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Três grandes companhias da indústria de tecnologia global, Nvidia, Intel e Arm estabeleceram um formato padrão para facilitar o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Um white paper foi divulgado pelas empresas mostrando as especificações do 8-bit floating point (FP8), que otimiza o uso de memória e processamento pelos algoritmos.  

“O FP8 minimiza os desvios dos formatos de ponto flutuante IEEE 754 com um bom equilíbrio entre hardware e software para acelerar a adoção e melhorar a produtividade do desenvolvedor”, escreveu Shar Narasimhan, diretor de marketing de produtos de treinamento de IA e GPU de data center na Nvidia na rede social. A especificação é implementada nativamente na arquitetura GH 100 Hopper da Nvidia no chipset de treinamento Gaudi 2 AI da Intel. De acordo com Narasimhan, o FP8 pode chegar ao desempenho, em alguns casos, comparável a 16 bits. 

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O formato comum de oito bits beneficiaria outras companhias da indústria de tecnologia, como AMD, SambaNova, Groq, IBM, Graph Core e Cerebras. Essas empresas experimentaram ou adotaram soluções baseadas no FP8 para o desenvolvimento de sistemas. O número menor de bits reduz a demanda por memória para treinar e executar os algoritmos, inclusive com menor largura de banda e uso de energia enquanto os cálculos são acelerados. Porém, algumas bases de dados mais complexas para treinamento de IA requerem 32 bits e, ocasionalmente, 64 bits.  

Um coração artificial pode ajudar o paciente a sobreviver enquanto aguarda um transplante do órgão, mas os dispositivos ainda são arriscados, 10 anos após a sua aprovação, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira nos Estados Unidos.

Os pesquisadores acompanharam por dois meses 22 pacientes com insuficiência cardíaca em fase terminal, para ver como eles respondiam a um implante total de coração artificial SynCardia, o único dispositivo do tipo aprovado pela FDA, a agência americana reguladora de medicamentos e alimentos. Ao final de 60 dias, apenas cinco pacientes morreram, enquanto quatro foram submetidos com êxito a transplantes de coração e 13 estavam vivos e à espera de doadores, segundo a pesquisa apresentada na conferência do Colégio Americano de Cardiologia (ACC), em Washington.

"Estamos muito satisfeitos em ver o quão bem ele fez a muitos desses pacientes", declarou o principal autor do estudo, Swaminatha Gurudevan, cardiologista do Instituto Cedars-Sinai, onde a pesquisa foi realizada entre 2012 e 2013. "Levando em conta a gravidade da doença destes pacientes, esperávamos taxas mais elevadas de mortalidade", acrescentou. As mortes foram registradas entre os pacientes que se encontravam em uma situação mais graves antes do procedimento.

O coração artificial utilizado no estudo foi aprovado pela FDA em 2004, mas não é amplamente usado. O dispositivo requer uma complexa cirurgia para o implante, para a qual apenas alguns centros de saúde são certificados. Os riscos da intervenção incluem formação de coágulos sanguíneos, hemorragia, infecção e mau funcionamento do dispositivo.

O dispositivo se conecta às câmaras superiores do coração do paciente e bombeia o sangue e através de válvulas mecânicas. O coração artificial está ligado a uma fonte de alimentação externa ao corpo que pode ser carregada em uma mochila.

Se for considerado o uso do coração artificial para longo prazo, é necessário mais pesquisas para criar maneiras mais fáceis de recarregar a bateria externa, ou ter uma opção de energia re reserva para reduzir o risco de falha do dispositivo, segundo os pesquisadores. Cerca de 50.000 pessoas em todo o mundo são candidatos a um transplante de coração, mas apenas 5.000 dessas operações são realizadas a cada ano.

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