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Bancários argentinos fizeram uma greve nesta quinta-feira (27) por melhores salários, e o sindicato ameaça intensificar os protestos se não houver resposta à sua reivindicação.

"A greve tem sido importante", disse o secretário-geral da Associação Bancária, Sergio Palazzo, ao mesmo tempo em que advertiu para um endurecimento das medidas de força.

Em declarações à televisão, o dirigente destacou que, dentro de dez dias, quando terminar o prazo de conciliação obrigatória fixada pelo Ministério do Trabalho, se não houver acordo, o sindicato "convocará uma greve de 48 horas".

Uma visita realizada por jornalistas da AFP a uma região bancária da capital argentina permitiu comprovar que uma grande quantidade de bancos tinha fechado suas portas.

"Greve nacional", "Aumento já" diziam os cartazes e pichações nas portas dos estabelecimentos.

Os trabalhadores protestaram nas ruas da região financeira da capital e lançaram palavras de ordem em que explicavam as razões do protesto.

Algumas entidades oficiais, como o Banco da Nação Argentina, atenderam o público.

Os bancários afirmam que o setor teve bons ganhos este ano e exigem um aumento de salário e um pagamento extraordinário de US$ 360 por conta do que se acertará este ano nas negociações entre trabalhadores, empresários e o Estado.

A Associação Bancária está alinhada com a central operária CGT, chefiada pelo caminhoneiro Hugo Moyano, ex-aliado da presidente Cristina Kirchner, mas que atualmente faz dura oposição ao governo.

No país há 100 mil bancários, segundo a Associação de Bancos da República Argentina (ABRA).

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