele Alli e disse que foi "a conversa mais emocionante, difícil e inspiradora" que já teve na vida.

No Everton desde 2022, o meio-campista disputou a última temporada emprestado para o Besiktas e retornou ao clube em abril para tratar um problema no joelho. Ele estava no elenco da Inglaterra que conquistou o quarto lugar na Copa do Mundo da Rússia e balançou as redes diante da Suécia, nas quartas de final. Ele não atua pela seleção inglesa desde 2019.

Reynaldo Gianecchini foi o homenageado da noite durante o Arquivo Pessoal no programa Faustão na Band na última quarta-feira, dia 28, e por lá relembrou alguns momentos que teve ao longo da infância. O ator contou ao Faustão que era uma criança calma e foi criado em um ambiente com muitas mulheres, por isso se tornou uma pessoa bastante sensível.

Com um comportamento distinto das outras crianças nas escolas, Gianecchini precisou enfrentar situações desconfortáveis e comentários pejorativos sobre sua personalidade afetuosa.

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- Não é fácil! Eu lembro que eu achava que ser muito educadinho como eu era [na infância], as pessoas não iam gostar de mim na escola! Eu sofria bullying. Parecia que eu era viadinho, sabe? E hoje eu olho e acho muito legal uma criança educada! Meus sobrinhos são assim também e eu acho a coisa mais linda do mundo. E como era difícil, olha que louco, a gente não gostar de ser educado, né? Como a gente sofre por ser sensível em uma sociedade em que o homem não pode expressar a sensibilidade.

O ator de 50 anos de idade reconheceu o contexto machista em que estava inserido na época e ainda contou que costuma conversar sobre o assunto com amigos, para tentar mudar essa realidade das crianças.

- Prestem atenção porque é tão difícil essa cobrança de ser o macho. Eu graças a Deus, vim de uma família que não me pressionava para isso.

 

Carlinhos Maia foi o convidado do podcast PodCats, comandando por Camila Loures e Lucas Guimarães, que ficou no lugar de Virginia Fonseca.

Durante o bate-papo, o ex-marido do influenciador foi quem perguntou sobre possíveis abusos sofridos por Carlinhos durante a infância.

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- Nunca falei [publicamente], de fato, sobre isso. Mas sempre falei internamente, entre a gente. Não sei se pela situação da vila ou se pela situação daquele momento que eu vivi ali. Minha mãe tem uma vendinha, que ela ia trabalhar e eu ficava vendendo. Então, isso acontecia. Não é uma coisa que eu me sinta confortável em falar. Isso acontecia muito com pessoas próximas. (...) Era muito frequente, era uma coisa que acontecia muito. Numa fase da minha vida aconteceu muito. Então, eu era muito criança também. Eu ficava sozinho lá [na venda].

Carlinhos ainda revelou que na época era chantageado por esses homens mais velhos a não contar nada para um responsável. O influenciador também disse que às vezes ainda cruza com seus supostos abusadores quando visita sua família em Penedo, em Alagoas.

- São pessoas que, inclusive, eu até vejo quando vou na vila. Gente que é casada.

 Hoje (20) completa 62 anos que a rede de televisão pública brasileira TV Cultura, foi fundada e inaugurada em São Paulo. Ela é conhecida por marcar gerações por meio de seus desenhos e séries. Se a sua infância foi entre os anos 90 e 2000, essa matéria pode trazer lembranças da época.

É bom lembrar que nem todos da lista foram exatamente lançados nos anos 2000, alguns antes e outros depois, mas todos eram destaque na programação nessa época. Confira alguns desenhos e séries que marcaram a infância de quem hoje está na casa dos 20 anos:

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 Arthur – De 1996. Arthur tem oito anos e faz parte de uma família de porquinhos-da-índia. No desenho vemos sua vida, sua relação com a família e amigos, em casa, na escola e nas situações do dia-a-dia. Todos os personagens são animais. O desenho teve 23 temporadas. 

Caillou – De 1997. Caillou é um desenho animado que mostra a infância do menino Caillou, com apenas quatro anos, que vive sua aventura e descoberta do mundo. Os episódios sempre tinham algum ensinamento ou lição de moral, o que tornava o desenho bem bacana. Há teorias de que o menino tinha câncer e a história é narrada pela sua irmã Rose. 

Castelo Rá-Tim-Bum – De 1994. A série contava a história de Nino: um menino bruxo de 300 anos que morava com os tios em um castelo. Seus amigos fiéis Pedro, Biba e Zequinha sempre iam visitá-lo, e o vilão Dr. Abobrinha (ou Pompeu Pompilho Pomposo, como ele gostava de ser chamado) sempre se disfarçava para tentar comprar o castelo. Em um castelo cheio de magia, os telespectadores aprendem sobre música, fatos históricos, a lavar a mão e outros aprendizados.

 Cyberchase – De 2002. Cyberchase contava a história de três crianças: Inez, Matt e Jackie, e um pássaro chamado Dígito, que usavam a matemática para impedir que o vilão Hacker dominasse o mundo. O desenho era educativo por ter várias referências tecnológicas e pelo fato de as crianças utilizarem a matemática para resolver seus problemas. O desenho teve 12 temporadas.  

