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Os fãs da Banda Pau e Corda foram contemplados com o lançamento de um single. O grupo pernambucano liberou nas plataformas digitais, nesta sexta-feira (11), o resultado da música Moer Cana. Em parceria com Lenine, a canção foi eternizada na voz do cantor Chico César.

"Foi um prazer participar do novo projeto da Banda de Pau e Corda, que conheço desde os primórdios, quando comecei a fazer música. O bacana é que foi uma música de um querido e grande compositor: Chico César. Eu espero que vocês se divirtam como nós nos divertimos fazendo essa canção", declarou Lenine.

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Gravado por Chico César no álbum De Uns Tempos Pra Cá, o clássico vai integrar o novo projeto da Pau e Corda. Em setembro, a faixa estará presente no disco Entre a Flor e a Cruz.

Sobre a colaboração de Lenine, Sérgio Andrade rasgou elogios. "Eu acho que Lenine é a representação mais bem acabada do que de melhor tem a música nordestina. Aquele diálogo constante entre as diferentes matrizes que formam nossa forma de experimentar o mundo, tudo isso traduzido numa voz doce, num canto suave", afirmou o vocalista da banda.

Confira o resultado da releitura de Moer Cana:

No início da década de 1970, cinco rapazes decidiram reunir seus instrumentos e fazer música nos terreiros de Nova Jerusalém, distrito de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, no interior de Pernambuco. Eles eram Toinho Alves (1943 – 2008) (voz e baixo), Fernando Filizola (viola), Marcelo Melo (voz, viola e violão), Luciano Pimentel (1941 – 2003) (percussão) e Alexandre dos Anjos, o Sando (flauta), jovens inquietos, afim de tocar e brincar. Mal sabiam eles que a ‘brincadeira’ renderia 50 anos de um trabalho que revolucionaria a música nordestina, influenciaria diversas gerações de artistas e daria à cultura popular do Nordeste um lugar de destaque no mundo através do ‘brinquedo’ que criaram: a banda Quinteto Violado. 

Parte dessa história é contada e cantada na canção ‘Tempo’, composta por Dudu Alves, tecladista e diretor musical do grupo que neste ano de 2021 celebra suas bodas de ouro. Dudu é filho de um dos fundadores do Quinteto, o baixista Toinho Alves, falecido em 2008. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá o músico fala sobre a passagem desse tempo em tom de leveza porém com a mesma energia de um estreante: “Chegar aos 50 anos é para poucos grupos no Brasil, uma data tão marcante, e pra gente passou como um flash. Mas quando você olha pra trás, o tanto de coisa que a gente já fez é impressionante, o quanto já rodamos o mundo e fizemos pela música pernambucana e nordestina”. 

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Dudu Alves é o tecladista e diretor musical dos violados. Foto: Rafel Bandeira/LeiaJáImagens

Não é exagero. Os violados, como foram chamados desde o início de sua trajetória, já fizeram muitas coisas mesmo. São mais de 30 álbuns lançados, cinco DVDs e diversas circulações nacionais e internacionais que mostraram não só ao exterior como ao próprio Brasil, a cultura popular nordestina e pernambucana de um jeito nunca antes visto. Com arranjos diferenciados, que buscavam misturar elementos tradicionais à musicalidades diversas, como o jazz e o rock, o grupo pernambucano criou um modo todo particular de fazer música, que chamou atenção de outros grandes nomes do meio como Luiz Gonzaga, Caetano Veloso e Gilberto Gil. 

Segundo Dudu, a inquietação de misturar ritmos e “inovar” sempre foram elementos fundamentais no processo criativo da banda. Um “DNA” fortemente implementado pelo seu pai, Toinho Alves. “O grupo, quando surgiu, veio com a proposta de trazer para a música nordestina uma leitura diferente. Na época, existia uma dúvida grande sobre o que era o estilo do Quinteto Violado, se era um grupo de carnaval, folclórico ou de São João e, na verdade, é uma mistura de tudo isso, só que com o toque da influência do mundo. O próprio Gilberto Gil colocou isso para a imprensa, ele disse que o estilo do Quinteto é um ‘free nordestino’, foi uma sacada do Gil porque é exatamente isso”. 

