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O Corinthians ainda não sabe quem será seu presidente para o próximo triênio, mas os candidatos André Luiz de Oliveira e Augusto Melo receberam uma notícia nada animadora nesta quinta-feira. Sonho de ambos, o lateral-esquerdo Guilherme Arana renovou contrato por quatro temporadas com o Atlético-MG.

"A história segue sendo escrita! O Galo renovou o contrato do lateral Guilherme Arana, ídolo do clube, até dezembro de 2027. Que você siga honrando a camisa e trazendo conquistas para a Massa, craque!", oficializou o clube mineiro em suas redes sociais.

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Com o anúncio da aposentadoria do Fábio Santos ao fim da temporada e a má fase de Matheus Bidu nas oportunidades que vem recebendo - foi bem contra o Athletico-PR, mas poderia ficar no banco para o zagueiro Caetano jogar improvisado -, o clube busca um lateral-esquerdo de peso para fazer um 2024 melhor.

O nome de Arana, que começou nas categorias de base do clube e foi campeão no profissional, era um consenso. Augusto Melo até falou abertamente que trazer o lateral era uma de suas metas caso eleito.

Para evitar assédio desnecessário ao jogador, que tinha acordo com os mineiros até o fim de 2024, a diretoria se antecipou e acertou a renovação. Sorridente, Guilherme Arana assinou o novo vínculo ao lado do diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano.

Titular absoluto de Felipão, Guilherme Arana já se tornou um ídolo do torcedor, que invadiu o post da renovação para celebrar o acordo. O jogador, agora, foca apenas em ajudar a equipe no Brasileirão para continuar em evidência na seleção brasileira.

Tentando se firmar na zona de classificação para a próxima edição da Copa Libertadores, o Atlético-MG enfrenta o Fortaleza, que busca reação após ficar com o vice-campeonato na Copa Sul-Americana. O confronto será disputado nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

O Atlético-MG parece viver o seu melhor momento na competição sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Felipão. Na última rodada, bateu o Fluminense por 2 a 0. Com isso, inicia a rodada em sexto lugar, com 49 pontos, atrás de Botafogo (59), Palmeiras (53), Red Bull Bragantino (52), Grêmio (50) e Flamengo (50).

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Felipão poderá escalar força máxima, inclusive o artilheiro da Arena MRV, o atacante Paulinho, que formará a dupla ofensiva com Hulk. A expectativa é que o time seja o mesmo que bateu o Fluminense.

"Temos que valorizar os nossos jogadores, são nossos e estão fazendo um bom trabalho. Estamos em uma crescente e precisamos da vitória para nos firmar dentro do G-6 e quem sabe beliscar algo a mais lá na frente", disse Felipão.

O Fortaleza, por sua vez, esperava conquistar uma vaga na Libertadores através da Sul-Americana. Como perdeu para a LDU nos pênaltis, terá que buscar uma reabilitação imediata. No Brasileirão, vem de duas derrotas seguidas, a última para o Bahia por 2 a 0. É o nono colocado, com 42 pontos.

O técnico Juan Pablo Vojvoda tem vários desfalques. Ele não poderá contar com o zagueiro Titi, os laterais Brítez e Bruno Pacheco, além do volante Lucas Sasha, todos suspensos pelo acúmulo de cartões amarelos. Por outro lado, pelo mesmo motivo, Yago Pikachu e Escobar retornam. Ele também não terá à sua disposição os meio-campistas Calebe, com um edema na coxa esquerda, e Hércules, que passou por uma cirurgia no joelho.

"A gente está preparado, focado e espera fazer um grande jogo. É o momento de virar a chave, a final ficou no passado, agora é foco total do Brasileiro. A cabeça está limpa e focada no nosso objetivo. A gente lamenta muito por não ter conquistado a Sul-Americana, mas é virar a página. Vamos buscar a vaga na Libertadores", disse o confiante goleiro João Ricardo.

O Atlético-MG quer seguir com sua recuperação no Campeonato Brasileiro e volta a campo neste sábado, no último jogo da 24ª rodada. Às 21h, atuará diante de sua torcida, na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG), diante do Cuiabá, que busca encerrar jejum de vitória. A expectativa é de que 40 mil torcedores estejam presentes à nova casa atleticana.

Na última rodada, o Atlético conseguiu um importante resultado, ao vencer o líder Botafogo, em casa, por 1 a 0. Com isso, alcançou três jogos sem derrota, já que antes venceu o Santos, por 2 a 0, também em casa, e empatou, por 1 a 1, com o Athletico-PR, fora. Como mandante, já são três vitórias consecutivas, que colocam o time em nono lugar com 34 pontos, seis a menos do que o Athletico, que fecha o G-6 com 40.

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O técnico Felipão tem dois retornos importantes: o zagueiro Jemerson e o atacante Hulk, que estavam suspensos. Entretanto, apenas Hulk deve ser titular, que entrará no lugar de Alan Kardec para formar o ataque com Paulinho e Pavón. O setor defensivo seguirá com Bruno Fuchs e Maurício Lemos. O meia Zaracho também voltou no último jogo após lesão, mas deve ser mantido no banco de reservas por enquanto.

Apesar de reconhecer a dificuldade de alcançar o G-6, Felipão confirmou que esse é o objetivo ideal neste momento. "Vai ser muito difícil tirar sete ou oito pontos dos times do G-6, pois ficamos muito atrás por conta da sequência sem vitória que tivemos. Mas temos mais um jogo em casa, com lotação máxima, e o objetivo é nos classificarmos para a Libertadores. Vamos correr atrás disso."

O Cuiabá, que recentemente ficou seis jogos invicto, com cinco vitórias, agora atravessa um mau momento. São cinco jogos sem vencer, com quatro derrotas. A boa notícia é que, após quatro reveses seguidos, pontuou na última rodada diante do América, no empate por 2 a 2, mesmo sofrendo 2 a 0. Com 29 pontos, está logo abaixo do Atlético-MG, em décimo lugar.

O visitante terá alguns problemas, começando à beira do gramado, já que o técnico António Oliveira está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O volante Filipe Augusto também não jogará pelo mesmo motivo. Assim, o auxiliar Bruno Lazaroni sente no banco e Denilson entra no meio-campo. O meia Jonathan Cafú também não joga após uma lesão no joelho e será substituído por Fernando Sobral ou Ceppelini.

Apesar de estar fora do duelo, António Oliveira pediu concentração máxima desde o início da partida. "No último jogo, de acordo com a classificação, perdemos dois pontos, mas de acordo com o duelo, em que saímos perdendo por 2 a 0, ganhamos um ponto. Pagamos caro por iniciar mal e precisamos estar atentos para corrigir isso nas próximas partidas."

O técnico Luiz Felipe Scolari poderá voltar a comandar o Atlético-MG da beira do gramado. O treinador teve reduzida sua suspensão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e deve estar à frente da equipe na partida contra o Cuiabá, no sábado, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão.

Felipão foi liberado porque teve suas suspensões diminuídas em julgamento do STJD, na segunda-feira. Ele respondia a dois processos, nos quais havia levado gancho de duas partidas, em cada caso. Em ambos os casos, ele havia sido punido por reclamar ou criticar a arbitragem.

