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A operadora TIM anunciou um acordo com a Motorola para começar a vender o smartphone Motorola Defy+ em suas lojas. O preço sugerido pelo aparelho, sem contrato de permanência com a operadora, é de R$ 1.116.

O aparelho é uma atualização do Defy, lançado em outubro de 2010. Basicamente, única diferença entre eles é um chip processador mais rápido. O Defy+ tem processador de 1 Ghz (contra 800 Mhz do irmão mais velho), 512 Mb de memória RAM, 2 Gb de memória interna e microSD de 8 Gb, câmera de 5 Megapixels com resolução máxima 2592×1944 pixels, conexões WiFi, GPRS, 3G HSDPA, Bluetooth e aGPS/GPS. O sistema operacional é o Android 2.3 Gringerbread com interface Motoblur e a autonomia da bateria é estimada em aproximadamente 7 horas de uso contínuo.

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O Defy+ tem tela Gorilla Glass de 3,7 polegadas resistente à arranhões, corpo emborachado resistente à água, e a tecnologia CrystalTalk PLUS, que traz dois microfones inteligentes que eliminam ruídos de fundo e amplificam a voz do usuário, tornando as conversas mais claras.

A TIM afirma que existe a opção de assinar o plano TIM Liberty por 1 ano e pagar uma mensalidade de R$ 132 — R$ 39 do plano e R$ 93 da parcela do aparelho, totalizando R$ 1584 em 12 meses. Clientes de planos pré-pagos podem parcelar o Defy+ em 3 vezes sem juros de R$ 327, apenas no cartão de crédito.

O acesso à Internet é coberto por um plano à parte, o TIM Liberty Smart, que oferece conexão 3G de até 1 Mbps, limite de tráfego de 300 Mb e custa R$ 29,90 mensais, pagos somente no mês em que o cliente utilizar.

Antes restrito ao iOS, o serviço de vídeo sob demanda Netflix chegou também ao Android. O aplicativo oficial pode ser baixado na loja da plataforma e funciona a funciona nas versões 2.2 e 2.3 do sistema, desenvolvidas para smartphones, e na 3.0, que equipa os tablets.

"Com o suporte a aparelhos com Android, os assinantes passam a ter mais flexibilidade para assistir séries e filmes onde e quando quiserem”, afirmou Greg Peters, vice-presidente de desenvolvimento de produtos.

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A Netflix tem como estratégia chegar a todos os dispositivos, independentemente da plataforma utilizada. Xbox 360, Wii e Playstation 3, por exemplo, têm acesso a seu serviço, além notebooks, muitas TVs conectadas e tocadores de Blu-ray. Faltava o SO da Google, que equipa a maioria dos smartphones – 43% nos Estados Unidos – e está crescendo nos tablets, embora continue bem atrás do iPad.

No Brasil, os usuários podem assistir a quantos vídeos quiserem por 14,90 reais mensais, sendo que o primeiro mês é gratuito. Líder na América do Norte, onde possui 23 milhões de assinantes, no País a Netflix enfrenta diversos concorrentes, como a Netmovies, a Telefônica e a Net.

Recentemente, a empresa fechou um acordo com a Dreamworks para exibir as produções do estúdio e especula-se que esteja em negociações com a Globo para transmitir conteúdo nacional, como filmes e novelas.

O Google anunciou na madrugada desta quarta-feira (19) o Galaxy Nexus, seu mais novo smartphone Android. O aparelho será o "carro-chefe" da plataforma para o próximo ano e será produzido pela Samsung, assim como aconteceu com seu antecessor, o Nexus S.

O Galaxy Nexus tem um processador dual-core 1.2 GHz, 1 GB de RAM, 32 GB de memória interna, câmera traseira de 5.1 MP com Flash e frontal de 1.3 MP para videochamada e um chip NFC, para compatibilidade com serviços como o Google Wallet. Mas o principal destaque é a tela, a primeira em um smartphone Android com resolução HD (1280 x 720 pixels) e 4.65 polegadas.

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A tela tem a mesma curvatura que virou "marca registrada" do Nexus S, contribuindo para a ergonomia. A traseira é texturizada, no que a Samsung chama de "Hyperskin", e não há botões físicos: assim como nos tablets Honeycomb, os botões tradicionais de todo aparelho Android (Home, Back e Menu) são representados por ícones no rodapé da tela.

Medindo 13,7 x 6,8 centímetros, com apenas 8,9 mm de espessura e peso de 135 gramas, o Galaxy Nexus rodará o sistema operacional Android 4.0 “Ice Cream Sandwich”. Entre os recursos de software estão um aplicativo de câmera capaz de fazer fotos panorâmicas, o Face Unlock (que permite desbloquear o aparelho se um rosto conhecido olhar para a câmera frontal) e o Android Beam, que permite compartilhar conteúdo entre dois aparelhos com Android 4.0 apenas aproximando um do outro, graças às tecnologia NFC, de forma similar ao que já acontece entre os usuários do software Bump.

Segundo a Google, o Galaxy Nexus estará disponível nos EUA, Europa e Ásia em Novembro, e depois será lançado "globalmente". Não sabemos onde o Brasil se encaixa neste contexto, mas temos que lembrar que os dois outros aparelhos da família Nexus, o Nexus One e Nexus S, nunca foram lançados oficialmente por aqui.