Jakers! As Aventuras de Piggley Winks – De 2006. A série infantil contava sobre o porquinho Piggley Winks, de oito anos, que vive aventuras com muita diversão junto dos amigos Danann O’Mallard e Fernando Toro, mais conhecido como Ferny. Todas as aventuras ocorrem na Fazenda Raloo, na Irlanda. Em momentos emocionantes eles sempre falam “Jakers!”, que é uma expressão irlandesa para alegria. Os episódios são construídos em torno de histórias contadas por Piggley, já avô, para seus três netos. 

 Os Flintstones – De 1960. Os Flintstones são uma família que vivem na Pré-História. O desenho rendeu outras séries animadas derivadas do mesmo, alguns filmes, e ganhou dois live-actions intitulados de “Os Flintstones” (1994) e “Os Flintstones em Viva Rock Vegas” (2000). Com 166 episódios, foi a primeira série animada de comédia a ser exibida no horário nobre da TV norte-americana.  

Os Sete Monstrinhos – De 2000. O desenho mostrava o cotidiano de uma família composta por sete irmãos que têm feições monstruosas e sua mãe. Algo engraçado no desenho é que os nomes dos personagens são números, de acordo com a ordem de nascença: um, dois, três, quatro, cinco, seis e sete. Eles são enormes e sua mãe é super pequena. O desenho teve 40 episódios. 

Um levantamento do National Institutes of Health, conjunto de centro de pesquisas nos Estados Unidos, mostrou que a pobreza, combinada com outros tipos de adversidades nos primeiros anos de vida, está associada a uma chance maior de morte prematura. No detalhamento do trabalho, publicado no “The Lancet Regional Health – Americas”, crianças que, além de pobres, viviam em moradias inadequadas, tinham risco de morte precoce aumentado em 41% se comparadas com as que se encontravam em um ambiente estável. Caso o agravante à pobreza fosse a separação dos pais, o percentual subia para 50%. Os dados foram extraídos de uma base composta por mais de 46 mil pessoas.  

A pesquisa confirma sobre o "expossoma", termo criado para designar a totalidade dos impactos a que o ser humano é submetido da concepção ao fim da existência. O conceito se baseia em três domínios, começando pelos fatores internos: idade, fisiologia e genoma. Os outros dois são os fatores externos gerais: condições socioeconômicas, aspectos sociodemográficos, local de moradia, entre outros; e externos específicos, como a dieta alimentar, ocupação e estilo de vida.

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“O estudo vai nos ajudar a entender o peso das experiências nos primeiros anos de existência na saúde humana. No longo prazo, esperamos desenvolver estratégias e intervenções para reduzir a exposição a essas adversidades” afirmou o principal autor, Stephen Gilman.

Os participantes eram filhos de mulheres que integraram um projeto chamado “Collaborative Perinatal” que cobriu um período de cinco décadas. Foram criadas cinco classificações para as dificuldades enfrentadas: 

Baixa: sem registro de incidente adverso significativo – 48% 

Negligência e castigos físicos ou abusos emocionais provocados pelos pais – 4%  

Instabilidade familiar, como divórcio, morte de pai, mãe ou irmão, mudanças frequentes de residência - 9%  

Pobreza combinada com condições de superlotação de moradia – 21%  

Pobreza combinada com separação dos pais, ajuda assistencial – 19%  

 

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O estímulo à leitura na infância é um forte impulso à criatividade, à imaginação e ao conhecimento de mundo, gerando resultados positivos na vida daqueles que o recebem. A 25ª Feira do Livro e das Multivozes abriu espaço para as Vozes da Infância em seu sétimo dia. Com a roda de conversa acerca da escrita para e sobre crianças, os convidados Daniel Leite, jornalista, e Michele Goulart, psicóloga, escritora e editora, abordaram o tema com a mediadora Elaine Oliveira – professora, mestra em Estudos Literários e técnica em gestão cultural da Fundação Cultural do Pará/Casa da Linguagem.

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Ler com crianças é a forma fundamental de estimular o apego à literatura nessa fase, conforme diz Daniel. O jornalista é, também, escritor. Para ele, ao ler com crianças, é possível dar atenção ao que ela está absorvendo e às suas interpretações. “Nunca destrua a leitura da criança, por mais estranha que te pareça no mundo adulto, a leitura sempre com a criança tem esse fator da mediação, ou seja, nós temos entre mim e a criança esse objeto vivo, que cria mundos, que é o livro.”

Daniel vê a escrita para e sobre crianças como algo que gera impacto por toda a vida, destacando a necessidade que a sociedade tem de arte – incluindo a linguagem, algo essencial ao ser humano. A leitura, como considera o jornalista, permite que se sonhe com a criança por meio do exercício da palavra.

Para os que acreditam que a literatura infantil é superficial e trata apenas de fábulas, Daniel explica que, por meio dela, pode-se discutir temas sérios e, por vezes, complicados, como a morte e o amor.

“Eu acho que é importante, porque nós estamos vivendo em uma sociedade agressiva, uma sociedade que muitas vezes elege a arte como inimiga, elege a educação como um problema. Acho que nós estamos vivendo em um tempo de muita escuridão, de muita barbárie, de muita agressividade. Precisamos acreditar que a vida que nós desejamos é a vida que respeita o outro, que acolhe o outro e a leitura”, afirma o jornalista.

Michele acredita que os livros têm poder de transformar a imaginação e a realidade das crianças. A autora também pondera que, como consequência dessa prática, a infância adormecida é despertada dentro dos que a fazem. “Para a gente escrever em uma linguagem que a criança se sinta representada, a gente precisa conhecer o universo da criança, e a gente faz isso por meio da escuta, do contato com a criança, de dar oportunidade da criança se expressar livremente”, observa.

