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Após o Ministério da Saúde emitir uma nota anunciando a demissão de Andrey Lemos, diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, do cargo devido uma apresentação de funk no 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde no Brasil, movimentos sociais e web classificaram o desligamento como uma "medida equivocada". 

Em meio as polêmicas, o Ministério da Saúde, comandado por Nísia trindade, informou que o evento contou com a presença de sete grupos artísticos durante seus intervalos, porém uma das apresentações "surpreendeu pela coreografia inapropriada". A pasta que fez questão de deixar claro que o acontecido não refletia a política da Secretaria, também comunicou que adotaria medidas.

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Através de suas redes sociais, a Coalizão Nacional LGBTI, junto ao União de Negras e Negros pela Igualdade e União Brasileira de Mulheres se posicionaram, no último domingo (8), contra a demissão de Andrey Lemos, afirmando que o trabalho desenvolvido por ele sempre refletiu a “seriedade, responsabilidade, compromisso” com o país.

O texto também condenou os ataques sofridos por Andrey após a divulgação dos vídeos em páginas da extrema direita.

“O que está posto é que existe um discurso orquestrado pelos setores de direita, que anseiam fragilizar o governo federal democraticamente eleito. Discurso este que, infelizmente, tem sido fortalecido por adesões abruptas de parcela do campo progressista. Optou-se por criminalizar uma manifestação isolada e, por associação, tenta-se deturpar a biografia de um grande brasileiro”, pontuou as entidades.

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Seguidores das páginas afirmaram que o “fato isolado” não deveria impulsionar a demissão, pois “o Ministério da Saúde deveria entender toda a situação e não culpabilizar apenas o Andrey”.

"Foi uma performance equivocada? Foi! A reação escalou de uma maneira gigante? Sim! O governo reagiu rápido, buscando dar uma resposta ao "clamor"? Sim! A punição ter atingido o Andrey Lemos foi indevida? Aparentemente sim! Cabe uma investigação e apuração mais criteriosa para evitar que uma pessoa com uma vida de dedicação seja punida no serviço público e linchada nas redes antisociais", pontuou um internauta. "Todo o Meu Respeito e Carinho por Andrey Lemos! Servidor público de carreira que sempre este a frente das pautas e lutas LGBTQIA+ no país! Força Meu Companheiro!", escreveu outra seguidora.

Quem é Andrey Lemos?

O diretor, que é mestre em Políticas Públicas em saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e servidor da carreira de tecnologista no Ministério da Saúde, atuou nas políticas de Saúde Integral da População Negra e população LGBT+. Ele também foi apoiador institucional na atenção básica junto a estados e municípios. Além disso, atuou na assessoria da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho e na Câmara Técnica da Atenção Básica do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

 

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