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A aposentadoria de Lionel Messi da seleção argentina pode durar poucos meses. Essa, ao menos, é a intenção do novo comandante da equipe, Edgardo Bauza, que chegou em Barcelona nesta quarta-feira para convencer o jogador a desistir de seu intuito.

Cinco vezes eleito o melhor jogador do mundo, Messi anunciou sua aposentadoria da seleção em junho, após a derrota para o Chile na final da Copa América Centenário, na disputa de pênaltis. O craque do Barcelona, que jamais conquistou um título com a Argentina, fez o anúncio logo após desperdiçar uma das cobranças decisivas: "a seleção terminou para mim."

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Bauza, porém, está confiante de que pode demovê-lo dessa ideia. "Venho para falar sobre futebol, para que ele me conte sobre sua frustração que o levou a dizer essa frase", comentou ao desembarcar em Barcelona. E acrescentou: "esta conversa depois pode resultar em uma decisão."

Ex-treinador do São Paulo, Bauza assumiu recentemente a seleção argentina no lugar de Gerardo Martino, que deixou o comando justamente após o decepcionante vice-campeonato na Copa América.

Já Messi está treinando no Barcelona e deve fazer sua primeira partida oficial da temporada no próximo domingo, contra o Sevilla, em duelo válido pela Supercopa da Espanha.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, José Alexandre Médicis, disse nesta segunda-feira que o clube já tem uma definição sobre quem será o substituto de Edgardo Bauza, contratado para ser técnico da Argentina. Sem adiantar nomes, o dirigente afirmou que a aposta deve ser em um profissional experiente e renomado, com anúncio previsto para ainda nesta semana.

"Não vou dar dicas, não. Negócio é negócio, mas há um nome que está bem cotado. É um treinador com carreira consolidada. Tem que vir alguém com experiência", contou em entrevista à Rádio Globo. O objetivo da cúpula são-paulina é definir a sucessão antes mesmo de quinta-feira, quando o time joga com o Atlético-MG, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

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Até lá, existe a possibilidade de o técnico da base, André Jardine, assumir o cargo interinamente. "O Bauza talvez fique até quinta-feira. Ou o auxiliar dele, o (José) Di Leo fique para orientar o time até quinta, ou um treinador da base, que venha para orientar o time de forma interina", explicou. Bauza estava no cargo desde janeiro e tinha contrato válido até o fim do ano.

"Não podemos perder tempo para escolher", afirmou o dirigente, que também abriu a possibilidade de ter o auxiliar técnico Pintado assumindo a equipe provisoriamente. Médicis negou ter feito contato com Abel Braga, treinador que está sem clube. O São Paulo está apenas em 10º lugar no Campeonato Brasileiro.

A Argentina deve anunciar nesta segunda-feira (1º) o nome do novo técnico da seleção e o favorito, segundo a imprensa do país, é Edgardo Bauza, atual comandante do São Paulo. O responsável pela Comissão Normalizadora da Associação Argentina de Futebol (AFA), Armando Pérez, disse que o substituto de Gerardo Martino já está conhecido e será anunciado em breve.

"O nome já está escolhido", afirmou em entrevista para a rádio Pulxo de Córdoba. Os candidatos ao cargo são Edgardo Bauza, Miguel Angel Russo e Ramón Díaz, mas o são-paulino é o favorito. O técnico bicampeão da Copa Libertadores foi zagueiro da seleção nacional e inclusive participou do elenco que em 1990 disputou a Copa do Mundo da Itália.

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Semanas atrás Bauza viajou até Buenos Aires para conversar com dirigentes da AFA sobre a oportunidade do cargo. O treinador assumiu o São Paulo no começo deste ano. Foram 47 jogos, com 17 vitórias e 13 empates, um aproveitamento de 45% dos pontos. Os principais resultados do trabalho do argentino foram na Libertadores, torneio em que o levou o time do Morumbi até a semifinal.

A situação do São Paulo com a possível saída do treinador fica complicada. A diretoria investiu recentemente cerca de R$ 40 milhões em contratações avalizadas por Bauza. Entre elas, buscou compatriotas dele, como o atacante Chávez, do Boca Juniors, e o lateral Buffarini, ex-comandado do treinador na equipe do San Lorenzo. Outra negociação em andamento é a possível saída do atacante Centurión, para o Boca.

No ano passado o clube do Morumbi viveu situação semelhante com o colombiano Juan Carlos Osorio. Após quatro meses no cargo o técnico saiu da equipe ao aceitar proposta para dirigir a seleção mexicana. Assim como Bauza, o treinador tinha trazido para o trabalho no Brasil um auxiliar técnico e mais o preparador físico.

A saída de Gerardo "Tata" Martino do cargo de técnico da Argentina fez o treinador do São Paulo, Edgardo Bauza, revelar que sonha em assumir a equipe do seu país no futuro. Nesta terça-feira, o comandante do time do Morumbi admitiu que pensa na possibilidade de no futuro encarar o desafio, embora tenha demonstrado frustração pela notícia sobre o colega.