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O primeiro se referia à expulsão na partida contra o América-MG, no dia 2 de julho. Ele fora excluído após reclamar da atuação de Wilton Pereira Sampaio. Em primeira instância, Felipão fora punido com gancho de dois jogos. No julgamento do recurso, o tribunal reduziu a suspensão para um jogo, já cumprido.

No segundo caso, a mesma punição, desta vez por reclamação contra o VAR após o Atlético ter um gol anulado. A suspensão já foi cumprida.

O STJD também julgou recurso do Atlético-MG para tentar reverter punição aplicada ao diretor de futebol Rodrigo Caetano. Mas o tribunal manteve a decisão de primeira instância, que foi de suspensão de 60 dias. Ele também criticara a arbitragem de Wilton no clássico mineiro.

A vitória sobre o líder Botafogo por 1 a 0, no último sábado, na Arena MRV, deu um respaldo ao trabalho de Luiz Felipe Scolari no Atlético-MG. O treinador aproveitou o bom momento para se desculpar pelo início ruim de trabalho, no qual resultado na eliminação na Copa Libertadores, e colocou a competição continental como meta nesta reta final de temporada.

"O nosso ideal é chegar entre os classificados da Libertadores, é o projeto do momento. A gente está caminhando para isso. Infelizmente, (peço) desculpas à torcida do Atlético, naqueles nove jogos não conseguimos dar uma condição melhor para o Atlético. Agora temos que correr atrás. Levou tempo, leva mais do que o normal. Se a gente tivesse feito pré-temporada, quem sabe seria um pouco diferente. Leva um pouco mais. Nesse levar um pouco mais, no Brasileiro, nove rodadas pontuar três, quatro, cinco pontos é horrível. Felizmente a direção entendeu que o trabalho estava sendo feito de forma razoável para boa e nós estamos conseguindo dar um reequilíbrio na forma que o Atlético joga atualmente", disse Felipão.

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Felipão teve uma sequência ruim de nove jogos (cinco derrotas e quatro empates) antes de desencantar no comando do Atlético-MG no confronto frente ao São Paulo, por 2 a 0, no Morumbi. Apesar de viver seu grande momento na temporada, o clube mineiro ainda é o nono colocado do Brasileirão, com 34 pontos. Em sexto, o Fluminense tem 38.

"A gente está ganhando ou fazendo um bom trabalho nos últimos cinco ou seis jogos, mas avançamos um pontinho, dois pontinhos, é difícil. É o mesmo trabalho de quem está lá embaixo, ganha, mas quem está na frente ganha também. É um inferno", afirmou.

O Atlético-MG volta a campo apenas no próximo sábado, às 21h, quando enfrentará o Cuiabá, na Arena MRV, pela 24ª rodada do Brasileirão.

Em um jogo recheado de emoções no segundo tempo, o América-MG bateu o São Paulo, na Arena Independência, por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Jogando com um a menos desde a metade da etapa complementar, os mineiros marcaram o gol da vitória perto dos acréscimos e seguraram o ímpeto dos paulistas, que, mesmo pressionando, não conseguiram furar a defesa no final.

O resultado foi essencial para a equipe de Fabián Bustos se manter viva na briga contra o rebaixamento após dez jogos sem triunfos, já que a fez subir para 13 pontos e diminuir a diferença para o Bahia, 16º colocado, com 21, que perdeu para o Botafogo. Os comandados de Dorival Júnior, agora com 28 pontos, perderam a chance de se aproximar do G-6 e começam a ficar mais dependentes de ganhar a Copa do Brasil para ir à Libertadores de 2024.

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Já prejudicado com lesões em seu elenco, o América-MG teve preocupações com Ricardo Silva logo no começo da partida. O zagueiro caiu de mau jeito em disputa com James Rodríguez e sentiu dores no ombro esquerdo, mas conseguiu retornar ao campo após atendimento médico.

A primeira chance clara foi aos 11 minutos, para os donos da casa. Danilo Avelar subiu mais que a zaga do São Paulo em escanteio e cabeceou no canto direito de Rafael, que se esticou para evitar o gol. Dois minutos depois, o América-MG roubou a bola no meio-campo e, na sobra de uma jogada entre Mastriani e Felipe Azevedo, Rodriguinho finalizou rasteiro para fora.

Emmanuel Martínez recebeu o primeiro cartão do jogo aos 18 minutos ao interromper um contra-ataque do São Paulo, que ainda não ameaçava, mas mantinha a posse de bola. Os mineiros levavam perigo na bola aérea e acionavam constantemente o lado direito com saídas em velocidade.

Aos 23, o América-MG construiu pela esquerda: Marlon correu até a linha de fundo e levantou no primeiro poste para Juninho, que cabeceou por cima do gol de Rafael. Na casa dos 34, Matheus Cavichioli impediu cruzamento perigoso de Nathan e iniciou nova trama, que culminou em finalização de Felipe Azevedo dentro da área, obrigando o goleiro são-paulino a trabalhar mais uma vez. Foi a última boa chance da etapa inicial.

Vendo sua equipe não finalizar uma única vez, o Dorival Júnior colocou Lucas Moura no segundo tempo, em busca de mais efetividade no ataque. Aos dois minutos, João Moreira deu o primeiro chute do São Paulo no jogo, batendo colocado de fora da área no canto esquerdo de Cavichioli, que defendeu sem sustos.

Os paulistas tiveram mais volume de jogo na etapa complementar e começaram a subir a marcação, forçando erros do América-MG, que tentava, assim como no primeiro tempo, sair rapidamente pelas pontas.

E a tática deu certo aos 16: Rodriguinho tabelou com Felipe Azevedo na direita, recebeu na linha de fundo e cruzou rasteiro para Mastriani, que apareceu na pequena área e tocou para a rede, abrindo o placar para os donos da casa. O lance ainda teve análise do VAR para checar se o lateral estava em posição regular, e o gol foi confirmado.

Em busca do empate, o São Paulo colocou alguns de seus titulares em campo, como o atacante de referência Calleri, mas os mineiros seguiam mais perigosos. Felipe Azevedo fez jogada individual aos 23 e quase saiu de frente para a meta de Rafael, até a zaga desarmá-lo. Michel Araújo tentou de fora da área na sequência do lance, mas o chute foi em cima de Cavichioli.

O América-MG teve um baque aos 26 minutos: Mastriani, autor do primeiro gol, foi expulso após falta dura em Welington. O lance gerou uma pequena confusão em campo, e sobrou para Arboleda, ainda no banco, que levou vermelho por reclamação. O atacante alviverde saiu do jogo muito contrariado e pediu para o VAR rever o castigo, mas não foi atendido.

Com um a menos em campo, Fabián Bustos teve que adaptar a tática e fazer sua equipe jogar mais recuada, mas não resistiu muito tempo. Aos 33, Calleri recebeu passe na área e foi derrubado por Iago Maidana. Rodrigo Pereira de Lima marcou o pênalti.

Alexandre Pato, que havia entrado no segundo tempo, foi o encarregado da cobrança e, por pouco, não desperdiçou: Cavichioli defendeu o primeiro chute, mas deu rebote no pé do atacante, que marcou na sequência.

