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O programa Classificação Livre desta semana traz um bate papo exclusivo com a galera do Jovem Nerd, que marcou presença na última edição da Campus Party Recife e falou com a nossa equipe sobre carreira, tecnologia e internet. Nesta edição tem ainda  curiosidades, informações e muitas dicas preciosas sobre viagens de intercâmbio. Saber escolher o destino e a forma de viajar, é um diferencial e pode influenciar bastante na qualidade de uma viagem para outros países.

Confira também os eventos que serão destaque no final de semana. O cantor Wesley Safadão, o grupo de rap Cone Crew Diretoria e ainda as bandas de reggae Planta & Raiz e Ponto de Equilíbrio são as atrações que vão movimentar a cidade.

O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e publicado semanalmente no Portal LeiaJá. Assista ao programa na íntegra abaixo:

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A banda Cone Crew Diretoria se posicionou no Facebook, neste domingo (7), após o seu vocalista Cert ter sido preso durante uma apresentação do grupo, no Festival do Tomate, no Rio de Janeiro. O cantor foi detido diante de um públcio de cerca de 15 mil pessoas sob a  alegação de apologia às drogas. 

Músico é preso por apologia às drogas diante de 15 mil

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No comunicado, a Cone Crew esclareceu que todos os músicos receberam voz de prisão mas só o vocalista André da Cruz Teixeira Leite, o Cert, foi preso enquanto a banda tocava a penútima música do show. "Fomos detidos simplesmente por não podermos nos expressar do jeito que queríamos e estamos acostumados a fazer", postaram em seu perfil na rede social. Também foi esclarecido que o cantor foi liberado na manhã do domingo (7) e que todos da Cone Crew são a favor da legalização da maconha, "assim como ex-presidenciáveis também são". Na nota, eles deixaram registrado um apelo: "A Cone Crew exige liberdade de expressão, seja ela cultural ou de manifesto".

André já havia sido preso em fevereiro deste ano acusado de tráfico de drogas. Após denúncias, a polícia encontrou quatro pés de maconha na casa do cantor, mas ele foi liberado pela justiça que o considerou usuário da doga. As músicas da Cone Crew falam sobre o uso e a legalização de maconha em versos como: "São simples fatos que se deve argumentar, se a fumaça ta no ar não precisa se apavorar", "Claro que a maconha que rola por aqui não é natural, mas legalize o cultivo que vai ser sobrenatural" e "Tudo pelo baseado eu faço".


O músico André da Cruz Teixeira Leite, vocalista da banda Cone Crew Diretoria, foi preso na noite de sábado quando realizava um show na cidade de Paty dos Alferes, a 125 km do Rio. O cantor, de 28 anos, foi preso e arrastado do palco por cerca de 15 policiais militares, que deram voz de prisão a toda a banda sob alegação de que as músicas faziam apologia às drogas. O cantor foi liberado na manhã deste domingo.

Conhecido como Cert, o cantor já tinha passagem pela polícia, em fevereiro, acusado de tráfico de drogas, em Miguel Pereira, cidade vizinha a Paty dos Alferes, no Vale do Paraíba. Ele foi denunciado pela sogra por plantar maconha em sua casa, mas foi liberado pela justiça, que o considerou usuário da droga.

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Em vídeo publicado na internet, é possível ver o momento da abordagem dos policiais ao músico, que se apresentava no Festival do Tomate, para um público estimado em 15 mil pessoas. O cantor tenta dialogar com os policiais, mas é puxado para o fundo do palco, sob vaias e xingamentos do público. Os demais integrantes da banda não foram presos.

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Em nota, a banda informou que foi "surpreendida" com a prisão na penúltima música do show. Segundo o comunicado, a detenção viola a liberdade de expressão do grupo. "A Cone Crew exige liberdade de expressão, seja ela cultural ou de manifesto. Todos sabem que em nosso posicionamento nunca escondemos ser a favor da legalização da maconha, assim como ex-presidenciáveis também são", diz trecho da nota.

O comunicado ainda citou a prisão dos músicos da banda Planet Hemp, há 18 anos. Com letras que criticam a proibição do uso de maconha, a banda de rock se apresentava em Brasília, em 1997, após os policiais terem gravado a apresentação e apresentarem à Justiça como prova de apologia às drogas. A banda foi proibida de realizar shows e vender discos na cidade.

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