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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (25), que é normal partidos como PP e Republicanos queiram entrar no governo e que eles devem ter seus espaços no Executivo. Lula, porém, disse que não conversou com ninguém sobre ministério ainda. O presidente falou em sua live semanal.

Lula disse que quer conversar com PP, Republicanos e outros partidos. Segundo ele, legendas não pedem ministérios, é o presidente que oferece. Além disso, Lula disse que não negocia com o Centrão, mas com as legendas individualmente. Segundo ele, o bloco se une em determinadas situações.

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"Eu não quero conversar com o Centrão enquanto organização. Eu quero conversar com o PP. Eu quero conversar com o Republicanos, eu quero conversar com o PSD, eu quero conversar com o União Brasil. É assim que a gente conversa", disse.

"E é normal que, se esses partidos quiserem apoiar a gente, eles queiram participar do governo, e você tentar arrumar um lugar para colocar para dar tranquilidade ao governo nas votações que nós precisamos para melhorar, aprimorar o funcionamento do Brasil. É exatamente isso que vai acontecer", continuou.

Republicanos e PP estão próximos de indicar ministros para o governo. Os nomes mais prováveis são André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), mas falta decidir quais ministérios eles ocuparão.

Ofensa a autoridades

O presidente também disse na live semanal que quem ofende autoridades e adversários políticos na rua é "171". Ele deu a declaração falando sobre o ataque ao ministro do Supremo Tribunal Alexandre de Moraes em Roma.

Segundo Lula, se a prática se tornar normal os ministros não terão mais sossego. Ele disse que, no passado adversários se encontravam em locais públicos e se cumprimentavam, o que não seria mais o caso.

Lula deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, uma live semanal promovida pela comunicação institucional do governo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores que tem recebido críticas por se aproximar de "certos partidos", mas defendeu a necessidade de diálogo para conseguir aprovação das matérias que interessam ao governo.

"Para aprovar uma emenda à Constituição tem que ter 308 votos na Câmara. Me aponte os 308 que eu tenho que conversar com eles. Aí criticam: 'ah, se aproximou de tal partido porque tem tal pessoa que não presta'. Mas eu preciso desses votos para aprovar as coisas que interessam pra gente", disse Bolsonaro na noite desta quarta-feira (28).

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Bolsonaro também defendeu o pragmatismo para escolher representantes nas eleições municipais deste ano. Segundo o presidente, "às vezes tem que escolher o menos ruim". "A pior coisa que tem é não votar ou chegar lá e anular o voto", afirmou Bolsonaro.

Sem citar o Partido dos Trabalhadores, Bolsonaro disse que "aquele pessoal de bandeira vermelha" vota todo "direitinho". "Daí chega aqui no Congresso, tem oposição enorme desses caras, querem que eu faça milagre", completou.

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