Além do desenvolvimento de habilidades cognitivas, da oralidade e do letramento, a leitura é capaz de embelezar a cultura em que a criança está envolvida e acolhê-la, segundo Michele. De acordo com ela, o contato com a literatura na infância permite uma conexão profunda com a criatividade.

“Eu acho que quem tem acesso à cultura na infância tem pré-requisito para ser um adulto imaginativo, um adulto resolutivo, uma pessoa que sabe acolher e sabe que pode ser acolhida”, elucida a escritora. Michele ressalta que ler para crianças e contar histórias, incluindo-as na narrativa e permitindo suas próprias interpretações, são formas de dar visibilidade a essa temática.

Elaine destaca a importância da democratização de informações acerca da literatura infantil, com políticas públicas na formação de professores e implementação de bibliotecas, para melhoria do acesso aos livros.

“A gente precisa que os pais, os professores sejam leitores e compreendam que viver esses momentos com a criança vai ser fundamental para formar esse leitor crítico, inteligente, uma pessoa mais antenada com o mundo. Inclusive, vai ajudar em outras áreas do conhecimento”, fala.

Para a professora, a leitura permite uma entrada ao mundo poético, estimulando a imaginação e criatividade. “Quando você lê uma história, quando você tem acesso a arte, você aprende a se colocar no lugar do outro, pratica autoridade, você, principalmente, se humaniza. Por isso a literatura e a arte são tão importantes para a nossa vida”, conclui.

 Por Igor Oliveira, Kátia Almeida, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Luana Piovani concedeu uma entrevista delicada para uma emissora de televisão portuguesa antes de viajar de férias para o Brasil. No programa Alta Definição, a brasileira relembrou momentos difíceis de sua vida, incluindo abuso sexual quando criança e um aborto espontâneo aos 27 anos de idade.

Ao falar da infância, a atriz ainda contou que teve dificuldade em aceitar a separação dos país.

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"Isso gerou sequelas nas minhas relações com os homens. O medo de ser abandonada, porque eu já tinha sido abandonada demais na minha vida toda. Toda vez que meu pai vinha me visitar, nas poucas vezes que vinha durante o ano, eu me sentia abandonada. Não queria correr esse risco novamente."

Piovani relata que foi abusada sexualmente quando tinha oito anos de idade. O agressor era seu vizinho, na época.

"Fiz dez anos de terapia e oito de psicanálise até eu receber alta. Eu nunca tinha levado esse assunto para eles. Obviamente nunca contei para o meu pai e minha mãe, que são as pessoas mais difíceis para falar sobre um assunto como esse. Aconteceu uma duas ou três vezes. Na época, eu achava que tinha algo errado, desconfiava que aquilo não era certo. Não era algo que eu achava que tinha que pedir socorro. Era nosso vizinho, eu tinha uns 8 anos na época e nunca mais voltei a ver essa pessoa."

Com os olhos marejados, a atriz também relembrou o aborto espontâneo aos 27 anos de idade.

"A mulher vem com essa carga desde pequena, de que precisa gerar e parir. Me senti incapaz quando tive o aborto espontâneo. É uma dor dilacerante, mas ela passa. Levei uns quatro anos para isso. Vivi esse aborto com 27 anos. Sempre quando uma mulher passa por isso, paro tudo que estou fazendo para dar apoio."

Se tem uma coisa que não pode ficar de fora do entretenimento brasileiro é o talento infantil. Muitos atores, cantores e apresentadores estão até hoje na mídia encantando cada vez mais o público, sempre com disposição nos trabalhos que realizam. Para celebrar o Dia das Crianças, nesta terça-feira (12), o LeiaJá destaca cinco famosos que fazem sucesso desde quando eram pequenos.

Gloria Pires

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Gloria Pires é um dos nomes da dramaturgia que reúne grandes feitos na carreira. Com uma lista enorme de colaborações no cinema, teatro e televisão, a atriz iniciou na arte ainda quando era criança. A filha do ator Antônio Carlos Pires mostrou tanto seu potencial na infância que, na adolescência, acabou brilhando feito gente grande. Na década de 1970, ela arrancou elogios do público ao participar da novela Dancyn' Days. Com pouco mais de 50 anos de carreira, Gloria eternizou grandes personagens em sua trajetória. Seu último trabalho na Globo foi no remake Éramos Seis, no qual interpretou a protagonista Lola.

Sandy

Em 1989, o Som Brasil trouxe ao palco os dois filhos do cantor Xororó. Ao lado do irmão Junior Lima, Sandy aumentou o 'fofurômetro' da Globo interpretando a música Maria Chiquinha, sucesso eternizado nas vozes de Sônia Mamede e Evaldo Gouveia. Com apenas sete anos, a cantora não parou mais. Durante 17 anos como dupla de Junior, Sandy marcou uma geração com os clássicos Inesquecível, As Quatro Estações, Nada é por Acaso, Desperdiçou, entre tantos outros. Atualmente em carreira solo, a artista de 38 anos continua sendo um estouro nacional.

Selton Mello

Quem vê Selton Mello atuando na novela Nos Tempos do Imperador, como D. Pedro II, não imagina o quanto ele batalhou para chegar aonde está. Na década de 1980, o irmão do também ator Danton Mello começou cedo a trilhar os caminhos da televisão. Seu primeiro trabalho foi aos oitos anos, na Band, no seriado Dona Santa. Em 1984, ele brilhou com o personagem Ronaldo no folhetim Corpo a Corpo, na Globo. Selton já fez muita gente ficar com os olhos grudados na TV com papéis nas tramas Pedra Sobre Pedra, Tropicaliente, A Próxima Vítima, A Indomada e Força de um Desejo.

