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Mesmo após desmaiar durante seu solo de nado artístico no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, Anita Álvarez esperava disputar a rotina livre por equipes, mas teve a participação vetada pela Federação Internacional de Natação (FINA) nesta sexta-feira. A proibição foi anunciada em comunicado publicado nas redes sociais da seleção de natação artística dos Estados Unidos, momentos antes da prova.

"A FINA determinou que Anita Álvarez não será autorizada a competir em razão de preocupações com a segurança da atleta. Anita está saudável e vem sendo avaliada exaustivamente por uma equipe médica, levando em consideração seus exames anteriores e a avaliação atual. Ela está bem e não está enfrentando problemas de saúde. Esperamos que a curiosidade mundial pela situação seja espelhada em interesse mundial pelo nosso incrível esporte", diz a nota.

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A decisão saiu após uma reunião entre representantes do Comitê de Medicina da FINA, o médico da equipe americana e outros dirigentes. Ao confirmar o veto, a federação de natação disse entender que "a medida deve ter desapontado a atleta, mas que foi tomada com os melhores interesses em mente".

Horas antes do anúncio, o jornal El País publicou uma entrevista na qual Álvarez confirmava a participação na prova desta sexta, dizendo que não queria faltar ao compromisso para encerrar o Mundial de cabeça erguida. Diante da grande frustração seguida do susto, ela recebeu o apoio da equipe americana, que preferiu não dar uma previsão exata sobre quando a nadadora poderá voltar a competir.

"Estamos gratos de que Anita esteja bem. Ela é uma tremenda competidora e não poderíamos estar mais orgulhosos dela. É triste ela não ter a oportunidade de competir no seu evento final da competição, mas ela vai retornar para a piscina em um futuro próximo e vai nos inspirar novamente", afirmou Adam Andrasko, CEO da equipe americana de nado artístico. Ele também criticou as especulações sobre o estado de saúde da atleta .

"Respeitosamente, a saúde de Anita é assunto pessoal dela e não vamos alimentar nenhuma discussão sobre os comentários a respeito disso. De acordo com todos exames médicos profissionais realizados, ela está saudável. Infelizmente, há muitas pessoas especulando e diagnosticando outras coisas. Obrigado a todos pela preocupação com nosso time", finalizou o dirigente.

Sem Álvarez, os Estados Unidos foi para a piscina disputar a prova livre por equipes e terminou em nono lugar. A China foi a grande campeã, seguida por Ucrânia e Japão, vencedores das medalhas de prata e de bronze, respectivamente.

O SUSTO

Anita Álvarez desmaiou na última quarta-feira, quando fazia seu solo na disputa do nado artístico em Budapeste. Ela perdeu os sentidos repentinamente e afundou na água, drama respondido com velocidade pela treinadora Andrea Fuentes, que saltou na piscina para resgatar a nadadora. Tudo isso durou cerca de dois minutos. A atleta já possuía histórico de episódios do tipo, como no Mundial de Barcelona, no qual também perdeu a consciência competindo. Em entrevista ao El País, disse que desta vez foi diferente porque não sentiu desgaste físico antes de apagar.

A americana Anita Álvarez, atleta de nado artístico que desmaiou durante uma prova do Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, não sentiu nada além do cansaço com o qual está acostumada nas competições. Em entrevista publicada pelo jornal espanhol El País nesta sexta-feira, a nadadora descreveu o episódio, afirmando que não percebeu nenhum sinal físico de que estava prestes a perder a consciência.

"Só senti que estava dando tudo de mim na piscina", afirmou a atleta de 25 anos ao periódico. "Nesta rotina eu estava muito bem, tão cansada como sempre, mas gostando. E quando senti que finalmente poderia me permitir relaxar um pouco, foi o momento em que tudo ficou escuro. Não me lembro de mais nada depois disso", completou.

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O quadro de exaustão veio ao término da apresentação de Álvarez no solo do nado artístico. Ela perdeu os sentidos repentinamente e afundou na água, drama respondido com velocidade pela treinadora Andrea Fuentes, que saltou na piscina, sem sequer tirar a roupa para resgatar a nadadora. Tudo isso durou cerca dois minutos.

