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Após a declaração polêmica sobre a opinião de Raí, o comentarista Caio Ribeiro discutiu com Walter Casagrande ao vivo durante o programa 'Bem, Amigos!', da SporTv, nessa segunda-feira (4). Casagrande acusou o colega de programa de ter dado uma declaração antidemocrática. "Nenhuma pessoa tem o direito de censurar o que a outra está falando", disse.

 Na semana passada, Caio Ribeiro havia criticado a fala de Raí contra o governo. "Eu não gostei do discurso do Raí. Ele falou muito pouco de esporte e muito sobre política", disse na ocasião. A fala do comentarista repercutiu mal e ele ganhou um direito de resposta no programa da SporTV.

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 "O que me incomodou é que minha opinião não teve nenhum viés político. Eu não estou analisando se o Raí é de direita ou de esquerda, se é a favor ou contra o governo, nada disso. Ele tem todo o direito de emitir a opinião dele", se defendeu Caio. "O que me incomodou foi que me colocaram no meio de uma guerra política como se estivesse defendendo o governo, e em nenhum momento eu emiti opinião política", finalizou.

 Caio também voltou a destacar que Raí deveria tomar mais cuidado com o que diz por ser uma figura importante no São Paulo. "O Raí pode falar o que quiser. Mas acho que ele tem que tomar cuidado porque as opiniões podem respingar na instituição. Quem me conhece, sabe que eu tenho convicções, meu lado da história, mas eu não trago para a frente das câmeras para não provocar esse tipo de ira", disse.

 Casagrande, entretanto, disse que faltou clareza no discurso do colega e destacou discordar de sua opinião. "Eu discordo quando você fala que o Raí só tem que falar de futebol, que não pode falar de política. Isso é antidemocrático. Ninguém pode censurar o que o outro está falando. Foge da democracia", opinou.

 O ex-atacante do Corinthians afirmou que não era a primeira vez que Caio ia ao 'Bem, Amigos!' para explicar alguma declaração que fez. "Eu acho que tenho clareza, coerência. Quem me conhece, sabe que eu sou transparente. Extremamente transparente. Tudo que falo reflete meu comportamento", declarou Caio. O debate continuou, também com intervenções de Galvão Bueno e Cléber Machado.

 "Só queria terminar dizendo o seguinte: a minha fala, para mim, é clara e coerente com o que eu penso e vocês têm o direito de discordar. Eu só queria reiterar de que não tem viés político, de que não tenho problema com o Raí. Mas eu continuo pensando dessa maneira: quando você é representa um time, você tem que tomar mais cuidado", finalizou Caio.

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“Acreditei que no Sport fosse diferente”. A declaração é de Paulo Roberto Falcão no programa ‘Bem, Amigos!’, do Sportv, sobre sua demissão do cargo de treinador do Sport que ele considera precipitada. O ex-técnico leonino revelou frustração com sua queda do comando do time e interrupção de um trabalho que ele havia iniciado. Desempregado desde então, ele acredita que faltou paciência à diretoria após a reformulação do elenco para a temporada de 2016 e vislumbrava uma boa participação no Brasileiro.

“Achei que dava para fazer uma campanha muito boa nesse Brasileiro, era só uma questão de tempo. O primeiro jogo nosso no Pernambucano foi dia 31 de janeiro e eu sai dia 18 de abril nesse período são 77 dias e 21 jogos, é um jogo a cada três dias e meio. O Santa Cruz que foi campeão manteve o mesmo time, o grupo já estava formado então era mais fácil, no Sport foram 14 contratações. Ano passado tivemos boa campanha porque quando chegamos o grupo já estava formado, e esse agora é novo, tem quatro jogadores que falam espanhol e até se adaptar demora”, declarou Falcão no programa.

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O técnico revela que a busca por jogadores no início da temporada foi centrada em principalmente suprir a saída do quarteto ofensivo formado por Élber, Diego Souza, Marlone e André, porém alguns atletas que eram pretendidos não vieram. “Busquei um jogador parecido com o André, queria o Ábila, do Huracán, mas ele era muito caro e então buscamos o Vinícius Araújo, que é um jogador que colocou o Damião no banco no Cruzeiro. Levei o Túlio de Melo também para uma opção de segundo tempo, para mexer no jogo”, disse.

Falcão garantiu que todas as contratações passaram pelo aval do departamento de futebol e do presidente. “Todos as contratações vieram com anuência do departamento de futebol do Sport. Não tinha como não ter anuência com o Lenis, o Mark, o Vinícius. São jogadores de qualidade, mas que estão jogando pressionados”, pontua. Vendo o início ruim da Série A do Sport, ele revela se sentir triste pelo time, mas acredita que seu sucessor, Oswaldo de Oliveira, pode reverte a situação. “Eu me sinto frustrado porque acho que tem grupo para fazer uma campanha melhor, se derem tempo ao Oswaldo ele tem condições de fazer um campeonato excelente”, complementou.

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Nesta segunda-feira (10) o técnico Eduardo Baptista foi o convidado do “Bem, Amigos!” do canal Sportv, apresentado por Galvão Bueno. O treinador esteve no programa para falar sobre a boa campanha do time na Série A, que está na quinta posição e na briga pelo G4 do Brasileirão. O comandante rubro-negro no entanto chamou atenção ao final do programa quando surpreendeu e entregou uma camisa comemorativa dos 110 anos do Leão para o apresentador, que é assumidamente torcedor do Flamengo.

A camisa tinha o nome de Galvão Bueno e um número bastante polêmico, o 87. A numeração em referência ao título brasileiro de 1987, faz parte de uma longa disputa judicial entre os rubro-negros pernambucanos e cariocas. O apresentador não comentou nada sobre o fato no programa e agradeceu o presente recebido.

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Entre os assuntos abordados por comandante do Leão no programa também esteve a seleção brasileira de futebol. Eduardo que é o técnico que está há mais tempo no comando entre os times da Série A, falou sobre Dunga e como deveriam ser as próximas convocações da amarelinha. “Eu vejo essa seleção da Copa América muito desgastada, são atletas que estão com baixa estima. Eu vejo necessário testar alguns atletas que estão em bom momento. O Dunga não vai ter muito tempo para treinar e hoje você tem atletas no Brasil que vivem um grande momento”, comentou.

O treinador ainda aproveitou para defender a convocação de três atletas do Sport que segundo ele estão entre os melhores do Brasil. “Eu apostaria no Renê, que vive um grande momento e hoje em termos de marcação é o melhor lateral esquerdo da Série A. O Rithely também é um nome importante hoje que merece uma chance. Ele é considerado o segundo ou terceiro melhor volante do brasileiro. E tem um nome que talvez alguns vão me apertar depois, mas hoje dentre os oito melhores centroavantes do brasileiro, nós temos o Andre. Eu falo todo dia para ele que a qualidade dele é inquestionável”, concluiu.

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