Quando a Apple lançar o iOS 5, na próxima semana, os usuários do iPhone e do iPad receberão vários recursos já disponíveis para os aparelhos Android, incluindo notificações, sincronização wireless, e operação sem necessidade de usar um computador.

Mas esse não é um jogo de "pega-pega". Apesar de a Apple estar riscando da lista alguns recursos que apareceram primeiro no Android, o iOS 5 também dá um passo a frente a sua própria maneira. O Android, enquanto isso, mantém muitos de seus recursos únicos que o tornam um rival viável para o aparelho da Apple. O resultado são dois sistemas operacionais que, apesar de parecidos na aparência, são muito diferentes na verdade.

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A abordagem da Apple: a força do serviço

Os recursos individuais que a Apple está adicionando ao iOS 5 não são tão importantes quanto o quadro todo: a companhia está criando serviços para os seus usuários. Com o iOS 5, um iPhone pode te lembrar de pegar o leite quando estiver perto de uma loja de conveniência. Ele pode entregar jornais e revistas de modo automático por meio do app Newstand (algo como Banca de Revistas). Pode enviar mensagens rápidas do iMessages para outros usuários iOS. E pode renderizar páginas da web em um formato fácil de ler sem nenhuma confusão.

Em outras palavras, a Apple cuida das coisas para que você não precise se preocupar com elas. O Siri, assistente virtual embutido e exclusivo do iPhone 4S, é uma extensão dessa ideia, permitindo aos usuários literalmente dizerem ao telefone o que faz e receber respostas e feedback de uma voz feminina computadorizada. O iCloud, por outro lado, é a “cola” que une todos esses serviços. Ele lembra o que você fez em um aparelho, para que outros aparelhos da Apple e Pcs possam tornar esses dados disponíveis.  Mesmo quando a Apple adiciona novos recursos, ela está “diminuindo” as coisas.

A abordagem do Android: praticidade e utilidade

A visão da Google para o Android não é tão coesa quanto a rival Apple com o iOS. O sistema é um apanhado de recursos e conceitos que, para o usuário comum, podem parecer mais complicados. Mas os usuários que aproveitam ao máximo os melhores recursos do Android acharão o sistema útil de maneiras que o rival iOS não é.

Já falamos muito sobre os principais recursos do Android antes: direções passo-a-passo, widgets, comandos de voz extensivos. Mas onde o Android realmente se destaca é nas pequenas coisas. Você pode anexar arquivos a um e-mail — incrível, eu sei. Pode criar atalhos para contatos, instruções de navegação e bookmarks (favoritos) na tela inicial.

E para todo o falatório sobre a integração com o Twitter da Apple,  o Android permite isso há anos e de uma maneira que está muito a frente. Toque no botão “compartilhar” (“share”) em um navegador web do Android, por exemplo, e verá opções para redes sociais como Twitter, Facebook, Google+ ou qualquer outro app no seu telefone que aceite URLs compartilhadas.

O iOS da Apple é um pacote de serviços fortemente “costurado”, feito para deixar a vida dos usuários mais fácil. O Android tem tudo o que você poderia pensar. A diferença de abordagem é a primeira coisa que todo usuário deveria considerar antes de se comprometer com qualquer uma das plataformas.

Lançado recentemente pela Motorola, o Milestone 3 é como o “Novo Fusca” (New Beetle): mantém o espírito dos modelos originais, mas por dentro é uma criatura completamente nova. Com um processador dual-core e uma enorme tela de 4 polegadas, ele é mais próximo de aparelhos como o Atrix (também da Motorola) do que de seus antecessores.

O design é muito similar ao dos dois primeiros modelos, preto e quadradão com um teclado deslizante sob a tela. E apesar dela, o Milestone 3 não é muito maior que seus ancestrais: Em comparação com o Milestone 2 são cerca de 4 mm a mais na largura e 7 mm na altura, num total de 64.1 x 123.3 x 12.9 mm. O peso também subiu, para 184 gramas (15 g a mais).

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O teclado é bastante confortável, o melhor entre todos os aparelhos da família. O layout é o mesmo encontrado no Milestone 2, com setinhas substituindo o “direcional” que ficava à direita do teclado no original. Uma mudança importante é a adição de uma quinta fileira de teclas, com números: antigamente, para digitá-los era necessário usar combinações com a tecla ALT e as letras da fileira superior.

Outra mudança que pode passar desapercebida à primeira vista: há um conector HDMI Tipo D (também conhecido como “mini HDMI”) na lateral esquerda. Com ele, é possível conectar o aparelho a uma TV de alta-definição e espelhar na TV tudo o que acontece na telinha. Bom para assistir filmes em HD armazenados na memória interna (a saída é em 1080p, ou “Full HD”) e para jogar. E o cabo já vem incluso na embalagem.

Hardware e desempenho

Quando soube que o Milestone 3 é equipado com um processador dual-core de 1 GHz, logo imaginei que se tratava do mesmo Nvidia Tegra 2 usado no Atrix e em tablets Honeycomb como o Xoom. Mas na verdade ele é um Texas Instruments OMAP4, acompanhado por 512 MB de RAM e 16 GB de memória interna, expansível a 32 GB com cartões microSD. A GPU é uma PowerVR SGX540, mesma utilizada no Galaxy S original, o que garante um ótimo desempenho em gráficos 3D e multimídia.