Bruna Marquezine

Recentemente, o Canal Viva reprisou em sua programação a novela Mulheres Apaixonadas, sucesso escrito por Manoel Carlos. Exibida originalmente na Globo em 2003, a trama despontou Brasil afora o talento de Bruna Marquezine. Com apenas sete anos, ela levou os telespectadores às lágrimas interpretando a doce Salete. De lá para cá, Bruna emendou um trabalho atrás do outro. Obras como América, Cobras & Lagartos, Desejo Proibido, Negócio da China, Araguaia, Salve Jorge e Em Família colocaram Bruna na lista de atores mais talentosos de sua geração. Seu último trabalho na Globo foi em Deus Salve o Rei, em 2018. Após deixar a emissora, Bruna Marquezine assinou contrato com a Netflix. Ela vai estrear na plataforma de streaming em 2022, na série Maldivas.

Maisa

Maisa Silva tem apenas 19 anos. Pode parecer pouco, mas a idade dela já carrega uma bagagem intensa na televisão brasileira. Quando tinha apenas três anos, Maisa encantou as pessoas que curtiam o Programa Raul Gil, ambos exibidos na Record e Band. Em 2007, a garota acabou indo parar no SBT. Chegando na emissora paulista, Maisa recebeu a incumbência de substituir Yudi Tamashiro e Priscilla Alcântara na atração infantil Bom Dia & Cia. Aos nove anos, a filha de Celso e Gislaine foi escalada para a versão brasileira de Carrossel. Fora do SBT, e também da televisão, Maisa Silva segue investindo na carreira de atriz. Em janeiro de 2021, ela lançou pela Netflix o filme Pai em Dobro.

Fotos: Reprodução/Instagram

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Realizado pela Correnteza Produções, o espetáculo de teatro infantil “Histórias de Quintal” é um monólogo escrito e protagonizado pelo ator bragantino Paulo César Jr. A encenação narra, de maneira lúdica, as brincadeiras, histórias e aventuras de um menino de 8 anos que vê o seu quintal como um lugar onde tudo é possível, dentro do universo das crianças na Amazônia contemporânea.

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Selecionado no edital de teatro da Lei Adir Blanc Secult-PA, “Histórias de Quintal” tem como enredo as vivências de Juninho, que todos os dias, após a escola, entra em um mundo paralelo pelo portal da casa da árvore construída no seu quintal. Nas aventuras do menino, ele vivencia diversas peripécias: ajuda a Curupira High Tech, faz amizade com o Príncipe da Lua, explora as profundezas de um igarapé, participa de um baile de carnaval, sobe em árvores, roda pião e empina pipa. O igarapé, a floresta, o calor do sol, o céu estrelado e o vento tornam-se os cenários.

A montagem estreará no dia 24 de setembro nos Campos de Cima de Tracuateua-PA, às 18 horas, e seguirá em temporada presencial pelos dias 25, na Vila Que Era, e 26, na Praça da Bíblia de Bragança, às 17h30 e às 18 horas, respectivamente. A escolha por apresentar o espetáculo na cidade de Bragança e em comunidades próximas é alinhada aos objetivos da Correnteza Produções de possibilitar o acesso a obras artísticas na região. “Acredito no poder transformador da arte, e por isso sempre tento apresentar e desenvolver projetos que aconteçam na cidade, mas, principalmente, nas comunidades e vilas que a circundam, unindo forças com os circuitos artísticos e culturais já existentes nas comunidades”, afirma Paulo, que também assina a coordenação do projeto.

O espetáculo tem como preparador corporal e coreógrafo Julius Silva, premiado como coreógrafo revelação no Dança Pará de 2018 e proprietário do Studio de dança Step By Step, parceiro presente nos trabalhos da Correnteza Produções. Julius ressalta que "o corpo da criança tem seu próprio movimento, dinâmicas e sutilezas, que foram exploradas nas coreografias e partituras que construímos para o espetáculo como maneira de chegar mais perto do público".

Pedro Olaia, diretor do espetáculo, conta que o processo de direção do trabalho foi repleto de trocas entre diretor e ator, no decorrer da montagem. Olaia destaca que buscou extrair diversas possibilidades corporais de Paulo César Jr. na construção do personagem Juninho.

Com mais de 20 anos de carreira na cena artística paraense, trabalhando com teatro, performance e audiovisual nas cidades de Belém e de Bragança, onde reside atualmente, o diretor considera que o espetáculo é uma produção leve, bonita e cheia de sutileza presente nas histórias contadas ao longo da montagem e que são, ao mesmo tempo, muito profundas. “A busca de sair da zona de conforto é legal no trabalho de qualquer artista. E tem toda uma estrutura para isso, com a manipulação de bonecos, danças, músicas e o jogo de subidas e descidas que está presente na construção dramatúrgica do trabalho", diz o diretor.

Os figurinos, cenografias e bonecos são parte da visualidade de ”Histórias de Quintal”, que, de acordo com o artista Maurício Franco, é um espetáculo marcado pela subversão de objetos cênicos. Franco, que também é artista plástico e performer residente em Belém, conta que parte das influências na concepção da visualidade do trabalho veio de semelhanças entre o espetáculo e as vivências que teve quando criança, como alguém que cresceu entre brincadeiras no grande quintal da casa onde morava na ilha de Mosqueiro.