O São Paulo teve uma grande chance aos 42. Pablo Maia finalizou de longe, a bola bateu em Pato e sobrou para Luciano, que mandou para fora. Três minutos depois, o América-MG puniu: Daniel Borges infiltrou na área pela direita e, cercado pela marcação, conseguiu cruzar; Juninho ajeitou para Rodrigo Varanda, que chutou forte no ângulo, desempatando o duelo.

Rodrigo Pereira de Lima deu dez de acréscimo e, a partir daí, Dorival Júnior colocou seu time inteiro para frente. Lucas Moura tentou um chute rasteiro da entrada da área aos 48, mas Cavichioli segurou. O atacante finalizou mais uma vez pouco depois, desta vez, por cima. O América-MG conseguiu segurar a pressão e encerrou o jogo com a vitória.

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG 2 X 1 SÃO PAULO

AMÉRICA-MG - Matheus Cavichioli; Rodriguinho (Breno), Iago Maidana, Ricardo Silva e Danilo Avelar; Marlon (Éder), Lucas Kal (Daniel Borges), Juninho e Emanuel Martínez; Mastriani e Felipe Azevedo (Rodrigo Varanda). Técnico: Fabián Bustos.

SÃO PAULO - Rafael; Nathan, Alan Franco, Matheus Belém e João Moreira (Welington); Luan (Calleri), Pablo Maia, James Rodríguez (Alexandre Pato), Michel Araújo e Wellington Rato (Luciano); Juan (Lucas Moura). Técnico: Dorival Júnior.

GOLS - Mastriani, aos 16, Alexandre Pato, aos 35, e Rodrigo Varanda, aos 45 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

CARTÕES AMARELOS - Emmanuel Martínez, Felipe Azevedo, Breno, Juninho, Iago Maidana (América-MG); Matheus Belém (São Paulo).

CARTÕES VERMELHOS - Mastriani (América-MG); Arboleda (São Paulo).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

A Arena MRV, novo estádio do Atlético-MG, receberá sua primeira partida oficial às 18h30 deste domingo, em duelo com o Santos, válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O local já havia recebido eventos-teste, como um amistoso entre lendas do clube mineiro, e a diretoria aguardava a resolução de ajustes e burocracias, agora concluídas. Na segunda-feira, foi sacramentado um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, após apresentação de laudos de segurança, para liberar a realização da partida.

Embora a capacidade da arena seja de 46 mil pessoas, o jogo de estreia será aberto para um público de 30 mil torcedores, conforme anunciado pelo clube em comunicado divulgado nesta terça-feira. Ainda não foram disponibilizadas informações sobre a venda de ingressos. "Valeu a pena sonha e acreditar. O próximo domingo, 27 de agosto, será um dia histórico para o Galo e a Massa Atleticana. Está confirmada a estreia do Atlético na Arena MRV, estádio próprio do clube, na partida contra o Santos", celebrou o clube.

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A Arena MRV foi construída em três anos em um terreno de 128 mil metros quadrados doado pelo empresário Rubens Menin, um dos donos da SAF atleticana - os outros são Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. São 112 camarotes, 45 bares e lanchonetes, um restaurante, 42 banheiros, todos adaptados para pessoas com deficiência, e 2.300 vagas de estacionamento. Apesar da dívida de R$ 1,8 bilhão, a maior dos clubes brasileiros, o Atlético ergueu a arena com seus próprios recursos, sem que o futebol seja impactado.

O clube vendeu por R$ 350 milhões 50,1% de um shopping que lhe pertencia em uma região nobre de Belo Horizonte, levantou R$ 60 milhões com a venda do nome do estádio para a construtora MRV Engenharia, empresa ligada à família Menin, e conseguiu o restante por meio da comercialização de cadeiras cativas e camarotes por 15 anos. Inicialmente, o estádio custaria R$ 410 milhões. No entanto, o valor subiu para R$ 650 milhões por causa da inflação, que elevou o preço dos insumos e, no fim, vai custar R$ 750 milhões.

O Atlético coloca sua Arena como "a mais tecnológica da América Latina". O estádio dispõe de dois telões com 144m² cada, 600 painéis de led e o acesso será feito por reconhecimento facial. Além disso, promete uma conexão de internet melhor do que a dos demais estádios do país.

Segundo o clube, a arena é, também, a mais sustentável do Brasil. No terreno ao lado existe uma reserva ecológica de mata atlântica preservada de 26 mil metros quadrados, com duas nascentes que foram recuperadas. O clube se comprometeu a plantar 46 mil árvores em parques da cidade, uma para cada assento do estádio, num período de dez anos.

O Palmeiras eliminou o Atlético Mineiro pelo terceiro ano seguido em um mata-mata da Libertadores. Depois de ganhar por 1 a 0 no Mineirão há uma semana, nesta quarta-feira (9), o time de Abel Ferreira criou oportunidades para sair do Allianz Parque vencedor. Não o fez, mas segurou o empate sem gols com o rival de Minas e assegurou seu lugar na próxima fase.

Garantido nas quartas de final sequencialmente desde 2018, o Palmeiras vai enfrentar o Deportivo Pereira. Estreante em Libertadores, o modesto time colombiano surpreendeu ao eliminar o Independiente del Valle, do Equador, atual campeão da Copa Sul-Americana. Dias e horários das partidas das quartas de final ainda serão definidos pela Conmebol.

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Como em 2021 e em 2022, Palmeiras e Atlético protagonizaram dois jogos equilibrados e nervosos. E, mais uma vez, o vencedor foi a equipe paulista, que Palmeiras joga todas as suas fichas na competição continental, na qual busca ser o primeiro clube brasileiro tetracampeão.

Iniciado com sete minutos de atraso devido ao mal estar do bandeirinha Juan Pablo Belatti, que teve de ser substituído pelo quatro árbitro, Pablo Gaston Echavarria, ambos argentinos, o jogo no Allianz Parque se apresentou favorável ao Palmeiras. Apenas o time de Abel Ferreira, com a vantagem adquirida no Mineirão, atacou.

Foram ao menos quatro oportunidade claras que, se bem executadas no primeiro tempo, dariam maior tranquilidade aos anfitriões. Empurrado por sua torcida, o Palmeiras encontrou brechas na espaçada defesa atleticana e não foi às redes graças à ineficiência de seus ataques, sobretudo Artur, que mandou para fora e em cima de Éverson as duas melhores oportunidades da etapa inicial. Antes, o goleiro atleticano havia feito grande defesa em cabeceio de Gustavo Gómez. Dudu, Rony e Gabriel Menino também arriscaram.

O Atlético nada fez senão esticar bolas longas para Hulk, que esteve bem marcado por Murilo. Foram apenas duas finalizações dos mineiros contra dez dos paulistas.

Incomodado com o que viu, Felipão sacou Pavón e Hyoran no intervalo e lançou mão dos ex-são-paulinos Igor Gomes e Patrick. Seu time, com mais meio-campistas, passou a ter mais a bola, mas continuaram frequentes os lançamentos para Hulk se virar, e o Palmeiras permaneceu mais agressivo e perigoso.

Ocorre que todas as decisões ofensivas do time alviverde foram erradas. Dudu, com problemas em sua panturrilha, não foi o Dudu que a torcida idolatra, e Artur, em noite infeliz, continuou perdendo gols.