"Isso me causa uma tristeza. Eu o conheço como pessoa. Como técnico, não preciso falar dele. Sua trajetória fala por si. Fico triste pela renúncia dele, até por todos os inconvenientes que teve. Isso o impediu de trabalhar da melhor maneira", comentou Bauza. Martino assumiu a seleção depois da Copa do Mundo de 2014 e enfrentou problemas de organização na Associação Argentina de Futebol (AFA).

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Os dois técnicos são da cidade de Rosário e chegaram a se enfrentar como jogadores no clássico local. Bauza fez toda a carreira como zagueiro do Rosário Central, enquanto Martino atuou como meia do Newell's Old Boys, quando inclusive foi vice-campeão da Libertadores em 1992, ao perder a decisão para o São Paulo.

Bauza contou que no futuro gostaria de ocupar o cargo deixado nesta terça por Martino. "Todo o técnico sonha em dirigir a seleção do seu país. Mas por enquanto tenho a cabeça somente no Atlético Nacional, que já me dá muito trabalho", afirmou o treinador sobre o confronto pela semifinal da Copa Libertadores.

Pela seleção argentina o ex-zagueiro Bauza integrou o grupo que disputou a Copa de 1990, na Itália. O então defensor não chegou a atuar nas partidas. "Aconteceram coisas ruins na seleção argentina que forçaram Martino a tomar essa decisão. Não posso opinar sobre isso, mas sempre me dá tristeza quando um técnico interrompe o seu trabalho", comentou.

O São Paulo fechou a preparação para enfrentar o Atlético-MG, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, pela Copa Libertadores, com um treino secreto de uma hora no estádio Independência e uma revelação de última hora do técnico Edgardo Bauza. O argentino afirmou que nem mesmo para jogos de mata-mata costuma mandar a equipe treinar pênaltis.

"Eu nunca treino pênaltis. Os jogadores batem por conta própria. Ganhei Libertadores nos pênaltis, mas não falo para o time praticar", disse o argentino. Em caso de vitória por 1 a 0 do Atlético-MG a decisão da vaga para as semifinais será nas penalidades, fundamento em que o aproveitamento do São Paulo não é bom. O time errou seis em oito pênaltis batidos em 2016.

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Na parte final do treino no Independência, os jogadores praticaram cobranças. "Não treino pênaltis porque é muito diferente cobrar no treino com estádio vazio do que na hora do jogo, com 40 mil torcedores. Para decidir, batem os cinco que se sentem melhores", explicou o argentino, que disse não ter problemas para escalar o São Paulo.

Bauza ganhou a Libertadores de 2008 com a LDU, do Equador, nos pênaltis contra o Fluminense, no Maracanã. Em 2014, na campanha do título do San Lorenzo, a equipe argentina comandada pelo treinador derrotou nas penalidades o Grêmio, em Porto Alegre, nas oitavas de final.

O técnico Edgardo Bauza fez três reclamações depois do empate do São Paulo com o Trujillanos, por 1 a 1, nesta quarta-feira, na Venezuela, pela Copa Libertadores. O argentino apontou o cansaço da viagem, da falta de tempo para treinar o time e da dificuldade em marcar gols como os principais motivos do novo tropeço do time paulista.

"O que me preocupa mais é que para a equipe custa muito finalizar. O time tem controle de jogo, chega, mas não converte", comentou Bauza, depois da partida. O São Paulo chegou ao quarto jogo seguido sem vencer e sem gols de atacantes. O empate levou o clube a pela primeira vez na história a perder pontos para venezuelanos na Libertadores. "A história deste clube nos obriga a arriscar mais", disse Bauza.

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Em Valera, a equipe saiu atrás no primeiro tempo e conseguiu igualar graças a um gol de Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 teve chance de virar a partida no segundo tempo, mas cobrou pênalti no travessão aos 18 minutos da etapa final. "A viagem foi cansativa, acho que foram 31 horas. Mas não quero colocar isso como justificativa", disse o treinador argentino.

Bauza comentou que a sequência de jogos o atrapalha na preparação do time. "Não temos tempo para treinar. Vamos chegar em São Paulo na sexta à meia-noite, treinar sábado pela manhã para jogar domingo (contra o Ituano, pelo Campeonato Paulista). Temos que ver quem chega bem e fazer um treino bem leve", afirmou.

Visando a classificação para os mata matas da Copa Libertadores, o Tricolor Paulista encara o River Plate hoje (10/03) às 19h30, em Buenos Aires, pela terceira rodada da fase de grupos. O time, que ainda não obteve vitória nessa etapa, precisa dos três pontos para seguir com tranquilidade. 

Apesar do retrospecto sofrível do técnico Edgardo Bauza contra os Millonarios - enfrentou-os 19 vezes e ganhou apenas uma -, El Patón revela que o Monumental de Núñez não o preocupa. Não teme à pressão na casa do adversário e aposta justamente em sua experiência no campeonato e no peso da camisa tricolor para sair da Argentina com resultado positivo.

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Aos 58 anos de idade e com duas Libertadores no currículo, o técnico argentino sabe o que pode custar o sonho do tetra para o São Paulo. "Não se pode cometer erros. Um erro pode te deixar fora da Copa." declara. Confira no vídeo:

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