A tela de 4 polegadas tem resolução de 540 x 960 pixels (chamada pela Motorola de qHD), mesma do Atrix e do iPhone 4, coberta por um painel de “Gorilla Glass”, mais resistente a riscos que o vidro comum usado em outros aparelhos. A cor e nitidez da imagem são excelentes, com ótimos ângulos de visão. Entretanto, notei um certo efeito “fantasma” na imagem: as bordas de objetos em movimento tendem a borrar, algo mais notável durante a reprodução de vídeos.

Nos testes de desempenho o Milestone 3 não fez feio. Chegou a 2639 pontos no Quadrant e 2654 pontos no teste de produtividade do Smartbench 2011, atrás apenas do poderoso Galaxy S II. Mas ganhou dele no teste de desempenho em jogos no Smartbench 2011, com 2497 pontos (contra 2168 no aparelho da Samsung). Por fim no NeoCore, que testa o desempenho gráfico (especialmente em jogos) o Milestone 3 chegou a admiráveis 57.3 FPS. 

Já em testes mais práticos, rodei jogos sofisticados como Need for Speed: Shift e Spider Man: Total Mayhem sem problemas. Também consegui rodar vídeo em HD (720p) no formato MKV usando o MX Player e a opção “Soft Decoder (Fast)”, já que o formato não foi reconhecido pelo player nativo. Decodificação de vídeo via software, sem ajuda da GPU, é uma tarefa computacionalmente intensa, e o sucesso demonstra o poder do processador OMAP4.

Fotos e vídeo

Inicialmente tivemos problemas com a câmera do Milestone 3, que produziu fotos com séria distorção de cor, fruto de um bug no aparelho que testamos. Recebemos um outro aparelho da Motorola, e a revista PC World produziu um extenso teste de câmera.

Software

O Motorola Milestone 3 roda a mais recente versão do sistema operacional Android: é a 2.3.4, codinome “Gingerbread”, que tem como destaque a possibilidade de fazer videochamadas usando o aplicativo do Google Talk. E como de praxe em aparelhos da Motorola, ele também roda o software Motoblur, projetado para facilitar o acesso e compartilhamento de conteúdo em múltiplas redes sociais.

O usuário tem à disposição 5 telas iniciais, onde podem ser colocados widgets e atalhos para seus aplicativos favoritos. Não encontramos uma opção para adicionar ou remover telas, como em outras interfaces. Há vários widgets à disposição, de listas de tarefas e previsão do tempo a um painel que lista seus contatos mais frequentes, e eles podem ser redimensionados à vontade, o que dá mais flexibilidade na hora de organizar as telas.

Fora os aplicativos padrão do Android, há pouca coisa pré-instalada pela Motorola, o que é bom. Há um cliente Citrix, para acesso remoto ao desktop de um PC corporativo, um cliente DLNA, para facilitar o compartilhamento de fotos, músicas e vídeos com TVs e aparelhos que suportem este protocolo, o MOTOPRINT, para facilitar a impressão de arquivos em impressoras conectadas a uma rede, o pacote Office QuickOffice, com editor de textos, planilha de cálculo, software para apresentações e leitor de PDFs, e versões de demonstração de alguns jogos.

Descobri dois recursos muito úteis do MOTOBLUR: o primeiro é uma espécie de “trava”, que bloqueia o aparelho caso o SIM Card seja removido ou substituído. Nesses casos, é necessário digitar seu nome de usuário e senha do MOTOBLUR para continuar usando o aparelho. Com isso, se o aparelho for perdido ou roubado, quem o “encontrar” não conseguirá usá-lo, nem terá acesso aos seus arquivos e informações.

O outro é o “Portal do Telefone”, que já existe em alguns outros aparelhos da Motorola: basta conectar o Milestone 3 à mesma rede Wi-Fi que seu PC para poder acessar, usando um navegador, as mensagens, fotos e arquivos nele armazenados. É possível ler e responder a mensagens SMS, alterar configurações (como o ringtone ou papel de parede), ver e até editar (recortar e girar) fotos feitas com a câmera e até mesmo copiar arquivos da memória do smartphone para o PC, e vice-versa. Tudo isso sem nenhum fio.

Bateria

Testei a bateria do Milestone 3 na prática, como já foi feito em outros aparelhos. Deixei a busca por redes Wi-Fi ligada, Bluetooth e GPS desligados, brilho da tela no automático e o usei no dia-a-dia. Durante alguns dias usei cerca de 2 horas e meia de 3G por dia (em períodos de uma hora pela manhã, meia hora no almoço e outra hora no fim do dia), tirei algumas fotos, fiz e recebi poucas chamadas, instalei alguns aplicativos e deixei o aparelho em espera na maior parte do tempo, conectado a uma rede Wi-Fi na redação com atualização de Twitter e GMail em segundo plano.

Nesse perfil de uso, recebi um alerta de 15% de bateria restante após cerca de 12 horas de uso em média, o que dá uma autonomia estimada em cerca de 14 horas. Notem que quase não fiz chamadas durante o período de testes (duas ou três por dia, no máximo, todas curtas), portanto quem fala bastante poderá ver uma autonomia menor.