O Atlético, mesmo em desvantagem, demorou a se lançar ao ataque, e só conseguiu incomodar o Palmeiras, de fato, depois dos 20 minutos. Paulinho, também em noite pra se lamentar, perdeu a melhor oportunidade. Quando ela apareceu, o atacante driblou Weverton e chutou no lado de fora da rede.

O Palmeiras recuou, passou a jogar com três volantes depois que o jovem Fabinho e o colombiano Richard Ríos foram a campo, e se defendeu com competência das investidas dos mineiros. Copeiro, o time paulista avança de fase mais uma vez.

Ao Atlético, resta a disputa do Brasileirão, no qual tem de se recuperar para tentar disputar a Libertadores de novo no ano que vem. Felipão, com a eliminação, continua pressionado.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 X 0 ATLÉTICO-MG

PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Gabriel Menino e Raphael Veiga (Fabinho); Artur, Rony e Dudu (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia (Pedrinho), Igor Rabello (Maurício Lemos), Jemerson e Guilherme Arana; Battaglia (Edenílson), Otávio e Hyoran (Patrick); Pavón (Igor Gomes), Paulinho e Hulk. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (Argentina).

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Menino, Rony, Saravia, Gómez, Murilo e Edenílson.

PÚBLICO - 40.527 torcedores.

RENDA - R$ 3.956.406,51.

LOCAL - Allianz Parque.

O jogo do Morumbi era de festa, com as apresentações de James Rodríguez e Lucas Moura, que ainda faria sua estreia no time que o lançou depois de dez anos na Europa. Mas não foi. O São Paulo perdeu para o Atlético-MG por 2 a 0 e aumentou sua sequência de jogos sem ganhar no Brasileirão, agora com três. O time mineiro roubou a festa na cara dura e na casa do rival. Foi a primeira vitória depois de 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão. Lucas jogou bem, mas cometeu um pênalti. Os gols foram de Hulk e Pavón.

A verdade é que não era para começar o jogo no Morumbi com a falta magistral de Hulk aos 4 minutos. Antes de a bola rolar, o estádio tricolor fez festa para as apresentações de Lucas e James Rodríguez, com camisas novas e muita pompa. O atacante formado nas categorias de base do clube que voltou para casa ficou no banco de reservas, conforme prometido pelo técnico Dorival Júnior. O dia estava de sol radiante e havia a necessidade de ganhar para voltar a ter confiança, dando de ombros para a condição muito pior do adversário, que não vencia havia 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão.

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Mas aos 4 minutos, Hulk estragou tudo. Ele pediu para cobrar uma falta quase do meio do campo. Parecia impossível de fazer o gol dali, em direção reta ao gol são-paulino, mas muito longe. Não é que ele fez o gol. A bola saiu em ziguezague até morrer no canto superior direito do goleiro Rafael, que falhou. Ele estava no meio do gol, mas não alcançou a bola. Isso mudou o jogo, porque a partir daí, o time mineiro se fechou na defesa, deixou o São Paulo tocar no seu campo e tirou a maioria dos espaços do ataque rival.

O São Paulo não conseguiu fazer a leitura correta do posicionamento do Atlético. Como o meio estava congestionado, era necessário atacar pelas pontas, abrir as jogadas e espalhar os pinos montados por Felipão no meio e na zaga. Aos 16, em uma dessas jogadas insistindo pelo meio, Nestor até que foi bem com dribles e arrancadas até o chute para fora. Aos 19, num escanteio, Diego Costa testou fraquinho nas mãos do goleiro. E ainda teve um chute de Rafinha aos 37. Nenhuma dessas jogadas, no entanto, foram de chances claras. O São Paulo estava encaixotado e travado na marcação. Hulk tentava nos contra-ataques.

Dorival desceu para o intervalo convicto de que precisava fazer alguma coisa diferente para mudar a história da partida, voltar a ganhar em casa e recuperar o terreno perdido com os últimos resultados ruins (empate em casa sem gols com o Bahia e derrota para o Cuiabá fora de casa) no Brasileirão. Sua ideia foi óbvia: colocar Lucas Moura. Dessa forma, o atacante que fez fama na França e na Inglaterra vestiu novamente a camisa tricolor e entrou no segundo tempo.

Lucas deu dribles, fez boas jogadas pela meia direita, mostrou que pode ajudar o time, mas vai ficar marcado mesmo pelo pênalti que fez em Patrick aos 22 minutos. Ele tentou aliviar de cabeça bola na área para depois dar o combate no rival, quando cometeu a falta em cima da risca da grande área. Todos no São Paulo reclamaram, menos ele. Lucas foi consolado por Hulk. Pavón cobrou e aumentou a contagem para 2 a 0, colocado o Atlético mais perto da vitória depois de 11 jogos, a primeira de Felipão desde que chegou em Minas.

O pênalti e o segundo gol calaram os 50 mil torcedores no Morumbi. O São Paulo demorou um pouco para assimilar o golpe e voltar para a partida. Quando conseguiu, já não dava mais tempo. O rival havia aumentada sua muralha na frente dos atacantes tricolores e tinha os contra-ataques à disposição. Num deles, aos 37, Hulk perdeu gol feito após passe de Patrick. Mas o resultado já estava sacramentado. O gol não fez falta.

O São Paulo teve mais uma vez a posse de bola, com 65%, com oito escanteios a seu favor contra dois do rival. A equipe volta imediatamente suas atenções para a Sul-Americana. No meio da semana, na quinta-feira, joga contra o São Lorenzo após derrota na Argentina por 1 a 0. Tem de vencer para seguir na competição. Empate é do time do papa Francisco.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 0 X 2 ATLÉTICO-MG

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (Alexandre Pato), Diego Costa, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Talles Costa (Lucas Moura), Nestor (Alisson) e Michel Araújo (David); Luciano (Rato) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.

ATLÉTICO-MG - Matheus Mendes; Saravia, Igor Rabello, Jemerson (Maurício Lemos) e Arana; Otávio, Battaglia e Hyoran (Patrick); Pavón (Edenílson), Hulk (Alan Franco) e Paulinho (Igor Gomes). Técnico: Felipão.

GOLS - Hulk, aos 4 minutos do primeiro tempo; Pavón, aos 23 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Jemerson, Battaglia e Saravia (Atlético-MG); Rafinha, Nestor, Lucas Beraldo, Pablo Maia, David e Diego Costa (São Paulo).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 2.893.522,50.

PÚBLICO - 53.460 presentes.

LOCAL - Morumbi, em São Paulo.

Protagonistas do futebol brasileiro nos últimos anos, Atlético-MG e Flamengo não decepcionaram neste sábado. Jogando no Independência, os dois times entregaram jogo disputado, intenso e de muitas possibilidades. O time carioca se agarrou a uma delas e venceu o rival mineiro de virada, por 2 a 1, com dois gols em apenas sete minutos, no segundo tempo.

O time do Rio soma agora dez jogos seguidos sem derrotas. Exibe 31 pontos e dorme na vice-liderança da tabela do Brasileirão. De quebra, frustrou o que poderia ter sido a primeira vitória de Luiz Felipe Scolari em seu retorno ao time de Belo Horizonte. Com Felipão, o Atlético tem quatro empates e quatro derrotas. No total, são nove partidas sem vitória, por diferentes competições.

