Tópicos | ataque racista

No último sábado, dia 16, Jojo Todynho foi para a delegacia de Fortaleza com a intenção de denunciar uma mulher que teria feito insultos racistas enquanto a cantora visitava uma feira na capital cearense.

De acordo com Jojo, a mulher a abordou pedindo para que fosse em sua loja que ela daria um presente para Jojo em troca da influenciadora divulgar a marca dela nas redes sociais.

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A cantora disse que negou a proposta e, no mesmo minuto, a mulher fez ofensas racistas:

-Esses pretos são todos arrogantes.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ver Jojo discutindo com a mulher enquanto vários clientes observavam.

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Após o ocorrido, Jojo compartilhou um vídeo com os seguidores alertando sobre o racismo:

-Racistas não passarão! Não é porque ela está com 50 ou 60 anos de idade, que está livre para falar o que ela quiser. Ela fala o que quiser na casa dela, comigo não.

E tem mais!

Mais cedo, no programa Caldeirão, da TV Globo, Jojo e Cauã Reymond protagonizaram um beijão durante um quadro do programa.

A cantora ainda brincou sobre o beijo na boca:

-É de irmão!

O jornalista Pedro Lins, que apresenta o NE1, na TV Globo Nordeste, usou seu Instagram, nesta quinta (23), para desabafar a respeito de um ataque racista que sofreu. Com um vídeo, o apresentador contou ter sido chamado de “pretinho” e rebateu a violência recitando uma poesia do escritor paulista Pedro Martins.

No vídeo, Lins afirma que decidiu compartilhar a situação para que pessoas que passam pelo mesmo saibam que não estão sozinhos. Ele contou que foi abordado por uma pessoa e ouviu o seguinte questionamento: “Falo com quem na Globo para parar de colocar vocês pretinhos para apresentar o jornal?”. O jornalista repetiu sua resposta ao ataque. “Aproveitar pra dizer também, como eu disse ontem a essa pessoa racista. Sorte? Não! Aqui tem muito trabalho, muita força, muito estudo e muita competência.”

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Pedro também deixou os versos de um texto do escritor paulista Pedro Martins sobre racismo. “Ele pensa que é melhor e tem mais capacidade, mas na verdade é maior a sua imbecilidade. Se o sangue é da mesma cor, e a pele é só uma carcaça, por que tanto desamor? Tanta arrogância de graça”. 

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Nos comentários, o jornalista recebeu o apoio e o carinho do público. “Que absurdo! Racistas não passarão"; “Você é gigante, Pedro”; “Aqui em casa de meio dia é hora de assistir ‘Pedro’ e tenho certeza que em outras casas também. Você arrasa”; “Isso é inveja da nossa pele linda”; “Excelente profissional que luta conosco as nossas causas”. 

Uma publicação ‘diferente’ chamou a atenção dos seguidores do rapper Dexter, na última terça (16). Após ter sido ofendido na seção de comentários de sua conta por um rapaz que o chamou de “macaco”, o músico encontrou o autor do comentário e conseguiu com que ele pedisse desculpas pela agressão. O áudio com o pedido de perdão foi publicado no feed do rapper e gerou muitas reações. 

A agressão aconteceu após Dexter fazer um post no qual criticava a violência policial em comunidades pobres e em abordagens aos jovens pretos. Nos comentários, um rapaz respondeu à publicação com injúrias raciais: “Racismo sempre existiu, macaco do ca****”. As ofensas teriam continuado na caixa de mensagens diretas do cantor e ele decidiu tomar providências. 

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Rapidamente, o autor do comentário racista foi encontrado pela equipe do músico. Um adolescente de 15 anos, morador do Rio de Janeiro. “Triste ver para onde parte da nossa juventude está caminhando”, disse Dexter na publicação em que mostrou o pedido de desculpas do rapaz. No áudio, o garoto diz: “Tô pedindo de coração, desculpa, não só ao dexter, ou à família dele, mas a todo mundo que eu ofendi. Me arrependi mesmo. Que isso sirva de exemplo pra muitos que acha que passa batido as coisas porque todo  mundo acha que internet não é terra de ninguém”. 

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Um grande júri de Chicago denunciou o ator americano Jussie Smollett por 16 crimes, após ser acusado pela polícia local de organizar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo porque estava insatisfeito com o salário na série de TV "Empire", segundo informações divulgadas nesta sexta-feira.

Os detalhes da denúncia apresentada contra o ator não foram divulgados, mas a CBS informou que a ação indica que "não há motivos razoáveis para acreditar que tal ataque foi cometido". Inicialmente, a única denúncia era a de falso testemunho.

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No dia 29 de janeiro, Smollett, que é negro e gay, foi à polícia registrar que dois homens mascarados o abordaram em uma rua escura gritando insultos racistas e homofóbicos. No relato, ele disse que eles o agrediram, jogaram uma "substância química desconhecida" sobre ele e amarraram uma corda ao redor do seu pescoço antes de fugirem. O ator ainda acrescentou que os agressores eram simpatizantes do presidente americano, Donald Trump.

A polícia de Chicago abriu uma investigação e descobriu que o ator, de 36 anos, pagou US$ 3.500 a dois irmãos para realizarem o suposto ataque. Após a revelação da fraude, ele foi preso e libertado em seguida mediante pagamento de fiança de US$ 100 mil.

De acordo com as investigações, a intenção de Smollett era explorar as ansiedades dos americanos sobre as divisões políticas e raciais e obter publicidade e um aumento salarial.

Por conta do caso, o ator que interpreta um personagem gay em "Empire" foi afastado dos dois últimos episódios da série.

Os dois homens que participaram da falsa agressão, que incluiu ainda o envio de cartas com conteúdo agressivo para Smollet, foram detidos e libertados dias depois após revelarem a farsa. Agora se tornaram testemunhas de acusação.

O presidente Donald Trump acusou nesta segunda-feira o veterano cineasta Spike Lee de ter lançado um "ataque racista" em seu discurso de agradecimento após ganhar um Oscar, no qual ele pediu uma mobilização para a próxima eleição.

Lee levou para casa o prêmio de melhor roteiro adaptado por "Infiltrado na Klan", uma história sobre um policial negro que conseguiu se infiltrar nos estratos mais altos da organização Ku Klux Klan.

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Em um discurso em que ele reviu a história da escravidão nos Estados Unidos, Lee lembrou de sua avó, que foi para a faculdade, "apesar do fato de que ela era uma escrava" e - sem mencionar Trump - pediu aos eleitores que se posicionem "no lado direito da história".

"Seria bom se Spike Lee pudesse ler suas anotações - ou melhor ainda - não ter que usar qualquer anotação enquanto fazia esse ataque racista contra seu presidente", afirmou Trump em um tuíte.

Trump defendeu-se dizendo que "fez mais pelos afro-americanos" do que qualquer outro presidente na história, citando a reforma da justiça penal, o desemprego em um mínimo histórico e os cortes fiscais.

Em seu discurso no domingo, Lee fez um apelo para que os americanos votem.

"A eleição presidencial de 2020 está próxima. Vamos nos movimentar, vamos ficar do lado certo da história, vamos fazer a escolha moral entre o amor e o ódio, vamos fazer a coisa certa!", exclamou.

Por mais de 30 anos, Lee cativou o público - e algumas vezes enfureceu - com seu retrato provocativo dos Estados Unidos, com uma mistura de entretenimento, ativismo e raiva.

Muitos de seus filmes têm um ângulo marcadamente político, como "Faça a coisa certa" e "Malcom X".

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