É suficiente para um dia de trabalho, mas quem faz uso mais intenso de seu smartphone terá de andar com o carregador na bolsa. Mas há uma boa notícia: a Motorola inclui na caixa do Milestone 3 um carregador veicular, assim você poderá “completar o tanque” no caminho de casa para o trabalho, e vice-versa.

Veredito

Recentemente vi alguém apelidar o Milestone 3 de “Atrix com teclado”. Apesar de diferenças no hardware e em alguns recursos (como a ausência de uma Lapdock) o apelido é adequado: ele é poderoso como seu “primo”. Quem procura um smartphone Android e não abre mão de um teclado QWERTY tem no Milestone 3 uma boa opção.

O site Boy Genius Report publicou o que diz ser a ficha técnica do próximo "Google Phone". Originalmente conhecido como Nexus Prime, segundo o site o aparelho deverá se chamar Galaxy Nexus e será produzido pela Samsung, assim como o atual Nexus S. 

O Galaxy Nexus terá um processador dual-core OMAP 4460 da Texas Instruments, rodando a 1.2 GHz e acompanhado por 1 GB de RAM. Além disso haverá 32 GB de memória interna, uma câmera traseira de 5 Megapixels capaz de gravar vídeo em Full HD, uma câmera frontal de 1.3 MP e sistema NFC (comunicação por proximidade, sistema usado na Google Wallet). A tela, com resolução HD (1280 x 720 pixels) terá 4,65 polegadas.

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Perfil do Galaxy Nexus baseado em imagem da Samsung. Crédito: GreyHaven7

Tudo isso, e mais uma bateria de 1,750 mAh, será abrigado em uma carcaça de apenas 9 mm de espessura. O sistema operacional será o Android 4.0 (codinome "Ice Cream Sandwich"). Segundo o site, nos EUA o aparelho pode ser uma exclusividade da operadora Verizon, e poderá estar disponível em versões compatíveis com redes 4G dependendo da região e operadora.

A Samsung e a Google programaram para o próximo dia 11 de outubro, às 11:30 da manhã em San Diego, na Califórnia, um evento chamado "Samsung Mobile Unpacked 2011" onde prometem "mostrar o que há de novo no Android". Espera-se que o evento sirva de palco para o lançamento do Android "Ice Cream Sandwich" e do "Galaxy Nexus".

Pesquisadores de segurança afirmam ter descoberto uma falha em diversos smartphones da HTC que permite que qualquer aplicativo com Internet acesse uma variedade de informações no telefone, incluindo endereços de e-mail, localização, contatos telefônicos e dados de mensagens de texto.

De acordo com os pesquisadores Trevor Eckhart e Artem Russakouskii os modelos afetados pela vulnerabilidade são o EVO 3D, EVO 4G, Thunderbolt e possivelmente a linha Sensation, todos da fabricante taiwanesa HTC. 

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Os especialistas dizem ter informado a empresa sobre o problema em 24/9, mas que, após cinco dias sem nenhuma resposta, o grupo decidiu tornar as informações públicas na última sexta-feira, 30/9.

A falha de segurança que afeta os telefones da HTC tem origem a partir de modificações feitas pela companhia no sistema operacional Android nos aparelhos EVO e Thunderbolt. Essas mudanças adicionam um pacote de ferramentas de acesso (logging) ao sistema.

“Se você, como uma companhia, coloca esses coletores de informação em um aparelho, precisa ter MUITA certeza de que a informação que eles coletam é segura e só está disponível para serviços privilegiados ou para o usuário, após optar por entrar”, escreveu um dos pesquisadores no site Android Police.

Mas não é o que acontece neste caso, afirma Russakouskii. As alterações feitas pela HTC no Android permitem que qualquer app que usa a Internet pelo telefone tenha acesso a uma enorme quantidade de informações do aparelho. E não é só isso: também dá permissão para o envio dos dados que descobrir para qualquer lugar na web sem o seu conhecimento.

O pesquisador compara a vulnerabilidade ao ato de deixar as chaves da sua casa debaixo do tapete da porta e esperar que ninguém as encontre.

Segundo os pesquisadores, os dados que podem ser “espionados” por qualquer app com aceso a Internet incluem endereços de e-mail, última rede e localização de GPS conhecidas, números telefônicos, dados de mensagens SMS (incluindo números de telefone e texto codificado) e logs de sistema que rastreiam tudo que seus apps fazem (incluindo fazer login em locais seguros).

De acordo com o Engadget, a HTC já está tentando solucionar o problema e afirmou que “estamos trabalhando para investigar essa alegação o mais rápido possível”. 

Essa vulnerabilidade mais recente expõe os problemas que podem acontecer em um ambiente de código aberto como o Android. Apesar de permitir que desenvolvedores de apps e fabricantes de telefones façam mudanças criativas no sistema básico, também pode abrir as portas para acessar os dados do dono do aparelho.

Usuários da versão 3G do Motorola Xoom não precisam mais esperar: a fabricante iniciou a distribuição de uma atualização do sistema operacional Android de seu tablet, para a versão 3.1 "Honeycomb".