Além das apresentações, o projeto também realizará a oficina “Teatro infantil: as brincadeiras dos quintais da Amazônia”, que será ministrada nos dias 24 e 25 de setembro, nos Campos de Cima de Tracuateua e na Vila Que Era. “Durante a montagem do espetáculo revisitamos brincadeiras, jogos e histórias presentes na nossa infância amazônida, com reflexões sobre a infância nos demais Estados do Brasil para compor nossa dramaturgia e encenação as quais serão exploradas na oficina”, destaca Paulo.

A programação, voltada a crianças de 4 a 9 anos, visa proporcionar um ambiente criativo, no qual os participantes possam experimentar as brincadeiras tradicionais da Amazônia, desenvolvendo a coordenação motora, a capacidade de comunicação e estreitando suas relações com as manifestações culturais da região. Cada oficina conta com 15 vagas e terão duração de duas horas.

Serviço

Espetáculo infantil “Histórias de Quintal”.

Duração: 1h.

Quando: 24 a 26 de setembro.

Onde: Campos de Cima (18h), Vila Que Era (17h30), Bragança (17h30).

Classificação indicativa: Livre.

Oficina “Teatro infantil: as brincadeiras dos quintais da Amazônia”.

Duração: 2h.

Quando: 24 e 25 de setembro.

Onde: Campos de Cima de Tracuateua e Vila Que Era.

Horário: 16h às 18h.

Público-alvo: Crianças entre 4 e 9 anos.

FICHA TÉCNICA:

Direção: Pedro Olaia.

Produção: André Romão.

Assistente de Produção: Adson Pereira.

Preparação corporal, sonoplastia e coreografias: Julius Silva.

Figurinos e visualidades: Mauricio Franco.

Confecção dos Figurinos: Nanã Falcão.

Designer Gráfico: Wan Aleixo.

Assessor de imprensa: Lucas Del Corrêa.

Registros em Fotografia: Thaís Martins.

Dramaturgia, coordenação geral e atuação: Paulo César Jr.

Por Lucas Del Corrêa, da assessoria do espetáculo.

Quem foi Diego Armando, que escolheu eclipsar na data da morte de Fidel Castro, que arrastou uma multidão à Praça de Mayo, como pouco políticos conseguiram, cujo funeral quase provoca a tomada da Casa Rosada pelo povo? É um mito na Argentina. Mas antes de ser mito, foi povo e, por ter sido povo, cativou como poucos aqueles que encontram no futebol uma das únicas formas de escapar das agruras do dia a dia.

"Maradona sempre representou essas emoções difíceis de descrever. É um mito real que emanou de seu corpo expressões que todos temos escondidas. Amor e fúria exacerbada o tempo todo. Perfeição e debilidade", diz Matías Mosquera, fanático que nunca o viu jogar.

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"Sabe quando faz muito calor e você toma um banho gelado e se refresca, mas, ao mesmo tempo, fica meio sem ar? Isso era Diego. Ele nos deixou sem ar quando conseguiu fazer-nos campeões e elevar-nos. Algo único", descreve José Veeg, torcedor do River Plate, principal rival do Boca Juniors, também ele um fã de Maradona.

A história de Diego todos conhecem na Argentina. E é por ela que o povo se dobra.

O 'PELUZA' DA VILLA FIORITO - Declaradamente peronista (do presidente Juan Domingo Perón - 1895/1974), Diego nasceu no dia 30 de outubro de 1960 em um hospital batizado Eva Perón (Evita, primeira-dama) no bairro humilde, hoje mundialmente conhecido, de Villa Fiorito. Foi lá onde arriscou suas primeiras jogadas com a bola, ao lado do melhor amigo e vizinho, Gregorio Goyo Carrizo.

Eles se conheceram quando ambos tinham sete anos e Diego passava o dia implorando para que jogassem bola. "Goyito, joga comigo?", pedia o pequeno Diego, ao que o outro respondia, em tom de brincadeira: "Pelucinha (pela cabeleira negra e armada), joga você para mim". E assim eles cresceram juntos.

O amigo relembra ironizando que os jogadores de futebol reclamam hoje de sofrer pressão em partidas importantes, mas que "pressão mesmo era a que sentíamos quando jogávamos peladas contra o Diego apostando uma nota e com um pessoal armado acompanhando o jogo do lado de fora", contou ao jornal La Final em 2000.

"Com apenas nove anos, iam nos buscar no Siete Canchitas, como se chamava o lugar onde o Maradona e eu jogávamos, e nos incluíam em times formados por caras muito mais velhos do que nós", diz. "Em uma dessas finais, vi o Diego marcar o melhor gol de sua vida, pegou a bola na ponta esquerda e foi se aproximando da área... De costas para o gol, e de bicicleta, cravou uma bomba no ângulo direito. O mais impressionante foi que a bola entrou tomando aos poucos o efeito que Maradona havia lhe dado", relata Goyo.

Foi Goyo Carrizo quem convenceu o jovem habilidoso da Villa Fiorito a se apresentar ao Argentinos Juniors. Ele já jogava na divisão de base, equipe conhecida como ‘Cebollitas’, e foi perguntando se alguém mais na Villa jogava como ele. Não teve dúvidas em levar o amigo, futuro camisa 10, ao clube de La Paternal. "Diego era o representantes dos favelados", atestou.