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No Brasileirão, a equipe mineira amarga a modesta 13ª colocação, com 21 pontos. Está mais perto da zona de rebaixamento do que do G-6

Neste sábado, em Belo Horizonte, Atlético e Flamengo, sem Arrascaeta e Thiago Maia no início do jogo, fizeram um primeiro tempo intenso e de "trocação". O time mandante acelerou o jogo nos primeiros minutos, tentando surpreender a defesa carioca, em busca de brechas, que não encontrou. Do outro lado, o Fla queria imprimir um ritmo mais lento à partida.

A estratégia atleticana não durou muito. Antes de completar 10 minutos de jogo, os visitantes já controlavam a partida. O time mandante, então, se postou na defesa, com a tática escancarada de atuar no contra-ataque. Só levava perigo em lances de bola parada, como o que aconteceu aos 15, quando Hulk cobrou falta na área e carimbou a trave.

As demais investidas atleticanas no ataque se resumiam a lançamentos, quase sempre inofensivos, para Hulk e Paulinho. Até que o contra-ataque encaixou aos 32. Saravia acertou passe preciso para Paulinho entrar na área e bater para as redes. Os jogadores do Flamengo pediram a anulação do gol por conta de falta no início da jogada. Mas o VAR confirmou o gol.

Para o segundo tempo, o técnico Jorge Sampaoli não perdeu tempo e mandou Arrascaeta a campo. Na defesa, Pablo substituiu Leo Pereira. Com as mudanças, o Flamengo partiu para cima do rival mineiro e passou a cercar a área, tentando encurralar os comandados de Felipão. A investida reforçou ainda mais a postura defensiva do Atlético.

A pressão deu resultado aos 34 minutos, curiosamente em lance de bola parada, que vinha sendo a principal aposta do Atlético até então. Numa cobrança da meia-lua, Arrascaeta encheu o pé e surpreendeu o goleiro Everson, que não conseguiu alcançar a bola: 1 a 1.

A situação mudou de vez sete minutos depois. Acuado, o Atlético sofria para conter o ímpeto do Flamengo. Quando saía para o ataque, exibia desorganização no meio-campo e abria brechas na defesa. Após uma destas investidas, Arrascaeta agiu rápido e encontrou passe preciso para Wesley aparecer cara a cara com Everson. Ele bateu com categoria na saída do goleiro para definir a virada no placar, aos 41.

Os dois times voltam a campo no meio de semana para partidas do mata-mata da Copa Libertadores. Na quarta-feira, o Atlético vai encarar o Palmeiras em casa, pela ida das oitavas de final. O Flamengo joga na quinta, contra o Olimpia, no Maracanã. Pelo Brasileirão, as duas equipes jogarão no domingo fora de casa. O Atlético enfrentará o São Paulo, enquanto o Fla terá o Cuiabá pela frente.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 1 X 2 FLAMENGO

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia (Mariano), Igor Rabello e Jemerson e Guilherme Arana; Battaglia (Alan Franco), Otávio, Zaracho; Pavon, Paulinho e Hulk. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

FLAMENGO - Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira (Pablo) e Filipe Luís (Thiago Maia); Allan, Gerson, Victor Hugo (Luiz Araújo), Everton Ribeiro (Arrascaeta); Bruno Henrique (Everton) e Gabigol. Técnico: Jorge Sampaoli.

GOLS - Paulinho, aos 32 minutos do primeiro tempo. Arrascaeta, aos 34, e Wesley, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Everson, Saravia, Pavon, Leo Pereira, Filipe Luís, Arrascaeta, Matheus Cunha e Gabigol.

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP-Fifa).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

A semana começou mais triste para os torcedores de Corinthians, Cruzeiro e Atlético-MG e os saudosistas do futebol. Nesta segunda-feira foi confirmada a morte do ex-atacante Palhinha, de 73 anos, em Belo Horizonte. Vanderlei Eustáquio da Silva, um grande goleador e que ajudou o time paulista a acabar com o jejum de títulos em 1977 não resistiu a uma infecção - estava internado em um hospital da capital mineira.

O centroavante chegou ao Parque São Jorge justamente em 1977 com investimento alto e sob enorme expectativa do clube pelo fim do jejum de títulos que durava quase 23 anos. Então ídolo do Cruzeiro, onde fez história, Palhinha contribuiu, e muito, em seus quatro anos no Corinthians.

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No jogo de ida da final do Paulistão contra a Ponte Preta, foi o centroavante quem definiu o triunfo por 1 a 0. Ainda marcaria nos dois compromissos contra a mesma equipe campineira na decisão do Estadual de 1979. Ela saiu para também brilhar no Atlético-MG em 1980, no qual fez parceria com Reinaldo, sendo o artilheiro corintiano com 44 gols em 148 jogos. Após a aposentadoria, ainda treinou o Corinthians em 1989.

"O Atlético-MG lamenta o falecimento de Palhinha, ex-jogador e ídolo do clube, que nos deixou hoje pela manhã, aos 73 anos. Palhinha foi um dos grandes atletas do futebol brasileiro. No Galo, foi um dos craques daquele histórico time do início da década de 80, conquistando o Campeonato Mineiro em 1980 e 1981, além de ter chegado à final do Brasileiro de 80", lamentou o Atlético.

Depois de se destacar no Cruzeiro com gols decisivos em final Estadual diante do rival Atlético-MG, mesmo brigando pela posição com Tostão e Dirceu Lopes, outros grandes ídolos celestes, Palhinha se tornou a contratação mais cara da história do País na época ao ser comprado por um milhão de dólares.

O atacante é até hoje o sétimo maior artilheiro do Cruzeiro, com 156 gols em 457 partidas, dono de sete estaduais e herói na conquista da Libertadores de 1976, sendo o artilheiro da equipe na competição. No Atlético-MG foram somente 77 partidas, mas dois estaduais e 27 gols anotados.

"Descanse em paz, Palhinha! Meu primeiro técnico no Corinthians. Vai deixar saudades. Sujeito gente boa e uma baita craque", escreveu o meia Neto, também ídolo corintiano. O América-MG e administradores do Mineirão, onde o atacante fez 113 gols, também prestaram uma última homenagem ao jogador.

"O América Futebol Clube lamenta o falecimento de Palhinha, falecido na manhã desta segunda-feira em Belo Horizonte. Palhinha fez parte do nosso elenco no ano de 1985.

Nossa solidariedade aos familiares e fãs neste difícil momento", prestou homenagem o clube.

"Palhinha marcou seu nome na história do futebol mineiro, com passagens memoráveis por Cruzeiro e Atlético. É um dos grandes artilheiros da história do Mineirão, com 113 gols. Seus pés estão imortalizados na Calçada da Fama do estádio. Descanse em paz, craque", postou a página do maior estádio de Minas Gerais.

Chegou ao fim nesta sexta-feira a briga judicial entre o ex-atacante Fred e o Atlético-MG. O agora dirigente do Fluminense fez acordo com o clube mineiro e pagará R$ 17,5 milhões pelo fim do litígio que se arrastava desde 2017.

O valor é quase 50% mais baixo que os R$ 30 milhões que o Atlético já tinha direito a receber com os juros no processo que corria após o atacante trocar o clube pelo rival Cruzeiro na época. O valor será pago em oito parcelas.