Os violados Sandro Lins (direita), Roberto Medeiros (meio) e Ciano Alves. Foto: Rafael Bandeira

O espírito de renovação dos violados respinga também na própria formação do grupo. Nas últimas cinco décadas, já passaram cerca de 15 músicos pela banda - o único remanescente da formação original é Marcelo Melo (voz e violão). Junto a ele e a Dudu, estão, hoje, o flautista Ciano Alves, o contrabaixista Sandro Lins e o percussionista Roberto Medeiros. A circulação de integrantes e colaboração de convidados, porém, mantém firme o “DNA” implementado por Toinho Alves, o que garante o caráter experimental e jovial da obra do Quinteto. “Ao longo desse tempo ele (Toinho) veio passando isso pras pessoas que entravam no grupo. Todos os músicos que passaram pelo grupo vestiram a camisa e assumiram essa proposta”.

Sendo assim, o Quinteto Violado chega aos 50 anos “com muita juventude”, como diz Dudu. O grupo conseguiu manter-se ativo atravessando uma Ditadura Militar - período em que chegou a ter músicas proibidas pelo regime, como ‘Mourão Voltado’ -, enfrentando as mudanças tecnológicas que respingam nos modos de fazer e consumir música, e até uma pandemia de dimensões globais, a do novo coronavírus.

Hoje, a banda figura como uma das mais importantes e longevas da música popular brasileira soando mais atual do que nunca e com públicos que se renovam constantemente. “Essas gerações, a gente vai atravessando, atravessando esses momentos fortes. Hoje em dia, eu acho que a gente também sofre muito com essa forma de colocar a cultura de uma forma mais restrita e aí termina que envenenou com a história da pandemia, que foi outra forma de também polir muito o que a gente vem fazendo, mas eu acho que a gente tá aqui pra atravessar e mostrar que a arte está viva independente de quem esteja no comando do nosso país, isso faz parte da nossa cultura”.  

Marcelo Melo é o único remanescente da formação original do Quintento. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

50 anos dos violados

O cinquentenário do Quinteto Violado chega no momento em que a pandemia finalmente dá uma arrefecida possibilitando o relaxamento de medidas de segurança e a volta de eventos sociais. Isso permitiu aos violados a retomada de alguns projetos, como o Na Estrada, realizado em parceria com a Banda de Pau e Corda (nascida por influência do próprio Quinteto). Juntos, os grupos pernambucanos devem rodar o Brasil mostrando sua música após o Carnaval de 2022. Além disso, em dezembro o Quinteto lança um novo álbum nas plataformas digitais de um show ao vivo gravado em Minas Gerais.

Já para celebrar o aniversário, a banda sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta quarta (20), em um reencontro com o público depois de uma temporada de muitas lives durante a quarentena. O show será exclusivo para uma plateia de 200 convidados, segundo Dudu, elaborar um repertório que contemplasse cinco décadas de muita produção musical de qualidade não foi tarefa fácil. "Vai ser o primeiro show para o público, nossa retomada, no Santa Isabel que a gente chama de nossa casa aqui no Recife, porque é um teatro que tem muita ligação com nossa história. Vai marcar muito porque além de ser o primeiro (show de retomada) é a data do aniversário do Quinteto, 20 de outubro é a data que marca nossos 50 anos. Vai ser muito emocionante”.

Reprodução

Além disso, nesta quarta (20) também será o lançamento da terceira edição do livro Lá Vem os Violados, escrito pelo jornalista José Teles. A biografia do grupo, lançada originalmente em 2012, ganhou nova versão na qual Teles repassa a trajetória da banda desde seu início, em 1971, destacando o envolvimento dos músicos com a cultura nordestina, as mudanças de integrantes, o sucesso em solo internacional e a influência do Quinteto em outras gerações de músicos. Haverá um ponto de venda do livro no hall do Teatro de Santa Isabel. A obra também pode ser encontrada no site da editora Cepe. 