É a mesma versão distribuída aos proprietários da versão Wi-Fi do aparelho, há cerca de um mês e meio, com os mesmos recursos. Entre eles, o suporte a cartões SD, Flash Player 10.3, suporte a teclados e mouses Bluetooth, e várias outras melhorias no sistema operacional, que trazem melhor desempenho e mais estabilidade.

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Segundo a fabricante, quem tem aparelhos comprados nas operadoras TIM e Claro, ou versões desbloqueadas compradas no varejo, deve receber automaticamente no aparelho uma mensagem notificando que uma atualização está disponível. Quem não a receber, poderá buscar a atualização manualmente, em "Configurações" / "Sobre o tablet" / "Atualizações do Sistema".

O Android continua aumentando sua participação no mercado de smartphones dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa da consultoria Nielsen. Segundo o estudo, 43% dos usuários americanos usam aparelhos baseados no sistema móvel da Google.

A participação do OS no mercado recebeu um impulso de compradores recentes, uma vez que mais da metade (56%) das pessoas que compraram um smartphone nos últimos três meses disseram ter adquirido um Android. Em comparação, 28% dessas pessoas compraram um iPhone, enquanto apenas 9% preferiram um aparelho BlackBerry, da Research in Motion (RIM). 

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O diretor de pesquisas de telefonia da Nielsen, Don Kellogg, afirma que o iPhone pode ter um crescimento entre os novos compradores assim que o próximo modelo do smartphone da Apple for lançado, já que “sempre que um iPhone torna-se disponível em uma nova operadora, há aumento nas vendas.”

Em termos de participação geral no mercado, o iPhone fica atrás do líder Android com 28% dos consumidores americanos, enquanto o BlackBerry está mais distante ainda, com 18%. Uma pesquisa da Nielsen feita em julho deste ano mostrava o Android como líder com 39%, seguido pelo iPhone com os mesmos 28% e o BlackBerry, que então tinha 20% do mercado.

O crescimento do Android nos EUA aconteceu juntamente com a chegada do sistema ao posto de número 1 do mundo. A consultoria Canalys liberou dados no mês passado mostrando que os telefones Android representavam 48% de todos os smartphones vendidos no segundo trimestre deste ano. Os 51,9 milhões de aparelhos com o OS da Google vendidos naquele período, segundo a Canalys, representaram um aumento de quase cinco vezes em relação ao número de Androids vendidos no mesmo período em 2010. Além disso, o sistema da Google liderou as vendas em 35 dos 56 países analisados pela Canalys.

A Opera Software, desenvovedora do navegador web de mesmo nome, anunciou nesta segunda-feira (19) a compra da empresa americana Handster, desenvolvedora de uma plataforma de venda de aplicativos para Android, Symbian, Java, BlackBerry e Windows Mobile. O valor da transação não foi revelado.

A compra ocorre quase três meses depois de o co-fundador e ex-CEO Jon Von Tetzchner ter deixado a Opera, por divergir em relação aos "valores" cultuados pela empresa.

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Segundo a Opera, a Handster possui a maior coleção independente de aplicativos para Android e também oferece sua tecnologia, na forma de white label, para fabricantes de aparelhos, app stores e operadoras móveis de todo o mundo, como Alcatel-Lucent, Ericsson, Huawei e LG.

Em comunicado, o atual CEO da Opera Software, Lars Boilesen, afirmou que a empresa está evoluindo de uma empresa de browsers para uma prestadora completa de serviços móveis integrados, e que a aquisição da Handster é um passo nessa direção. "A Handster vai fortalecer as ofertas de nossa loja móvel a consumidores, operadoras e fabricantes de aparelhos", disse.

A Google TV, plataforma de Smart TV do Google, irá mudar. Em cerca de duas semanas aparelhos compatíveis irão receber uma atualização de software e passarão a rodar o sistema operacional Android 3.1 Honeycomb. Com isso, ganharão também acesso ao Android Market e a capacidade de instalar e rodar aplicativos para as mais variadas funções, assim como já acontece nos smartphones. Entre os apps disponíveis, estará uma versão do navegador Google Chrome, com suporte a Flash e os mesmos recursos da versão para desktops.

O desenvolvimento de aplicativos para a plataforma (que ganhou recentemente um SDK, ou kit de desenvolvimento) foi um dos temas do Google Developer Day 2011, evento para desenvolvedores realizado em São Paulo nesta sexta-feira (16) que reúne mais de 1.250 participantes e que passará por mais 7 cidades em todo o mundo.

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Les Vogel, um dos engenheiros envolvidos no projeto, mostrou aos participantes as peculiaridades da criação de aplicativos “para TV” e os cuidados necessários ao adaptar apps Android já existentes para o novo formato. De coisas simples, como não assumir a presença de uma tela sensível ao toque (presente em todo smartphone Android e ausente nas TVs) a detalhes da organização dos elementos da interface para tirar melhor proveito da tela.

O desenvolvimento para Google TV é feito com a SDK Android, e os aplicativos podem ser testados em um “emulador de Google TV” na plataforma Linux, sem necessidade de um aparelho compatível. Ambas as ferramentas são gratuitas.

E o Brasil?

Nos EUA, há uma variedade de aparelhos compatíveis com a Google TV, de set-top-boxes (produzidas pela Logitech) a players de Blu-Ray e TVs (produzidas pela Sony). Entretanto, nenhum deles está disponível no mercado nacional.