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"O Atlético e o ex-atacante Fred chegaram a um acordo com expressão econômica superior a 20 milhões de reais para encerrar o litígio entre as partes. Pelo acerto, o Galo recebe 17,5 milhões de reais e o ex-jogador também abre mão de discutir a verba rescisória do período em que atuou no clube, calculada em 2,8 milhões de reais", informou o Atlético-MG nesta sexta.

"O pagamento será feito com uma entrada e sete parcelas, com o Galo recebendo 72% do valor total do acordo no período de um ano e dois meses", informou. Serão três parcelas em 2023 e outras com período mais longo, se estendendo até 2025. As tratativas com os representantes do ex-atleta foram lideradas pelo vice-presidente do Atlético, José Murilo Procópio, e pelo superintendente jurídico do clube, Pedro Torquato.

"O acordo foi importante tanto para o clube como para o ex-atleta, visto que o processo comportava riscos para ambas as partes, além do prolongamento da discussão judicial", informou o Atlético. A equipe recebe o que era de direito em acordo e o agora dirigente fica liberado para exercer suas novas funções sem correr riscos até de prisão.

O atacante Hulk cansou de levar cartões por reclamação com a arbitragem e informou nesta sexta-feira que não será mais o capitão do Atlético-MG. A decisão partiu do próprio jogador, que não pretende mais prejudicar a equipe. Expulso após o clássico com o América-MG, ele foi desfalque na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, e se prepara para retornar em visita ao Goiás, segunda-feira.

A revelação foi feita em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, na qual o atacante também falou sobre as especulações de que poderia voltar ao futebol europeu, para defender o turco Samsunspor.

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"Pedi para não usar mais a faixa de capitão", admitiu o atacante, explicando o motivo da decisão. "Falam que eu tomo muito cartão. Eu sempre chego com educação e respeito aos árbitros, mas sou punido", alegou. Desta maneira, Felipão terá de escolher outra peça para a função.

Sobre a possibilidade de ir para o Samsunspor, Hulk parece não ter se entusiasmado. "Sempre chegam propostas, mas estou muito feliz aqui", disse. "Só sairia do Atlético se fosse algo de outro mundo, uma coisa muito boa para o clube também. Estou feliz, focado e enquanto estiver aqui, estarei 100% focado."

Ainda sem ganhar sob a direção de Felipão - três empates e duas derrotas - a equipe tem três jogos antes do mata-mata das oitavas de final da Libertadores, com o Palmeiras, e espera ter evoluído nessa semana livre de jogos.

"Consertamos algumas coisas que eram necessárias. Fizemos ajustes e tenho certeza que este tempo foi muito produtivo", celebrou Hulk. "A derrota para o Corinthians doeu muito e o professor Felipão, junto com o Carlos Pracidelli e o Lucas Gonçalves (auxiliares), colocou várias coisas em prática, que serão fundamentais para que a gente possa virar essa chave", falou, confiante já em desencanto na Serrinha, diante do Goiás.

Quando assumiu o comando do Corinthians neste ano, no que é sua terceira passagem pelo clube, Vanderlei Luxemburgo utilizou o termo "convocação". Sem treinar uma equipe desde 2021, quando fracassou na missão de levar o Cruzeiro à primeira divisão, o carioca de 71 anos tem seu cargo ameaçado no time alvinegro. Para isso, a partida deste sábado contra o Atlético-MG é crucial para que o treinador siga com seu projeto. A partida acontece às 18h30 e tem transmissão do Première.

A situação do Corinthians no Brasileirão é delicada. Com 12 pontos em 13 jogos, o time está a apenas uma posição da zona de rebaixamento. No retrospecto, a equipe vem de duas derrotas seguidas, diante do Athletico-PR e Red Bull Bragantino, ambas por 1 a 0. Na quarta-feira, também perdeu a partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil contra o América-MG pelo mesmo placar.

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Soma-se isso ao fato de que Luxemburgo tem o pior aproveitamento de um treinador corintiano desde 2008, única temporada da equipe na Série B do Brasileirão. Quando chegou ao clube para sua terceira passagem, o treinador admitiu que uma de suas metas era melhorar o nível de competitividade do elenco e sua qualidade em campo. No entanto, em 17 jogos, soma quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas. O Corinthians já foi eliminado da Libertadores e tem um aproveitamento de apenas 31,4% dos pontos - inferior a um por jogo.

No início de seu trabalho, o treinador contou com o apoio das torcidas organizadas, que em reunião no CT Joaquim Grava garantiram apoio incondicional ao time pelo período de dez partidas. Luxemburgo assumiu após as saídas de Fernando Lázaro e Cuca. Além disso, o treinador tentou promover mudanças na equipe. Nas primeiras entrevistas coletivas, garantiu que Róger Guedes seria o foco do ataque; também colocou Yuri Alberto no banco de reservas, que passava por uma longa sequência sem marcar.

O insucesso da equipe reflete fora de campo. Nesta semana, Luan foi ameaçado por torcedores em um motel, que exigiram que o jogador, que não atua desde 2022, rescindisse o contrato com o clube. Após a partida contra o América-MG, Gil, zagueiro e um dos pilares do time, também recebeu críticas enfusivas de torcedores ao descer do ônibus do clube.

O nome de Luxemburgo já não é unanimidade dentro do elenco. Após a derrota para o Bragantino, na última rodada do Brasileirão, Róger Guedes afirmou que o time está mais desorganizado do que no início do ano, quando ainda era treinado por Lázaro. "A bola está chegando pouco. No começo do ano a bola chegava bem mais, mais fácil, mas a gente estava mais organizado", afirmou, em entrevista na zona mista da Neo Química Arena. A diretoria também cogita uma troca do comando técnico.

A partida contra o Atlético-MG, no Mineirão, pode ser a oportunidade do Corinthians se recuperar e de Luxemburgo preservar seu cargo. Assim como os paulistas, a equipe passou recentemente por uma mudança no comando: Eduardo Coudet teve seu contrato rescindido e o clube escolheu Felipão, então diretor técnico do Athletico-PR, para assumir o cargo.

Será o terceiro encontro entre as equipes na temporada. No último, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, foi o melhor desempenho do Corinthians sob o comando de Luxemburgo: vitória por 2 a 0 e classificação, nos pênaltis, para as quartas. O treinador - e o torcedor - pode se apegar ao retrospecto favorável para por um fim à sequência negativa no ano.

Para a partida, o Corinthians deve manter a base dos últimos jogos. Luxemburgo tem apostado em jovens revelados pelo clube para suprir ausências técnicas nas posições. Contra o América, Murillo, Moscardo e Ruan Oliveira iniciaram entre os titulares. O volante foi, inclusive, elogiado pelo treinador. Biro e Matheus Araújo, outros nomes de destaque da base, entraram ao longo dos 90 minutos. O desempenho do conjunto também foi motivo de elogios, apesar do revés.

"Olha como foi o crescimento hoje, tá vendo? Nós fizemos o goleiro (Mateus Pasinato, do América-MG) ser o melhor jogador em campo. Eu acho que o crescimento está existindo e eu não me recordo nessa passagem do Corinthians de um jogo com tanto volume, tanta intensidade e tantas situações de fazer o goleiro trabalhar", afirmou o treinador. "Eu fico feliz, mas foi a postura do time quando esteve atrás, jogando o time do América para trás. Eles criaram essa situação, que a gente treina, e eu acho que nós estamos evoluindo."

