Tópicos | apologia às drogas

A dupla sertaneja Junior e Gustavo foi detida pela Polícia Militar (PM), na madrugada da última segunda (7), durante um show na Exposição Agropecuária de Macuco, na Região Serrana do Rio. A alegação da PM foi a de que os cantores estariam fazendo apologia às drogas ao cantar músicas de funk carioca. Eles foram levados em viaturas para a 154ª Delegacia de Polícia em Cordeiro, onde prestaram depoimento e foram liberados.

Junior e Gustavo já haviam sido autuados pelo mesmo motivo em um show em Nova Friburgo. Desta vez, o som da apresentação foi interrompido no momento em que a dupla cantava quatro funks cariocas antigos: Rap da Felicidade, Rap do Silva, Rap do Salgueiro e Rap da Estrada da Posse. Antes de deixar o palco, Gustavo fez um discurso em prol da liberdade. A dupla já canta funk carioca em seus shows há cerca de cinco anos.

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A assessoria de imprensa da Prefeitura de Macuco disse que também ficou surpresa com a ação da PM e que o próprio prefeito da cidade, Félix Lengruber, havia pedido à dupla para cantar uma música de sucesso do funkeiro Nêgo do Borel, que seria chamado para se apresentar na festa, mas devido ao aumento do seu cachê a contratação não foi possível.

O prefeito acompanhou Junior e Gustavo na delegacia onde prestaram depoimento e foram liberados pela manhã. Os músicos foram autuados por desacato aos policiais militares.  

  

A banda Cone Crew Diretoria se posicionou no Facebook, neste domingo (7), após o seu vocalista Cert ter sido preso durante uma apresentação do grupo, no Festival do Tomate, no Rio de Janeiro. O cantor foi detido diante de um públcio de cerca de 15 mil pessoas sob a  alegação de apologia às drogas. 

Músico é preso por apologia às drogas diante de 15 mil

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No comunicado, a Cone Crew esclareceu que todos os músicos receberam voz de prisão mas só o vocalista André da Cruz Teixeira Leite, o Cert, foi preso enquanto a banda tocava a penútima música do show. "Fomos detidos simplesmente por não podermos nos expressar do jeito que queríamos e estamos acostumados a fazer", postaram em seu perfil na rede social. Também foi esclarecido que o cantor foi liberado na manhã do domingo (7) e que todos da Cone Crew são a favor da legalização da maconha, "assim como ex-presidenciáveis também são". Na nota, eles deixaram registrado um apelo: "A Cone Crew exige liberdade de expressão, seja ela cultural ou de manifesto".

André já havia sido preso em fevereiro deste ano acusado de tráfico de drogas. Após denúncias, a polícia encontrou quatro pés de maconha na casa do cantor, mas ele foi liberado pela justiça que o considerou usuário da doga. As músicas da Cone Crew falam sobre o uso e a legalização de maconha em versos como: "São simples fatos que se deve argumentar, se a fumaça ta no ar não precisa se apavorar", "Claro que a maconha que rola por aqui não é natural, mas legalize o cultivo que vai ser sobrenatural" e "Tudo pelo baseado eu faço".


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