Nessa mesma época, idos dos anos 1970, quem também era parte do elenco do ‘Cebollitas’ era o jogador Daniel Delgado, conhecido como Pólvora, que foi capitão da equipe de Maradona. "Nós jogamos desde pequenos no Argentinos. Eu era o capitão e o Diego, já naquela época, era o melhor de todos. Foi a melhor época dele", diz Pólvora.

"Maradona jogava de 10 e eu jogava como a 11. Fazia os gols graças a ele." O amigo ressalta que Maradona era um garoto bárbaro, que todos eram amigos no ‘Cebollitas’, "meninos humildes que se davam bem, foi um período lindo", conta Delgado que hoje trabalho no Defensa y Justicia. "Diego era de poucas palavras", diz rindo, "aprendeu a falar anos mais tarde".

O ex-Cebollitas conta que em um partida do torneio chamado Evita, terminaram o primeiro tempo ganhando de 4 a 0. No segundo, Diego e outro dois garotos chegavam na entrada da área e chutavam a bola por cima do gol, na direção de uma árvore, porque haviam apostado para ver quem conseguia derrubar um ninho de João-de-barro. "O prêmio era uma garrafa de Coca-Cola", contou.

O jovem que jogava pensando em ganhar um refrigerante, logo se transformaria num craque. Em sua primeira declaração a um canal de televisão, disse: "Eu tenho dois sonhos, o primeiro é jogar uma Copa. O segundo é sair campeão dela."

O 1º CONTRATO - A carreira de Diego começou no Argentinos Juniors. Sua estreia foi contra o Talleres de Córdoba. Tinha 15 anos. Mas foi o Boca que o alçou à fama mundial. "Quando Diego veio ao clube (Argentinos), tinha 18 anos e ele nove. Foi aí quando o conheci", conta Alberto Peréz, torcedor do primeiro time a contratar Maradona.

Peréz estava começando a faculdade de Direito, a qual, anos depois, permitiria a ele aplicar seus conhecimentos com um cliente ilustre, o próprio Maradona. "Eu era amigo de Jorge Cyterszpiler, primeiro representante do Diego, o que me levou a assessorá-los em alguns contratos. Ele esteve no meu casamento, em 6 de janeiro de 1979. Tinha 18 anos", recorda.

"Quando entrou no profissional, em 76, ele morava na favela. Então, para facilitar sua chegada aos treinos, conseguiram uma casa provisória no bairro onde está o Argentinos."

A primeira casa onde viveu a família Maradona foi comprada pelo ex-advogado de Diego e transformada em um museu que reúne móveis e pertences da época. Tudo está tão bem caracterizado que até uma grande produtora de cinema a utilizou como locação para uma série sobre sua vida. Diego ouvia discos no quarto que ocupava na casa. Hoje, o bairro que testemunhou sua chegada e metamorfose, transformou-se em uma espécie de santuário a céu aberto. O estádio leva seu nome. La Paternal deverá se converter em local de peregrinação para aqueles que querem entender quem foi Diego antes de virar mito.

Tiago Abravanel abriu o jogo sobre sua relação com o avô, Silvio Santos, em um vídeo especial sobre o Dia das Crianças, comemorado na última segunda-feira, dia 12.

O ator e cantor disse que raramente se encontrar com o avô materno, explicando que o dono do SBT trabalhava mais na época:

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- (A relação era) quase nula. Quando eu era criança, meu avô trabalhava muito mais do que ele trabalha hoje. Quase nunca encontrava. De vez em quando tinha uma viagem, às vezes íamos ao teatro todos juntos. Na infância mesmo, eu fui muito mais próximo dos avós paternos, disse ele, que é filho de Cintia Abravanel.

Ele ainda contou que sabia quem se aproximava dele e de sua família por interesse no avô famoso:

- Não sofri bullying , mas eu e minhas irmãs percebíamos quem se aproximava por interesse, quem queria conhecer o Silvio Santos, queria ir na casa dele. Mas não era nada que prejudicasse a nossa vida, disse.

O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), assinou, nesta segunda-feira (12), uma Carta Compromisso Primeira Infância Prioritária, conjunto de ações destinadas a assegurar a ampliação de investimentos, a oferta de mais 10 mil novas vagas em creches do Recife e o envolvimento de setores públicos para amparar e apoiar o desenvolvimento pleno das crianças de 0 a 6 anos.

 "A educação na primeira infância é determinante para o desenvolvimento das crianças e o suporte do poder público é essencial para que elas tenham um futuro promissor. A falta dessas oportunidades causa desigualdade, violência, pobreza e miséria, como temos visto no Recife. Vamos mudar essa triste realidade e priorizar a educação básica no Recife, começando com a oferta de 10 mil novas vagas em creches", disse Mendonça Filho.

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Na assinatura da carta compromisso, em cerimônia simbólica em Nova Descoberta, na Zona Norte  do Recife, o democrata explicou que as iniciativas terão início, caso seja eleito, com um aumento significativo na oferta de vagas em creches na capital pernambucana. Atualmente, o Recife oferece menos de 6 mil vagas em creches, número inferior à cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.  