Além de ter como foco encerrar a sequência sem vitórias, o treinador deve utilizar o time titular pois, no meio da semana, terá o primeiro confronto dos playoffs da Copa Sul-Americana contra o Universitario, do Peru. Luxemburgo já afirmou em entrevistas que irá utilizar um time misto na competição continental, mantendo o foco na sequência do Brasileirão e da Copa do Brasil. O time ainda tentou correr para contar com Matías Rojas, contratado junto ao Racing, para o duelo, mas o jogador não teve sua situação regularizada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

ATLÉTICO SOB NOVO COMANDO

Contra o Corinthians, Felipão completará cinco jogos no comando da equipe. Em momento semelhante ao de Luxemburgo, o treinador busca ainda sua primeira vitória no comando do time alvinegro. Desde que assumiu a equipe, soma três empates e uma derrota - o mais recente para o América-MG, na última rodada do Brasileirão.

Em 10º lugar na competição, o Atlético teve algumas perdas nos últimos dias, que se somam à fase do time no ano. Allan, volante e um dos destaques da equipe nas últimas temporadas, foi negociado ao Flamengo, por R$ 35 milhões. Nathan Silva, zagueiro, também foi negociado e deixou o clube em direção ao Pumas, do México.

Para o duelo, Hulk será desfalque. O atacante reclamou com a arbitragem ao término do jogo com o América-MG e foi expulso. Paulinho, um dos artilheiros do ano, deve formar a dupla de ataque com Pavón para a partida.

O goleiro Éverson foi vítima de racismo após o empate por 1 a 1 entre Atlético-MG e Libertad, nesta terça-feira, pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O resultado classificou a equipe mineira para as oitavas de final e empurrou os paraguaios para os playoffs na Copa Sul-Americana.

Nas gravações, é possível ver ao menos dois torcedores do Libertad fazendo imitações de macaco em direção ao goleiro Éverson. O momento foi registrado pelo canal do Atlético-MG.

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Nas redes sociais, o Atlético-MG se manifestou sobre o novo caso de racismo. "Indignação é a palavra que define o sentimento do Galo diante das manifestações racistas de torcedores do Libertad, dirigidas ao goleiro Éverson. Punições realmente severas precisam ser aplicadas para que essas cenas covardes e inadmissíveis, vistas no Defensores del Chaco, não aconteçam nos estádios da América do Sul. Ao nosso paredão e multicampeão Éverson, o carinho e a admiração de toda a Massa Atleticana", começou o clube.

O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, entregou ao delegado da partida, representante da Conmebol no duelo, um pen drive com as imagens dos atos racistas.

Esse não é o primeiro caso de racismo registrado contra representantes do Atlético-MG nessa edição da Libertadores. Na primeira fase, o venezuelano Carabobo foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas da sua torcida contra o Atlético-MG.

Felipão é o novo técnico do Atlético-MG. Ele se despediu dos jogadores e comissão técnica do Athletico-PR, que oficializou sua saída na tarde desta sexta-feira. Não pretendia negociar na condição de "bombeiro" do clube de Belo Horizonte após a demissão de Eduardo Coudet. Nem queria se render aos apelos emocionais dos dirigentes mineiros. Mas não recusaria a analisar uma proposta ou um plano de trabalho mais longo do clube de Minas. É certo que ele não deixa sua condição para apenas "ajudar" o Atlético no segundo semestre desta temporada. Quer mais.

Aos 74 anos e em seu primeiro ano como coordenador do Athletico-PR, Felipão montou sua vida em Curitiba e se dizia feliz no Paraná. Recentemente, recusou oferta de uma seleção do mundo árabe com intenção de levá-la para a Copa do Mundo de 2026. Havia muito dinheiro envolvido, mas a mudança era grande. Desta vez, houve alguns caminhos para essa negociação com o time mineiro. O preparador de goleiro Carlos Pracidelli vai com ele para Minas. Alexandre Mattos, diretor de futebol do time paranaense, informou alguns jornalistas da saída de Scolari. E demitiu Paulo Turra em seguida.

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"O Athletico Paranaense informa que Luiz Felipe Scolari deixou o cargo de diretor técnico. O clube foi comunicado da decisão do profissional na tarde desta sexta-feira. Além de Felipão, o técnico Paulo Turra e o auxiliar técnico Carlos Pracidelli também não fazem mais parte do quadro de profissionais do Athletico. O Athletico Paranaense agradece aos profissionais pelos serviços prestados", revelou co clube paranaense.

O primeiro caminho foi ter esse plano de trabalho por mais de seis meses. Talvez duas ou três temporadas. O segundo passo foi definir uma oferta financeira. Os dirigentes do time mineiro sabiam quanto custaria um treinador estrangeiro e precisavam ter a mesma disposição para seduzir Felipão. E assim fizeram. O elenco ganha com a agilidade de trabalhar com um técnico brasileiro que já conhecem. Qualquer estrangeiro levaria mais tempo para se adaptar e fazer a equipe render. Felipão tinha de resolver com a família e com o Atlhetico-PR. Fez tudo nesta sexta.

Em Minas, os dirigentes do Atlético estavam otimistas com a possibilidade de trazer Felipão de volta à beira dos gramados antes mesmo de ele dizer "sim". Anteciparam-se em divulgar a notícia para acalmar os ânimos. Correram risco de perder o treinador. Felipão recusou uma vez a seleção inglesa porque a negociação vazou. O mesmo aconteceu com o Benfica. Mas ele queria muito voltar a trabalhar no campo.

Os cartolas de Minas entendem que a equipe pode se dar bem com ele no comando. Nas redes sociais, a torcida não se sente muito confortável ainda. O elenco é forte, mas não vem rendendo. Hulk e Felipão trabalharam juntos na Copa do Mundo de 2014. Vão se reencontrar agora.

A negociação foi rápida, o Atlético-MG viu brecha e trabalhou com agilidade. Scolari nunca esqueceu sua função à beira do gramado. Era coordenador, mas vinha recusando convites e "brigando" contra uma decisão que já estava tomada. Ele queria voltar.

O clube mineiro estava sem técnico desde domingo, quando o argentino Eduardo Coudet deixou a equipe após empate com o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Felipão ficou pouco tempo na função de coordenador. No Athletico-PR, o gaúcho comandou o time principal até o fim da última temporada e deixou no cargo seu assistente, Paulo Turra, para se incorporar nas novas tarefas. Nas últimas semanas, cresceram as especulações sobre o futuro de Luiz Felipe Scolari. O técnico recebeu sondagens do Oriente Médio.

É a primeira vez que Felipão treinará o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, o técnico teve duas passagens pelo Cruzeiro, a primeira entre 2000 e 2001 e a mais recente entre 2020 e 2021, pela Série B do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, terá como grandes desafios o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Curiosamente, o time mineiro está no mesmo grupo do Athletico-PR no torneio continental, restando um jogo para o fim dessa etapa.

O Athletico-PR lidera a chave com 10 pontos, o Atlético-MG tem nove, e o Libertad, seis. Na rodada derradeira, os alvinegros visitam o time paraguaio, que precisa vencer por dois gols de diferença para roubar a vaga do Atlético-MG. No Brasileirão, o Atlético-MG ocupa a quarta colocação, com 18 pontos, apenas seis a menos que o líder Botafogo.

