Tópicos | artigo de luxo

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode afetar a produção do café no Brasil e torná-lo em um artigo de luxo no país. Isso porque os países em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo e o conflito entre os países da Europa dificulta a importação brasileira dos produtos necessários para a produtividade do café.

O alerta foi feito pelo produtor Carlos Alberto Coutinho Filho em entrevista ao CB.Agro. "Se a situação continuar, teremos uma redução da oferta dos produtos. Os países que estão em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo, e isso acarreta na dificuldade de importação brasileira desses mesmos produtos. O resultado disso é o aumento de preços, a diminuição da produtividade e, consequentemente, da produção", declarou.

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Esse risco deve ser melhor observado a partir de outubro, mês limite dado pelos especialistas para a duração do estoque do insumo disponível no Brasil. A crise dos fertilizantes também deve atingir outros produtos agrícolas. 

"O ciclo do café é anual no Brasil: começa em maio e termina em agosto. É um período que consome fertilizante. Mas o período que mais se utiliza é logo depois da colheita, que estará no limite do estoque. Vamos depender do futuro e das questões da guerra", observa Carlos Alberto.

Quem já teve a sorte de encontrar uma moedinha de R$ 0,01 e jogou fora por pressupor que não valia mais nada, pensaria diferente se soubesse o quanto poderia faturar atualmente. Desde que saiu de linha, as moedas não têm sido fácil de achar e hoje viraram artigo de luxo ou item de colecionador, podendo chegar a valer até R$ 300, dependendo do modelo e do ano. 

As moedas fabricadas em 1994 com a implementação do Plano Real, circulou pelo Brasil por anos e, em 2005, o Banco Central deixou de fabricá-las porque seu custo de fabricação era maior do que o valor da moeda. Além da história por trás, alguns fatores podem elevar o valor da moeda atualmente como seu estado de conservação e anomalia. É o que explica Mário Tavares, numismata pernambucano. “Também vai definir o valor da moeda a contida de cunhagem”, diz.

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Em entrevista ao LeiaJá, o numismata de Belo Horizonte, Deivison Barbosa, explica que há vários tipos de conservação conhecidas pelo colecionador. “O estado MBC seria uma moeda bem conservada; Soberba seria uma moeda acima da média de conservação; e Flor de cunho seria uma moeda que nunca circulou, ou seja, direto do sachê do banco central. No estado de MBC, a moeda de 1 centavo vale de R$ 1 a 10; no estado de Soberba vale até R$ 20; já no estado de flor de cunho, até uns R$ 80; Agora, se tiver alguma anomalia (defeito), a moeda de um centavo pode chegar até uns R$ 300”, esclarece.

Como percebemos que o dinheiro pode valer muito mais do que parece, a "caçada" pela moedinhas pode equivaler a achar uma mina de ouro. Pode até ser difícil de encontrá-las, mas as moedas estão circulando e tornando-se cada vez mais valiosas.

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