 

Pagamento de cachês atrasados por parte da gestão pública em Pernambuco não é exatamente uma novidade. O problema se arrasta há anos no Estado, e as reclamações dos artistas costumam surgir tão logo se encerra os ciclos festivos, como o Carnaval e junino. Neste ano de 2020, no entanto, o familiar problema tem causado mais danos à classe artística por conta da pandemia do novo coronavírus. Impossibilitados de trabalhar, músicos, técnicos, produtores e outros profissionais da cadeia produtiva da cultura pelejam para receber o pagamento da última Folia de Momo, para ajudar no seu sustento diante da crise instaurada. 

Sem a criação de uma política pública emergencial exclusivamente voltada aos profissionais da cultura,os profissionais que trabalharam no último Carnaval, no estado de Pernambuco, se vêem às voltas com a necessidade de receber seu dinheiro e a morosidade das gestões, quase que completamente voltadas ao enfrentamento da Covid-19. As prefeituras do Recife e Olinda e o Governo do Estado, chegaram a anunciar novas medidas para realização dos pagamentos com implementação de esquemas facilitados para apresentação de documentos necessários para o recebimento, mas diante da demora na chegada dos pagamentos, a preocupação dos artistas e a necessidade de, por mais um ano, brigar por um de seus direitos, se faz necessária. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o vereador Ivan Moraes Filho (PSOL), falou sobre o problema: “O cachê é o mínimo do mínimo  que a classe artística precisa, cachê é pagar serviço contratado, contratou tem que pagar. É uma questão de legalidade e moralidade, esse ano isso tá se radicalizando porque a cadeia produtiva da cultura parou, os artistas não estão trabalhando”.

O vereador pondera ao lembrar que existe uma burocracia necessária a qualquer pagamento feito com dinheiro público, mas frisa que o atual contexto demanda uma certa urgência que não está sendo atendida pelas gestões, como mostra levantamento feito por sua equipe, em relação à Prefeitura da Cidade do Recife (PCR): “No nosso acompanhamento, no mês de abril, a área da prefeitura que encaminha a papelada até trabalhou bastante, a gente viu que eles já movimentaram mais de 31 milhões, mas pagamento mesmo, não chegou a 8 milhões. Não era pra gente estar brigando por isso, a gente tá brigando por um negócio de dois meses atrás. É vergonhoso, é vexatório”.

Vale lembrar que a celeridade no processo de pagamento dos cachês do Carnaval 2020 foi incluída em um dos primeiros decretos de ações voltadas ao enfrentamento do coronavírus na capital pernambucana, assinado pelo prefeito Geraldo Júlio, no dia 19 de março. 

Sem dinheiro, nem comunicação

Outro problema citado pelo vereador Ivan Moraes é a dificuldade na comunicação com a PCR. Ele diz ser “inútil” as tentativas de conversa com os responsáveis pelo setor cultural no órgão. “Nós não temos resposta”, diz. Mesmo problema enfrentam os artistas. O produtor da Banda de Pau e Corda, Rafael Moura, lamenta: “O problema da gestão cultural nesse enfrentamento à crise vai muito além do pagamento dos cachês. Esse é um tema muito importante, mas tenho a impressão que é muito interessante para a gestão reduzir o problema aos cachês. Dessa forma, pagando os cachês acaba a questão, mas o governo e a prefeitura estão sem qualquer diálogo com a área. (...)  Ficamos totalmente desamparados”.

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Ainda na espera pelo pagamento do show que fez com a banda Cascabulho na Praça do Arsenal, no Carnaval deste ano, o músico Magrão lamenta tanto a falta do cachê quanto a falta de informações mais concretas. “Nós não recebemos nada até agora. O Cascabulho ainda não recebeu seu cachê. Achamos extremamente responsável priorizar o salvamento de vidas mas diante o comprometimento de toda uma cadeia produtiva, é necessária a informação. A gente não tem informação precisa de quando vai acontecer (o pagamento)”, diz o cantor dando conta da gravidade do contexto de pandemia.  “Eu compreendo que a prioridade é salvar vidas, mas o que mais te deixa chateado é a falta de uma comunicação mais efetiva”. 