Vale lembrar que Mendonça Filho, quando ministro da Educação, liberou R$ 10,8 milhões em 2018 para a construção de seis novas creches na capital. As unidades nunca saíram do papel por que a gestão do PSB não forneceu os terrenos regularizados, única exigência do Ministério da Educação (MEC) para autorizar a transferência da verba. "Vamos mudar este cenário com a construção de novas creches e chegar a 15 mil vagas para e reduzir esse déficit na educação básica", destacou Mendonça. 

Também participaram da solenidade Alexandre Cabral, vice-presidente do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade do Recife (Comdica), Cassius Guerra, advogado e membro do Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil Pernambuco (OAB-PE), e Mauro Cavalcanti, diretor de uma creche no bairro do Bongi. No encontro, Mendonça Filho ressaltou que ao assumir a gestão da Prefeitura do Recife estabelecerá prioridades para as crianças de 0 a 6 anos, através de ações  específicas nas áreas de saúde, educação e proteção social. Dentre as quais, a criação de um orçamento destinado à implementação de políticas públicas dirigidas às crianças e suas famílias buscando a integração e impulsionando projetos nessas áreas. 

O documento assinado prevê, ainda, o acompanhamento da saúde e bem-estar das gestantes e bebês durante os primeiros anos de vida, incluindo a orientação às mães adolescentes e de prevenção à mortalidade infantil e o fortalecimento dos vínculos afetivos e familiares para o pleno desenvolvimento infantil das crianças. Também se propõe a identificar deficiências e desenvolver projetos para a melhoria da qualidade de vida da rede pública de ensino na pré-escola e estimular práticas de parentalidade em grupo buscando a elevação do envolvimento social na atenção e cuidado com a primeira infância e expandindo o raio de solidariedade e responsabilidade.

*Da assessoria de imprensa

Em 12 de outubro, data em que é celebrado o Dia das Crianças, os pequenos se distraem com os presentes que ganham. Já os adultos, além de aproveitarem o feriado - por conta do Dia de Nossa Senhora Aparecida - acabam entrando, também, em uma onda nostálgica relembrando seus momento da infância. 

Nas redes sociais, uma enxurrada de fotos antigas, relembrando as peripécias infantis são compartilhadas durante este dia. Os famosos também curtem a brincadeira e revelam um pouco de suas intimidades e lembranças em suas publicações. Os fãs, é claro, adoram. Você seria capaz de reconhecer essas celebridades em suas versões ‘mini’?

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Com a premissa de que é mais fácil cuidar da saúde do que da doença, a prevenção de fatores de risco é o melhor caminho para evitar enfermidades cardiovasculares. Nesse caso específico, fazer um acompanhamento médico regular desde a infância é importante para a detecção precoce de condições que podem deixar o órgão vulnerável. O alerta é ainda mais necessário para pessoas com histórico familiar de problemas no coração, cujos riscos podem ser maiores.

A conscientização sobre a saúde desse órgão vital é o objetivo do Dia Mundial do Coração, celebrado anualmente em 29 de setembro e criado pela Federação Mundial do Coração. Em maio de 2012, líderes mundiais se comprometeram a reduzir em 25% a mortalidade global por doenças não transmissíveis até 2025, sendo que metade dessas enfermidades são causadas por problemas cardiovasculares.

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Segundo a entidade, essas más condições que afetam os coração e os vasos sanguíneos, incluindo o derrame, são a principal causa de morte no mundo, tirando a vida de 17,9 milhões de pessoas a cada ano. O objetivo da campanha é promover ações educativas a fim de que haja controle dos fatores de risco, como tabagismo, má alimentação e sedentarismo, por exemplo. Estima-se que ao menos 80% das mortes prematuras por doenças cardíacas e derrames podem ser evitadas.

Quanto mais cedo esses cuidados começarem, melhor. "Cada vez mais vem aumentando a incidência de obesidade em adolescentes, principalmente pela vida moderna atrás de computadores e celulares, o que fez diminuir a prática de atividades físicas entre crianças e adolescentes", destaca o médico Félix Ramires, coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca do Hospital do Coração (HCor).

Ele menciona que as doenças isquêmicas, que afetam as artérias do coração, e o enfarte têm ocorrido em idade mais precoce. Um exemplo disso foi a morte de Danilo Feliciano de Moraes, filho mais velho do ex-jogador Cafu, que tinha 29 anos. Ele jogava futebol com amigos em casa, em setembro do ano passado, quando passou mal. Encaminhado a um hospital, o jovem não resistiu ao sofrer uma parada cardíaca.

Além do sedentarismo e da obesidade, Ramires afirma que o mundo tem trazido uma carga elevada de estresse, o que também contribui para o aumento da hipertensão, que é mais um fator de risco para doenças cardíacas. "Os jovens se acham saudáveis e não vão em busca da prevenção ou de detectar esses fatores de risco que são silenciosos." A ocorrência de colesterol alto, por exemplo, não manifesta sintomas iniciais, apenas quando os vasos sanguíneos entopem.

Mas jovens saudáveis não estão completamente livres do risco, uma vez que condições genéticas e histórico familiar influenciam no aparecimento das enfermidades cardiovasculares. E isso pode ocorrer mesmo em pessoas fisicamente ativas. O médico do HCor cita, ainda, que uso de drogas ilícitas também aumentam a incidência de enfarte na população mais jovem.

O ideal é evitar que o problema apareça e fazer um acompanhamento médico desde a infância. Quanto mais cedo os fatores de risco forem identificados, menos tempo o organismo sofrerá com os danos. "A frequência desse acompanhamento está diretamente relacionada a qual grupo de risco você se encaixa. Se é de baixo risco, acompanhamento anual é suficiente para manter a monitorização dos fatores de risco. Se de alto, a cada seis meses", orienta o cardiologista.

