Tópicos | aumento de tarifa

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O Conselho Superior de Transporte Metropolitano se reúne, na tarde desta sexta (19), na tentativa de se regularizar para votar o aumento das passagens de ônibus. Um dos itens que compõe a decisão judicial que suspende o debate sobre o aumento da tarifa diz respeito ao fato de alguns membros estarem com o mandato vencido. 

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Do lado de fora da Secretaria das Cidades, acompanhados por forte aparato policial, manifestantes protestam contra a falta de participação da sociedade civil no processo de discussão do reajuste. De acordo com o vereador Ivan Moraes (PSOL), dois novos conselheiros foram inclusos na organização, ambos representantes do governo do estado.

A proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) é de uma média de reajuste de 11,44%. Pela proposta da Urbana, o valor da tarifa do Anel A salta de R$ 3,20 para R$ 3,55 (10,94% de reajuste); o Anel B, de R$ 4,40 para R$ 4,90 (11,36%); Anel D, de R$ 3,45 para R$ 3,85 (11,59%); e Anel G, de R$ 2,10 para R$ 2,35 (11,90%).

Manifestantes protestam hoje (12), na Avenida Paulista, contra o aumento da tarifa do transporte público na modalidade integração (ônibus e trilhos), nos bilhetes mensal e semanal na capital paulista e nos terminais de ônibus intermunicipais. Organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), o ato ocupa a Praça do Ciclista. Os manifestantes se reúnem desde as 17h no local e devem sair em passeata até a casa do prefeito João Doria.

"Ao aumentar as tarifas em mais que o dobro da inflação, Doria e Alckmin [Geraldo Alckmin, governador do estado de São Paulo] penalizam a população mais pobre da cidade, pessoas que moram em lugares afastados justamente por não ter condições de morar em regiões centrais", diz o MPL na carta de convocação do protesto.

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De acordo com o movimento, o aumento institui uma cobrança proporcional no sistema de transportes: paga mais quem percorre maiores distâncias. "Tal lógica vai na contramão da condição de direito social do transporte público, reconhecido constitucionalmente. Ao cobrar mais caro dos mais pobres, prefeito e governador agem deliberadamente para a expulsão dessas pessoas da cidade, restringem seu direito de acesso a todos os equipamentos urbanos fundamentais à sobrevivência, como escolas e hospitais, o que na atual crise econômica torna as condições de vida exponencialmente mais agravantes", diz o MPL.

Integrantes do movimento disseram que, apesar de o aumento ter sido judicialmente suspenso, o grupo não sairá das ruas até que o governador e o prefeito recuem da decisão de aumentar as tarifas.

A Agência Brasil entrou em contato com a prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Transportes Metropolitanos, do governo estadual, e aguarda resposta.

A secretaria argumenta que o governo buscou a fórmula que beneficia a maior parte dos usuários do transporte metropolitano e que, ao mesmo tempo, preserva a saúde financeira do sistema, recompondo a inflação do período.

Foi definido na tarde desta quinta-feira (27), o novo valor para a passagem de transporte coletivo de Caruaru (PE).  Por maioria de votos, o Conselho Municipal de Transportes (Comut) aprovou um aumento para R$ 2.10, atualmente a tarifa custa R$ 1.80.

O aumento de R$ 0,30 foi o mesmo valor aprovado em 2013 e retirado por protestos populares. O Comute passará a decisão ao prefeito José Queiroz para que o aumento seja estabelecido através de decreto. O Conselho é formado por 15 membros, destes, nove votarão à favor, três contra e três se abstiveram.

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Após a plenária realizada na noite desta quarta-feira (1°), na sede do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Grande Recife, próximo a Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, os estudantes decidiram, por volta das 18h, aplicar a “catracagem”, conhecida como o ato de entrar no ônibus sem pagar pela passagem, na Avenida Conde da Boa Vista.

Confira a matéria na íntegra.

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