Magrão frisa também que, para além dos artistas que se apresentam nos polos, existe toda uma cadeia de profissionais por trás das cortinas que viabiliza os espetáculos. Técnicos de som e luz, roadies, carregadores, motoristas e produtores, entre outros, que também acabam prejudicados pelo atraso dos cachês. O produtor e idealizador da Blackstage, empresa que forma e indica profissionais desses segmentos para eventos,  Geison Guedes, conta que quatro profissionais indicados pela empresa para os polos do Recife também estão no aguardo dos pagamentos. “Ninguém recebeu”, garante. 

Geison também reclama os cachês relacionados ao festival Pré-Amp, que ocorre na semana anterior ao Carnaval. “O pagamento do Pré-Amp também é ligado à prefeitura e a gente também não recebeu. Não avisaram que teríamos que apresentar nota eletrônica e quando fui passar a nota pra receber, falaram que não seria  possível receber a física, e agora com a pandemia eles nao resolvem via telefone. A prefeitura tá fechada, eles dificultam tudo. Poderiam pelo menos aceitar nossa nota física nessa situação extrema, e nem isso”. 

Na cidade-irmã, Olinda, a situação não é muito diferente. A produtora Isa Melo, responsável por artistas como Coco do Amaro Branco, Ganga Barreto, Viola Luz e as coquistas veteranas Aurinha, Dona Cila e Dona Glorinha, foi enfática: “Ninguém recebeu. Recife tá pagando à prestação. Olinda, nada. Nem em sonho. Não dizem nada!”. Uma coisa no entanto, é consenso entre todos os artistas. Eles compreendem a importância da maior atenção, por parte das gestão, à atual crise de saúde, porém, tendo sido a primeira categoria a parar de trabalhar por conta dela, e possivelmente a última a voltar, a necessidade de garantir o sustento torna-se uma preocupação cada dia maior. 

O que dizem as gestões

O LeiaJà procurou a Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura de Olinda e o Governo do Estado para que pudessem esclarecer a demanda. Eles se posicionaram através de notas enviadas pelas assessorias de comunicação. Confira o que cada um disse, na íntegra. 

Prefeitura da Cidade de Recife

Para assegurar renda aos trabalhadores da cultura, a Prefeitura montou uma estrutura de atendimento remoto para a prestação de contas, implementou esquema virtual inédito de tramitação de documentos e assumiu como prioridade os pagamentos das mais de 3 mil apresentações realizadas no Carnaval.   

À medida em que os artistas e produtoras vão comprovando as apresentações e cumprindo com a documentação, os pagamentos estão sendo realizados, contemplando desde músicos, técnicos, montadores, roadies, iluminadores a produtores, para assegurar renda aos profissionais da cultura em tempos de equipamentos fechados e eventos suspensos, a partir do critério prioritário da distribuição de recursos, para garantir que seja beneficiado o maior número possível de artistas. 

Prefeitura de Olinda

Não obstante, as medidas de contingenciamento social, necessárias para o controle da disseminação do vírus, impactam-nos em diversos setores municipais, gerando uma exorbitante queda na arrecadação e significativo aumento nas despesas de setores específicos, como a saúde e a assistência social.

 Neste sentido, tomando ciência da solicitação de esclarecimentos, segue: 

- Estimamos que até o final do mês de maio, 70% dos artistas que se apresentam no nosso Carnaval estarão recebendo. O prefeito Lupércio determinou prioridade para os menores cachês, de modo que ainda nesta semana, os que apresentaram primeiro sua prestação de contas do pós-eventos, estando em acordo com a legislação vigentes, já começam a receber. Os artistas com cachês mais elevados, que representam os 30% restantes, receberão após o complemento pagamento aos artistas locais.