Uma vez que nem sempre as doenças cardiovasculares estão relacionadas à idade avançada, confira a seguir as complicações mais comuns em cada fase da vida, segundo Félix Ramires, do HCor:

Doenças do coração em bebês e crianças

Na primeira infância, as cardiopatias congênitas, presentes desde o nascimento (ou antes disso) são as mais comuns. Qualquer alteração do coração ou dos vasos sanguíneos pode evoluir para uma doença, que dependendo do grau vai necessitar de uma intervenção cirúrgica logo nos primeiros dias de vida ou ainda dentro do útero.

Adolescentes e doenças cardiovasculares

Nessa fase da vida, as enfermidades do coração estão mais relacionadas aos níveis de colesterol elevados, obesidade e sedentarismo. Uma cardiopatia congênita também pode se manifestar de forma tardia nessa faixa etária. Outra ocorrência, mas pouco comum no Brasil, é a complicação cardíaca provocada pela febre reumática, doença mais comum em crianças na idade escolar e adolescentes, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A enfermidade pode levar a "uma inflamação em uma ou mais válvulas do coração".

Doenças cardíacas em adultos

Nessa fase, a doença isquêmica e o enfarte são mais comuns. Por isso, o grande mote das campanhas de prevenção de doenças cardíacas é no sentido de controlar ou prevenir os fatores de risco, como pressão alta. Segundo Ramires, 30% dos adultos e 60% dos idosos são hipertensos. "A hipertensão, por si só, força o coração e, com o tempo, pode levar a uma cardiopatia hipertensiva." Daqueles que fazem tratamento para a condição, metade mantém os níveis dentro do recomendado. É nessa faixa etária também que a diabete, obesidade e tabagismo tem incidência importante, com risco para problemas no coração.

Idosos com doenças do coração

A cardiopatia isquêmica ainda é a principal ocorrência em idade mais avançada, principalmente se a pessoa ficou muito tempo exposta a fatores de risco não controlados. "Mas existe uma característica especial que é a insuficiência cardíaca, perda da capacidade do coração de ter bombeamento adequado", ressalta o médico do HCor. Nesse caso, há tanto a perda de força quanto a ocorrência do órgão mais endurecido.

Prevenção de doenças cardiovasculares

O estilo de vida de uma pessoa está muito relacionado à saúde do coração dela. Por isso, é importante eliminar os hábitos ruins e reforçar os saudáveis para evitar problemas no coração e no sistema vascular. Uma alimentação balanceada, com quantidades adequadas de carboidratos, proteínas, verduras, vegetais e frutas ajudam a regular o organismo e trazer bem-estar. Investir em atividades físicas, mesmo que seja uma caminhada diária por dez minutos, já contribui para a saúde do órgão.

Em caso de ter algum fator de risco como hipertensão, colesterol alto ou histórico familiar, o ideal é procurar um serviço médico o mais cedo possível para fazer acompanhamento. Ramires faz um alerta para os cuidados em meio à pandemia, que fez aumentar os níveis de ansiedade, estresse e síndrome do coração partido. "O melhor resultado da prevenção é quanto mais precoce iniciar. Por isso, checkups regulares auxiliam a detectar fatores silenciosos", reforça o médico, que lembra que de 60% a 70% dos hipertensos são assintomáticos.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) anunciou, nesta quarta-feira (16), a criação do Instituto Menino Miguel. Unir ações relacionadas ao cuidado com a vida, da infância ao envelhecimento, é a proposta do espaço, cuja inauguração será em outubro deste ano. O nome da iniciativa homenageia Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que morreu ao cair de um prédio de luxo no Recife.

Projetos já existentes na UFRPE integrarão, agora, o Instituto, tais como a Escola de Conselhos de Pernambuco, o Núcleo do Cuidado Humano, o Núcleo do Envelhecimento e o Observatório da Família. De acordo com a instituição de ensino, elas se juntam “para o desenvolvimento de pesquisas, projetos e políticas voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e pessoas idosas”.

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Todos os processos serão acompanhados pela mãe de Miguel, Mirtes Renata de Souza, empregada doméstica que passeava com o cão da patroa - Sarí Mariana Costa Gaspar Corte Real -, enquanto o garoto foi deixado sozinho em um elevador por Sarí. Instantes depois, o garoto caiu do prédio e morreu; o fato chocou a sociedade pernambucana. 

Segundo o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, o acolhimento humano é um dos pilares do Instituto Menino Miguel. “Pretendemos manter juntos, em uma ação orgânica e sistêmica da UFRPE, os quatro núcleos que têm como objetivo o acolhimento do ser humano desde a infância até o processo de envelhecimento”, destacou o gestor. Mais ações deverão ser acrescentadas ao projeto.

Para o coordenador do Instituto, o professor Humberto Miranda, é importante manter viva a memória do menino Miguel. “Essa memória não deve ser apagada, pois, assim como Miguel, Mirtes e Marta, há outras crianças, mães e avós que precisam ser escutadas. Dessa forma, Miguel vive”, comentou Miranda.

Canção

A cantora e compositora Adriana Calcanhotto lançou a música ‘2 de Junho’, em homenagem a Miguel. De acordo com a UFRPE, ela doou os direitos autorais da canção ao Instituto. O clipe da música deverá ser divulgado nos próximos dias.

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