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Hoje (16) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca. É uma condição autoimune crônica que causa intolerância ao glúten (presente em pães) e que impacta o intestino. A medicina ainda não sabe exatamente o que causa a doença, alguns especialistas afirmam que a origem pode ser relação genética ou estresse e ansiedade. Em pessoas celíacas, quando o glúten chega no intestino, o sistema imunológico encara o nutriente como algo a ser combatido.

Essa reação do organismo inflama as pequenas dobras na superfície interna do órgão responsável pela absorção dos nutrientes. A inflamação prejudica diversas funções do órgão. Presente na alimentação, o glúten vem sendo questionado cientificamente sobre seu impacto na manutenção de um estilo de vida saudável. Confira a seguir, como o organismo das pessoas com esta condição reage ao glúten, segundo especialistas: 

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O glúten prejudica a digestão: De acordo com nutricionistas, um dos primeiros impactos do glúten nestas pessoas é na função principal do intestino – a digestão. Por conta da inflamação do órgão, a pessoa pode experienciar diarreia ou constipação, que também pode ser acompanhada de sintomas como empachamento gástrico (sensação de inchaço), cólica intestinal e desconforto abdominal. 

Pode impactar o sistema imunológico: Outra consequência da ingestão de glúten por celíacos é um sistema imunológico deficiente. A intolerância ao glúten interfere na microbiota intestinal (bactérias benéficas que vivem no órgão que, dentre outras funções, ajudam o sistema imune a identificar microrganismos invasores), o que causa uma piora na resposta imunológica da pessoa. 

Diminui a capacidade de absorção de nutrientes: A doença também pode desencadear outras condições de saúde, principalmente as ligadas a alguma deficiência nutricional, como anemia (por falta de ferro), ou perda de peso sem motivo aparente. Isso porque, segundo nutricionistas, a inflamação na parede intestinal impede com que o corpo absorva os nutrientes durante o processo de digestão. Por causa disso, algumas pessoas também podem desenvolver sintomas de intolerância à lactose, não por realmente serem, mas por não conseguirem absorver os nutrientes do leite. 

A doença celíaca afeta o sistema nervoso central: A doença também pode afetar o sistema nervoso. O intestino, apesar de estar longe do cérebro, também possui neurônios o suficiente para formar um sistema nervoso próprio, responsável por coordenar tarefas como a liberação de substâncias digestivas e os movimentos que o alimento faz até sair do corpo como bolo fecal. Além disso, o intestino é considerado o responsável pela produção de mais de 90% da serotonina do corpo.  

 

Nesta sexta-feira (30), o Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla alerta para os cuidados uma doença autoimune que, segundo a Federação Internacional de Esclerose Múltipla, atinge cerca de 35 mil brasileiros, principalmente jovens e mulheres.

A esclerose múltipla é uma doença que atinge o sistema nervoso central, causando a destruição da mielina, proteína essencial para o seu funcionamento, além da medula e do nervo óptico, o que, eventualmente, resulta em problemas como o movimento muscular, a visão e o equilíbrio. "Acreditamos, até então, que a esclerose múltipla pode ser causada por uma possível infecção viral ou até mesmo uma tendência genética", afirma o neurologista do Hospital São Luiz Morumbi Glauco Filellini.

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Um dos casos mais conhecidos entre famosos que foram identificados com a doença está o da atriz Claudia Rodrigues, que na TV interpretou personagens como Marinete, em "A Diarista" (Globo, 2004-2007), e Talia e Ofélia, no "Zorra Total" (2004-2007).

Há 19 anos, a atriz Claudia Rodrigues realiza tratamento da esclerose múltipla | Foto: Facebook 

Em 2000, a atriz começou a sentir dormência nos membros superiores e algumas dificuldades para decorar os textos para as gravações. Após os exames, Claudia foi diagnosticada com esclerose múltipla e vive em tratamento. Ela passou por um procedimento de transplante de células tronco para auxiliar em sua recuperação, já que a doença não tem cura. Atualmente, com o bom desenvolvimento do tratamento, a atriz volta aos palcos.

O tratamento da esclerose múltipla acontece em duas fases. Na primeira, trata-se as crises com corticoides. Já na segunda é feito um tratamento preventivo para impedir a atividade anômala do sistema imunológico.

Segundo o neurologista Filellini, a maioria dos pacientes com esclerose múltipla evolui em crises, que são chamadas de surto-supressão. Quando diagnosticadas no começo, os pacientes conseguem levar uma vida normal. Porém, há pacientes que perdem funções motoras de maneira significativa, que podem ficar em cadeiras de rodas e até acamados. "A maioria dos meus pacientes têm uma vida normal, trabalham, tem filhos. Claro que há períodos de crises, mas em geral, tem uma vida normal e satisfatória", conclui o especialista.

Em seu canal do YouTube, Thais Fersoza resolveu abrir um pouco mais sobre sua intimidade e revelou aos fãs dez curiosidades que ela, antes, nunca havia contado em entrevistas. No vídeo, a esposa de Michel Teló fala sobre coisas mais básicas, como não gostar de falar ao telefone, mas também abre o jogo sobre falar muito palavrão:

- Tô me esforçando à beça por causa dos nenéns, não quero que eles me ouçam falando. Não acho bonito ficar falando, mas eu falo sim, até mais do que eu gostaria e mais do que eu deveria, mas estou me controlando, para que os nenéns não falem também, não fiquem ouvindo isso e reproduzindo.

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Além disso, contou que adora cafuné, mas tem agonia que fiquem mexendo na sua cabeça, tipo massagem, ou quando vai ao salão de cabeleireiro e tem que lavar o cabelo. Ela também disse que não sabe ver filme, porque fica muito ansiosa e perguntando o tempo todo o que está acontecendo!

Por fim, fala sobre uma doença autoimune, que a fez passar por três cirurgias no joelho:

- Eu já operei o joelho três vezes. O mesmo joelho. É uma doença autoimune, que eu tenho excesso de produção de cartilagem dentro da articulação, então eu tenho que tirar, não tem jeito, (...) eu produzo muito, então tem que tirar, pra poder ter a mobilidade normal da perna. É um saco, é muito chato e é uma coisa que eu provavelmente teria que fazer mais vezes.

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