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Um grupo de manifestantes manteve dois policiais venezuelanos em uma casa na cidade de San Cristóbal, no distrito de Táchira, por cerca de dez horas, com o intuito de forçá-los a libertar opositores que haviam sido detidos, de acordo com informações do ombudsman Tarek William Saab.

Os agentes da polícia foram cercados durante um protesto e presos em uma chácara em Barrio Sucre, e após a mediação da Defensoria Pública foram libertados na noite de sexta-feira (12), declarou Saab por meio do Twitter.

Os policiais foram obrigados por meio de vídeos divulgados em redes sociais a pedir a liberdade de Omar Marino, um jovem opositor encarcerado, e de "todos os presos políticos".

Nos vídeos, que viralizaram na internet, os policiais aparecem segurando cartazes com mensagens pedindo a liberdade de políticos, ativistas e manifestantes que estão presos.

"Diga, diga: quero a liberdade de Omar e todos os presos políticos. Diga!", ordenam pessoas que não aparecem no vídeo.

O secretário de segurança de Táchira, Ramón Cabeza, vinculou a retenção dos agentes a dirigentes da coalisão opositora Mesa de Unidade Democrática, ao apontar que foram "sequestrados por grupos terroristas da MUD".

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