Segundo Felix Ximenes, Diretor de Comunicação da Google no Brasil, a empresa ainda negocia com parceiros locais, sem anunciar planos ou datas. “Mas isso não impede um desenvolvedor brasileiro de criar apps para o mercado norte-americano”, acrescenta Vogel.

O iPhone está perdendo o charme. Pelo menos é o que acredita Martin Fichter, presidente da fabricante de smartphones HTC para os Estados Unidos, empresa que produz equipamentos com o sistema operacional da Google, o Android.

Durante palestra na Mobile Future Forward, evento que acontece esta semana em Seattle, nos EUA, ele afirmou que “o iPhone está deixando de ser ‘cool’, as pessoas estão adotando outros celulares, como HTC e Samsung”.

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Segundo ele, “se você olha nas escolas, o MacBook Air está na moda, mas o iPhone não é mais tão ‘descolado’ como era antes”. “Nós utilizamos iPhones, mas nossos filhos já não acham o aparelho tão legal”, afirma.

Fichter também apontou outras coisas que ela acha que estão fora de moda: processos contra empresas que, segundo ele, “comprometem a inovação”. O executivo se refere às batalhas judiciais entre os maiores fabricantes, que trocam farpas em cortes judiciais de vários países por conta de supostas violações de suas patentes.

Vale lembrar que os aparelhos móveis da Apple tiveram volume recorde de vendas no último trimestre, com o iPhone atingindo a casa dos 20,3 milhões unidades vendidas, enquanto o iPad chegou a 9,25 milhões de unidades no período. Parece que o consumidor não concorda com a declaração do funcionário da HTC.

A Google e a Motorola Mobility planejam entrar com pedidos antecipados de aprovação para a fusão entre uma subsidiária da Google e a Motorola em vários países, incluindo Canadá, China, Israel, Rússia, Taiwan e Turquia. Pedidos semelhantes já foram feitos nos EUA e na Europa.

As empresas solicitaram a aprovação da fusão à Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), órgão que regula o mercado norte-americano, e à Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em 29 de agosto, em cumprimento à Lei Hart-Scott-Rodino, que determina que grandes empresas sejam analisadas pelos órgãos públicos responsáveis antes de grandes compras ou fusões. O pedido ainda está dentro do período de espera de 30 dias, de acordo com informações prestadas pela Motorola Mobility à Securities and Exchange Commission (SEC), instituição americana equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira.

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O governo dos EUA pode determinar o "fim antecipado" do período de espera (caso a fusão atenda às exigências e nenhuma medida adicional seja necessária) ou, se uma das agências decidir, durante o período de espera, que são necessárias investigações adicionais, solicitar mais informações em um "segundo pedido" mesmo depois do período de espera.

A Google afirmou em agosto que adquiriu a fabricante de smartphones e tablets por cerca de US$ 12,5 bilhões, para reforçar o seu portfólio de patentes.

RB98

A Google irá adquirir Motorola através da fusão da empresa à RB98, uma subsidiária da Google criada com o propósito único de facilitar a compra, e que deixará de existir após a fusão, segundo o documento. A  Motorola vai continuar a ser uma subsidiária integral da Google.

Quinze ações coletivas contestando a transação proposta foram apresentadas contra a Motorola Mobility e seus diretores, de acordo com o documento. Mas a fabricante tem a intenção de contestar vigorosamente as acusações.

As condições do acordo de fusão foram mais favoráveis para os acionistas da Motorola Mobility do que se empresa permanecesse independente ou escolhesse outras alternativas estratégicas possíveis, por causa dos riscos atuais que a Motorola enfrenta em uma indústria historicamente volátil, dependente do mercado de consumo, com intensa competição contra rivais de grande sucesso, produtos com curto ciclo de vida, altas demandas de usuários e consumidores, tecnologias em evolução e processos na Justiça que questionam o uso de propriedade intelectual.

Fãs do Android deverão ver o Ice Cream Sandwich, a próxima versão do sistema operacional móvel da Google, em outubro ou novembro, segundo o presidente executivo da Google, Eric Schmidt. 

"Nós temos um novo sistema operacional [Android], conhecido internalmente como Ice Cream Sandwich, (...) que será lançado em outubro/novembro", disse Schmidt durante palestra na conferência Dreamforce, da Salesforce, em São Francisco (EUA). Os comentários de Schmidt foram divulgados inicialmente pelo site Android and Me.

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A Google já tinha afirmado que o Ice Cream Sandwich seria entregue durante o quarto trimestre de 2011, mas os comentários de Schmidt sugerem que o lançamento poderá ocorrer um pouco antes do previsto.

Isso não significa, contudo, que Schmidt tenha dado uma data específica para o lançamento, como a última semana de outubro ou o meio de novembro. Assim, a citação vaga de "outubro/novembro" pode ter sido simplesmente uma referência genérica ao quarto trimestre.

O Ice Cream Sandwich é uma atualização bastante esperada para Android, principalmente porque ela representa a unificação das versões Gingerbread (para smartphones) e Honeycomb (para tablets). Isso significa que os smartphones terão alguns dos recursos lançados inicialmente para tablets, como os widgets deslizantes (sliding widgets), o novo lançador de tarefas (task launcher) e a interface multitarefa.