Revelado pelo São Paulo, com passagens pelo Santos e ídolo da torcida do Atlético-MG, onde conquistou a Libertadores em 2013, o atacante Diego Tardelli usou suas redes sociais para anunciar a aposentadoria dos gramados. Aos 38 anos, o jogador encerra a carreira após 20 anos. Ele não atuava desde o fim de 2021, quando vestiu a camisa santista.

"Como é difícil dar adeus ao futebol. Ainda não sei nem se é o momento certo e se estou preparado para me despedir, porque foi assim também, meio que de repente e sem eu estar preparado que tudo começou no dia 9/3/2003. Em apenas 10 minutos a minha vida se transformava e aquele sono de criança foi se tornando realidade", iniciou sua nota de despedida.

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Tardelli fez questão de prestar homenagem à avó, dona Lola, que o criou desde os dois anos enquanto os pais trabalhavam fora, e que era a responsável por levá-lo às escolinha de futebol para as peneiras. A definiu como "maior incentivadora." Também agradeceu aos pais e reconheceu todos que foram importantes em sua vida no futebol.

"Obrigado a todos os atletas, treinadores, comissão técnica, imprensa, presidentes, diretores, aos meus empresários Giuliano e Beto Fedato que ao longo desses 20 anos fizeram parte da minha jornada. Foi tudo incrível, o futebol me proporcionou tantas coisas maravilhosas que jamais eu poderia imaginar e viver tudo o que eu vivi", afirmou.

O jogador recebeu inúmeras mensagens, inclusive de ex-companheiros, casos de Diego Ribas, Eder, Leandro Donizete, Nenê, todos parabenizando-o pela bela carreira e desejando sorte nos novos ciclos da vida que virão em breve.

"Realizei o sonho de conhecer alguns dos meus ídolos e até mesmo jogar com alguns deles, conheci países diferentes, culturas novas, cheguei à seleção brasileira, ganhei títulos, fui respeitado. Enfim, foi tudo lindo e não me arrependo de nada", concluiu, agradecendo também aos clubes por onde passou e finalizando com mensagem de amor para a mulher Vanessa e os filhos Dieguinho e Pietra.

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Eduardo Coudet não é mais o técnico do Atlético-MG. O argentino não aguentou a pressão da torcida e três jogos após perder o apoio das arquibancadas por causa da polêmica eliminação na Copa do Brasil diante do Corinthians, quando poupou alguns titulares, entre eles o astro Hulk, e acabou superado nos pênaltis após vantagem de 2 a 0 de Belo Horizonte, acabou pedindo demissão.

Na reapresentação do elenco na Cidade do Galo após a queda na Copa do Brasil, Coudet foi cobrado por integrantes da Galoucura, principal torcida organizada do clube, e ouviu que não era mais "bem-vindo no clube" e ainda recebeu um ultimato para que buscasse a direção e "pedisse demissão."

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O técnico, contudo, recebeu respaldo dos dirigentes, que não apenas bancaram sua permanência como repudiaram a cobrança em seu local de trabalho. A equipe ganhou o clássico do Cruzeiro, bateu o Alianza Lima pela Libertadores, mas apenas empatou com o Red Bull Bragantino, por 1 a 1, neste sábado, em jogo no qual novamente o argentino recebeu ameaças. Ele chegou a encarar alguns torcedores na saída do campo, mas optou por comunicar sua saída ao grupo nos vestiários.

"O Galo informa que ontem, dia 10/06/2023, no vestiário do Mineirão, após o jogo contra o Red Bull Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador Eduardo Coudet comunicou a todos os presentes sua decisão de sair do Clube. Diante do fato, Coudet não é mais o nosso treinador", oficializou neste domingo o clube.

O treinador já teria até retornado para a Argentina. Ele havia dado quatro dias de folgas ao elenco por causa da Data Fifa e havia a possibilidade que voltasse atrás da decisão, o que não ocorreu. O clube ainda aguardou quase 24 horas para oficializar o pedido de saída do comandante, contratado no fim de 2022.

Apesar da vitória conquistada diante do Athletico-PR no Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG ainda não venceu na fase de grupos da Copa Libertadores e tenta desencantar. Em casa, na Arena Independência, em Belo Horizonte (MG), o time mineiro recebe o Alinza Lima-PER, às 21h30, em duelo válido pela terceira rodada do Grupo H.

Nas primeiras duas rodadas, a equipe comandada por Eduardo Coudet perdeu por 1 a 0 para o Libertad-PAR e por 2 a 1 para o Athletico-PR, por isso está na lanterna da chave. Já o Alianza Lima empatou sem gols com o time paranaense na estreia e depois venceu o Libertad por 2 a 1. Está na liderança com quatro pontos ganhos.

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O lateral-direito Mariano e o atacante Paulinho ficam de foram por suspensão. Na ala, Saravia tinha tudo para ser titular, mas saiu com dores na coxa direita no jogo deste final de semana do Brasileirão e é dúvida. Com isso, há chances de Edenilson ser improvisado no setor. Cinco jogadores estão entregues ao departamento médico, tratando lesões: Igor Rabello, Guilherme Arana, Allan, Pedrinho e Alan Kardec.

Do outro lado, o técnico Guillermo Salas não tem desfalques por lesão ou suspensão. E por isso, irá mandar o Allianza Lima com o que tem de melhor. Um dos jogadores do elenco peruano é velho conhecido da torcida brasileira. Trata-se do atacante Barcos.

Em entrevista recente, o ex-jogador do Palmeiras e Grêmio falou dos objetivos da equipe nesta partida. "Queremos os três pontos, mas o empate também seria importante", disse o atacante do clube peruano.

Onde assistir: Globo (para MG), ESPN e Star+

O atacante Hulk revelou a intenção de renovar seu contrato com o Atlético-MG por mais alguns anos. O jogador de 36 anos, que disse ter recebido propostas para deixar o clube no início do ano, indicou que pode até se aposentar no time de Belo Horizonte futuramente. Seu vínculo atual se encerra no fim de 2024.

"Se quiser me chamar amanhã, me dá mais três, quatro anos de contato, eu renovo!", disse Hulk, bem-humorado, em entrevista à rádio Itatiaia. "Estou feliz aqui, claro que teve proposta para sair no início do ano, agora está tendo também, mas estou focado 100% aqui. Estou feliz e espero ganhar muitos títulos aqui também", declarou.

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Hulk não deu maiores detalhes sobre as ofertas que teria recebido. Nem se foram nacionais ou do futebol internacional - a janela estrangeira será reaberta entre julho e agosto. Se cumprir seu atual contrato com o Atlético até o fim, ele terá 38 anos no fim de 2024. O vínculo foi acertado em março do ano passado.

O atacante desembarcou no time mineiro no começo de 2021 e, após sofrer para se adaptar ao futebol local (principalmente no relacionamento com o então técnico da equipe, Cuca), deslanchou no segundo semestre daquele ano. Ele liderou o Atlético nas conquistas da Copa do Brasil e do Brasileirão de 2021. Antes havia ajudado a equipe a faturar o Campeonato Mineiro.

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