A americana tem histórico de desmaios. Na edição passada, em Barcelona, desmaiou durante as Eliminatórias para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A perda de consciência da última quarta-feira, contudo, foi diferente. "No passado, eu senti que estava desmaiando. Desta vez, acredito que estava muito conectada mentalmente, tão focado em meu papel, vivendo o momento tão intensamente, que realmente estava desfrutando de minha atuação. Então, segui, segui e segui", explicou.

O momento dramático protagonizado por Álvarez e o resgate efetuado por Fuentes foram registrados em fotografias com as quais a atleta já teve contato. Depois de ficar um pouco chocada ao se ver em estado tão preocupante, assimilou as informações contidas nas imagens e passou a gostar delas.

"Agora, penso que as fotos são bonitas de alguma maneira. Ver-me ali afundada na água, tão em paz, tão em silêncio, e ver Andrea mergulhando com seu braço estendido tentando me alcançar, como uma super heroína… Nas fotos, tudo parece muito natural, embora resgatar uma pessoa do fundo de uma piscina e carregá-la até superfície seja muito difícil", disse.

Anita Álvarez compete ainda nesta sexta-feira na prova livre por equipes do nado artístico em Budapeste. "Quero terminar esta competição, que tem sido a melhor dos EUA em muito tempo. Estou muito contente com meu solo, e agora não quero faltar ao compromisso com minha equipe na final do livre. Quero encerrar de cabeça erguida", finalizou.

O resgate dramático de Anita Álvarez, atleta de nado artístico dos Estados Unidos, pela treinadora Andrea Fuentes marcou o quinto dia de disputas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria. Apesar do grande susto, a competidora de 25 anos poderá retornar à piscina nesta sexta-feira. A decisão passa pela própria nadadora, que já sofreu anteriormente com desmaios parecidos com o que foi visto pelo público nesta quarta, quando chegou a ficar dois minutos sem respirar embaixo d'água.

"Já aconteceu isso com ela uma vez no ano passado, no torneio de qualificação para a Olimpíada do Japão, competindo com sua dupla no nado. Antes disso, teve problemas esporádicos com 'apagões' na água, mas nunca em competição oficial", disse Alyssa Jacobs, porta-voz da equipe americana que está em Budapeste. O susto foi grande. Ela está na final de sua modalidade e tomará a decisão de competir ou não.

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Álvarez precisou ser socorrida na piscina principal após um quadro de exaustão ao término de sua apresentação no nado artístico. A competidora perdeu os sentidos e afundou na água, desmaiada. Ao notar que a atleta não voltava à superfície, a treinadora Andrea Fuentes não pensou duas vezes e saltou para dentro da pscina, de roupa e tudo, para resgatar Anita. Foram dois minutos de mjuita agonia até o salvamento.

"Fiquei assustada porque vi que ela não estava respirando ao sair da água, mas ela já está muito bem, a todo vapor", disse Fuentes ao jornal espanhol Marca, ressaltando que se jogou na piscina porque os salva-vidas não a atenderam imediatamente. Ela pediu socorro tão logo percebeu algo errado, mas não foi entendida. Foi quando se atirou na água.

A treinadora acredita que Anita ficou pelo menos dois minutos sem conseguir respirar porque seus pulmões estavam cheios de água. Fuentes contou à rádio Rac1 que tentou acordá-la com um tapa no rosto, mas foi somente abrindo a sua mandíbula que a atleta americana vomitou água e retomou a consciência.

"Não vou me esquecer disso, não vivi muitas dessas experiências. Foi um grande susto para todos, embora não seja a primeira vez que acontece com ela", declarou a treinadora do time dos EUA. "(Anita) é uma atleta que gosta de ir ao limite, mas hoje ela passou por 20 cidades. Eu disse a ela para não fazer mais isso". Novos exames depois do Mundial de Esportes Aquáticos serão feito em Anita para descobrir os motivos de seus desmaios.

Esta é a terceira vez que Anita Álvarez participa do Mundial de Esportes Aquáticos - tendo desmaiado também em Barcelona, no ano passado, durante as Eliminatórias para os Jogos de Tóquio. Ela representou os EUA na capital japonesa e também na Olimpíada do Rio, quando competiu ao lado de Mariya Koroleva, com quem foi nomeada Atleta do Ano do nado sincronizado americano, em 2016, e 2019, ao conquistar duas medalhas de bronze no Pan de Lima.

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