A Google ainda tem de anunciar oficialmente o lançamento do Ice Cream Sandwich, mas se você pensa em comprar um novo smartphone Android talvez queira esperar alguns meses para ver o que os primeiros aparelhos com o Ice Cream Sandwich terão a oferecer.

Com o crescimento cada vez maior do mercado de games para tablets e smartphones, a fabricante NVIDIA lançou nesta semana uma página que lista os “melhores jogos” para smartphones e tablets Android que utilizam o seu processador Tegra 2. Chamado de TegraZone, o site está sendo lançado simultaneamente no Brasil, Estados Unidos e Japão e permite acesso a conteúdos e downloads (pagos e gratuitos) em português dos games otimizados para Tegra no seu gadget. 

A página pode ser acessa via web por qualquer computador e dispositivo móvel e traz ainda opções para compartilhar conteúdos sobre os jogos em redes sociais como Facebook e Twitter. O site é como uma versão online do aplicativo Tegra Zone, já disponível no Android Market.

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De acordo com a fabricante, até o final deste ano mais de 50 jogos otimizados para o processador Tegra 2 estarão disponíveis. O chip está presente em smartphones como o Samsung Galaxy S II e o Motorola Atrix e nos tablets Samsung Galaxy Tab 10.1 e Asus Eee Pad Transformer, todos esses já disponíveis no Brasil.

Confira no site da fabricante a lista de smartphones e tablets que usam o processador Nvidia Tegra.

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Galaxy S II é um dos smartphones que possuem o processador Tegra II, da NVIDIA

Um mergulho no ambiente virtual dos sistemas Linux, Android e na multiplataforma Qt. Esse será o principal objetivo dos minicursos que serão oferecidos pelo Encontro Livre e o Grupo de Usuários de Linux do Centro de Informática da UFPE, durante os dias 08, 09 e 10 de setembro, das 14 às 17h.

Para explicar mais sobre o sistema Android para o público iniciante, os palestrantes Dayvid Victor e Hugo Alencar foram convidados. Durante este minicurso, que acontecerá nos dois primeiros dias, o público entenderá o funcionamento do sistema e será esclarecido quanto à licença, desenvolvimento e estrutura, bem como os conceitos e componentes básicos de uma aplicação para a plataforma. Também será desenvolvida uma aplicação simples, detalhando e mostrando mais componentes e dicas de performance.

Para a plataforma Qt, o minicurso ficará por conta de Daker Fernades.  Já para o ambiente Linux, Adriano Melo será o norteador dos curiosos. Neste minicurso, os participantes serão convidados a darem os primeiros passos, além de conhecerem os conceitos do sistema de arquivos, estrutura de pastas, particionamento de disco, configurações, comandos, programas mais usados e instalação de pacotes. Além disto, os participantes que quiserem instalar o GNU/Linux em seus computadores e aprender como realizar o procedimento, serão auxiliados pelo palestrante. Ao todo, são disponibilizadas 25 vagas. Para participar os interessados deverão comparecer no dia do workshop com meia hora de antecedência para efetuar a inscrição e contribuir com o valor simbólico de R$ 10,00.

Obs: Os participantes deverão levar o seu próprio notebook.

A versão do Firefox desenvolvida para tablets Android deverá manter sua aparência tradicional, sem, no entanto, desprezar uma interface condizente com as cores usadas pela plataforma. Na última terça-feira (30/8), o executivo da Mozilla, Ian Barlow, revelou algumas imagens do software que deverá chegar em breve.

Ele destaca que os engenheiros da Fundação estão empenhados em fazer com que o navegador funcione perfeitamente em tablets, mantendo os recursos e a estabilidade do modelo para smartphones, mas aproveitando a tela maior dos aparelhos.

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O tema principal – que poderá ser alterado como de costume – terá um desenho minimalista, tal qual o usado no Android 3.0, o Honeycomb. Compare, por exemplo, os ícones do browser com os do aplicativo de contatos do SO. Ambos têm traços finos e cores suaves, de modo que a atenção do usuário não seja atraída pelos botões. 

O Firefox não seria o mesmo sem sua tradicional barra de endereços – a Awesome Bar. A versão para dispositivos móveis também permite o acesso rápido às páginas de acordo com o que é digitado: abas, favoritos e histórico, em vez de surgirem abaixo dela, aparecem no canto esquerdo da tela.

Quanto às abas, haverá duas maneiras de visualizá-las. Quando o tablet estiver na posição vertical, elas serão mostradas em um menu no topo do browser. Na horizontal, elas ficarão na extremidade esquerda.

Por enquanto, essas são as informações divulgadas por Barlow. Se você quiser acompanhar o desenvolvimento do navegador, o flickr do executivo é uma boa fonte. Vale lembrar, também, que a interface ainda poderá mudar, já que o software ainda não foi concluído.

A compra da Motorola Mobility pela empresa Google vai ajudar a fortalecer a presença do sistema operacional Android. Segundo analistas de mercado, embora não se saiba ainda qual será a estratégia da empresa para explorar o mercado de hardware móvel, o ambiente aberto de software deverá conquistar novos consumidores e desenvolvedores.

A Google reforçou a competição no mercado de mobilidade com o lançamento do seu sistema operacional Android. Porém, a briga até agora estava no campo de software.Hoje a gigante das buscas pagou 12,5 bilhões de dólares para tet também a oportunidade de vender seus próprios smartphones e tablets.