- Com relação às ações de apoio, temos como foco principal dar atenção às prestações de contas e acompanhamento aos credores para que a maioria dos artistas que participaram do carnaval recebem o quanto antes for possível. Exemplo desta iniciativa, é o sistema online (cultura.olinda.pe.gov.br) para encaminhamento dos documentos necessários para prestação de contas implantado em tempo recorde e de forma inédita neste município, que proporcionou para artistas e produtores conforto e segurança, contando ainda com suporte técnico pra auxiliar nos envios. Em ato contínuo, estamos com uma equipe de técnicos preparando um anteprojeto de iniciativas criativas para que tão logo possamos reunir a cadeia produtiva e apresentar algumas propostas para que juntos, e conscientes das dificuldades econômicas que o município vive, tentar viabilizar sua execução. À exemplo, temos o projeto "Livre da Gente" que visa utilizar os canais de comunicação municipais Facebook, Instagram e Youtube para transmissão de apresentações com infraestrutura adequada. Com isto, pretendemos aproveitar o alcance dos seguidores destes canais para promover a nossa cultura, além de angariar fundos para os agentes culturais envolvidos, podendo ser de diversos segmentos como música, dança, gastronomia, artes visuais, entre outros.

Governo do Estado

Conforme foi anunciado no último dia 21 abril, o Governo do Estado liquidou, nesta quarta-feira (20), todos os cachês dos artistas, bandas e grupos de cultura popular que integraram a programação do Carnaval de Pernambuco 2020. Ao todo, foram pagos, por meio da Secult-PE e da Fundarpe, R$ 5,8 milhões: R$ 3 milhões, na primeira parcela, e R$ 2,8 milhões, nesta última fase que finaliza definitivamente o Ciclo Carnavalesco.

A liberação do pagamento dessa segunda e última parcela contemplou 170 bandas, grupos e artistas que, juntos aos 334 cachês pagos inicialmente, totalizam 504 processos de pagamento liquidados. Além disso, foram liberados 22 pagamentos de 12 empresas que prestaram serviços de logística e infraestrutura no Carnaval.

 

 

A turnê comemorativa dos 45 anos de carreira da Banda de Pau e Corda virou um disco, Banda de Pau e Corda - Ao Vivo. O álbum foi disponibilizado nas plataformas digitais, nesta terça (14) e no dia 25 de maio, um show no palco do Teatro de Santa Isabel marcará a chegada deste novo trabalho.

O show que deu origem ao disco foi realizado em julho, no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O material é o primeiro registro ao vivo do grupo e teve um repertório executado com seus arranjos originais executados. O disco é dedicado aos músicos Roberto Andrade e Paulo Rezende, que foram uns dos fundadores da banda e faleceram em 2017.

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A Banda de Pau e Corda foi criada em 1972 com o objetivo de mostrar que a música regional e a cultura popular também poderiam ser sofisticadas. O grupo já gravou 10 discos e em 2018 excursionou pelo Brasil com uma turnê comemorativa de seus 45 anos de carreira.

Serviço

Lançamento Banda de Pau e Corda - 45 anos ao vivo

25 de maio - 20h

Teatro de Santa Isabel

R$ 40

 

A turnê comemorativa dos 45 anos de carreira da Banda de Pau e Corda virou um disco. O lançamento do álbum será no dia 25 de maio, com um show no palco do Teatro de Santa Isabel. Os ingressos já estão à venda.

Criada em 1972, a Banda de Pau e Corda tinha o objetivo de mostrar que a música regional e a cultura popular também poderiam ser sofisticadas. O grupo já gravou 10 discos e em 2018 excursionou pelo Brasil com uma turnê comemorativa de seus 45 anos de carreira.

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O show que deu origem ao disco 'Banda de Pau e Corda - 45 anos ao vivo' foi realizado em julho, no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O material é o primeiro registro ao vivo do grupo e teve um repertório executado com seus arranjos originais executados. O disco é dedicado aos músicos Roberto Andrade e Paulo Rezende, que foram uns dos fundadores da banda e faleceram em 2017.

Serviço

Lançamento Banda de Pau e Corda - 45 anos ao vivo

25 de maio - 20h

Teatro de Santa Isabel

R$ 40

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