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Com sistema operacional e dispositivos, o especialista brasileiro em mobilidade e convergência digital, Rogério Saran, acredita que o Android ganhará mais impulso no mercado. Entretanto, ele diz ainda não se sabe se o Google terá uma oferta completa com hardware e software ou se adotará uma estratégia diferenciada, que acabe a levando a  competir com as fabricantes que embarcam o sistema operacional Android.

Saran observa que a atuação da Google com a plataforma Android estava restrita às parcerias com fabricantes que adotaram o sistema operacional, que hoje lidera o mercado. Segundo estudos do Gartner, no segundo trimestre de 2011, o Android tinha participação de 43%, ante 17,2% reportado no mesmo período em 2010.

 “A Google abriu as portas para muitos fabricantes para ter algo para competir como o iPad da Apple. Hoje o Android é um sistema operacional muito apreciado pelos consumidores", afirma Saran. 

O especialista acredita que se repetirá com o Android a mesma situação da linguagem Java, quando a Oracle comprou a Sun. Ele recorda que havia receio dos usuários de que essa tecnologia se tornasse propriedade da empresa de Larry Ellison, o que não aconteceu. “Hoje as pessoas nem lembram que Java é da Oracle.

Outro ponto de interrogação é se a Google juntará a divisão de Android com a Motorola Mobility. Na opinião de Saran, as unidades de software e hardware serão mantidas separadas, seguindo o modelo adotado para outras áreas. “A divisão de buscas, que é a origem da empresa, nunca se misturou com a do Youtube, nem de anúncios”, constata o especialista.

Ainda na opinião do especialista, o novo negócio pode contribuir para aumentar a disseminação do Android, mas também pode fazer com que usuários resolvam adotar o Windows Phone 7, da Microsoft. Se isso ocorrer, a grande beneficiando será a Nokia, que aderiu ao sistema operacional da empresa de Bill Gates para equipar seus smarphones, mantendo o Symbian para mercados específicos.

A Google criticou de forma dura, nesta quarta-feira o que chamou de ataques “falsos” feitos contra o seu sistema Android por rivais de grande porte como Apple, Oracle e Microsoft.

“O sucesso do Android desencadeou uma campanha hostil, organizada pela Microsoft, Oracle, Apple e outras empresas, através de cobranças indevidas por falsas patentes”, escreveu o diretor da área jurídica da Google, David Drummond, em um post no blog da companhia.

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O executivo mostrou-se indignado com supostos movimentos  de grandes empresas para “se unir” com a intenção de adquirir patentes de companhias com problemas financeiros, citando um caso bem-sucedido em que a Microsoft e a Apple pagaram 4,5 bilhões de dólares por cerca de 600 patentes da Nortel. O Google, que era um dos principais interessados, perdeu a disputa.

Ele sugeriu ainda que a Microsoft e a Apple podem afirmar que o Android viola essas patentes “duvidosas”, forçando a Google a pagar por danos ou taxas de licença que aumentariam os custos dos smartphones com seu sistema móvel.

“As patentes foram criadas para encorajar a inovação, mas ultimamente estão sendo usadas como uma arma para interrompê-la”, escreveu Drummond. “Em vez de competir ao criar novos recursos ou aparelhos, (os rivais) estão lutando por meio de questões judiciais.”

Florian Mueller, que tem acompanhado de perto disputas de patente envolvendo o Android, criticou a Google por não sair em defesa do sistema e do grande grupo de  desenvolvedores independentes que fazem uso dele.

Mueller disse à COMPUTERWORLD que a resposta de Drummond “reflete uma profunda preocupação por parte da Google em relação a situação de patentes em torno do Android.”

Mas discorda de Drummond quando o executivo diz que há uma campanha organizada “anti-Android”. “Como um observador dessas disputas, eu realmente não vejo qualquer indicação de que esteja acontecendo uma ‘campanha hostil e organizada”, afirmou Mueller.

Segundo ele, companhias que atacam o Android estão fazendo negócios de maneira normal. A Microsoft começou a comprar licenças de patentes “anos antes do Android aparecer”. E as disputas de patentes da Oracle sobre o Android são originadas por querer monetizar o Java e “mostrar ao mundo quem controla a plataforma.”

Desde maio, Mueller afirma ter contado mais de 40 processos de violação de patentes, sendo a maioria contra o Android.

Na opinião de Drummond, os processos por patentes podem levar a  cobrança de taxas de licenciamento que deixarão o aparelho Android mais caro para os consumidores.

O executivo também afirmou que a Google está determinada a lutar contra essas alegações de patentes, mas não disse como a empresa pretende fazer isso. A Google está “investigando para descobrir se a Apple e a Microsoft adquiriram as patentes  da Nortel com finalidade de desestimular a concorrência”, completou.

Para finalizar, o diretor jurídico da Google alegou que a gigante de buscas pretende aumentar seu próprio portfólio de patentes, presumivelmente comprando licenças de coletivos como o Intellectual Ventures.

A Google precisa agir ou os consumidores “podem enfrentar custos maiores para aparelhos Android – e menos opções na hora da escolha de seu próximo smartphone”, disse Drummond.

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